abr 11

TV Analógica: Minicom vai fazer teste-piloto do desligamento do sinal analógico este ano

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O ministro Paulo Bernardo informou nesta quinta, 4, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro da rádio NBC, que o governo pretende fazer testes-piloto do desligamento do sinal analógico (switch-off) das emissoras de TV aberta ainda este ano em alguns municípios selecionados. O objetivo é preparar o início do desligamento, que será antecipado para 2015, mas com conclusão prolongada para 2018.

“Estamos com uma proposta tramitando na Casa Civil para antecipar para 2015 o início do desligamento, mas, em compensação, vamos ampliar o prazo para 2018. Ao invés de fazer em um dia só, vamos fazer em três anos”, disse Bernardo.

Segundo ele, apenas 40% dos domicílios teriam condições de receber hoje o sinal digital. Para resolver essa questão é preciso baratear os equipamentos e, em alguns casos, subsidiá-los, possibilidade que, segundo Bernardo, está sendo discutida pelo governo.

Rádio digital

Paulo Bernardo anunciou também que já está decidido que a migração das rádios AM para os canais 5 e 6 da faixa FM não depende da definição do padrão digital do rádio. A previsão, segundo ele, é que no segundo semestre o Minicom envie um projeto de lei para a Casa Civil, que por sua vez deverá submeter o projeto ao Congresso Nacional.

“Já temos um acordo no governo e com os radiodifusores de que não é preciso esperar a digitalização da TV toda e também não vamos esperar a definição do padrão digital (do rádio) para resolver a questão das AMs. Pretendemos, se tudo der certo, encaminhar até o final desse semestre um projeto de lei para a Casa Civil”.

Fonte: Tela Viva

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abr 02

Frequência seria utilizada para implantar celular móvel de alta velocidade

Contagem regressiva para quem ainda tem televisores com sistema analógico: o governo poderá antecipar em um ano o fim dessa transmissão em cidades onde a nova frequência para a internet móvel 4G já estiver em condições de operação. A explicação está no fato de ambos sinais ocuparem a mesma faixa, de 700 megahertz (MHz).

Ontem, em Porto Alegre, onde inaugurou a unidade da Telebras Tecnologia no Tecnopuc, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, confirmou para o início do próximo ano um novo leilão para tecnologia 4G, que possibilita conexão de até 100 megabits por segundo (Mbps), suficiente para tráfego de dados pesados e acesso rápido a vídeos online, por exemplo.

Esse lote ocupará a mesma fre- quência por onde hoje trafegam os sinais para a TV analógica. Inicialmente, o plano do governo era desabilitar essa transmissão em 2016, mas poderá ser antecipado em locais onde a instalação de infraestrutura para transmissão do 4G esteja mais avançada.

– Se algumas cidades já tiverem condições para operar o 4G na faixa de 700 MHz em 2015, poderemos apagar antes o sinal analógico – afirmou Bernardo.

Plano de Banda Larga ganhará versão 2.0

A antecipação está calcada na aposta do governo de que a Copa do Mundo de 2014 leve muitos brasileiros a trocar televisores de tubo ou modelos mais antigos de tela plana por aparelhos mais modernos que recebam o sinal digital. Com isso, o fim da TV analógica atingiria um universo menor.

– Para quem ainda tiver TV analógica quando o sinal for apagado, poderemos avaliar um subsídio (a compra de conversores que são acoplados em televisões analógicas para receber sinal digital) – afirmou o ministro.

Em 2012, o governo licitou a faixa de 2,5 gigahertz (GHz) também para 4G em cidades que irão sediar jogos da Copa. A nova frequência, de 700 MHz, exigirá menos antenas em comparação com a faixa de 2,5 GHz.

– Assim como antecipará o fim da transmissão analógica em algumas regiões, o governo poderá adiar em outras. Isso depende também da negociação com o setor de radiodifusão – analisa Eduardo Tude, presidente da Teleco Informação e Serviços de Telecomunicações.

