abr 26

Até o final de 2013, metade dos lares brasileiros devem ter receptores

notícia Comentários desativados em Até o final de 2013, metade dos lares brasileiros devem ter receptores

Até o final de 2013, metade dos lares brasileiros devem ter receptores

Até o final de 2013, metade dos lares brasileiros terá um televisor capaz de receber os sinais de TV digital. A previsão é de Flávio Lenz, assessor da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicação, que participou de encontro realizado na sala da SET, sociedade de engenharia de televisão, sobre o padrão ISDB-T no dia 17/04 em Las Vegas. Para ele, a partir deste momento o radiodifusor que não estiver transmitindo digitalmente estará perdendo audiência. “Temos uma situação ‘do ovo e a galinha’ na transição”, disse Lenz, em referência à adoção de receptores digitais e o início das transmissões. Segundo Lenz, a partir deste momento, o que deve dirigir e acelerar o processo de transição para a TV digital é a penetração dos televisores digitais, e não o contrário.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
abr 17

Para Globo, transição da TV digital não será concluída em 2016

notícia Comentários desativados em Para Globo, transição da TV digital não será concluída em 2016

Para o diretor-geral de engenharia da TV Globo, a transição entre a TV analógica e a TV digital dificilmente estará concluída em 2016, como prevê o cronograma oficial. Em entrevista exclusiva à revista TELA VIVA de abril (editada pela Converge) que circula a partir da próxima semana, o executivo, responsável pelo planejamento tecnológico da emissora, explica que hoje o sinal digital da TV Globo (que é de longe o de maior penetração no país) cobre 50% dos domicílios com TV, entre emissoras próprias e afiliadas. Até a Copa do Mundo de 2014, diz ele, serão 70%.

“É o nosso Projeto 50K, que levará o sinal digital a todas as cidades com 50 mil habitantes ou mais”, explica. Após isso, a Globo ainda estuda o que fazer com os 30% dos domicílios com TV que ficam em localidades com menos de 50 mil habitantes. “É um desafio muito grande, pois envolve milhares de retransmissoras. Os desafios são diversos, como o volume de investimentos, a capacidade de realizar em função do volume de instalações etc. Queremos em um prazo que julgamos adequado completar estes 30%”.

Para ele, no prazo estipulado pelo governo “não será possível”. Segundo Bittencourt, “em dois anos não dá para digitalizar algumas milhares de transmissoras. Nem nós e nem os nossos concorrentes conseguirão cobrir o Brasil em tão pouco tempo. Pelo menos não com transmissão terrestre”.

Ele explica que o satélite não é a melhor alternativa para cobrir esse restante integralmente, mas apenas para onde a TV aberta não chega com o sinal analógico. “Não descartamos cobrir algumas cidades menores através do satélite, mas o plano não é esse. Temos um modelo de TV terrestre vitorioso, que permite programação e publicidade local. Não queremos reduzir o nosso modelo”. Ele explica que será necessário expandir o número de emissoras. “Queremos segmentar mais ainda. Será possível, com mais canais, colocar geradoras em cidades onde hoje não há”, diz o engenheiro, ressaltando que esse estudo também acompanha o crescimento do país.

Segundo ele, o setor de radiodifusão também tem demanda por espectro, seja para a expansão territorial da TV digital, seja para futuros serviços como transmissão em 3D e em ultra alta definição (4K). Além disso, explica, “mudar uma emissora do canal 47 para o 30 é algo brutal. Demanda investimentos em torre, antena, transmissão, e ainda mexe com o hábito de consumo”, diz, fazendo referência ao modelo que está sendo praticado nos EUA de leilões incentivados, em que radiodifusores interessados em vender o espectro estão negociando a limpeza das faixas com as teles interessadas no espectro de 700 MHz. “A TV aberta é tudo de bom que acontece no Brasil. O movimento mundial é mau exemplo para nós, que temos uma boa TV aberta e que queremos que se mantenha forte. É algo bom para o País. O único país parecido conosco é o Japão, onde a TV aberta também é muito forte, mesmo sendo um país muito conectado. Isso prova que há sempre espaço para a TV aberta”. Segundo ele, os radiodifusores começaram a falar com o governo sobre as possíveis aplicações dos canais disponíveis.

Novas oportunidades

Na entrevista, Bittencourt também antecipa a estratégia da Globo para o ambiente das TVs conectadas. Segundo ele, espera-se que a Globo On Demand aconteça primeiramente na Internet, como já acontece com a Globo.com. ‘No futuro, eu vejo que estaremos também na TV conectada. As TVs com banda larga abrem uma janela para a TV, que até então só exibia conteúdos lineares. A TV poderá oferecer conteúdo sob demanda. É algo muito revolucionário”, diz.

