maio 07

Faixa 700MHz: Governo deveria trocar arrecadação por qualidade de serviços

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Um teste de campo, contratado pela Abinee, com o patrocínio Alcatel-Lucent, Motorola, Nokia e Qualcomm, ao CETUC/PUC, do Rio de Janeiro, realizado em Aparecida, no interior de São Paulo, teria comprovado que – nas situações mais desfavoráveis e extremas para a convivência entre o 4G e a TV digital,as técnicas de mitigação, entre elas filtros nos receptores e coordenação de engenharia, podem ser aplicadas sem maiores danos aos consumidores.

“Foi o primeiro teste com equipamentos 100% comerciais. Podemos garantir que é possível harmonizar”, frisou o diretor do grupo setorial de Telecomunicações da Abinee, Luciano Cardim. O resultado do estudo da CETUC/PUC, do Rio de Janeiro, é diferente do realizado pelos radiodifusores- que alegam problemas graves na convivência entre os dois sistemas na faixa de 700 Mhz e, por consequência, afirmam que o leilão deveria ser adiado.

O governo, apesar das críticas, manteve o seu cronograma – a consulta pública para o edital definitiva já está na rua e receberá contribuições até o dia 03 de junho. O leilão está programado para agosto e, de acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deverá arrecadar R$ 8 bilhões para os cofres públicos. E a indústria de Telecom segue  a linha do governo. “O leilão precisa ser realizado em 2014”, sustenta o diretor da Abinee.

O professor Carlos Rodriguez, da PUC/Rio, garante que o risco de ‘tela preta’ nas TVs por conta da interferência do LTE na TV digital é muito pequeno. “Não podemos dizer que problemas não poderão acontecer, principalmente, em áreas onde o sinal da TV for muito fraco e não há 100% de segurança. Mas o teste de campo em Aparecida, onde a TV de Aparecida, que usa o canal 52, e há a interferência do canal analógico dessa emissora, nos mostraram que os dois sistemas funcionam. O LTE, por exemplo, não deixa de transmitir dados em 4G por conta dessa interferência. E a TV também não deixou de funcionar”, sustentou o especialista.

O teste de campo foi feito a partir do uso do release 11, do LTE, padrão 3GPPP, para a faixa de 700 MHz, o último a ser publicado e que será o utilizado no Brasil para a oferta do 4G na faixa de 700 Mhz, a partir da realização do leilão.  Foram usados equipamentos comeciais de LTE – ERB e smartphones) e recpetores de tV comerciais.

O estudo – patrocinado pelas indústrias presentes na Abinee, entre elas, Qualcomm, Alcatel-Lucent, Motorola e Nokia (ex-Nokia Siemens) – escolheu exatamente Aparecida para fazer os testes porque lá já há o canal funcionando no SBTVD, o padrão da TV digital brasileira, e haveria também a possibilidade de estudar a interferência de canais de cidades vizinhas, como Pindamonhagaba. Também houve testes laboratoriais em Xerém, na Baixada Fluminense.

“Não estamos dizendo que não haverá problemas. O uso dos filtros será necessário nos aparelhos de TVs, como a própria Anatel ja´desenhou e as teles terão que arcar com esse custo, ainda não contabilizado. Mas uma coordenação de engenharia resolverá as questões de mitigação. Há várias ações além do filtro, entre elas o redirecionamento das antenas, para melhorar a convivência entre os sistemas. Mas é fato que não há ‘impossibilidade’ dos dois estarem juntos”, sustentou Francisco Giacomini, diretor de Relações Governamentais da Qualcomm.

Com relação ainda aos filtros, Giacomini foi taxativo: Eles poderão ser colocados, na sua maior parte, nas TVs, uma parte nas Estações Rádio Base, mas nunca nos smartphones. “Não há como colocar filtros nos celulares. Isso é impossível”, garante. A Abinee como entidade também pede que aconteça a destinação de 45 Mhz + 45 Mhz para a oferta da banda larga móvel. Na proposta de edital em consulta, a Anatel fala de 40 MHz + 40 MHz, e 5Mhz+ 5Mhz, para a área de segurança.

“Não temos uma posição diferente da Anatel, só achamos que não é necessária uma faixa de guarda tão grande como os 5 Mhz solicitados pelos radiodifusores. Não há a necessidade de se perder espectro”, completa Luciano Cardim, da Abinee. O resultado dos testes  do CETUC/PUC, Rio de Janeiro – feitos de janeiro ao dia 23 de abril – já foi entregue à Anatel e ao Ministério das Comunicações.

Fonte: Convergência Digital

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maio 07

TV Digital: Globo promove eventos públicos para divulgar a TV digital

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A partir do dia 7 de maio, a Globo percorrerá cinco capitais – Brasília, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo – com a “Caravana Digital”, com o intuito de divulgar a TV digital. A ação será realizada durante três dias em pontos de grande circulação de cada uma das cidades, com distribuição de brindes, atividades lúdicas e informações sobre qualidade da imagem, instalação de antenas, vantagens da TV digital, tipos de conversores, aparelhos portáteis, entre outras.

