maio 30

Interatividade celular: Carta de apoio para manutenção do Ginga em telefones celulares

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Hoje é o último dia para enviar sua manifestação de apoio ao ginga.

Mais uma vez o middleware Ginga é alvo das empresas que participam do FBSTVD. Elas tentam suprimir o Ginga como recomendacao do Forum SBTVD ao texto do edital dos 700MHz a ser realizado pela Anatel.

Venho solicitar a cada um de vocês que  envie HOJE cartas de apoio a manutenção do Ginga ao Forum. A tentativa de supressão será votada hoje e esperamos reverter esse quadro com o  envio de mails, telefonemas e também de  manifestações nas redes sociais.

Se você apoia o Ginga, mande o mail formalizando seu apoio para:
– superintendencia@dtv.org.br
– cgel.ppb@mdic.gov.br
– mcti.ppb@mct.gov.br
– cgapi@suframa.gov.br

E multiplique o pedido de envio de apoio com seus colegas, amigos e
associações.

Segue abaixo copia da carta que acabo de enviar ao Forum. Sugestões prof. Cosette Castro

Para mais informações sobre a consulta acesse Consulta pública manutenção do Ginga em telefones celulares

Prezados Conselheiros do FSBTVD,

Venho por meio desta formalizar meu apoio a  manutencao do middleware
Ginga nos conversores digitais voltados para publicos de baixa renda de acordo com edital atualmente em consulta publica que preve sua utilizacao
com fins da acessibilidade a aplicativos com servicos publicos transmitidos pela TV Digital aberta.

É inconcebivel que um projeto premiado internacionalmente, que tem o apoio do maior banco de fomento a projetos inovadores em todo o planeta, o Banco
Mundial  seja deixado de lado. Nesse momento,  o BM se prepara para repetir na América Latina  a experiencia exitosa realizada em 2013 em Joao Pessoa, na Paraiba.
Desde o começo de 2014 o  Ginga voltado para famílias de baixa renda está sendo testado
com sucesso em Brasilia colocando o Brasil mais uma vez no foco das experiencias exitosas de inovação e inclusão digital perante o mundo.
Assim sendo,manifesto mais uma vez  meu apoio a  manutencao do middleware
Ginga nos conversores digitais voltados para publicos de baixa renda

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maio 26

TV Digital: Projeto da USP tenta padronizar sinal de TV digital

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O sinal digital de televisão já funciona em vários países, inclusive no Brasil. Porém, há três padrões principais –o americano, o europeu e o japonês (que foi adotado por aqui)– e um problema: eles não se comunicam entre si.

Liderado pelo Citi (Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas), da USP, o consórcio Global ITV iniciado em abril, formado por instituições e universidades brasileiras e europeias, pretende pôr fim à questão.

“No Brasil, não temos acesso aos aplicativos de interatividade de um programa de uma emissora europeia, por exemplo, pois os padrões não são compatíveis”, explica Marcelo Zuffo, coordenador-geral do Global ITV no Brasil.

A proposta é resolver o problema com a instalação de um navegador que seja capaz de harmonizar diferentes sistemas de captação de sinal.

“O browser funcionaria como uma ponte entre os aplicativos e as diferentes e incompatíveis plataformas de interatividades”, diz Alexandre Kieglin, coordenador do núcleo de desenvolvimento de aplicativos do Global ITV.

A princípio, o projeto trabalhará apenas com os padrões europeu e japonês, os mais populares do mundo atualmente. O primeiro atinge aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas e, o segundo, outras 600 milhões, de acordo com Marcelo Zuffo.

A ideia é que, caso o projeto obtenha sucesso nessa primeira etapa, ele seja expandido também para o padrão americano de TV digital.

Com R$ 3 milhões do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o Global ITV está previsto para ficar pronto em janeiro do ano que vem.

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maio 24

TV Digital: ATSC, padrão estadunidense de TV Digital apresenta sua versão 3.0 com interatividade

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No futuro , os sinais de televisão transmitidos em todo o mundo irao acomodar a tecnologia 4KTV , áudio imersiva, interatividade, visualização multiscreen, dispositivos móveis e serviços híbridos. Este é o objetivo subjacente do novo padrao ATSC 3.0, a metodologia de transmissão de TV agora em desenvolvimento no Comitê de Sistemas Avançados de Televisão , um consórcio de empresas de radiodifusão, fornecedores e grupos comerciais envolvidos no desenvolvimento de padrões.