A dificuldade, diz ele, é que para isso acontecer a rede de banda larga precisa evoluir, assim como as TVs. “Temos que harmonizar as interfaces dos fabricantes. Enquanto cada um tiver a sua tecnologia, não vai massificar. Ninguém vai fazer conteúdo para cada fabricante. Os produtores precisam poder criar um portal de conteúdo que atenda todas as plataformas.” Hoje, a Globo está integrando a produção de conteúdos para todas as mídias e o mesmo conteúdo da TV aberta estará instantaneamente disponível para todas as plataformas.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
abr 16

CPqD amplia leque de aplicativos com Ginga

notícia Comentários desativados em CPqD amplia leque de aplicativos com Ginga

Impulsionar o mercado de aplicativo, com uso do Ginga, o middleware de interatividade para TV digital, é o objetivo do CPqD, ao disponibilizar três novas aplicações, com os respectivos códigos e manuais, para desenvolvedores.

“O mercado de desenvolvimento para TV digital está, de fato, muito confuso. E queremos acelerar o processo com essas soluções”, revela José Orfeu, responsável pelo projeto de TV digital no CPqD, em entrevista ao Convergência Digital.

Há um mês, houve a disponibilização da primeira parte do projeto nacional. O CpQD disponibilizou o serviço PrevidênciaFácil (com informações sobre aposentadoria), a biblioteca de componentes de software em Ginga e a ferramenta de autoria.

Juntos, eles tiveram mais de 400 downloads, no período de menos de um mês. “Esse resultado foi bem bom para nós porque sabemos que quem baixou foi porque está interessado em estudar, em aprender a mexer com o Ginga”, destaca Orfeu. A partir desta segunda-feira, 13/04, três novas aplicações foram adicionadas, todas com os respectivos códigos e manuais. São eles:

ProcuraEmprego – Facilita a busca de vagas de emprego no país. Por meio de um mapa, o usuário pode navegar pelas várias regiões e estados brasileiros até chegar a uma lista de profissões com vagas disponíveis.
Notícias – Serviço que permite exibir na tela da TV digital interativa as últimas notícias, divididas por assuntos como economia, mundo, música, política, tecnologia, etc.
Clima – Permite oferecer informações sobre o tempo e as temperaturas (máxima e mínima) de uma cidade previamente selecionada.

Além delas, também já está disponível a parte servidor (backoffice) do sistema que gerencia as aplicações interativas. Desenvolvido com base em arquitetura cliente-servidor orientada a serviços, esse sistema permite que uma aplicação seja executada em diferentes plataformas de TV – e, ainda, em diferentes terminais de acesso.

Para baixar as aplicações, os interessados podem entrar nos sites do CPqD (www.cpqd.com.br) ou do Ministério das Comunicações (www.mc.gov.br). Na terceira fase do seu cronograma, programada para 15 de maio, o CPqD tornará disponíveis para download as demais aplicações e serviços para plataforma Ginga desenvolvidos no âmbito do projeto SMTVI.

O mercado brasileiro é o grande alvo – especialmente, a TV pública, como ferramenta de disseminação dos aplicativos interativos da TV digital, mas o mercado latino-americano está na mira. “Precisamos cuidar da harmonização do uso do Ginga. Aqui no Brasil, temos que usar Ginga NcL e Ginga J (java). E queremos levar isso para todos os países que adotaram o ISDB-T como padrão para TV digital”, afirma José Orfeu.

Para Baixar o BackOffice https://www.cpqd.com.br/component/content/article/346-resultados-disponiveis/6148-backoffice.html

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
abr 02

Argentina consolida parque fabril de conversores

notícia Comentários desativados em Argentina consolida parque fabril de conversores

Decidida a se transformar no pólo sulamericano de produção de conversores para TV digital e TV paga, a Argentina já soma nove fabricantes com planos industriais. Somente a DirectTV atraiu três fabricantes – Technicolor, Pace e Videola. NEC também fará conversores no país. Argentina planeja distribuir 1,2 milhão de conversores para agilizar a TV digital.

O acordo firmado com a Venezuela – os fabricantes instalados na Argentina serão responsáveis pela entrega dos conversores para o país presidido por Hugo Chavéz -também responde pelo incremento das plantas fabris, instaladas na Terra do Fogo, área com isenções fiscais semelhantes às concedidas na Zona Franca de Manaus.

São fabricantes de conversores e equipamentos para o projeto estatal de Cristina Kirchner, Coradir, UTE e Cometrans, que já entregaram 1 milhão dos 1,2 milhão de conversores previstos para a primeira etapa do projeto governamental de disseminar a TV digital. Também fabricam no país – Technicolor e Pace, em associação com BGH e Newsan, respectivamente, para atender a demanda da DirectTV – que, este ano, prevê a produção de 1,7 milhão de conversores para suprir mercado interno e exportação.

