mar 22

Para presidente do Fórum SBTVD, não haverá conflitos na harmonização internacional do Ginga

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Para o presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) e ex-presidente do Fórum Internacional do ISDB-T, Roberto Franco, não há um problema negocial com a Argentina sobre as normas internacionais do middleware Ginga. Segundo ele, há sim um desejo do governo argentino de usar a versão sem Java TV em suas aplicações. O governo argentino assumiu uma política de fomento na difusão dos receptores no país e não há a exigência do Ginga-J nos set-top boxes encomendados até agora. No entanto, a indústria local, sobre tudo a radiodifusão privada, prefere a versão completa do middleware.

Franco não espera um embate controverso em torno da norma internacional. Para ele, a norma Ginga-J deve ser a adotada, mas com a possibilidade de uma implementação sem a parte da Oracle. “Na prática, os equipamentos devem sair todos com o Ginga-J. Fica mais simples para a indústria”, diz Franco.

Segundo ele, a ausência de uma delegação argentina na reunião do Fórum Internacional, que aconteceu há uma semana, em Quito, no Equador, não afetou os trabalhos, uma vez que a normatização do middleware não estava prevista para o encontro. Foi definida a estrutura do documento que servirá de base para a publicação da norma e um grupo foi escolhido para dar continuidade ao trabalho.

Segundo Franco, o encontro foi de grande relevância, uma vez que foram definidas as normas internacionais de hardware. “Avançamos muito na harmonização em muito pouco tempo”, comemora.

A presidência do órgão internacional agora é do Chile e a próxima reunião acontecerá em maior de 2013, em Montevidéu.

Fonte: FNDC

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mar 21

Lançamento de projetos e aplicativos para TV Digital Interativa

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Foi publicado neste dia 15 de março de 2012 no site do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD) projetos com aplicações interatividade na TV Digital que utilizam Ginga.

O CPqD localizado no município de Campinas no interior de São Paulo foi criado em 1976 como Centro de Pesquisa e Desenvolvimento tem ao longo tempo contribuído com inovações tecnológicas e possui um grande número de patente e disponibiliza projetos como uma contribuição para comunidade para fortalecimento e enriquecimento da TV Digital Terrestre no Brasil.

O projeto SMTVI – Serviços Multiplataforma de TV Interativa utiliza middleware GINGA com foco na interatividade vai permitir aplicações interativas à população brasileira através da TV aberta.
Nesta etapa serão disponibilizadas ferramenta de autoria, biblioteca de componentes de software e a PrevidênciaFácil. Tudo isso esta dentro de um conograma estabelecido pelo CPqD que vai liberar em etapas outros projetos.

No site do CPqD vocè encontra os projetos e a política de uso dos aplicativo. Dentre os projetos, segundo informações do CPqD, podemos citar alguns:

    • T-CoD – Conteúdo Sob Demanda

Foram desenvolvidas aplicações representativas do que ocorre na Internet no que diz respeito ao acesso a informações sob demanda e à interatividade entre usuários.

    • T-Gov – Governo Eletrônico

Foram desenvolvidas três aplicações voltadas para serviços de governo eletrônico: IncluaSaúde – para agendamento de consultas médicas e dicas de saúde para a população; ProcuraEmprego – para divulgação de oportunidades emprego em todo o País; PrevidênciaFácil

    • T-Commerce – Comércio Virtual Interativo

A aplicação desenvolvida pelo CPqD permite que o usuário possa vender ou comprar produtos a partir de um aparelho televisor. Para vender um produto, o usuário deve anunciá-lo, informando os dados pertinentes, como a descrição do produto, sua categoria, fotos e preço.

    • T-learning – Educação à distância

Foi desenvolvido um serviço para educação à distância semelhante ao CPqD Primeiras Palavras. Esse serviço é focado na alfabetização e por meio de atividades em ordem crescente de complexidade, o usuário é conduzido e estimulado a aprender a ler e escrever.

    • T-Games – Jogos

Os jogos desenvolvidos são aplicações de natureza lúdica, com regras simples e fáceis de aprender. Por seu caráter despretensioso, é uma forma de passatempo podendo ser jogado por crianças e adultos de todas as idades. Por meio de um portal, o usuário tem acesso ao jogo de Damas, Cobrinha (Snake), Memória, Campo Minado e Fantasmas.