O ATSC anunciou que 10 propostas foram apresentadas para a criacao do 3.0 conhecida como a ” camada física. ” Esta camada física inclui o esquema de modulação que define como a informação do sinal é feita para uma frequência de TV em UHF

ATSC 3.0 será uma ruptura radical com o padrão atual. ATSC 1.0 foi desenvolvido em torno de 20 anos atrás, quando os celulares eram analógicos e streaming era algo inédito. Baseia-se em uma modulação 8 – VSB, capaz de fornecer 19,39 Mbps em um canal de TV de 6 MHz, suficiente para realizar um programa de alta definição comprimido usando o MPEG – 2 para um receptor fixo .

O desenvolvimento simultâneo de normas de transmissão de programas de dupla reflete a rapidez com que a tecnologia está evoluindo. O padrão atual, ATSC 1.0, foi implementado antes de mensagens de texto e da transmissão para dispositivos móveis. ATSC 2.0 permitirá free-to-air, video-on-demand, interatividade on-line, alertas para apagar as TVs, bem como a capacidade para assistir dois canais simultaneamente em uma única tela, entre outras funções. Ele também irá continuar a apoiar o tipo de serviço linear agora ativado por ATSC 1.0.

ATSC 2.0 chegou as vias de conclusão em meados de 2012 , mas os atrasos impediram sua conclusao. Embora ainda não tenha ido a analise como um padrão candidato a recomendacao da UIT, uma fonte familiarizada com o seu desenvolvimento diz que “as peças estão se encaixando de forma bastante rápida”.

Adotar o ATSC 2.0 é um um processo simples para os radiodifusores e fabricantes de TV. As ferramentas de autoria devem ser desenvolvidas para as emissoras, mas não são particularmente difíceis de serem produzidas em termos de complexidade e custo e muitas das mudanças necessárias em aparelhos de TV são baseados em software, pelo menos para TVs inteligentes que são, por definição, Internet -enabled. Diante disso, os fabricantes não terão de lidar com uma grande lista de materiais para compor a configuracao do sistema

Com ATSC 3.0, o comitê pretende aumentar essa taxa de dados em 30 por cento, ou cerca de 25,2 Mbps. A intenção geral do 3.0 é para permitir a transmissão contínua de HD, 4K, e outros fluxos de dados de telefonia fixa, móvel e dispositivos portáteis para todos os tipos de terreno.

Os requisitos funcionais estabelecidos para ATSC 3.0 , enfatizando a flexibilidade e escalabilidade, por exemplo, adaptável e taxas de bits variáveis apresentam várias metodologias de qualidade de serviço como as tubulações de dados independentes, suporte de serviço concomitante múltiplo e agil em confortavel largura de banda .

A camada física deve suportar configurações para diferentes cenários de cobertura, topografias e morfologias. Suportes para redes de freqüência única, como os usados ​​em sistemas de transmissão utilizando postes e torres estao incluídos. Sistemas de transmissão distribuídas por cabo em continuidade são favorecidos por áreas montanhosas, porque eles usam vários transmissores terrestres sincronizados ao invés de apenas um grande que pode deixar lacunas de cobertura.

A característica mais diferenciada do ATSC 3.0 é que ele não será compatível com versões anteriores com 1.0 ou até mesmo 2.0, que continua em desenvolvimento. Em outras palavras, agora televisores capazes de processamento sinais de TV free to air não serao capazes de decodificar os sinais ATSC 3.0 . O novo standard também está sendo desenvolvido tendo em mente uma perspectiva global, o que significa que TVs utilizando sistemas co-ortogonais de multiplexação por divisão de freqüência, ou esquemas de modulação COFDM – provavelmente estarao no mercado

Uma complicação adicional é a caça furtiva e continua do espectro de transmissão pela indústria sem fio. Emissoras de broadcasting perderam quase um quarto de seu espectro para provedores wireless na transição digital de 2009 e enfrentarao um potencial de perda de 40 por cento do que resta em leilão do próximo ano. A participação no leilão de 2015 é voluntária, mas não houve nenhuma discussão sobre o que aconteceria se muito poucos participarem para cobrir o custo do leilão. Mas esta e uma outra historia ate porque a TV aberta comeca a reagir lentamente nos EUA.