Quem recém-entrou nessa lista foi a Videola, empresa que produzirá 156 mil conversores por ano. E no final do ano passado, a NEC também anunciou o projeto de fabricar conversores para TV paga e TV digital ainda em 2012 no país. Enquanto a Argentina firma seu pólo fabril, o Brasil adota a política de privilegiar TVs com conversores embutidos – apostando na renovação da base de aparelhos instalados.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
mar 30

UCB e Ipea lançam o 2° Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil no Campus Asa Norte da UCB, dia 30/03/2012

eventos Comentários desativados em UCB e Ipea lançam o 2° Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil no Campus Asa Norte da UCB, dia 30/03/2012

UCB, Ipea e Socicom lançam o 2° Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil

O Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012 é resultado da parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas de Comunicação (Socicom). Organizada por Daniel Castro, assessor-chefe de Imprensa e Comunicação do Ipea, e José Marques de Melo, presidente da Socicom, a segunda edição da obra será lançada em coletiva pública nesta sexta-feira, dia 30, às 14h, na Universidade Católica de Brasília no Campus da Asa Norte (916N), sala B-203 (2°andar). É necessária a confirmação de presença, enviando nome, instituição e contatos para: eventos@ipea.gov.br.

Os quatro volumes somam mais de 1.200 páginas, escritas por mais de 70 colaboradores ao todo. Entre os autores, estão mestres e doutores de várias partes do País selecionados por meio de chamada pública para participar da pesquisa. Tendências é o tema do último volume, que engloba a indústria criativa e de conteúdos digitais, avanços no campo público da Televisão Digital, tendências profissionais e ocupacionais para a área de Comunicação no país, e regulação na comunicação e telecomunicação brasileiras.

Confira a programação do lançamento:

14h – 14h30 – Abertura

  • Prof. Dr. João José Curvello, coordenador do Mestrado em Comunicação da Universidade Católica de Brasília (UCB)
  • Daniel Castro, assessor-chefe de Imprensa e Comunicação do Ipea
  • Marcio Wohlers, assessor técnico da Presidência do Ipea

14h30 às 16h – Tendências

Indústrias Criativas e de Conteúdos Digitais

  • Alexandre Kieling, bolsista do Ipea

Serviços, Aplicativos e Conteúdos Digitais Multiplataformas – Avanços no Campo Público de Televisão Digital

  • Cosette Castro, bolsista do Ipea

Ocupações Técnico-Científicas no Setor de Telecomunicações: Considerações sobre sua intensidade e sobre a oferta de mão de obra qualificada

  • Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa

Tv por Assinatura e Regulação: Desafio à Competitividade e ao Estímulo à Produção Local

  • João Maria de Oliveira

16h – 16h30 – Intervalo

16h30 às 18h – Reflexões sobre Comunicação

A Face Única da Moeda: A Cobertura Midiática das Reuniões do Copom

  • Pedro Cavalcanti

O Assessor como Bricoleur e as Urgências da Comunicação Pública

  • Allex Medrado
  • Fernanda Carneiro

Canal Direto com a Sociedade como Estratégia de Comunicação Pública

  • Mirlene Bezerra

Governo Eletrônico e Soberania Cultural

  • Federico Vázquez

Os gastos com publicidade pelo poder público serão realmente públicos?

  • Mariana Resende
Tagged with:
mar 27

La guerra por el control del control

ginga Comentários desativados em La guerra por el control del control

¿En qué se diferencia el Ginga argentino del brasileño? El argentino apuesta al software libre, mientras que el otra usa componentes cerrados. O’Globo, Oracle y Totvs, en busca del monopolio.

@El ginga es un movimiento básico de la capoeira, danza brasileña, que pretende engañar al adversario, induciendo un ataque y dándole al capoeirista la posibilidad de contraatacar con eficiencia. Es así: Argentina y Brasil estén haciendo sus propios movimiento de ginga por el control del software que maneja los decodificadores para la televisión digital. El software de Ginga.ar ya está instalado en el millón de decodificadores que entregó el gobierno argentino y está a punto de ser adoptado por Venezuela y otros países de la región. El controlador Ginga –técnicamente un middelware– permite a la televisión comportarse de forma interactiva y “conversar” con Internet. Sin Ginga, la televisión digital es meramente receptora de señal.