O ministro também confirmou para este ano a conclusão do estudo para implementar a segunda edição do Programa Nacional de Banda Larga, o PNBL 2.0. A meta é que em 10 anos o total de domicílios no Brasil com acesso à internet rápida passe de 40% para 90%. O investimento deve passar de R$ 100 bilhões, compartilhado com as operadoras de telefonia.

– A iniciativa privada terá suas obrigações. Pode haver recursos do tesouro só para redes próprias, por meio da Telebras, e empréstimos através do BNDES para as empresas investirem, com equalização das taxas de juros – exemplifica.

No Tecnopuc, ficará o escritório da Telebras na Região Sul e a Rede de Referência, que servirá como suporte na homologação de produtos da estatal. Roteadores, switches, rádios e conexão ópticos, além de outros equipamentos que medem as condições de tráfego de dados serão testados no local.

Fonte: FNDC

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abr 02

TV Digital: Emissoras públicas pressionam governo na distribuição da faixa de 700 MHz

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Um dos principais desafios do governo na liberação da faixa de 700 MHz para a banda larga móvel virá das emissoras de TV do campo público. Há algumas semanas, este noticiário já manifestou o descontentamento da TV Câmara com as perspectivas de realojamento no espectro do VHF. Nesta terça, 26, a TV Senado também teria uma conversa com o Ministério das Comunicações sobre o assunto. Agora, este noticiário recebe a informação de que também a EBC, estatal responsável pela TV Brasil, manifestou ao governo (o que inclui não apenas o Ministério das Comunicações mas também a Secretaria de Comunicação da Presidência, a quem a EBC está vinculada, e à própria Presidência da República) suas preocupações com o desenrolar do processo. O documento traz ao governo uma série de considerações para a tomada de decisão, sobretudo as dificuldades técnicas de uma migração de serviços para a faixa de VHF. A EBC também alerta para a responsabilidade Constitucional que o governo tem de manter a complementariedade entre a radiodifusão pública, estatal e a radiodifusão comercial.

Por trás da manifestação da EBC está a preocupação de que, na falta de espaço para abrigar toda a radiodifusão comercial no espectro de UHF restante depois que a faixa de 700 MHz for destinada à banda larga, alguns canais públicos previstos no Decreto 5820/2006 e outros canais públicos, como TV Câmara e TV Justiça, acabem desalojados para uma faixa nunca antes testada para a TV digital e onde existem ainda desafios técnicos a serem vencidos, que é a faixa do VHF alto, onde supostamente sobraria espaço depois do switch off analógico, ou seja, o fim das transmissões analógicas.

Existe a preocupação no campo público de que hoje em pelo menos 96 cidades não haveria espaço para esses canais, que estão previstos em decreto e que refletem um equilíbrio determinado constitucionalmente. Também há a preocupação de que a radiodifusão pública se torne uma prerrogativa de assinantes de TV por assinatura, já que ali sim existe a exigência legal de que todos os canais sejam carregados.

A EBC, por exemplo, já teria feito um pedido formal ao Ministério das Comunicações para ter canais consignados em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes, mas a liberação desses canais, evidentemente, depende da análise que está sendo feita pela Anatel.

Outro argumento recorrente é que a escolha do padrão japonês para a TV digital tinha como premissa, justamente, a possibilidade de contemplar no espectro de UHF tanto a radiodifusão comercial quanto a radiodifusão pública, sem a necessidade de recorrer a recursos de espectro das empresas de telecomunicações. Além disso, o padrão japonês era importante para garantir mobilidade e um padrão de interatividade (o Ginga) nacional.

Também se questiona se existe racionalidade na decisão de alocar toda a faixa de 700 MHz para a banda larga móvel. Há quem avalie que o governo não precisa assegurar espectro para todas as quatro operadoras móveis dominantes, mas apenas para um número razoável de competidores. Recorde-se que o próprio ministro Paulo Bernardo já manifestou que se não houver espaço para contemplar a radiodifusão comercial, será leiloado um pedaço menor do espectro de 700 MHz para a banda larga. As emissoras do campo público gostariam de ver as mesmas garantias de tratamento isonômico em relação a elas.