Fonte: ABFDigital

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maio 22

Interatividade: Sob pressão, governo aposta em celular sem Ginga para empurrar TV Digital

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Quase dez anos depois de o país ter escolhido o padrão japonês de TV Digital, o governo ainda tateia o melhor caminho para fazer essa novidade deslanchar. Nos televisores domésticos, a aposta atual é na distribuição de equipamentos aos mais pobres. Nos celulares, a política pública vai tentar um novo caminho: sai a utilização do sistema de interatividade desenvolvido no país em troca de uma meta mais agressiva de aparelhos com recepção de TV.

A nova política começou a se materializar na semana passada, quando foi aberta uma consulta pública sobre o sistema de incentivos fiscais aos celulares na qual fica removida a obrigatoriedade de implantação do brasileiro Ginga, o sistema operacional de interatividade do padrão nacional de TV Digital.

A obrigatoriedade envolve não mais de 5% dos aparelhos fabricados – quer dizer, montados – no país e que recebem isenções fiscais. Ouvidos ministérios, Anatel, operadoras, fabricantes e tevês, a avaliação comum é de que a regra de inclusão do Ginga atrapalha a disseminação da TV Digital.

A resistência maior seria das operadoras, que fazem grandes encomendas e são elas mesmas vendedoras de celulares. “Os fabricantes se queixam que as operadoras querem pagar o mesmo, ainda que os aparelhos recebam TV Digital”, diz o diretor de indústria e C&T do Ministério das Comunicações, José Gontijo.

“As empresas de telecom não querem pagar qualquer valor a mais, nada. E os fabricantes têm margens apertadas, até porque é uma plataforma de fabricação global”, faz coro o diretor do departamento de indústria de base tecnológica do Ministério do Desenvolvimento, Alexandre Cabral.

Foi a partir do GT-PPB, coordenado por Cabral, que se construiu a mudança de abordagem. A briga pelos custos seria apenas um aspecto – até porque, nas contas do MDIC, a inclusão do Ginga nos celulares tem impacto relativo, entre R$ 5 a R$ 10. Também teria pesado a curta vida útil dos aparelhos.

“Na televisão, a política faz sentido pela resiliência. Um televisor no Brasil dura 15, 20 anos. Da sala vai para o quarto, depois para a cozinha, para a churrasqueira. Celular dura um ano e vai para a gaveta ou para o lixo. Depois, celular já tem interatividade. E o Ginga nunca foi uma unanimidade”, pontua Cabral.

O resultado é que o governo topou sumir com o Ginga dos celulares, mas vai impor uma nova exigência que, na prática, aumenta o número de equipamentos capazes de receber sinais de TV Digital para quatro em cada dez aparelhos a partir de 2016 (em 2015 o percentual será 10%).

O que melhor explica a mudança na política é uma confluência de interesses, ainda que não tenham sido combinados. Mais do que o preço do Ginga em si, pelo menos parte da indústria tem interesse em adotar suas próprias plataformas de interatividade – e, portanto, específicos modelos de negócio.

Por outro lado, os radiodifusores passaram a pressionar pela multiplicação de aparelhos capazes de receber a TV Digital “pelo ar”. Cabral, do MDIC, resume o movimento ao dizer que “o broadcast acordou tarde”. Para quem lembra como a turma ‘embarreirou’ a interatividade na TV Digital, faz sentido.

Há mais do que isso. Com a tendência natural de que os portáteis tenham gradativamente cada vez bandas mais largas, a TV aberta, ainda que de qualidade digital, enxerga o risco de ser atropelada por netflixes, serviços de vídeo das próprias operadoras ou tudo o que uma Internet rápida à mão pode oferecer.

Fonte: Convergência Digital

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maio 21

TV Digital: interatividade pode deixar de ser obrigatória nos celulares

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As manifestações deverão ser encaminhadas no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data de publicação desta Consulta no Diário Oficial da União, a todos os seguintes e-mails: cgel.ppb@mdic.gov.br, mcti.ppb@mct.gov.br e cgapi@suframa.gov.br.