Pero no pelean sólo por ganar el combate –por ver quién baila mejor–, sino que se enfrentan dos modelos culturales. El argentino, impulsado por el Ministerio de Planificación, fue desarrollado como software libre, mientras que la versión a la que apuesta la industria brasileña con O’Globo y Totvs a la cabeza utiliza un componente de Java, software cerrado propiedad de Oracle. ¿Y qué importa? Importa. ¿Puede una sola empresa arrogarse el derecho de manejar lo que ocurre entre el televisor e Internet? Bueno, como poder, puede. Las técnicas monopólicas inundan el mercado del software desde comienzos de los años ’90. “Pero además de cuestiones ideológicas por las cuales Ginga debe ser software libre, es que tiene que ir evolucionando y las empresas de software o de medios tienen que entenderse con ella. Tienen que ser capaces de mejorarla y utilizarla, eso con un producto cerrado es bastante más complejo. Quisimos plantar un umbral de tecnología. Sentamos una plataforma tecnológica mínima encima de la cual se puede crecer. La mejor forma para que eso pase es que sea software libre”, cuenta Gabriel Baum al frente del laboratorio Lifia de la Universidad Nacional de La Plata y al mando del Ginga.ar.

¿Y qué pasaría si ese software no fuera libre?, se le pregunta a Baum. “Si no lo fuera, se generarían monopolios inevitablemente. Si la interactividad pasa a ser algo rentable en televisión, quien domine la tecnología va a poner las condiciones de mercado para decidir qué se hace y qué no se hace. Como en todo nacimiento tecnológico, alguien se adueña de la tecnología y marca el ritmo. Podría apropiarse el Estado pero no tiene sentido. Esto va a ser parte de la comunicación y no es menor que se quiera imponer un monopolio en términos de tecnología para la comunicación”, responde Baum, amagando con la cabeza como quien baila capoeira.

Las empresas brasileñas en tándem salieron a criticar la decisión del gobierno argentino de licitar equipos bajo la norma Ginga-NCL desarrollada en los laboratorios Lifia y TeleMídia (PUC/Rio, Brasil), donde surgió originalmente el proyecto. La apuesta fuerte de O’Globo, que maneja el 75 por ciento del negocio de la televisión, es por controlar el dispositivo regionalmente para ser un competidor global: con el campeonato mundial y las Olimpíadas en puerta, Brasil estará en el centro de la escena mediática. Eso llevó a Gabriel Baum del Lifia y a Luis Fernando Gomes Soares de Telemidia a realizar una declaración conjunta para desmentir que Ginga.ar se estuviera “saliendo de la norma”, como declararon directivos de Totvs en foros internacionales.

Del lado del Ginga.ar se espera que una próxima camada de netbooks del programa Conectar Igualdad sea distribuida con receptores de televisión digital. El gobierno venezolano está a punto de implementarla, ya que por ley no pueden usar software privado. Chávez comprará 300 mil conversores digitales y trece estaciones de televisión digital de Argentina por un monto de 51 millones de dólares, llegando inicialmente al 25 por ciento de la población. También se llevarán contenidos digitales del Bacua (Banco Audiovisual de Contenidos Universales Argentino) y está por definirse, según Baum, el desarrollo de una o dos aplicaciones Ginga específicas sobre temas de gobierno electrónico. El acuerdo terminó de cerrarse en el megaencuentro Patria Grande Conectada, desarrollado en Tecnópolis la semana pasada. También Ecuador, Uruguay y Chile han demostrado interés en la versión argentina y los desarrollos locales siguen avanzando. Además de La Plata, también están involucrados laboratorios tecnológicos de Bahía Blanca, Tandil, UTN, San Martín, UBA, 3 de Febrero y Río Cuarto, entre otras.

GingaJ, la versión desarrollada en Java, le permite a Oracle cobrar por licencias, “pero eso no es lo peor”, dice Baum. “En Brasil, después de hacer varias investigaciones académicas, descubrieron que las condiciones que impone Oracle para el GingaJ son realmente leoninas. Cualquiera que haga desarrollos sobre GingaJ va a tener que entregarle el código a Oracle antes de incorporarlo. Gente de Paraíba que había desarrollado aplicaciones para GingaJ se echaron para atrás porque empezaron a ver que la letra chica los convertía en dependientes”, cuenta Baum. La jugada de Topvs, gigante del software brasileño, es competir mundialmente contra los grandes jugadores como GoogleTV o AppleTV y apuestan a la comunidad de desarrolladores de Java unas 140 mil personas en todo el mundo. Pero la alianza de Oracle, O’Globo y Topvs está apoyada también por la industria electrónica brasileña, que comenzó a apostar por su propio GingaJ con el riesgo de no poder exportar sus aparatos electrónicos hacia el resto de América latina. Otro pasito de capoeira.

