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Ainda esta semana, uma delegação do governo brasileiro parte rumo ao Equador para negociar os termos da adoção do ISDB-T com as melhorias brasileiras como padrão para TV Digital no país. Se tudo correr bem, o Equador deverá ser o quinto país a aderir ao que já está sendo chamado pelo Secretário de Telecomunicações do Minicom, Roberto Pinto Martins, de padrão nipo-sul-americano de TV Digital.

Também esta semana, o presidente Lula assina o termo de compromisso de cooperação na área de TV Digital com a Venezuela.

Após o reconhecimento da UIT para o padrão japonês com os subsistemas brasileiros, o trabalho de internacionalização conduzido pelo governo brasileiro deverá se intensificar. Já estão em andamento conversas com a República Dominicana, Costa Rica, Suriname, Paraguai, Moçambique, Tanzânia, Malawi e a própria África do Sul, que ainda não escolheu o seu padrão de TV Digital aberta, apenas para cabo e satélite.

“São todos países que não têm banda larga, mas têm TV aberta, têm uma estrutura de broadcast. Se conseguirmos trabalhar um projeto robusto, com escala, reduzindo custo de produção de equipamentos, podemos usar a televisão como instrumento de interatividade e inclusão digital. Não é perfeito, mas já é alguma coisa”, revela André Barbosa, assessor especial da Casa Civil.

Nessa linha, o governo já foi procurado até por radiodifusores mexicanos, interessados em conhecer melhor a experiência brasileira na área.

André Barbosa não quis falar a respeito, mas corre em Brasília que há grandes chances de a Colômbia também anunciar adesão ao padrão nipo-brasileiro. E que o Uruguai vai seguir o mesmo caminho.

Fonte: Convergência Digital

Novo ciclo de divulgação do ISDB-T envolve América Central e África

Já começam a circular com alguma intensidade entre observadores atentos (e isentos) do mercado de TV digital na América Latina a percepção de que as decisões tomadas por Uruguai e Colômbia, em favor do padrão DVB-T, poderão ser revertidas à luz da adoção do ISDB-T por Argentina, Chile, Peru Venezuela e, possivelmente, Equador, além, é claro, do Brasil. O padrão, aliás, já está sendo chamado de sistema nipo-sulamericano. O próximo esforço do governo brasileiro, no entando, deve se dar sobre alguns países da América Central e países africanos. O discurso do governo será na linha da possibilidade de uso do ISDB-T para iniciativas de inclusão digital.

Fonte: Tela Viva

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