O recurso de interatividade continua, ainda hoje, o patinho feio da TV Digital, de futuro indefinido.

Neste exato momento, enquanto alguns técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estudam tornar o Ginga-NCL opcional na cota obrigatória de celulares fabricados no país com recepção de TV Digital, o pessoal da Anatel e do Ministério das Comunicações tenta garantir um espaço no espectro de frequências para a interatividade, principalmente no chamado Canal da Cidadania, para atendimento aos programas sociais do governo.

Parece um contrassenso… Mas é fato.

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A proposta de alteração do processo produtivo básico dos celulares, colocada em consulta pública pelo MDIC no último dia 15 de maio com o objetivo de aumentar a quantidade modelos de celulares com recepção de TV digital no país, altera o parágrafo 1º do artigo 4º das portarias interministeriais 306 e 307, do MDIC/MCTI, retirando a citação ao Ginga entre as características técnicas obrigatórias.

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O temor da indústria de software que ainda investe na interatividade da TV Digital aberta é o de que a não obrigatoriedade do Ginga nos celulares acabe abrindo um precedente para que grandes fabricantes de TV, como Samsung e LG, possam pleitear também a retirada da obrigatoriedade da interatividade nos recpetores produzidos no país.

Um dos motivos pelos quais elas mal conseguiram comemorar, nesta segunda-feira, a possibilidade de que a massificação da interatividade acabe acontecendo em função do investimento em conversores digitais que o governo terá que fazer no processo de desligamento da TV analógica.

Embora o edital do leilão da frequência de 700MHz para operadoras de telefonia móvel não cite explicitamente a inclusão do Ginga entre os planos para mitigação da interferência do celular 4G no televisor – que incluem a distribuição de conversores com filtro para famílias listadas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal, especialmente para aquelas cadastradas no Programa Bolsa Família, e a transformação do aparelho de televisão digital em plataforma multimídia – Jarbas Valente, conselheiro da Anatel, chegou a afirmar que esses aparelhos deverão possibilitar o uso das aplicações interativas em testes hoje pela EBC no projeto Brasil 4D.

Para quem nunca ouviu falar, o projeto Brasil 4D – indicado este ano ao prêmio Frida – é uma iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em parceria com o Banco Mundial, 10 empresas e 3 universidades (UFPB, UFSC, UCB), que promove experiências de interatividade no canal da TV pública brasileira dirigidas ao público de baixa renda.

Em outras palavras, a EBC usa a TV Digital interativa e o controle remoto para oferecer conteúdos audiovisuais e serviços públicos sobre direitos da mulher, saúde, emprego, cursos em tempo real e até aplicações financeiras.

Em sua primeira versão, o Brasil 4D levou os benefícios da TV digital para 100 famílias de João Pessoa. Agora atende 300 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família no Distrito Federal. Elas têm acesso a 12 aplicações que permitem, entre outras coisas, consultar vagas de emprego e oportunidades de capacitação profissional, além de acessar o calendário de vacinação e serviços bancários e de aposentadoria.

Acontece que as aplicações que permitiram aos telespectadores interagirem com o Canal de Serviços da EBC foram desenvolvidas usando os perfis B+ e C do Ginga, desenvolvidos pela Totvs, que ainda não são normas da ABNT, mas que são de interesse de algumas das empresas participantes do projeto Brasil 4D.

A ideia é a de que o conversor a ser distribuído pela EAD (Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV, que cuidará de diversos aspectos relacionados ao desligamento da TV analógica) tenha as mesmas características dos 10 mil produzidos pela D-Link para o Brasil 4D. A pedido do governo, devem ser incluídos no conversor o filtro para mitigação da interferência entre os sinais da TV e do celular 4G e também uma porta USB a mais, para conexão de uma Smart TV.

Também a pedido do governo, André Barbosa, coordenador-geral do projeto Brasil 4D e superintendente de suporte da EBC, já começou a conversar com diversos fornecedores e fabricantes para verificar a viabilidade de produção desses conversores interativos em larga escala, ao custo aproximado de R$ 100. Hoje, cada conversor comprado pela EBC para o projeto custou R$ 148. Incluindo antena e canal de retorno (modem ou chip 3G) o desembolso é de carca de R$ 180. “Valor que cai fácil para R$ 100 se considerarmos larga escala”, afirma André Barbosa.