Veja o calendário dos eventos:

Brasília

  • Dia 07/05: Rodoviária do Plano Piloto
  • Dia 08/05:Praça do Relógio de Taguatinga
  • Dia 09/05: Rodoviária do Plano Piloto

Recife

  • Dia 16/05: Prazeres – Jaboatão dos Guararapes e Praça do Derby
  • Dia 17/05: Mercado São José e Alto da Sé (Olinda)
  • Dia 18/05: Casa Amarela e Parque Dona Lidu

Belo Horizonte

  • Dia 23/05: Pça. Sete, Pça. Da Estação e Rodoviária
  • Dia 24/05: Savassi e Parque Municipal
  • Dia 25/05: Feira de artesanato Afonso Pena e Pampulha

Rio de Janeiro

  • Dia 30/05: Largo da Carioca e Praça Saes Peña.
  • Dia 31/05: Parque Madureira e Praça do Ó
  • Dia 01/06: Praça Tiradentes e Quinta da Boa Vista.

São Paulo

  • Dia 06/06: Praça da Sé e Largo do Anhangabaú
  • Dia 07/06: Praça Charles Miller e Parque Villa Lobos
  • Dia 08/06: Parque da Juventude e Brás (Festa de São Vito)

Fonte: Tela Viva

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maio 07

Faixa 700MHz: Radiodifusão afirma que conclusão dos testes não assegura convivência com LTE nos 700 MHz

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As três associações que representam os radiodifusores (Abert, Abra e Abratel), mais a Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), divulgaram nesta segunda, 5, uma nota em que afirmam que as conclusões dos testes não garantem a convivência harmônica entre o serviços de radiodifusão e o LTE, que passarão a conviver lado a lado no espectro radioelétrico de 700 MHz.

As associações argumentam que não foram testadas as estações LTE operando com emissões indesejáveis próximas aos limites da Resolução 625/2013, que estabeleceu as condições de uso da faixa. Para as associações, é preciso relativizar as técnicas de mitigação apresentadas, tendo em vista que as medidas de emissões indesejáveis foram até mil vezes inferiores às permitidas pela resolução.

A nota informa ainda que não fez parte do escopo dos trabalhos o uso de estação móvel veicular ou estação terminal, que pelas características de suas antenas, têm potência irradiada dez vezes maior do que os terminais de usuário convencionais e são utilizados tanto em redes comerciais LTE quanto em aplicações de segurança pública, defesa nacional e infraestrutura.

Além disso, os testes não mediram o comportamento da interferência causada por emissões do bloco 1 – aquele que será destinado à segurança pública.

As associações argumentam ainda que os resultados obtidos para a recepção através de antenas internas, especialmente no caso de antenas ativas, mostram a presença de interferência não mitigável com a introdução de filtros, requerendo sua troca por antena externa. Porém, essa troca requer técnicos especializados, adequação da distribuição de sinal e, dependendo do tipo de residência, enfrentará conhecidos problemas de encontrar espaço livre para sua instalação em negociação com o condomínio, o que gera demora e ocasiona custos.

Fonte: Tela Viva

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maio 07

Faixa 700MHz: Edital e regulamento contra interferêcia já estão disponíveis para consulta pública

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Como prometido, a Anatel disponibiliza para consulta pública a partir desta sexta, 2, o edital para licitação da faixa de 700 MHz e o regulamento sobre condições de convivência entre a radiodifusão e os sistemas LTE – neste caso, a agência também torna públicos os relatórios finais dos testes de campo, realizados em Pirenópolis (GO) e de laboratório, em Santa Rita do Sapucaí (MG). A faixa de 700 MHz, hoje ocupada para serivços de radiodifusão, será destinada a serviços móveis, sendo adequada a redes de quarta geração (4G) de banda larga móvel.

O relatório dos testes de campo basicamente conclui que as interferências prejudiciais encontradas são mitigáveis na maioria dos casos com a utilização de filtros. Pode ser necessário utilizar mais de um filtro. Por enquanto não se sabe, contudo, quanto as teles deverão desembolsar para resolver os problemas de interferência e para indenizar os radiodifusores que precisarão trocar de canal. Esse valor será conhecido quando da publicação da versão final do edital.

As vendedoras da licitação deverão contratar uma entidade responsável por gerenciar esses recursos – sendo que essa entidade não deve estar vinculada nem à radiodifusão nem às operadoras. Para garantir que as teles efetivamente depositem os recursos na conta dessa entidade, elas deverão apresentar uma garantia bancária.

A entidade deverá distribuir um conversor digital “otimizado” ou com filtro para cada família cadastrada no Bolsa Família e um filtro para cada família inscrita no Cadúnico, com exceção daquelas listadas no Bolsa Família.

