jun 10

Você já ouviu falar do CTIC?

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Depois de esperar quase dois anos pela institucionalização do Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (ProTIC), agora,a meta é não perder tempo na definição da formação do seu Comitê Gestor, formado por integrantes da Casa Civil da Presidência, dos ministérios de Ciência e Tecnologia, das Comunicações e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além da Finep e do BNDES.

“Difícil dizer uma data, mas espero que já tenhamos a constituição definida em um mês”, afirma Augusto César Gadelha Vieira, Secretário de Políticas para Informática, Ministério de Ciência e Tecnologia. Segundo o decreto publicado na úçtima sexta-feira, 05/06, que criou oficialmente o ProTIC, caberá ao MCT o “apoio administrativo e técnico e dos meios necessários à execução dos trabalhos do comitê gestor”.

Para assumir essa função, o MCT criou o CTIC – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação , dentro da RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, como uma unidade de custo.

O ProTIC

E o que é exatamente mais esse programa? Algo criado exclusivamente para incentivar o desenvolvimento da TV Digital no país? “Não é só para TV Digital, é para toda a área de TICs, embora seja de fato uma herança da negociação da TV Digital”, diz Gadelha.

“Quando assinamos o memorando de entendimento com o Japão, havia lá a identificação de um centro de Desenvolvimento de TV Digital no Brasil. Inicialmente, pensou-se em fazer um Instituto de Televisão Digital. Mas estamos falando de um segmento que, na verdade, comporta várias tecnologias que não são aplicadas apenas a ele. São tecnologias de informação e comunicação”, continua Gadelha.

Para ele, se chegou a conclusão que “criar uma espécie de CPqD das TICs seria um esforço grande, demorado, que precisaria da autorização do Congresso, realocação competências existentes no Brasil nas Universidades, centros de pesquisas e empresas para esse centro, fora as discussões grandes de onde sediá-lo… Vários estados estavam querendo o centro. Com tudo isso, a criação física do centro seria contraproducente”, salienta Gadelha.

Diante disso, o Comitê de Desenvolvimento da TV Digital decidiu que seria mais interessante, a criação de um centro de articulação das competências existentes no país para o segmento, reconhecendo que ele envolveria tecnologias, as quais não precisariam estar limitadas ao escopo da TV Digital, de interesse imediato, mas estivessem ligadas a todo o segmento da informação e da comunicação.

“Criamos então uma rede virtual e mecanismos de condução e coordenação desse ambiente distribuído de pesquisa e desenvolvimento. o ProTIC foi criado então para institucionalizar esse processo e facilitar a liberação de recursos por parte do BNDES, da Finep, do CNpq e assim por diante, como já acontece hoje com outros programas de incentivo como o ProNex”, reforça Gadelha.

O ProtIC, portanto, dará a base legal para alocação de recursos e para governança. O seu comitê gestor, formado inicialmente só por membros do governo, definirá na prática a alocação de recursos para o desenvolvimento de tecnologias prioritárias para o país.

Como o ocorrido com o Comitê Gestor da Internet, há praticamente quinze anos atrás, que precisava institucionalizar ações já correntes na Fapesp e na RNP e cuidar da governança da Internet, o PtoTIC chega para institucionalizar ações já em andamento na RNP.

O CTIC

Mais adiantado, o braço operacional do ProTIC, o CTIC, não ficou parado nos últimos dois anos, esperando a formalização do programa. Ainda em 2008, fez um edital que já resultou na formação de seis redes de competência para o desenvolvimento de tecnologias e produtos a serem licenciados pela indústria atuante no Brasil nas áreas de codificação, transmissão, recepção, acesso, interatividadee middleware.

Ao menos cinco dessas redes _ a de middleware (maior delas), terminais de acesso, microeletrônica (o famoso SoC – System on Chip), H264 e antenas inteligentes _ já estão em pleno funcionamento, segundo Nelson Simões, diretor geral da RNP, após a primeira liberação de recursos este ano.”O ProTIC nos dá mais segurança para prosseguir com essas ações”, afirma o executivo da RNP.

A rede do middleware Ginga envolve mais de 19 instituições, coordenadas plea PUC-Rio, segundo o professor Luis Ferando Soares, encarregadas do desenvolvimento de produtos e do aperfeiçoamento do sistema criado no país, reconhecidamente o mais avançado hoje, no mundo.