“Para a experiência em Brasília fizemos algumas mudanças no firmware do conversor, que agora nos permite não só atualizar o HTML pelo ar, como também os conteúdo em vídeo”, comenta André Barbosa. “Fizemos uma interface gráfica para que todos os conteúdos tenham o mesmo template, que pode ser memorizado pelo usuário. E incluímos criptografia, para garantir a segurança de aplicações do Bolsa Família que envolvam transações bancárias, como pagamentos de conta, ou a marcação de consultas no INSS”.

A EBC está trabalhando também na ampliação da quantidade de aplicativos disponíveis. A intenção, segundo André Barbosa, é chegar a 30. A eles deverão se somar as aplicações de banda larga 0800 oferecidas pelas operadoras de telefonia móvel.

A migração da TV Digital, portanto, é uma bela oportunidade de levar a interatividade 14 milhões de lares – um em cada cinco domicílios do país. O custo do conversor será pago pelo leilão de 700MHz _ parte do preço mínimo será retirado para custear iniciativas como esta.

E esse número pode crescer ainda mais se os tais televisores multimídia tiverem obrigação de incluir também o perfil C do Ginga. Atualmente, os modelos de Smart TV com Ginga disponíveis no mercado usam o perfil A, que não atende ao Projeto Brasil 4D.

Portanto, tirar a obrigatoriedade da interatividade dos televisores parece um contrassenso tão grande quanto retirar o Ginga-NCL dos celulares.

Vale lembrar que a interatividade sempre foi vendida pelo governo como um dos grandes diferenciais competitivos do Sistema Brasileiro de TV Digital.

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Fonte: IDG Now
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maio 19

TV digital: TV digital deve chegar a 65% da população neste ano

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A expectativa do governo é de que 65% da população brasileira tenha acesso à TV digital até o fim de 2014. De acordo com a secretária de Serviços de Comunicações Eletrônicas do Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila, o foco são cidades com mais de 100 mil habitantes. Além disso, a meta é ter em todas as capitais ou regiões metropolitanas ao menos quatro emissoras operando em tecnologia digital ainda neste ano.

Segundo a secretária, o investimento ainda necessário é estimado em R$ 3,5 bilhões.
tualmente, 60% da população brasileira está coberta por esse serviço digital. A estimativa é de que, ao longo de 2014, metade das estações de TV e retransmissão esteja instalada em novos canais. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve definir até junho o canal digital destinado às estações de mais baixa potência.

O processo de desligamento da TV analógica prevê que as redes serão remanejadas entre os canais 14 e 51. Inicialmente, o desligamento ocorreria de uma só vez, em 2016, mas o governo decidiu fazer isso de forma gradual. O prazo de outorgas pelo Ministério das Comunicações vai até 2017. As emissoras de televisão terão um ano para entrar no ar, o que deve ocorrer até 2018.

O cronograma de desligamento da TV analógica ainda depende de algumas definições. Segundo Patrícia Ávila, a Anatel concluiu em abril o levantamento das cidades que serão afetadas, mas ainda é preciso definir a hierarquia da lista e entender as consequências do desligamento do sistema de uma cidade para aquelas no seu entorno.

O consultor de assuntos regulatórios da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), André Felipe Seixas Trindade, destacou desafios ao apagão analógico, como a manutenção pela TV digital do nível de penetração da TV analógica, que hoje chega a 96%, e o grande número de prefeituras com retransmissoras de TV. “Muitas retransmissoras pegam sinal por satélite, fazem difusão em suas cidades e não comunicam a suas respectivas geradoras. Como digitalizá-las?. Por mais que o governo diga que o apagão analógico vai se encerrar em 31 de dezembro de 2018, achamos que isso será difícil”, disse.

A transição é fundamental para o leilão 4G na faixa de 700 MHz, hoje ocupada pelos canais de televisão analógicos. Os canais serão realocados para uma frequência mais baixa com a entrada em vigor exclusivamente da TV digital. Uma vez liberada, essa faixa será licitada para operadoras que prestam serviço de transmissão de dados de quarta geração.