O edital de 700 MHz ainda permite que as operadoras cumpram os seus compromissos de abrangência do edital de 2,5 GHz com qualquer faixa desde que esses compromissos sejam cumpridos com o SMP e que sejam implantados sistemas de quarta geração. Para isso está previsto um aditamento no termo de autorização da faixa de 2,5 GHz. As estações radiobase (ERBs) usadas para cumprir os compromissos deverão estar conectadas a um link de 500 Mbps até dezembro de 2016 e 1 Gbps até dezembro de 2019. As teles interessadas no benefício deverão ainda quitar a indenização prevista para as empresas de MMDS.

Produto Nacional

Assim como vem acontecendo desde o edital de 3G, a Anatel exige das empresas vencedoras a aquisição de produtos fabricados e desenvolvidos no Brasil. Até dezembro de 2016, 50% dos bens ou produtos adquiridos devem estar de acordo com o Processo Produtivo Básico (PPB) e 15% desenvolvidos com tecnologia nacional. Entre 2017 e 2022 o percentual de PPB se mantém e o percentual de produto com tecnologia nacional passa para 20%.

Fonte: Tela Viva

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maio 07

Faixa 700MHz: interferência na faixa de 700 MHz compromete “multitelas”

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Embora o governo insista que não haverá problemas no uso da faixa de 700 MHz pela telefonia móvel, os engenheiros de televisão ainda temem que as interferências afetem a convivência entre os dois serviços, especialmente em questões que até aqui não devidamente endereçadas. Em particular, no uso simultâneo de smartphones diante da TV.

“Se o usuário assistir televisão com terminal próximo, vai interferir. Estamos constatando isso nos testes que estão sendo feitos. E proibir a população a usar terminal LTE quando assiste tevê parece complicado”, afirma o engenheiro de sistemas de comunicação da Abratel, André Felipe Seixas Trindade.

Dificuldade séria visto que mais de um terço dos internautas brasileiros divide a atenção entre as telas da televisão, dos tablets, smartphones e computadores, conforme pesquisa divulgada pela Google no ano passado sobre o uso de “multitelas”. Em particular, 68% usam TV e smartphones ao mesmo tempo.

Segundo a Abratel, resultados já divulgados pela própria Anatel demonstram o problema. “Os testes feitos em Santa Rita do Sapucaí [MG], no equipamento de um grande fabricante, mostra que o filtro foi eficaz no downlink LTE, mas não para proteger a recepção de TV Digital da interferência no uplink.”

Há um outro problema adicional, como acentua a diretora de tecnologia da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, Ana Eliza Faria. “Exemplos internacionais são relevantes, mas é importante olhar o habito brasileiro. E temos a tradição de assistir televisão com antena interna e com o celular do lado.”

Segundo ela, uma recente pesquisa realizada pelo Ibope em São Paulo demonstra que “50% das pessoas tem como única forma de assistir a TV aberta ‘pelo ar’, as mais expostas a interferências. O mais importante é que 25% dos domicílios dependem exclusivamente de antena interna para a recepção dos sinais”.

O uso disseminado de antenas internas tem o agravante, no caso, porque elas já trazem filtros integrados e não comportam filtros adicionais – e esses são apontados pela Anatel como a principal solução contra as interferências prejudiciais entre 4G e TV Digital.

“Há temor entre os engenheiros, porque apesar das promessas de que não vai afetar cobertura e qualidade na introdução do LTE, sabe-se que as etapas de preparação estão sendo encurtadas, o que traz insegurança técnica ao processo”, lamenta a diretora da SET.

Fonte: Convergência Digital

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maio 07

TV Digital: Transmissor digital para a faixa de VHF está disponível no Brasil

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Já está disponível no Brasil um transmissor digital para a faixa de VHF alto, ao contrário do que afirmou este noticiário. Trata-se do equipamento da Screen Service que até o momento é o único homologado pela Anatel.

De acordo com o engenheiro responsável da Screen Service, Paulo Damasceno, já foram vendidos quatro equipamentos, sendo um deles para a Globo em Minas Gerais. Alguns radiodifusores concordaram em ocupar a faixa de VHF alto – que vai dos canais de 7 a 13 – embora a transmissão para dispositivos móveis ainda não seja possível.

O engenheiro da Screen Service explica que a impossibilidade está nos dispositivos móveis cujas antenas não captam o sinal digital na faixa de VHF. Isso acontece porque os aparelhos deveriam ser muito grandes para suportarem uma antena capaz de captar o sinal de faixas mais baixas.

Em relação a outras funcionalidades da TV Digital, como a multiprogramação e a interatividade, Damasceno garante que o equipamento está preparado. O recurso da interatividade é fornecido por outro equipamento e o transmissor da Screen Service está preparado para ser integrado a ele. “Todos os features que existem no UHF continuam tendo no VHF”, garante ele.

Preço

Segundo Paulo Damasceno, o preço do produto ainda é um pouco mais caro que o transmissor em UHF. Isso porque, como a demanda está apenas no começo, a empresa não produz nacionalmente. “Está um pouquinho mais caro porque a demanda é muito pequena e não fabricamos no Brasil. Na Itália já existe essa linha pronta, mas com a demanda a gente começa a fabricar no Brasil”, afirma ele.

Fonte: Tela Viva

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