“Estamos tratando de criar uma comunidade no país bastante ativa, para gerar confiança de todos no middleware e garantir a sua evolução”, diz Gadelha.

Essa rede do middleware está encarregada da resolução de três pontos:(1) a criação de um conjunto de ferramentas para o suporte a autoria e difusão de dados em conformidade com o middleware Ginga; (2) o desenvolvimento do middleware Ginga para plataformas ligadas a Internet, visto que grande parte das emissoras também disponibiliza seus conteúdos nessas redes; (3) e a demanda por mecanismos que facilitem a instanciação do Ginga em diversas plataformas, sistemas de comunicação e dispositivos, notadamente de seu núcleo comum (Ginga-CC).
E subdividiu seus trabalhos em dois projetos: GingaRAP (tecnologias de suporte a autoria de aplicações) e GingaFrEvo (desenvolvimenyto de um framework de evolução da tecnologia Ginga, onde está alocado o projeto Ginda CDN, do qual já falamos aqui).

Do GingaRAP sairão a GingaSuite (suite de ferramentas integradas para autoria e difusão de dados em conformidade com o ambiente declarativo do Middleware) e o Ginga-WAC (um conjunto de módulos para autoria e anotação colaborativa de conteúdo no lado do cliente, integrado a outras ferramentas; e um conjunto de boas práticas para avaliação de acessibilidade de conteúdo e da interação para TV digital2).

Do GingaFrEvo sairão evoluções do Ginga propriamente dito, como o GingaMPB (distribuição e Recepção de Conteúdo Ginga-NCL em Multiredes; o GingaCDN (desenvolvimento de componentes do middleware Ginga _ Ginga-NCL, Ginga-J e Ginga-CC _ e de ferramentas para seu uso; o GingaForAll (arquitetura e ferramenta para concepção de linhas de produtos do Ginga-CC) e o GingaAiyê (especialização do Ginga-CC para aplicações não convencionais).

O ProTIC e o Comitê de Desenvolvimento da TV Digital

Ah! Que fique bem claro. O comitê gestor do ProTIC não é e não será um substituto do Comitê de Desenvolvimento do Governo Federal, criado no início do processo de implantação da TV Digital no Brasil.

“O Comitê de Desenvolvimento quem convoca é o Ministro das Comunicações. É ele o coordenador. Ele é importante para a tomadas de decisão que fortaleçam, politicamente, ações que deverão ser conduzidas pelo Fórum SBTVD com relação a propriedade intelectual, controle de cópias, etc”, explica Gadelha.

Fonte: Convergência Digital

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jun 06

TV Digital: Ginga-NCL recebe prêmio na Europa

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O desenvolvimento do Ginga-NCL, documentado pelo pesquisador Marcio Ferreira Moreno, da PUC-RJ, sob supervisão do professor Luiz Fernando Gomes Soares, acaba de ser agraciado com o “Best PhD Award” na 7ª edição da Conferência de TV Interativa da Europa (EuroiTV 2009), realizada esta semana na Bélgica.

O EuroiTV é um dos mais importantes eventos internacionais sobre TV Digital Interativa e possui grande visibilidade acadêmica e industrial. Participam pesquisadores de universidades, centros de pesquisa e também da indústria de todo o mundo.

Esse é o segundo importante reconhecimento internacional do Ginga-NCL. No mês passado, a linguagem foi aprovada como recomendação H.761 da União Internacional de Telecomunicações (UIT) para a construção de aplicações multimídia destinadas ao ambiente de TV interativa.

Fonte: Convergência Digital

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jun 03

Governo admite negociar, mas quer celular com Ginga em 2010

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Os fabricantes de celulares temem que a cota obrigatória de 5% de terminais produzidos no país com o middleware Ginga NCL embutido – medida que entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010, em função da portaria interministerial 237, aprovada em 30 de dezembro do ano passado – possa vir a prejudicar o mercado.

Eles já foram ao governo para afirmar que este percentual é elevado. No ano passado, segundo um executivo do setor que preferiu não se identificar, a quantidade de celulares com recepção de Tv Digital não passou de 0,1% do total vendido no país. O secretário da SEPIN, Augusto Gadelha, disse que o governo admite negociar, mas que mantém a estratégia de ter celular com Ginga no ano que vem.