Quer saber mais?
Aplicações de TV Interativa

The Developers Conference

O projeto SMTVI foi apresentado no The Developers Conference 2011 em São Paulo e Goiânia por Hugo Cesar Crohare Lavalle que é arquiteto de software e líder técnico na área de TV digital interativa do CPqD e pelo projetista de TV digital interativa Raphael de Carvalho Barbosa do CPqD nas palestras Desenvolvendo e Integrando Serviços Multiplataforma de TV Digital Interativa e Entendendo a transmissão de aplicações

Grande incentivo
Para os desenvolvedores foi uma ótima notícia pois estão disponibilizados vários aplicativos que podem ser estudados e utilizar em novos projetos.
Fica o convite para a comunidade inciar seus estudos num campo que há pouca oferta de mão de obra no Brasil.

Fonte: Global Code

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mar 21

Costa Rica realiza 1ª transmissão de TV digital com modelo nipo-brasileiro

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O ‘Canal 13’ realizou nesta segunda-feira a primeira transmissão de televisão digital na Costa Rica, utilizando o formato nipo-brasileiro (ISDB-Tb), fato qualificado como histórico pelas autoridades do país.

A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, foi quem anunciou o início da transmissão, realizada a partir de equipamentos doados pelo Japão e instalados no alto do vulcão Irazú, no centro do país.

‘Este é um passo histórico que nosso país está dando’, destacou Chinchilla em um ato protocolar transmitido com a nova tecnologia e que teve a presença do vice-ministro do Interior e Telecomunicações do Japão, Tetsuo Yamakawa.

A Costa Rica escolheu oficialmente o formato ISDB-Tb em abril de 2010 e anunciou que a aposentadoria da televisão analógica ocorreria em 2017.

O padrão nipo-brasileiro é o mesmo utilizado em outros países latino-americanos, como Argentina, Chile, Venezuela e Peru, e, segundo as autoridades costa-riquenhas, é o que melhor se adapta às condições do país do ponto de vista de qualidade do sinal, assim como de cobertura.

Fonte: FNDC

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mar 21

Governo obriga uso do Ginga: TV interativa depende da indústria

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O governo brasileiro divulgou duas portarias nas últimas semanas obrigando fabricantes a embarcarem o Ginga – software que possibilita a interatividade na TV Digital – em televisores de cristal líquido e plasma fabricados no Brasil para que tenham benefícios fiscais. O recado é claro: para o governo, se a interatividade ainda não decolou nesses pouco mais de quatro anos de TV Digital no Brasil, a culpa, em grande parte, é dos fabricantes.

O Ginga é um software livre nacional, que torna possível a interatividade na TV digital, permitindo que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão, entre outras atividades. Mais adiante, o governo pretende usá-lo como ferramenta de inclusão social, possibilitando, por exemplo, a marcação de consultas no Sistema Único de Saúde.

“A indústria não demonstrou o interesse esperado em colocar o Ginga na sua linha de produção, talvez por miopia, por considerar que o Ginga fosse uma competição com as Smart TVs”, afirma o analista de infraestrutura do Ministério das Comunicações Otavio Caixeta. Segundo ele, quando o governo estabeleceu o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTV), elencou três objetivos: alta definição, multiprogramação e interatividade. O terceiro ainda não engrenou.

“O governo pesquisou e investiu dinheiro para criar uma tecnologia que prestasse serviços digitais através da televisão, e a expectativa é que os fabricantes fizessem isso”, afirma Caixeta. “OS fabricantes começaram a afirmar que não havia conteúdo nas emissoras, e as emissoras, que não havia capacidade de interatividade nos aparelhos. A solução para quebrar esse ciclo foi exigir que 75% dos televisores saíssem da fábrica com esse sistema embarcado”, disse em entrevista ao Terra.

Para o o especialista em conteúdo interativo e transmídia e professor da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), Valdecir Becker, o Ginga ainda pode emplacar, mas a medida do governo é tardia. “Eu acho que essa decisão deveria ter sido tomada em 2007 e 2008. Vejo com bons olhos, mas não sei se vai dar conta de desenvolver o mercado. O Ginga já está velho e alguns recursos estão ultrapassados”, avalia.