Twitter: @blejman
Fonte: Pagina 12

Tagged with:
mar 27

Especialistas defendem operador de rede para a TV digital pública

notícia Comentários desativados em Especialistas defendem operador de rede para a TV digital pública

Durante o Seminário Internacional de Regulação da Comunicação Pública, que se encerrou na última sexta (23), o pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e integrante do Conselho Curador da EBC, Takashi Tome, defendeu a contratação da Telebrás como gestou do operador de rede dos canais digitais públicos “Já apresentamos ao governo uma objeção à terceirização do operador a uma empresa estrangeira”, informou.

Como explicou o pesquisador, o operador de rede representa a separação entre a produção de conteúdo e a transmissão da programação, algo que já é feito em uma série de países europeus. O processo vai facilitar a transição da TV analógica para a digital e poderá ser utilizado pelos canais da EBC, além das emissoras do poder legislativo, judiciário e executivo.

De acordo com dados apresentados pelo conselheiro da EBC, 60% das retransmissoras do sinal televisivo nos municípios são controladas por prefeituras, o que fortaleceria o projeto de uma infraestrutura pública. “Na época, as emissoras privadas ainda não tinham interesse em retransmitir no interior. Como as prefeituras não eram vinculadas a nenhuma emissora específica, elas montaram uma estrutura para retransmitir vários canais e podem ser boas parceiras para a instalação do operador de rede.”

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Salvadori Martinhão, aproveitou o debate para reforçar a necessidade de mais agilidade no processo de transição para a TV digital. “Minha grande preocupação é acelerar o processo de implantação do operador de rede, lembrando que nosso cerne é a multiprogramação para canais públicos. Isso tem um efeito de arrasto, porque dessa forma todos os setores – inclusive privados – vão querer acompanhar as mudanças.”

Inclusão social
A TV digital também pode ser um importante meio de inclusão social, defendeu Luiz Fernando Gomes Soares, professor da PUC-RJ. De acordo com ele, 98% da população brasileira têm televisão em casa, enquanto apenas 27% possuem computador com acesso à internet. O dado que mais chamou a atenção, no entanto, foi o fato de que 52% da população brasileira nunca terem utilizado a internet. Nas classes D e E, a realidade se agrava: só 3% têm acesso à internet em casa e 81% nunca acessaram a rede.

De acordo com o professor, com a chegada da TV digital é necessário pensar políticas que garantam não apenas o acesso à informação, mas também o conhecimento para produção de conteúdo e o direito de transmissão. Ele deu o exemplo do Projeto Ginga.br, que realizou treinamento com centenas de produtores de TVs comunitárias sobre a nova tecnologia. “Trabalhamos com a produção de aplicações interativas para TV Digital voltados para a Copa de Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, com programas sobre nossa cultura, turismo, esporte”, explicou.

“As TVs do campo público são o espaço natural para que todos esses mecanismos sejam testados e desenvolvidos”, reforçou o diretor-geral da TV USP e do Canal Universitário de São Paulo, Pedro Ortiz.

A diretora da Secretaria de Comunicação da Câmara, Sueli Navarro Garcia, apresentou também algumas iniciativas realizadas na Casa para aumentar a acessibilidade e a interatividade com o público. Hoje, a programação dos veículos locais já contam com uma média de 16 horas de legenda oculta (closed caption) e 15h de sistema de LIBRAS nas sessões ao vivo do plenário e comissões.

“Estamos desenvolvendo aplicativo de interatividade para o plenário da Câmara, a ideia é que o espectador possa obter mais informações a partir de um clique. É um exemplo bem simples enquanto não temos um canal de retorno”, explicou Sueli. Na proposta, o espectador poderia navegar pela tela da TV e descobrir mais sobre a pauta do dia e informações sobre deputadas e deputados.

Fonte: FNDC

Tagged with:
mar 27

Brasil investe pouco na produção de conteúdo digital

livros, notícia Comentários desativados em Brasil investe pouco na produção de conteúdo digital

Publicação recém lançada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), traçando uma ampla radiografia da indústria criativa e conteúdos digitais, revela que, apesar do surgimento de muitas profissões relacionadas com as mídias digitais, ela ainda merece pouca atenção por parte do setor acadêmico no país.

O que pode ser um erro estratégico. Segundo os pesquisadores do Ipea, a indústria de conteúdos digitais é uma indústria em desenvolvimento que, nos EUA, por exemplo, representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) somente na indústria do entretenimento, sem incluir aí as possibilidades de negócios na área de educação a distância, cultura, saúde, cidadania ou serviços públicos digitais interativos.

Levantamento realizado pela equipe de pesquisa junto ao CNPq, usando as palavras-chaves internet, TV digital, TV digital interativos, dispositivos móveis, multiplataformas, EaD, videojogos, jogos digitais, convergência de mídias, mídias convergentes e governo eletrônico mostrou que – até novembro de 2011 – existiam no país 667 pesquisas em diferentes áreas do conhecimento. A saber:

Jornais Digitais – Essa plataforma tem apenas três (03) grupos de pesquisas no Brasil registrados no CNPq, sendo dois (02) na área de comunicação e um (01) na área de sociologia.