“Não queremos prejudicar a indústria e se, de fato, ficar comprovado que este percentual é impossível de ser alcançado, vamos sentar à mesa e negociar”, disse Gadelha, que participou da solenidade de abertura do ABINEE TEC, evento do setor eletroeletrônico, que acontece ao longo desta semana na capital paulista.

“Mas que fique claro: podemos rever, baixar, mas não vamos deixar de ter a TV digital como estratégia. A norma será mantida. Queremos Ginga no celular no ano que vem”, completou o secretário, que representou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, no evento.

No final do ano passado, o governo publicou uma Portaria Interministerial 237, alterando as normas dos Processos Produtivos Básicos (PPBs) definidos para fabricação de celulares no Brasil.

No Artigo 4°, o governo passou a exigir dos fabricantes que a partir de 1° de janeiro de 2010, pelo menos 5% da produção nacional dos terminais, que recebem incentivos fiscais da Lei de Informática ou do Pólo Industrial de Manaus deverão conter o middleware GINGA-NCL.

Fonte: FNDC

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maio 27

Recife inaugura sinal de TV Digital hoje

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Capital pernambucana é a 4ª cidade do nordeste e 19ª do Brasil a transmitir TV Digital.

A cidade de Recife (PE) inaugura nesta quarta-feira (27/05) a transmissão do sinal de TV Digital. A assinatura dos termos de consignação dos canais do sistema brasileiro de televisão digital será feita pelo ministro das Comunicações Hélio Costa contemplando as emissoras Globo, TV e Rádio Jornal do Commércio (afiliada do SBT), Nassau Editora Rádio e Televisão (afiliada da Record), TV Ômega ( afiliada da Rede TV) e Sistema Associado de Comunicação (afiliada da Band).

Com isso, a capital pernambucana passa a ser a quarta cidade do nordeste e a 19ª do País a transmitir programação pelo sinal de TV Digital em alta definição.

As cidades brasileiras que já recebem sinal da TV Digital são: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Vitória (ES), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), Teresina (PI), Santos (SP) Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE).

Hélio Costa afirma que a implantação da TV Digital no Brasil está com o cronograma adiantado em quase dois anos. A inauguração do sinal depende das emissoras que se preparam para a tecnologia adquirindo os equipamentos necessários. Com a infra-estrutura adequada, as emissoras entram em contato como Ministério das Comunicações para adquirir a consignação dos canais digitais.

Fonte: IDGNow

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maio 24

Padrão nipo-brasileiro deve ser reconhecido pela UIT

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A defesa de que não se descarte um padrão próprio para rádio digital tem uma aliado de peso: o sucesso da empreitada brasileira no sgmento de TV Digital, que começa a receber o reconhecimento internacional.

“A harmonização de padrões que resultou no que chamamos de padrão nipo-brasileiro, o SBTVD, está a um passo de ser considerado pela UIT o quarto padrão mundial de TV Digital”, afirma André Barbosa. “Nenhum outro padrão derivado do DVB conseguiu isso. O SBTVD já está sendo considerado na UIT um padrão à parte do ISDB-T”.

As inovações brasileiras harmonizadas no sistema ISDB-T foram encaminhadas à UIT no ano passado, com objetivo de buscar o alinhamento do padrão nipo-brasileiro com as resoluções internacionais, bem como a inserção e projeção internacional das pesquisas e inovações brasileiras.

“Assim como o Ginga-NCL já virou recomendação UIT, estamos buscando o mesmo para o padrçao como um todo. O primeiro draft já saiu”, revela Barbosa.

A equipe que trabalhou na especificação do Ginga-J também já se prepara para submeter as inovações do Java DTV à UIT, além dos fóruns de padronização Java de praxe.

Fonte: Convergência Digital

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maio 21

Entrevista com Otto Klaus

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Este vídeo é uma entrevista com o consultor de negócios OTTO Klaus nos estúdios da Universidade Metodista em março, sobre multiprogramação, interatividade e o rumo que a TV Digital tomou no Brasil. A produção do vídeo foi realizada pelos alunos do curso de Mídias Digitais. e Rádio e TV .