Recepção. De acordo com dados apresentados pela secretária do Ministério das Comunicações, hoje 80% dos lares brasileiros já têm televisores de tela fina. Nos últimos três anos, 69% dos consumidores brasileiros trocaram de aparelho de TV, porcentual que deve crescer com a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

O governo brasileiro deverá realizar um programa que subsidiará a aquisição de filtros contra interferência e conversores (set top box), que permitirão receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV. O programa deve abranger cerca de 30 milhões de famílias de baixa renda. No entanto, isso ainda será discutido após o leilão.

Para o consultor da Abratel, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC) deveria criar uma política de estímulo para aparelhos de televisão, considerados caros, apesar da produção local de 18 milhões de televisores por ano. “Mesmo com financiamentos de longo prazo, boa parte da população tem dificuldade de adquirir uma televisão”, afirmou Trindade.

Fonte: Forum SBTVD

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maio 19

Interatividade: Distribuição de conversores dá sobrevida ao Ginga no Brasil

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Se teles, tevês e governo ainda se debatem sobre o leilão dos 700 MHz, a venda da faixa para operações em telefonia móvel pode dar um passo importante em uma política até aqui meio esquecida: a massificação da interatividade na TV Digital. Pelo desenho traçado até aqui, as teles acabarão financiando a disseminação de conversores que incluem o sistema Ginga.

“Vamos entregar 14 milhões ao Bolsa Família. E não apenas o conversor, mas aplicações em desenvolvimento com a EBC, com canal de retorno inicial em 3G, depois 4G. Não será apenas um conversor passível, mas um conversor inteligente. Vamos transformar um equipamento digital em plataforma multimídia”, sustenta o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente.

Para quem acompanha o, na prática, abandono ao sistema operacional desenvolvido no Brasil – ou middleware – Ginga, a notícia é um alento. Quando a Anatel fala em ‘aplicações em desenvolvimento com a EBC’ – a Empresa Brasil de Comunicação – na verdade se refere aos set top boxes desenvolvidos para o que até aqui é um projeto piloto batizado de Brasil 4D.

Segundo o Banco Mundial, o 4D vale à pena. Testado inicialmente com 100 famílias pobres da Paraíba, teve boa receptividade, uso intensivo e utilidade em aplicativos de procura de emprego, informações de saúde, marcações de consultas. Este ano foi levado a Brasília. Quem toca o projeto atrela, naturalmente, o sucesso da interatividade ao uso da versão “cheia” do Ginga.

“A questão passou a ser estudada com afinco pela Anatel. O uso de interatividade em sua versão full, não apenas com receptores que utilizam somente a Internet para transmitir e receber dados, mas operá-los, via radiodifusão, para os downloads de aplicativos HTML e audiovisuais, está sendo vista com bons olhos”, diz o superintendente de suporte da EBC, André Barbosa.

Como ele avalia, “a criação de um processo de contrapartidas em relação ao desalojamento dos canais de radiodifusão tem obrigado a todos a dedicar sua atenção a soluções eficientes, baratas, práticas e, especialmente, convergentes”. Em outras palavras, uma oportunidade de garantir a instalação de TV Digital com interatividade em 14 milhões de lares – um em cada cinco domicílios do país.

A EBC vem utilizando a implementação desenvolvida pela Totvs como base para avançar nesse “Ginga C”, às vezes apelidado de “Ginga Inovação”. “O Ginga C não foi ainda transformado em norma da ABNT, ainda restrita ao Ginga 1.0, das tevês, mas já é norma da UIT portanto sua implementação no Brasil não é nem um pouco difícil”, sustenta Barbosa.

Até aqui a ambição é bem mais modesta que o desenho descrito pela Anatel e envolvia a inclusão do conjunto de conversor com Ginga C e antena UHF no 1 milhão de residências contratadas do Minha Casa Minha Vida. Nessa ideia, haveria financiamento por bancos públicos como forma de fidelização de futuros correntistas aos aplicativos financeiros.

Esse set top box traz algumas inovações, como a possibilidade de se medir em tempo real tanto o acesso dos aplicativos interativos como a própria cobertura, qualidade do sinal e audiência. A ‘caixinha’ tem entrada HDMI e duas entradas USB – uma para um dongle (como um modem) 3G (ou 4G) e outra para ligação com a TV conectada. Também é previsto um dispositivo HTTPS para criptografia.