Contrapartidas

Não existe ainda um movimento articulado entre as emissoras do campo público em relação ao processo de liberação da faixa de 700 MHz para a banda larga móvel, mas existem alguns movimentos que sinalizam o que virá pela frente. E provavelmente haverá algumas reivindicações às teles, na forma de contrapartida. A primeira, e mais evidente, é a questão do Fistel para a EBC. Hoje, a Lei 11.652/08, que criou a estatal de comunicação, exige que parte dos recursos que seriam recolhidos pelas teles a título de taxa de fiscalização das telecomunicações (Fistel) seja revertida na Contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública. As teles questionaram a cobrança na Justiça e passaram a recolher os valores em juízo, o que já totaliza mais de R$ 1,25 bilhão acumulados desde então. Na semana passada, a EBC conseguiu suspender a liminar que impedia o pagamento, mas a disputa deve continuar em instâncias superiores.

Outro ponto que deve entrar na mesa de negociações é a possibilidade de que as empresas de telecomunicações banquem o projeto do operador nacional de rede para as emissoras públicas. Há vários anos as emissoras do campo público têm um projeto de construir uma rede única de radiodifusão, num projeto que consumiria, em mais de uma década, alguns bilhões em investimentos. Esse projeto está parado mas há propostas para que ele seja colocado como contrapartida para as operadoras de telecomunicações que levem a faixa de 700 MHz.

As emissoras do campo público entendem que muitas delas podem operar na forma de multiprogramação, incluindo mais de um canal HD por faixa de 6 MHz, mas ainda assim o governo precisa garantir alguns canais na faixa de UHF, inclusive nas cidades mais congestionadas.

Fonte: Tela Viva

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mar 01

TV analógica: Falta de licença atrasa migração de emissoras, diz fabricante

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A maioria dos governos superestimou a velocidade de migração da TV analógica para a TV digital”, diz Harris Morris, presidente Harris Broadcast Communications, explicando que não estranha que o Brasil já trabalhe com a hipótese de não conseguir fazer o switch off da TV analógica em todo o território dentro do prazo estipulado. No entanto, o executivo diz que alguns clientes radiodifusores apontam a dificuldade em transmitir digitalmente por falta de licença para isso. “Alguns radiodifusores já estão com a estação montada, mas não podem começar a transmissão digital comercial por falta de licença”, complementa Felipe Luna, diretor regional da Harris Broadcast no Brasil.

Fonte: Tela Viva

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fev 28

Paises TVD: Padrão nipo-brasileiro desembarca na África

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Depois de dois anos de espera, o SBTVD rompeu a barreira da Améria Latina e chega ao mercado africano. Botswana decidiu não adotar o padrão europeu DVB – imposto pela África do Sul – e adere ao padrão nipo-brasileiro de TV digital. No próximo dia 15 de março, acontece uma reunião de países africanos e há, de acordo com André Barbosa, superintendente de Suporte da Empresa Brasil de Comunicação -EBC, uma forte possibilidade de outros países, em especial, Moçambique, trocar o DVB pelo SBTVD. “Abre-se um novo mercado para a indústria de software, componentes e perifèricos como antenas e outros do Brasil”, sustenta.

A decisão de Botwswana – uma país rico em minéiros e pedras precisosas, mas que tem boa parte de sua extensão geográfica coberta pelo deserto do Calahari – é fruto de um trabalho de mais de dois anos do Itamaraty brasileiro e do governo japonês. Em 2011, um revés quase aniquilou as chances do SBTVD no continente africano: a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês), liderada pela África do Sul, resolveu manter o apoiara o padrão europeu, DVB. Mas veio a crise financeira europeia e os investimentos propostos pelos europeus, lembra Barbosa, não vieram.