Link:
https://imasters.uol.com.br/artigo/12853/tvdigital/tv_digital_entrevista_com_otto_klaus/

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maio 19

Globo desenvolve plataforma para levar HDTV às parabólicas

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A Globo está desenvolvendo, em conjunto com a Thomson, uma tecnologia para levar a TV digital, inclusive em alta definição, aos telespectadores que recebem os sinais pela antena parabólica, conforme matéria publicada na Folha de S. Paulo nesta segunda, 18. A solução é baseada em tecnologia de localização, com equipamentos GPS embutidos nas caixas receptoras. Assim, as caixas sintonizariam apenas o sinal da emissora afiliada daquela região, preservando, portanto, o modelo federativo defendido pela Globo.

Este noticiário apurou que as caixas devem estar no mercado a partir de outubro deste ano, custando em torno de R$ 500,00. Nem todas as afiliadas da Globo devem ter seus sinal no satélite, em função dos custos. E mesmo na área de cobertura de uma afiliada, o sinal não estaria disponível a todas as praças, porque existem programações específicas para diferentes cidades. A expectativa é que pelo menos as emissoras das capitais e as emissoras das maiores cidades do interior tenham seus sinais disponíveis no satélite. Provavelmente, apenas as principais emissoras de cada uma das diversas redes regionais (como RBS, RPC e EPTV, por exemplo) terão seus sinais no ar. A Globo tem um mapeamento das áreas não atendidas pelo sinal aberto, que deve ser usado como subsídio para decidir quais seriam as emissoras mais importantes para o público das parabólicas.

Esta reportagem apurou ainda que o sistema de acesso condicional será gerido pelas próprias caixas receptoras. Os chips GPS liberarão apenas o sinal da emissora da localidade localidade. Os sinais das afiliadas estarão, portanto codificados no satélite e apenas as caixas equipadas com este controle de acesso serão capazes de decodificar as imagens. A Globo vem realizando há vários anos estudos jurídicos para respaldar a operação. Pela interpretação da emissora, seria permitida a codificação do tráfego de programação via satélite visando à captação por geradoras afiliadas e estações retransmissoras. Como o uso da Banda C não está disciplinado e, portanto, permite o acesso ao conteúdo de forma indiscriminada, seria possível a implantação de receptores de recepção, seletiva ou não, via satélite sem caracterizar um serviço outorgado.

O satélite que a Globo utilizará é o StarOne C2, da Embratel, posicionado em 70º Oeste.

Disputa

Vale lembrar, RedeTV! e Band lançaram em agosto de 2008 um sistema de transmissão digital em alta definição por satélite de banda C, o HDSat Brasil. Contudo, apenas as cabeças de rede têm seus sinais disponíveis no satélite. SBT e Globo hesitaram em aderir ao sistema, alegando que não gostariam de “concorrer” com suas afiliadas Brasil afora. Na época do lançamento, uma afiliada da própria RedeTV! ouvida por este noticiário definiu o sistema como um “tiro no pé”.

Fonte: FNDC

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maio 18

A meta agora é fomentar o ecossistema de desenvolvimento em Ginga

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Com a definição da norma Ginga para conversores fixos, prevista para entrar em consulta pública nos próximos dias, o mercado brasileiro de TV Digital entra em uma nova etapa, paralela à de produção de conversores e televisores aderentes a ela. É hora de apresentar as tecnologias por trás do Ginga ao mercado e disponibilizar kits de desenvolvimento para treinamento de mão de obra e fomento de formação de um ecossistema de desenvolvimento de aplicações interativas.

Neste momento, o mercado ainda não dispõe de um ambiente Ginga completo para trabalhar. Mas isso é uma questão de semanas.

O movimento de aproximação dos desenvolvedores, iniciado no fim do ano passado com a criação do Clube NCL (repositório de aplicações em NCL-Lua) e a disponibilidade de download de uma série de ferramentas como o Ginga-NCL Virtual Set-top Box (máquina VMWare com a implementação de referência do Ginga-NCL em C++, instalada e pronta para uso, que acaba de ganhar uma nova versão), deve se acelerar.