Nessa conta de 1 milhão de conversores, o preço chegava a R$ 180 por “kit”, com antena. A promessa da Anatel de levar elevar a escala para 14 milhões de set top boxes certamente afetará essa relação, reduzindo o custo por unidade. Resta saber como será feita essa distribuição, visto que o governo vem adiando a divulgação do cronograma de desligamento da TV analógica – e, portanto, quantas novos conversores serão distribuídos a cada ano.

Fonte: Convergência Digital

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maio 19

Faixa 700MHz: Eventualmente, usuário terá que escolher entre usar 4G ou TV

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Embora insista que “a grande maioria” dos problemas de convivência entre 4G e TV Digital serão superados, a Anatel acabou por admitir nesta segunda-feira, 19/5, que as interferências acabarão por forçar uma escolha: assistir televisão ou usar o celular 4G.“

Para uplink em antena interna com booster é um problema. Eventualmente, o telespectador vai ter que escolher: ou vai usar celular, ou vai usar a televisão. Nesse ponto teria uma tela preta, ou uma tela azul, dependendo da televisão”, afirmou Agostinho Linhares, um dos coordenadores dos testes de interferência feitos pela Anatel. Seria um caso extremo, segundo ele. Mas o problema é real.

A agência resiste em atrelar os problemas com antena interna ao 4G por entender que a recepção da TV Digital por esses equipamentos já é problemática per se. Mas como reiteram os engenheiros ligados às emissoras de televisão, as antenas internas são efetivamente uma forma muito disseminada no país de recepção do sinais.

De fato, indicadores de pesquisas feitas pelo Ibope indicam que o uso das antenas internas varia bastante. Cerca de um cada quatro domicílios em São Paulo se vale exclusivamente dessas antenas para sintonizar os canais. Mas o percentual pode ser bem maior e chega a 84% nas casas de Caruaru, em Pernambuco.

‘Uplink’ em antenas com ‘booster’ significa o envio de dados pelo smartphone em uma sala onde a antena interna já vem com amplificador – o que é muito comum no país. Longe de ser uma questão trivial, o problema de interferência é especialmente significativo diante dos novos hábitos de consumo dos telespectadores.

Uma pesquisa divulgada pelo Google no ano passado indica que mais de um terço dos internautas brasileiros divide a atenção entre as telas da televisão, dos tablets, smartphones e computadores – comportamento descrito como “multitelas”. Particularmente, mediu que 68% usam TV e smartphones ao mesmo tempo. Seja para tuitar o gol ou comentar no Facebook o beijo da novela.

Fonte: Convergência Digital

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maio 17

O Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) lançou para consulta pública uma proposta que altera o Processo Produtivo Básico (PPB) dos smartphones para retirar a obrigatoriedade desses aparelhos serem produzidos com o middleware Ginga de interatividade na TV digital.

Por outro lado, a proposta aumenta a exigência de produção de aparelhos compatíveis com o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Pela norma vigente, os fabricantes com PPB devem destinar 5% da produção a este tipo de aparelho a partir de 1º de janeiro de 2013. O MDIC propõe que a exigência de 5% vigore até dezembro de 2014; depois disso, seria de 10% até dezembro de 2015 e de 40% até dezembro de 2016.

Outra novidade é a possibilidade de o fabricante “trocar” a produção de cinco modelos de smartphones com capacidade para receber o SBTVD por um modelo de tablet. As alterações ficam em consulta pública pelo prazo de 15 dias, a contar da última quinta, 15, quando a consulta foi publicada no Diário Oficial da União.

Fonte: Tela Viva

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maio 15

Interatividade: Brasil 4D que concorre ao premio FRIDA 2014

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Se você não conhece o projeto Brasil 4D (https://www.youtube.com/watch?v=CovS0drIMCQ), saiba que é um projeto brasileiríssmo, – único no mundo, desenvolvido em software livre, que usa televisão aberta e o controle remoto para oferecer conteúdos audiovisuais e serviços públicos sobre direitos da mulher, t-banco, informações sobre saúde, emprego e cursos (estes últimos em tempo real) pela TV.

Para participar, basta clicar na pagina do Premio Frida e no Brasil 4D https://programafrida.net/projects/projects/view/466

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