Para ele, hoje vale muito mais a pena para as emissoras investirem em aplicações de interatividade para tablets e smartphones do que no sistema de TV digital brasileiro através do Ginga. “Se o Ginga tivesse sido implementado em 2007, quando ainda não tinha iPad e pouquíssimos smartphones, seria uma ótima ferramenta de comunicação. Hoje, cinco anos depois, esses produtos são muito mais atrativos, e perdeu-se muito tempo”, afirma.

Fabricantes

Para o vice-presidente de Novos Negócios da Samsung, Benjamin Sicsú, a obrigatoriedade do Ginga não pegou a indústria desprevenida. “Nós estamos atendendo a uma política pública, e política pública a gente tem que cumprir. Ela era voluntária, mas todas as empresas fizeram esforço para cumpri-la, as empresas se prepararam para que todos os aparelhos tivesssem o Ginga, todo mundo investiu nisso. O governo agora resolveu transformar o que era voluntário em obrigatório, e pegou o setor todo preparado, não interferiu no plano de nenhuma empresa”, afirma.

Segundo o gerente de Marketing da Linha de TVs da Sony Brasil, Luciano Bottura, todo os modelos LCD e LED da Sony, desde 2010, têm o Ginga embarcado. “Desde o começo, nós optamos por incorporar este middleware e continuamos acreditando muito fortemente na TV Digital brasileira”, afirma. Para ele, Ginga e Smart TVs não concorrem. “Nossa internet TV conta com conteúdos exclusivos da Sony, vídeos da internet e redes sociais. O Ginga, por outro lado, traz conteúdos relativos ao segmento da TV, oferecidos pelas emissoras. Acredito que as duas tecnologias possam conviver harmoniosamente. Todo o nosso line up hoje possui Ginga e 22 dos 26 modelos de TV que produzimos atualmente são internet TVs”, diz.

A Samsung é uma das companhias que ajudou desenvolver uma das plataformas do Ginga e, segundo Sicsú, domina a tecnologia e já embarca o sistema em alguns aparelhos, mas ainda não faz publicidade disso. O número só vai aumentar quando a suíte de testes – para avaliar o funcionamento do software – estiver concluída, o que deve ocorrer em setembro. “São três plataformas correndo paralelamente. Temos que ter certeza que elas serão interoperáveis entre si, e que o todo o conteúdo enviado pelas emissoras será compatível em todas elas”, explica.

Segundo o analista do Ministério das Comunicações, a obrigatoriedade do Ginga obecedeu ao prazo pedido pela indústria. “Na consulta pública da inclusão do Ginga no PPB (processo produtivo básico, uma série de regras que as empresas devem cumprir para receber benefícios fiscais), queríamos colocar em vigor a partir de janeiro de 2012. Eles sempre disseram que a suíte de testes estaria pronta em junho, por isso que demos prazo para início de 2013 para que esse problema estivesse resolvido”, afirma Caixeta.

Becker diz que a uniformização da execução do Ginga pode ser resolvida com uma atualização de software quando a suíte de testes for finalizada, mas pode representar um problema. “Uma porcentagem considerável da população não tem a cultura de atualizar o televisor”, afirma.

Ginga e Smart TVs

Para Becker, um dos motivos que levou a indústria a não investir no Ginga é que o sistema, aberto e disponível para todos os fabricantes, não produz nenhum diferencial entre os aparelhos disponíveis no mercado. “A indústria não comprou a ideia do Ginga porque não é diferencial de produto, não consegue vender mais TVs porque o concorrente tem a mesma coisa. As TVs conectadas têm diferenciais que fazem com que o consumidor compre uma determinada marca e pague mais caro por isso. O Ginga vai causar um custo e não vai aumentar a quantidade de vendas”, avalia.

No entanto, para Caixeta, as Smart TVs não competem com o Ginga, que é a única tecnologia capaz de trazer interatividade associada à radiodifusão. “A Smart TV copia o modelo da internet, com a compra e download de aplicativos”, diz. O Ginga, um software livre nacional, possibilita que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão, por exemplo, além de poder acessar aplicativos criados pelas emissoras para interagir com os programas.

Além disso, enquanto as emissoras devem investir em aplicativos de entretenimento por meio do Ginga, o governo pretende transformar a interatividade na TV digital em uma plataforma de inclusão social e digital. “A visão do governo é usar as emissoras públicas construindo aplicativos sociais”, afirma Caixeta, citando como exemplo aplicativos que permitam a marcação de consultas ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou informações da Previdência Social.