Hoje, durante o evento Java @ Tv Digital, a comunidade Java foi apresentada a uma série de inciativas neste sentido. Muitas estarão disposníveis antes mesmo do fim da consulta pública na ABNT, ainda em versão beta, para atualização em aproximadamente 60 dias _ tempo que os técnicos da Sun e Aguinaldo Boquimpani, gerente da área de produtos para TV Digital da TQTVD e integrante da equipe responsável pelo desenvolvimento da especificação Ginga-J no Fórum SBTVD, estimam que vá durar a consulta.

“Normalmente o Fórum SBTVD vem conseguindo acelerar esse processo na ABNT. A questão agora, é praticamente reescrevemos toda a especificação. O que deve fazer o processo seguir seu curso normal, de 60 dias”, explica Aguinaldo.

A própria TQTVD já se prepara para liberar para integrantes da rede de parceiros AstroNet um SDK do AstroTV, sua implementação do middleware Ginga.

“Acreditamos que, em um mês, podemos ter uma primeira versão do SDK para distribuição entre alguns parceiros, para teste do modelo que pensamos implantar”, disse ele. Se tudo correr bem, a TQTVD estará pronta para ampliar a rede de parcerias quando a a norma já estiver devidamente publicada pela ABNT.

Da mesma forma, uma nova versão do OpenGinga _ implementação de referência do middleware completo criada pela Universidade Federal da Paraíba para funcionar como um set-top-box virtual no PC _ é aguardada para os próximos dias. Como essa nova versão ainda não contempla a especificação Java DTV, deverá sofrer nova atualização com a publicação da norma.

Porque é tão importante dominar a especificação Ginga por completo (NCL/Lua + Java , com Java DTV)? Porque as duas tecnologias são complementares. É possível desenvolver aplicações interativas só em NCL-Lua? É. É possível ter aplicações só em java? É. É possível ter aplicações usando as duas? É, e é ainda melhor.

Comunidade Java está otimista

Java TV, Java DTV, Lwuit… Dominar todas essas tecnologias Java despertou o interesse da comunidade de desenvolvedores para o tem interatividade em TV Digital. Limitado a 300 participante, o Java @ TV Digital lotou o auditório do campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Murumbi.

Até hoje, a comunidade Java brasileira alternava entre a comodidade e a ansiedade diante do tema TV Digital. Mas a possibilidade real de ter conversores interativos no mercado, a partir de novembro, mudou esse estado de espírito. Aumentou consideravelmente a quantidade de programadores interesados em integrar o ecossistema de desenvolvimento do SBTVD.

“A primeira coisa que a gente precisa fazer é nos especailizarmos nessas tecnologias, estudarmos as especificações Java DTV, as APIs… É um mundo novo para nós”, afirma Yara Senger, líder da Comunidade SouJava. “É importante também que a gente aja como propragadores dessas tecnologias nas redes sociais, na Internet, nos fóruns de discussão. Nesse momento, não podemos reter conhecimento”.

Para atender todos os desenvolvedores Java interessados no tema, a Comunidade SouJava criou uma lista de discussão (TVdigital@soujava.com.br), aberta, para participação de todos, não só de membros do grupo SouJava.

Estamos só no inícío

O importante é ter em mente que estamos muito no começo do processo. “Nós não vamos dormir no domingo de um jeito e acordar na segunda-feira com um mundo maravilhoso. Vamos passar por um processo gradual”, diz Carlos Fini, gerente de operações da Rede Globo.

Até mesmo a criatividade dos desenvolvedores determinará esse mercado. Eles precisarão estar atentos às diversas oportunidades de negócio que surgirão com a interatividade. Mesmo optando incialmente em trabalharem com os radiodifusores como clientes. A tendência será de as emissoras também adotem diferentes modelos de negócio, como já fazem hoje.

“Acredito que não teremos um modelo único, nem um modelo definitivo”, explica Fini. “Teremos modelos mistos de produção. Basta ver o seguinte: já hoje o mercado é formado por várias emissoras, que têm várias afiliadas que, por sua vez, têm retransmissoras. Só a Rede Globo tem 128 afiliadas… Essas emissoras têm um misto de programação, formado por conteúdo local, conteúdo de rede… E cada uma delas pratica um modelo de produção misto com produção própria, produção contratada e produção independente… O que varia é o percentual do que é próprio e do que é contratado. Com a interatividade, provavelmente acontecerá o mesmo”, diz.