“Não perdemos a oportunidade de continuar testando o SBTVD nos países que estavam em dúvida ( aqui se prevou que o ISDB-T era compatível com 8 Mhz) como foi o caso de Botwswana. Mas há outros também que podem vir para o SBTVD como Namíbia, Zâmbia e Congo. Na reunião da Southern African for Development Commitee (SADC) do dia 15 de março, o tema TV Digital estará à mesa. Esperamos por mais adesões ao SBTVD”, reforça André Barbosa.

Com a adesão de Botswana ao SBTVD, o padrão nipo-brasileiro de TV digital rompe a fronteira da América e parte para o continente africano. Segundo André Barbosa, é o momento de repensar a politica industrial para o segmento. “Não temos como brigar com os fabricantes de televisores, mas na África, vamos ter um grande mercado para setup-boxes, para antenas e periféricos. Mas especialmente para software. Esse é o quinhão maior para aproveitarmos. Não podemos perder a oportunidade”, reforçou o especialista.

Fonte: Convergência Digital

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fev 25

Curso TV Web: Venha fazer TV Web/Comunitária no Invenção Brasileira

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Se você é de Ponto de Cultura, tem uma idéia de programa de TV e quer vê-lo veiculando na TV Comunitária do Distrito federal, inscreva-se nas oficinas mandando uma mensagem @graffos, aqui no blogoosfero.cc.

Preencha os campos do link a seguir e receba nossa mensagem de resposta o mais breve.

Formulário: https://blogoosfero.cc/profile/graffos/plugin/custom_forms/show/40

Fonte: Blogoosfero

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fev 25

Livro: Sorteio do Livro COMUNICAÇÃO PÚBLICA E TV DIGITAL

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O Ginga-DF em parceria com o Autor do livro COMUNICAÇÃO PÚBLICA E TV DIGITAL Alberto Perdigão, irá sortear um exemplar do livro entre as pessoas que retuitar este post, o sorteio será no dia 28-02-2013.

Sinopse do Livro COMUNICAÇÃO PÚBLICA E TV DIGITAL

 

O que muda nas TVs públicas com a chegada da TV digital interativa? Que papel político devem assumir estas emissoras, para que a tecnologia facilite a que sejam menos governamentais e mais centradas no interesse coletivo, no diálogo e na inclusão? Estas são as questões que movem o jornalista Alberto Perdigão. A obra intitulada ‘Comunicação Pública e TV Digital – interatividade ou imperatividade na TV pública’ é o primeiro resultado da pesquisa que o jornalista realiza sobre a utilização das novas tecnologias da informação e comunicação aplicáveis à televisão, para o fortalecimento da gestão pública e da democracia. A obra está dividida em cinco capítulos. O primeiro trata da comunicação como direito, o segundo sobre comunicação na gestão pública; o terceiro aborda o conceito de comunicação pública – que se fundamenta da Teoria do Discurso, do alemão Jürgen Habermas, e se instrumentaliza com o teórico francês Pierre Zémor. Um quarto capítulo trata da TV pública no advento da TV digital interativa. E, finalmente, o último capítulo analisa as condições tecnológicas e políticas da TV Ceará (a primeira emissora estatal estadual a transmitir em digital) para que se transforme em canal de interatividade e a serviço do diálogo entre governo e cidadãos.

Autor: PERDIGÃO, ALBERTO
Idioma: PORTUGUES
Editora: EDUECE
Assunto: COMUNICAÇÃO – JORNALISMO
Edição:
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 283

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fev 24

Interatividade: Lavid instala equipamentos de transmissão digital em casas do Bolsa Família

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Equipamentos foram instalados em 100 residências do Cristo, Colinas do Sul e Mandacaru. Objetivo é testar a transmissão digital e o potencial da interatividade junto a famílias de baixa renda. Projeto vem sendo realizado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), TV UFPB, Núcleo Lavid/UFPB, Universidades Católica de Brasília e Federal de Santa Catarina e outros parceiros.