Revistas Digitais – A exemplo dos grupos de pesquisas sobre jornais digitais, o número de grupos de pesquisas sobre revistas digitais é muito baixo. Há apenas três grupos de pesquisa nessa temática no CNPq, sendo dois (02) na área de comunicação e um (01) de ciências politicas.

Videojogos – Plataforma tecnológica que está inserida na sociedade desde os anos 50 do século XX, os videojogos/videogames são parte da indústria do entretenimento e jogados em todo o país, mas os estudos dedicados a essa temática ainda são poucos no CNPq. Há apenas seis (06) projetos nessa área, sendo dois (02) em comunicação, dois (02) em educação, um (01) em desenho industrial e um (01) em educação física.

Celulares – A plataforma telefone móvel, popularmente conhecido como celular, tem um numero considerável de grupos de pesquisa: quase a mesma quantidade que estudam a internet mediada por computadores, ocupando o segundo lugar das plataformas tecnológicas mais pesquisadas. Há 247 grupos de pesquisa no Brasil, mas nenhum desses grupos é da área de comunicação. A maioria dos grupos se concentra na área de ciências biológicas e, como os outros grupos de pesquisa, está principalmente no eixo Rio São-Paulo.

TV Digital – A plataforma TV digital possui 89 grupos de pesquisa. A maioria – 41 grupos – na área da computação, ou seja, são estudos focados na estrutura técnica da televisão digital e apenas 18 grupos são da área da comunicação. Outro aspecto importante da analise é que a maioria dos grupos está concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde foram contabilizados 34 grupos.

Cinema Digital – Existem apenas 18 grupos de pesquisa registrados no CNPq preocupados com essa plataforma tecnológica. Mais da metade dos grupos são da área de comunicação e os restantes estão divididos entre educação, ciências da computação, letras e artes.

Internet (computadores mediados por internet) – Entre as temáticas pesquisadas é a que possui mais grupos de estudos financiados pelo CNPq, somando 301 grupos de pesquisas. Destes apenas 38 grupos são da área de comunicação. A maioria dos projetos se concentra na área das ciências exatas (computação, física, química). Mais uma vez percebe-se a concentração das pesquisas no Rio de Janeiro e São Paulo, com 120 grupos de pesquisa.

Em busca realizada na Capes através do seu banco de teses e dissertações, foram encontrados 42.152 trabalhos sobre as temáticas celulares, internet, TV digital, jornal digital, em um videojogos, cinema digital e revista digital em difeServiços, Aplicativos e Conteúdos Digitais Multiplataformas… 151 rentes áreas do conhecimento. Desses, o maior número de teses e dissertações concentra-se na temática celulares, com 34.592 trabalhos, internet, com 6.599 e, em um terceiro lugar muito distante, as teses e dissertações sobre televisão digital, com 582 estudos. Essas teses e dissertações referem-se a todas as teses e dissertações disponibilizadas pela Capes, correspondentes ao período compreendido entre 1987 e 2010.

E não foi por falta de recursos financeiros.

Um dos melhores exemplos de estímulo à pesquisa, produção e inovação em tecnologias digitais ocorreu no primeiro mandato do governo Lula, durante a definição do padrão brasileiro de TV digital. Naquele momento (2003-2006) as universidades e instituições (públicas e privadas) de pesquisa de todo país e cerca de 1.200 pesquisadores da graduação ao pós-doutorado foram estimulados a trabalhar coletivamente produzindo e compartilhando conhecimento. O próprio estudo do Ipea reconhece que, apesar das falhas no repasse de verbas – que acabaram por atrasar e inviabilizar alguns projetos –, o resultado foi a criação de novos polos de pesquisa tecnológica e produção de conhecimentos em capitais, no interior de estados (como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e em regiões que não possuíam tradição em pesquisa (Nordeste, como Pernambuco e Paraíba).

Mas hoje, mesmo quando se olha só para o segmento de TV Digital, segundo a pesquisadora Cosette Castro, que assina o capítulo 2, do quarto volume do estudo do Ipea, a falta de capacitação para as diferentes áreas de produção de conteúdos, serviços e aplicativos digitais para TV digital (com ou sem recursos interativos) é crítica. “Vai além do uso do middlware Ginga e suas possibilidades interativas. Engloba a sensibilização para a mudança do mundo analógico para o digital, para o fim das narrativas lineares e envolve todos os setores das emissoras”, diz.