Fonte: FNDC

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mar 21

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo vai inaugurar TV Digital em Boa Vista, Roraima

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Na última terça-feira (2/03), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, recebeu em audiência o deputado Luciano Castro para debater o andamento da expansão da banda larga em Roraima.

O ministro também confirmou que estará na capital Boa Vista, em abril para inaugurar a primeira transmissão em sinal digital no estado, segundo o portal BN News Notícias de Roraima.

“Bom, o ministro Paulo Bernardo deve ir em abril, a Roraima, onde vai inaugurar o sinal digital da Rede Amazônica. Também devemos ainda, até o final deste ano, inaugurar o sinal digital da Rede Tropical para o estado de Roraima. Queremos aproveitar essa ida do ministro no estado para tratar da questão da banda larga. Eu pedi a ele que levasse o presidente da Telebrás, para discutirmos todo esse projeto da banda larga para o estado, porque é fundamental para nós. Do jeito que operam a banda larga, hoje, com pouca oferta, o custo é muito alto para as empresas, para o governo, para os órgãos públicos e para o usuário de uma forma geral. Então nós precisamos achar uma forma de equacionar isso. E o ministro ficou de levantar todas estas questões, para que na ida dele a Roraima possamos tratar especificamente desse assunto”, disse Castro, e informou que a próxima emissora a operar no sistema digital HD será a TV Tropical.

Fonte: FNDC

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mar 19

Argentina ‘rouba’ mercado brasileiro na AL

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Enquanto a política governamental para a produção de equipamentos para TV digital segue indefinida no governo Dilma Rousseff, o governo argentino tenta ocupar o vácuo deixado pelo Brasil. Na semana passada, foi divulgado que a Venezuela vai comprar 300 mil conversores digitais e 13 estações DTT. Acordo é avaliado em US$ 51 milhões.

O acerto foi firmado entre o ministro da Argentina, Julio de Vido, e o ministro de Ciência e Tecnologia da Venezuela, Jorge Arreaza. De acordo com o presidente da TV estatal venezuelana, CANTV, Manuel Fernández, as primeiras sete estações DTT serão instaldas na grande Caracas, capital do país e irão beneficiar cerca de 7 milhões de habitantes, 25% da população. Para essa população está sendo encomendado também a importação de 300 mil conversores.

No Brasil, a política industrial privilegiou o uso dos conversores dentro das TVs. Tanto que o governo fechou um acordo com os fabricantes para obrigar o uso do Ginga, software nacional de interatividade, em 75% dos aparelhos a partir de 2013.

A produção isolada de conversores – grande aposta do goveno Lula, na gestão de Hélio Costa, à frente do ministério das Comunicações – deixou de ser estratégica, apesar de as televisões antigas ainda terem forte impacto na base de TVs do país.

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mar 15

Seminário internacional discute regulamentação da comunicação pública no Brasil nos dias 21 e 23 de março

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eminário Internacional Regulação da Comunicação Pública Entre os dias 21 e 23 de março, parlamentares, representantes do Poder Executivo, especialistas e pesquisadores vão debater, na Câmara, o marco regulatório da comunicação pública no Brasil.

Em parceria com a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom), a Secretaria de Comunicação Social da Câmara vai promover, entre os dias 21 e 23 de março, o Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública . O evento tem como objetivo discutir o aperfeiçoamento da legislação do setor no Brasil, de forma a assegurar a pluralidade de ideias e opiniões nos veículos de comunicação e o pleno exercício do direito à liberdade de expressão.

Entre outros temas, serão debatidos o financiamento e a gestão dos recursos; a regulação dos conteúdos; o controle social e a infraestrutura. Participarão da abertura do seminário o presidente da Câmara, Marco Maia; o presidente do Senado, José Sarney; o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; e a Ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas.

As propostas discutidas serão consolidadas em um documento oficial, aprovado pelos participantes ao final do evento.

PROGRAMAÇÃO

:: 21 de março (quarta-feira) ::

8 horas | Credenciamento

8h30 | Mesa de Abertura

Convidados:

  • Deputado Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados;
  • Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal;
  • Deputada Luiza Erundina, Coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom);
  • Nelson Breve, Diretor-Presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  • Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações;
  • Helena Chagas, Ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência da República;
  • Rosane Bertotti, Coordenadora-Geral do Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações;
  • Deputado Bruno Araújo, Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados;
  • Senador Eduardo Braga, Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal.