Fonte: Convergência Digital

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maio 15

Acabei me esquecendo de publicar aqui, mas ainda da tempo…. hoje dia 15/05/09 estarei dando um mini curso de Java Básico às 13 horas e às 19 horas o de Ginga-NCL na V JORNADA CIENTÍFICA, CULTURAL E SOCIAL da Faculdade Inesc em Unaí-MG

Site Inesc: https://www.inesc.br
Programação: https://www.inesc.br/conteudo/ler_cont.php?id=1290

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maio 13

Quinta-feira, enquanto a Sun e parceiros divulgam em São Paulo o uso do Java no Ginga, para a comunidade de desenvolvedores Java, a Anatel realiza, em Brasília, o 1º Encontro da Comissão Brasileira de Comunicações 3 – Normalização das Telecomunicações (CBC-3), com o tema “Normalização de IP em redes de telecomunicações”, que tem o Ginga-NCL como um dos destaques.

A proposta do encontro é apresentar assuntos relacionados à normalização de IP em discussão na CBC-3 e na União Internacional de Telecomunicações (UIT), e promover a maior participação dos brasileiros nesses debates.

Desde 2001, o Grupo Relator de Normalização 6 (GRN-6), integrante do CBC-3 e responsável pela discussão do tema IPTV dentro da Anatel, mantém contato com universidades, institutos de pesquisa, fornecedores e outros produtores de tecnologia, promovendo a participação deles em foros de discussão da UIT. Foi assim que, em 2007, o grupo começou a consolidar as contribuições que resultaram na aprovação do Ginga-NCL como Recomendação H.761, após a sugestão dos japoneses para análise do middleware, criado aqui para o Sistema Brasileiro de TV Digital , aberto, também como framework para desenvolvimento de aplicações multimídia para IPTV.

A linguagem NCL (Nested Context Language) e sua plataforma de execução (Ginga-NCL), foram aprovados pela UIT, no último dia 29, como recomendação internacional H.761. A aprovação significa uma chancela da UIT ao padrão brasileiro, para uso por fabricantes do mundo todo em produtos que permitam a interatividade em IPTV.

Inovação nacional desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) _ e, por isso, sua propriedade intelectual, licenciada sob GPL _ o Ginga-NCL é um subsistema do Ginga, o middleware interativo para dispositivos portáteis, conversores fixos e televisores com conversores do SBTVD.

E aqui cabe repetir. No caso dos conversores portáteis, a norma Ginga padrão, definida desde dezembro do ano passado, é composta basicamente pelo Ginga-NCL e alguns módulos específicos. No caso dos conversores fixos e televisores com conversores, a norma Ginga, conforme o definido oficialmente ontem e enviado para consulta pública na ABNT, é subdividida em dois subsistemas principais, interligados, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma será mais adequado que o outro. Esses dois subsistemas são chamados de Ginga-J (para aplicações procedurais Java, usando o Java DTV que a Sun apresenta nesta quinta-feira, em São Paulo) e Ginga-NCL (para aplicações declarativas NCL, que a Anatel apresenta também na quinta-feira, em Brasília, como tecnologia para desenvolvimento também de aplicações interativas para IPTV).

Toda essa divulgação tem motivo de ser. Por muitas razões, pouquíssimos conseguem ver a oportunidade que o Ginga NCL e o Ginga-J, com Java DTV, abrem no sentido de inserção do Brasil no papel de líder nestes segmentos de mercado. E se a PUC tem papel de destaque no Ginga-NCL, o trabalho da Comissão Ginga-J para uso do Java DTV envolveu, além da Universidade Federal da Paraíba, também a colaboração de diversas empresas, universidades e instituições de pesquisa ligadas ao Fórum SBTVDT. Muitos deles ficaram de fora dessa apresentação do Java DTV para a comunidade Java. O que não quer dizer que não estejam preparando produtos e serviços baseados nela.

Por isso, se eu fosse profissional de TI, a partir de agora começaria a olhar com mais cuidado para essas duas tecnologias e as oportunidades de negócios que abrem, principalmente quando combinadas com outras tecnologias de comunicação como WiMax e 3G.

Fonte: Convergência Digital

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