O único projeto de capacitação para produção de conteúdos digitais interativos é voltado para pontos de cultura, TVs comunitárias, e ativistas sociais, e vem sendo desenvolvido pelo Laboratório Telemídia (PUC-Rio) em convênio com outras universidades do país. Os recursos e apoio são oriundos do Cmitê Gestor da Internet (CGI) para desenvolver IPTV e TV digital.

Na opinião de Cosette “é necessário que haja ampliação do número de projetos de capacitação com caráter transdisciplinar envolvendo especialistas em desenvolvimento de software, em educação, comunicação e narrativas audiovisuais, design e engenharia. Esses cursos deveriam capacitar e atualizar profissionais do mercado e a comunidade”. Concordam?

No mesmo volume (o quarto), no capítulo 3, Maria Cristina Gobbi traça um panorama do enisno da comunicação no Brasil. Vale ler. Explica, em parte, porque as áreas que mais pesquisam televisão digital no país são: ciências da computação (17%) e engenharia (16%) –os campos do conhecimento que vêm recebendo recursos sistemáticos do governo federal desde 2002, quando começaram as pesquisas tecnológicas para definir o padrão de TVD a ser escolhido no país.

Confira os quatro volumes do Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012

Caso não consiga baixar pelo site do IPEA baixe pelo nosso site:

Fonte: IDGNOW

Tagged with:
mar 27

A indústria trabalha para tornar o Ginga-J opcional

notícia Comentários desativados em A indústria trabalha para tornar o Ginga-J opcional

Um mês depois do governo brasileiro ter defnido o incentivo à interatividade no PPB para televisores digitais, a indústria de receptores, com a conivência dos radiodifusores, que pouco têm feito em relação ao desenvolvimento de aplicações interativas, já trabalha no âmbito do Fórum SBTVD para tornar o módulo Ginga-J do middleware Ginga opcional, também no Brasil para os dispositivos DTVi.

A próxima reunião do Fórum SBTVD promete grandes emoções. Principalmente depois da posição da Argentina definir o uso da implementação Ginga.ar, da LIFIA, como padrão em uma licitação para aquisição de milhares de conversores a serem distribuídos pelo governo para a população de baixa renda do pais.

Algumas empresas brasileiras manifestaram preocupação de a licitação estar, de fato, criando uma reserva de mercado na Argentina para o middleware criado no pais, a partir da implementação de referência do módulo Ginga-NCL da PUC-Rio. Há quem diga que o Ginga-ar sequer segue o padrão definido pelo Brasil para o módulo Ginga-NCL.

A polêmica em torno do Ginga.ar teve dois desdobramentos. Uma carta aberta assinada pelos responsáveis pelo desenvolvimento do middleware na PUC-Rio e no LIFIA (imagem no fim deste texto) e a discussão a respeito da harmonização das normas de TV Digital na última reunião do Fórum Internacional ISDB-T, que realizada semana passada em Quito, no Equador.

A ausência da delegação Argentina no encontro chamou a atenção. A proposta brasileira é a de que todas as implementações do middleware sejam compatíveis entre si, de forma a gerar escala para a indústria de conversores e para o desenvolvimento e troca de conteúdo e aplicações. Sem a presença de delegação argentina, os países membros do Fórum optaram por adiar a decisão. O problema, é que a próxima reunião do Fórum Internacional está marcada para Marco de 2013. Até lá, a indústria brasileira tem tempo de sobra para trabalhar pelo adiamento da obrigatoriedade do Ginga no PPB e para tornar o módulo Ginga-J opcional.

É bom que trabalhe também por harmonizar o módulo Ginga-NCL em todas as implementações já disponíveis no mercado brasileiro e na implementação argentina, que já começa a exportar conversores para a Venezuela. O Governo Chávez vai comprar 300 mil conversores digitais e 13 estações DTT da Argentina. O acordo é avaliado em US$ 51 milhões.

O argumento dos que se preocupam com o crescimento de mercado do Ginga.ar a universidade argentina beneficiou-se do financiamento brasileiro para a pesquisa em NCL e, sem gastar quase nada, apropriou-se da tecnologia, criando um “fork” NCL-BR e NCL-AR. É preciso que ele esteja 100% em conformidade com as normas definidas pela ABNT e pela ITU para que os esforços de harmonização não se percam.

O Ginga-NCL é uma especificação. Ela deve ser “única”, mas dela podem sair várias implementações. Exemplos: ASTROTV (da TOTVS), Middleware MOPA (da MOPA), Ginga.ar (do LIFIA-Argentina), além de outras sem nome específico, como a implementação da NOKIA e da EITV.

Absolutamente “todas” as implementações acima originaram da implementação de referência da PUC-Rio. Algumas delas optaram também por ser de código aberto, como a implementação da Nokia e o Ginga.ar.