10h30 | Mesa 1 – Legislação: conceitos, outorgas e regulação do campo público
Discussão sobre a necessidade de atualização da legislação do campo público, a complementariedade dos sistemas público, privado e estatal, o uso do espectro eletromagnético por emissoras do campo público, modelo de outorgas.

Convidados:

  • Luis Lazzaro, Coordenador-Geral da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA);
  • Prof. Marcos Dantas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  • Póla Ribeiro, Presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC);
  • Jonas Valente, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

Mediação: Deputado Emiliano José

15 horas | Mesa 2 – Gestão: participação e controle social
A permeabilidade da comunicação pública à sociedade, seus pleitos, suas avaliações, sugestões e críticas. A transparência e a participação efetiva da sociedade no processo de gestão.

Convidados:

  • Letícia Salas Torres, Diretora-Geral do Canal do Congresso Mexicano;
  • Ana Luiza Fleck Saibro, Presidente do Conselho Curador da EBC;
  • Regina Lima, da Ouvidora-Geral da EBC;
  • Cláudio Magalhães, Presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU).

Mediação: Deputada Luciana Santos

17 horas | Mesa 3 – Gestão: financiamento e autonomia
As diferentes formas de financiamento no curto, médio e longo prazos, seus pontos positivos e negativos e as suas implicações na autonomia da comunicação pública.

Convidados:

  • Cynthia Fenneman, da  American Public Television (APT);
  • Senador Walter Pinheiro;
  • Mario Jefferson Leite Melo, Coordenador da Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo Público (FRENAVATEC);
  • Eduardo Castro, Diretor-Geral da EBC;
  • Prof. Murilo Ramos, do Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (LaPCom/UnB).

Mediação: Deputado Stepan Nercessian

:: 22 de março (quinta-feira) ::

9 horas | Mesa 4  – Regulação de conteúdo e diversidade na comunicação pública
Como regular a comunicação pública para que ela cumpra seu papel na complementariedade dos sistemas, na regionalização e no fomento à diversidade.

Convidados:

  • Carlos Magno Castanheira, da Entidade Reguladora para a Comunicação Social – ERC / Portugal;
  • José Antônio de Jesus da Silva, Coordenador-Geral da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (FITERT);
  • Ana Veloso, da Rede Mulher e Mídia;
  • Juliana Cézar Nunes, da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (CONAJIRA);
  • Marco Altberg, Presidente da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV).

Mediação: Deputado Jean Wyllys

14 horas | Mesa 5 – Distribuição do sinal, infraestrutura e operador de rede
O desafio da universalização do acesso à comunicação pública passa pelo planejamento e implantação de recursos físicos, com bases normativas e legais, no sentido de se buscar a otimização desses recursos.

Convidados:

  • Takashi Tome, Pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD);
  • Caio Bonilha, Presidente da Telebras;
  • Gunnar Bedicks, Chefe do Laboratório de TV Digital da Universidade Mackenzie;
  • Antônio Vital, Presidente da Associação Brasileira de TVs e Rádios Legislativas (Astral);
  • Telmo Lustosa, do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro;
  • André Barbosa, Superintendente de Suporte da EBC.

Mediação: Deputado Paulo Pimenta
17 horas | Mesa 6 — Interatividade, convergência e acessibilidade
As novidades tecnológicas que impactam a produção e o consumo das mídias.
Como o processo regulatório pode garantir aos meios públicos condições de acessar tais mudanças.

Convidados:

  • Prof. Luiz Fernando Gomes Soares, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ);
  • Marcus Manhães, da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (FITTEL)/CPqD;
  • Mário Sartorello, Presidente da Associação das Rádios Públicas do Brasil (ARPUB);
  • Prof. Pedro Ortiz, Diretor da TV USP;
  • Sueli Navarro Garcia, Diretora da Secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados.

Mediação: Deputada Rosinha da Adefal


:: 23 de março (sexta-feira) ::

9 horas | Plenárias Setoriais

As plenárias setoriais são um espaço de reflexão e debate para que cada segmento possa elencar suas prioridades, tendo como ponto de partida os eixos debatidos em cada uma das mesas do Seminário. O resultado final irá compor um documento síntese a ser aprovado na plenária final.