O Núcleo Lavid (Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital) da UFPB já concluiu a instalação de equipamentos de transmissão digital (set-top boxes) em 100 casas de beneficiários do Programa Bolsa Família de João Pessoa. Agora, as famílias contempladas estão assistindo TV com qualidade digital e tendo, pela primeira vez, a oportunidade de fazer escolhas em uma programação interativa, que está sendo exibida exclusivamente para esses cidadãos, através da TV Câmara de João Pessoa, canal 61, com transmissão aberta.

A atividade faz parte do Projeto Piloto da Rede Nacional de Radiodifusão Pública Digital Interativa, que está sendo coordenado pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação) e tem parceria com o Núcleo Lavid/UFPB, TV UFPB, Universidades Católica de Brasília (UCB) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Banco do Brasil, Secretaria de Desenvolvimento Social de João Pessoa, Câmara Municipal de João Pessoa e empresas como a D-link, Totvs, EiTV, Harris e Dynavideo.

O projeto está sendo coordenado pelo superintendente de Suporte da EBC, André Barbosa. Na UFPB, a coordenação é da jornalista e mestre em TV digital, Madrilena Feitosa. No âmbito do Núcleo Lavid, o desenvolvimento das aplicações interativas esteve sob a coordenação do professor e coordenador do Núcleo, Guido Lemos, e da jornalista e mestre em TV digital, Kellyanne Alves. Na UFSC, o projeto esteve sob a coordenação do professor Fernando Crocomo, e na UCB, do professor Alexandre Kieling.

Cada um dos 100 beneficiários do Bolsa Família, dos bairros de Cristo, Colinas do Sul e Mandacaru, recebeu em casa um set-top box, uma antena de recepção digital e um controle remoto. Com esses equipamentos, as famílias estão assistindo, em casa, uma programação interativa, desenvolvida exclusivamente para elas, que oferece informações sobre onde obter vagas de cursos gratuitos, vagas de emprego, como tirar documentos, além de informações sobre aposentadoria, aleitamento materno, farmácia popular e outros programas do Governo Federal.

Em vez de sair de casa para procurar onde há vagas de emprego e cursos gratuitos, cidadãos do Bolsa Família de João Pessoa têm, agora, rápido e fácil acesso a essas informações, sendo necessário apenas apertar botões do controle remoto para escolher que tipo de informação desejam obter. A interatividade é muito simples e os vídeos interativos são audiodescritivos, ou seja, há informações em áudio que descrevem os conteúdos exibidos na forma de textos, visando atender aqueles que têm dificuldade de leitura.

Os vídeos interativos foram desenvolvidos pela TV UFPB e Núcleo Lavid/UFPB e pelas Universidades Católica de Brasília e Federal de Santa Catarina, além do Banco do Brasil. A programação é exibida pela TV Câmara de João Pessoa, através de um canal de serviços criado pela EBC, uma espécie de canal extra, através do qual os conteúdos interativos são veiculados. Trata-se de um projeto, de nível nacional, que pretende ampliar e fortalecer o sistema público de comunicação e radiodifusão do Brasil para universalizar o acesso da população a uma programação diferenciada e interativa.

Durante a execução do projeto, os parceiros envolvidos vão testar o potencial que essas famílias têm de interagir com os novos recursos proporcionados pela tecnologia digital, avaliando também aspectos da transmissão digital e outras funcionalidades do sistema.

A Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de João Pessoa tem sido uma forte parceira nesse projeto, pois vem mobilizando sua equipe de psicólogas e assistentes sociais para apoiarem a viabilização do projeto na capital.