Para quem defende o Ginga.ar, ao abrir um edital para compra de conversores como o middleware o governo argentino agiu como uma empresa qualquer. Por exemplo, a Sony escolheu o ASTROTV, a Toshiba o middleware da Mopa, o governo da argentina, após uma análise de várias empresas, e em um segundo edital, escolheu o Ginga.ar. No primeiro, ainda na época da Copa do Mundo da África, o middleware escolhido foi um brasileiro.

Segundo a carta assinada pelo professor Luiz Fernando Soares, da PUC-Rio, o Ginga.ar é uma implementação Ginga-NCL seguindo as Normas ISDB. Mas muitos dizem que o middleware não está conforme. O temor é o de que a solução Argentina, que optou somente pelo Ginga-NCL, seja também a solução em outros países. Para muitos fabricantes, e também para a academia _ e isso é público e notório, _ sem o modulo Ginga-J a implementação do Ginga fica “muito mais” democrática.

O problema não é o Java em si, mas o fato de não haver concorrência hoje na implementação Ginga-J., a da Totvs. E o fato de, por conta dos direitos da Oracle (que comprou a SUN, detentora da propriedade intelectual sobre a máquina virtual Java – Orcale JVM) , cedidos para o Fórum Brasileiro, o modulo Ginga-J não poder ter uma implementação em código aberto que não possa ser distribuída, como acontece com o Ginga-NCL., embora nem todos na indústria nutram simpatia pela ideia de uso de código aberto. Do ponto de vista do desenvolvedor de conteúdos os defensores do módulo NCL dizem que, sem dúvida, é muito mais fácil de usar por não especialistas, e isso torna o desenvolvimento de aplicações mais democrático.

Nesse ponto, a comunidade Java argumenta que ele democratiza o desenvolvimento de aplicações, por conta da grande comunidade de desenvolvedores, comparada à comunidade Lua.
Mas até esse argumento é refutado pelos defensores de Ginga-NCL. Segundo ele, a grande comunidade de desenvolvedores Java é para computação genérica. Muito poucos sabem sobre as bibliotecas específicas para TV.

Por conta disso, a Oracle deve promover um Workshop em São Paulo para apontar as vantagens da adoção do Ginga-J e esclarecer dúvidas em relação à cobrança de royalties.

A Oracle tem uma parceria com a TQTVD para disponibilizar para os desenvolvedores a ferramenta de desenvolvimento AstroBox, totalmente baseada no padrão de TV Digital brasileiro para facilitar seu trabalho. Essa ferramenta é oferecida associada à máquina virtual Oracle – Oracle JVM – e, segundo a empresa, abre infinitas possibilidades de criação de aplicativos para relacionamento com o público.

Até aqui, apenas da TV Globo optou pelo uso do Java no desenvolvimento de suas aplicações interativas. Mas até ela, como emissora, não tem investido muito esforço na ampliação da quantidade de aplicações hoje no ar.

Declaração assinada entre Brasil e Argentina

Fonte: IDGNOW

Tagged with:
mar 25

Angola quer definir padrão ainda em 2012

paises TVD Comentários desativados em Angola quer definir padrão ainda em 2012

O governo de Angola voltou a sinalizar apreço pelo padrão nipo-brasileiro de TV Digital (ISDB-T) em reunião nesta sexta-feira, 23/3, entre o ministro das Comunicações Paulo Bernardo e o vice-ministro de Telecomunicações angolano, Aristides Safeca.

Apesar da torcida por essa “cabeça de ponte” no continente africano, não existe uma decisão tomada. E a posição do padrão europeu, DVB-T, é mais forte entre os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês).

Existe uma expectativa de que o Conselho de Ministros de Angola se posicione, ainda este ano, sobre o relatório técnico que indica a preferência pelo padrão nipo-brasileiro – e mesmo negociações preliminares para um eventual acordo de TV Digital entre os dois países. Mas a decisão final, lembra Safeca, é política.

“Fizemos um estudo dos dois sistemas, durante quase três anos, que resultou na recomendação técnica para que Angola escolha o ISDB-T. Mas a decisão técnica depende de uma decisão política que também leva em conta orçamento, estratégia e planos de negócios”, admitiu.

Como participou da assinatura do memorando de entendimento entre Telebras e Angola Cables para a construção de um cabo submarino entre os dois países, o vice-ministro destacou que essa conexão pode ajudar na escolha, devido ao potencial de geração de outros negócios.

“Esse memorando e a implantação da fibra [óptica] cria um grande potencial para Angola. A TV Digital requer produção audiovisual, no que Angola tem limitações, mas que pode criar facilidades uma vez que nossos países falam a mesma língua”, completou Safeca.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
preload preload preload