  • Emissoras Educativas
  • Emissoras Universitárias
  • Emissoras Legislativas
  • Emissoras Comunitárias
  • Movimentos Sociais

15 horas | Plenária Final

Serviço:

Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública

Data: 21 a 23 de março de 2012

Local: Auditório Nereu Ramos – Anexo II da Câmara dos Deputados, Brasília/DF

Assista ao vídeo de divulgação do evento

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mar 14

Minicom autoriza 59 novos canais para a TV Câmara

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, autorizou nesta quarta-feira, 14, a operação de 59 novos canais digitais pela TV Câmara. Com a medida, a TV Câmara poderá transmitir sua programação em sinal digital aberto e gratuito em dezenas de cidades dos estados de São Paulo e de Minas Gerais, incluindo capitais e municípios do interior.

As consignações fazem parte do projeto de expansão do sinal da TV Câmara e vão integrar a Rede Legislativa de TV Digital. Cada canal digital poderá ser dividido em quatro opções de programação televisiva e será compartilhado com as outras emissoras da rede legislativa. Além da TV Câmara, a rede é formada pela TV Senado e pelas TVs das assembleias legislativas do respectivo estado e das câmaras municipais.

A implantação seguirá o seguinte cronograma:

  • Março de 2012: Inauguração das operações em Ribeirão Preto, Barretos e Jaú
  • Abril de 2012: Inauguração das operações em Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte
  • Agosto de 2012: Inauguração de operações em Palmas, Goiânia, Cuiabá e Vitória
  • Primeiro semestre de 2012: Inauguração de operações em Lavras, Sete Lagoas, Pouso Alegre, Jacareí, Bauru, São Carlos, Tupã, Campinas e Ourinhos.

A inauguração em outras cidades ainda depende da assinatura de acordos de cooperação com as câmaras municipais.

Fonte: Tela Viva

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mar 13

Aplicações para TV digital interativa desenvolvidas no CPqD ficarão disponíveis para os interessados

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Programas e componentes de software para plataforma Ginga serão entregues ao Ministério das Comunicações

O CPqD vai entregar ao Ministério das Comunicações, a partir do dia 15 de março, um pacote de aplicações e componentes de software para TV digital interativa baseada na plataforma Ginga – que, a partir de 2013, deverá equipar boa parte dos novos aparelhos de televisão vendidos no Brasil. As aplicações vêm sendo desenvolvidas desde 2008, como parte do projeto Serviços Multiplataforma de TV Interativa (SMTVI), que conta com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério das Comunicações, e tem o objetivo de oferecer serviços eletrônicos por meio do aparelho de TV – um veículo de comunicação bastante popular no Brasil.

“Com isso, o CPqD espera dar uma forte contribuição ao Ministério das Comunicações no sentido de fortalecer e enriquecer a TV digital no país, permitindo que novos serviços e aplicações interativas sejam ofertados à população brasileira”, afirma Hélio Graciosa, presidente do CPqD. A intenção é estimular o uso de serviços eletrônicos por pessoas não familiarizadas com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), derrubando eventuais barreiras que a linguagem digital ainda encontra para se popularizar.
Três fases de entrega

O objetivo do CPqD é tornar disponíveis não só as aplicações interativas desenvolvidas para o Ginga – com base nos padrões do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre – como também os códigos dos programas, documentação e manuais de instalação. Além disso, está previsto o fornecimento de ferramenta de autoria e de uma biblioteca de componentes de software, que permitirá que desenvolvedores criem outras aplicações interativas para TV digital, utilizando conceitos de orientação a objetos.

A ideia é que essas aplicações, componentes e o material de apoio necessário possam ser baixados pelos interessados do site do Ministério das Comunicações, ou do CPqD. Como o projeto SMTVI está em fase final de desenvolvimento (o prazo para conclusão é maio de 2012), a disponibilidade dos programas deverá seguir um cronograma, dividido em três fases.