Fonte: Agência de Notícias da UFPB

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fev 24

TV Digital: Transição da TV digital aberta pode impactar regras de cotas para TV paga

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O debate promovido com a Ancine durante o Seminário Políticas de (Tele)Comunicações trouxe à luz um problema decorrente da antecipação do desligamento da TV analógica aberta, que pode ter grande impacto no setor de TV por assinatura e no mercado de programação. O consultor legislativo do Senado e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Marcus Martins, chamou a atenção para o fato de que a Lei 12.485/2011 deixou aberta a possibilidade de que os canais das emissoras de TV passem a ser contados para fins de cumprimento de cota no momento em que o carregamento deixe de ser obrigatório por parte das operadoras do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). “Hoje a lei prevê que os canais obrigatórios não contem para as cotas, mas isso vale só para os canais analógicos. Após o switch-off, as emissoras de TV poderão vender seus conteúdos às operadoras do SeAC, e aí os canais passam a contar para as cotas”, alertou, sem ser contestado por Manoel Rangel, presidente da Ancine, que se mostrou preocupado com o problema, mas confessou que não é algo no radar imediato da agência. “Teremos que analisar a fundo essa leitura e essa posição”. O desligamento da TV analógica está programado para acontecer em junho de 2016, mas o Ministério das Comunicações já anunciou que deve antecipar isso em cerca de um ano em alguns casos.

Se os canais das emissoras abertas passarem a ser negociados para as operadoras de SeAC, como prevê a Lei 12.485/11, isso impactará no número de canais qualificados de cada operadora e nas cotas especificamente de canais brasileiros.

Fonte: FNDC

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fev 24

TV Analógica: Desligamento da TV analógica vai variar de 2015 a 2018, diz Minicom

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Ao contrário do que demostrou um estudo da SET (Sociedade de Engenharia de Televisão) sobre a digitalização da radiodifusão em regiões de grande ocupação do espectro, o Ministério das Comunicações está confiante de que há espaço para todos os canais digitais e para a banda larga. “O estudo da SET é muito bom, mas acreditamos que em relação a algumas premissas vamos precisar dar uma apertadinha”, afirmou o secretário de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins, durante sua apresentação no Seminário Política de (Tele)Comunicações realizado em Brasília nesta quarta, 20.

O secretário garantiu que o ministério tem plena convicção de que haverá espaço para todas as emissoras, mesmo nas regiões onde o espetro está mais congestionado. “A coisa mais importante que o governo tem a dizer nesse momento é: vamos garantir espaço para todo o mundo, cobertura para todos os operadores e garantir que não haverá interferência”, declarou.

As palavras do secretário, contudo, não foram capazes de tranquilizar os radiodifusores. O presidente da Abert, Daniel Slaviero, não escondeu o seu descontentamento com a forma com que o governo vem tratando a questão.

“Não tivemos nenhum acesso a estudos que comprovam isso. Por outro lado entregamos um estudo dizendo que em 4,5 mil (cidades) a tendência é que não haja problema, mas nos grandes centros onde há concentração econômica existe, sim, problema. E de lá para cá nós não tivemos acesso a nenhum estudo contraditório da agência ou do ministério, e isso tem trazido uma certa intranquilidade”, disse Slaviero.

Segundo os dados do ministério, há 885 municípios em que é necessário desligar a transmissão analógica para liberar a faixa para a banda larga. Nesses municípios o cronograma de desligamento (originalmente previsto para 2016) será antecipado para a partir de março de 2015. Nos demais municípios em que a faixa não é ocupada (4,8 mil, segundo o Minicom) ou os canais poderiam ser migrados para a faixa de UHF sem desligamento do sinal analógico, o cronograma do switch-off será amplicado de 2016, como revisto hoje, para até 2018, diz Genildo Lins. “Isso acontecerá de forma escalonada”.

Está agendada para a próxima quinta, 21, uma reunião do Minicom e da Anatel com a radiodifusão com o objetivo de mostrar para o setor os estudos do governo. Segundo Genildo Lins, será demostrado que mesmo nas regiões mais congestionadas a desocupação é possível. “O governo está seguro disso. Nós temos convicção do que estamos fazendo”, garantiu.

Fonte: Tela Viva

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