Na primeira, programada para 15 de março, serão entregues a aplicação PrevidênciaFácil, que permite visualizar na tela da TV digital informações e documentos necessários para a obtenção de aposentadoria; a biblioteca de componentes em Ginga e a ferramenta de autoria, todos com códigos e manuais. Nas outras etapas, marcadas para 15 de abril e 15 de maio, outras aplicações e serviços ficarão disponíveis para os interessados. É o caso, por exemplo, do IncluaSaúde, aplicação que permite marcar consultas em postos de saúde pelo aparelho de TV, e do ProcuraEmprego, que facilita a busca por vagas de emprego no país, entre outras.

Fonte: CPQD

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mar 13

PPB que obriga uso do Ginga agora vale também para TVs de plasma

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Portaria publicada hoje no DOU estende aos televisores de plasma fabricados na Zona Franca de Manaus as mesmas regras já estabelecidas para as TVs de LCD.

Portaria interministerial publicada nesta terça-feira, 13/3, no Diário Oficial da União (DOU), determina que os televisores com tela de plasma fabricados na zona franca de Manaus também incorporem obrigatoriamente o Ginga, software brasileiro que dá ao Sistema Brasileiro de TV Digital a capacidade de executar aplicações interativas. As regras são as mesmas estabelecidas no mês passado pela portaria interministerial número 140, que estabelece o PPB para a produção de televisores com tela de cristal líquido.

Pela portaria 187, datada de 9/3 e publicada hoje, a partir de 1º de julho, até 31 de dezembro deste ano, a inclusão do Ginga nos televisores de plasma fabricados na Zona Franca é opcional.  A partir de 1º de janeiro de 2013, 75% dos televisores devem sair de fábrica com o middleware instalado. O percentual sobe para 90% a partir do começo de 2014.

Confira a íntegra da portaria.

PORTARIA INTERMINISTERIAL No 187, DE 9 DE MARÇO DE 2012

OS MINISTROS DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR e DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhes confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, tendo em vista o disposto no § 6o do art. 7o do Decreto-Lei no 288, de 28 de fevereiro de 1967, e considerando o que consta no processo MDIC no 52000.003003/2002-79, de 19 de fevereiro de 2002, resolvem:

Art. 1o A Portaria Interministerial MDIC/MCT no 174, de 9 de setembro de 2009, que estabelece o Processo Produtivo Básico para o produto TELEVISOR COM TELA DE PLASMA, industrializado na Zona Franca de Manaus, fica acrescida do art. 9o -A, com a seguinte redação:

“9o -A Os TELEVISORES COM TELA DE PLASMA deverão incorporar a capacidade de executar aplicações interativas radiodifundidas, de acordo com as Normas ABNT NBR 15606-1, 15606-2, 15606-3, 15606-4 e 15606-6, obedecendo ao seguinte cronograma, tomando-se como base a quantidade total produzida nos respectivos períodos:

I – até 30 de junho de 2012: dispensado;

II – de 1o de julho até 31 de dezembro de 2012: opcional;

III – de 1o de janeiro até 31 de dezembro de 2013: 75% (setenta e cinco por cento) dos televisores;

IV – a partir de 1o de janeiro de 2014: 90% (noventa por cento) dos televisores.

§ 1o Todos os modelos de televisores que disponibilizarem suporte à conectividade IP e que implementem o middleware interativo deverão garantir o acesso das aplicações interativas aos canais de comunicação.

§ 2o O número de televisores interativos produzidos no período definido no inciso II poderá ser descontado, em números absolutos, da produção requerida para o período definido no inciso III, respeitado um mínimo de 60% (sessenta por cento) no inciso III.

§ 3o A partir do período definido no inciso III, a obrigação se aplica à totalidade das TVs que disponibilizem suporte à conectividade IP, sem prejuízo do percentual total de aparelhos produzidos.

§ 4o O recurso de que trata o caput deste artigo deverá vir instalado, pré-configurado e habilitado de fábrica.

§ 5o Caso os percentuais estabelecidos para os períodos de que tratam os incisos III e IV do caput deste artigo não sejam alcançados, a empresa ficará obrigada a cumprir as diferenças residuais em relação ao percentual mínimo estabelecido, em unidades produzidas, até o término do período subsequente, sem prejuízo das obrigações correntes de cada período.

§ 6o A diferença residual a que se refere o § 5o não poderá exceder a 10% (dez por cento), tomando-se por base a produção do ano em que não foi possível atingir o limite estabelecido.”

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO DAMATA PIMENTEL – Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

MARCO ANTONIO RAUPP – Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

Fonte: IDG NOW

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