nov 11

VOD: MinC quer plataforma de VOD nacional usando sinal da radiodifusão

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O secretário do audiovisual do Ministério da Cultura, Pola Ribeiro, reiterou durante o TelasFórum a disposição do governo de criar uma plataforma de distribuição de conteúdos nacionais sob demanda, intenção que já havia sido anunciada pelo ministro Juca Ferreira à revista TELA VIVA em agosto. Ribeiro trouxe, contudo, um elemento novo à proposta. Segundo ele, o governo tem a intenção de trabalhar na possibilidade de um serviço em que os conteúdos seriam distribuídos aos receptores de TV digital aberta pelo próprio espectro da radiodifusão, possivelmente utilizando as frequências dos canais públicos, e esses conteúdos ficariam disponíveis e armazenados no receptor do usuário para serem consumidos sob-demanda. É um modelo similar ao que algumas operadoras de DTH (TV paga via satélite) fazem, conhecido como “push VoD”. Em sua apresentação, Pola Ribeiro não deu mais detalhes sobre como seria o funcionamento tecnológico dessa solução, sobre a capacidade das caixas para esse tipo de serviço, sobre as negociações de direitos nem sobre o modelo econômico.

O governo tem a intenção de criar uma espécie de Netflix de conteúdos nacionais que serviria para dar vazão à produção brasileira hoje fomentada por recursos públicos. Segundo Ribeiro, essa plataforma seria também utilizada pelas prefeituras interessadas no Canal da Cidadania e pelo Canal da Cultura, ambos parte dos canais previstos no decreto de TV digital e que estão sendo desenvolvidos pelo governo.

Fonte: Tela Viva

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nov 09

TV Digital: Governo adia desligamento em Rio Verde e Brasília

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Ainda sem alcançar os 93% de domicílios prontos a receber os sinais digitais, o desligamento em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma, será adiado por dois meses. Segundo o Ministro das Comunicações, André Figueiredo, a ideia é a partir da data prevista, 29 de novembro, adotar maiores tarjas e avisos sobre as imagens.

“Dia 29 não vai dar para fazer o switch off, mas vamos implementar as intervenções para que a população se engaje”, afirmou o ministro, que nesta segunda participa do 10º Fórum de Governança da Internet, que o Brasil sedia este ano em João Pessoa (PB).

Além disso, a costura já é no sentido de adiar também o desligamento dos sinais analógicos em Brasília. Na capital, a data prevista é 3 de abril de 2016, mas esse data será empurrada para o segundo semestre. “Em Brasília, o desligamento será depois dos Jogos Olímpicos”, disse Figueiredo.

Como explicou o ministro, é bastante possível que mesmo depois dos 60 dias de adiamento o percentual ainda não seja o pretendido em Rio Verde. Mas aí devem ser adotadas sugestões do Ibope e da EAD (o braço operacional da digitalização) de alterações na metodologia da pesquisa.

“Talvez os 93% não sejam atingidos ate lá, mesmo depois desses 60 dias, mas vamos fazer uma mudança na contabilidade, apenas para Rio Verde. Nesse caso, já estaríamos perto de 78% de preparação dos domicílios”, disse o ministro das Comunicações.

Como revelado pela Convergência Digital, o Ibope propôs mudanças na metodologia da pesquisa, incorporando indicadores adicionais para a análise de preparação dos lares de Rio Verde. A partir dessas mudanças, as projeções do instituto de pesquisas levam essa preparação para quase 80% dos domicílios.

Fonte: Convergência Digital

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nov 09

Fórum SBTVD: ‘Dezenas de milhões’ de TVs não estão prontas para o sinal digital

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O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital – que reúne emissoras, fabricantes de aparelhos e de softwares e pesquisadores – em aparente alerta diante do duvidoso cronograma da digitalização lembra que é imenso o legado de televisores incapazes de receber os sinais digitais.

“O grande problema para a realização do desligamento do sinal analógico é que em 54,5% dos domicílios brasileiros só existem televisores de tubo, conforme mostra estudo divulgado pelo IBGE este ano. Significa que dezenas de milhões de aparelhos de tubo não estão preparados para receber o sinal digital. Para que eles continuem funcionando, só existe uma solução: instalar um conversor”, diz nota divulgada pelo Fórum, nesta sexta-feira, 06/11.

Segundo a entidade, há diferentes modelos certificados pelo Fórum SBTVD disponíveis no mercado brasileiro. Conforme alguns dos produtos indicados, os preços variam de R$ 120 a R$ 150. O Fórum também alerta que nem todos os produtos disponíveis têm garantia ou assistência técnica, ou mesmo peças de reposição no país.

Pelo cronograma, em três semanas a cidade de Rio Verde, em Goiás, deve ser a primeira do país a ter os sinais analógicos desligados. Ou seja, a partir de 29 de novembro, apenas os televisores capazes de receber os sinais digitais, ou conectados a conversores, estarão aptos a continuar transmitindo a programação.

É grande, no entanto, a chance de que isso não aconteça. Pelas regras da transição digital, os sinais analógicos só podem ser desligados caso 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Mesmo com mudanças na metodologia que ajudam a elevar a proporção de lares prontos, os números medidos pelo Ibope indicam que eles são apenas 49%.

Emissoras de TV, teles móveis que compraram a faixa de 700 MHz, governo e Anatel voltam a se reunir na próxima semana para acordar o plano para o que acontece depois do dia 29. A pressão é para que seja ampliado o desconforto com a transmissão analógica – pelo uso de tarjas sobre a imagem, por exemplo. Depois disso, haverá uma reunião em 27/11, onde o Ibope apresentará novos números. É quando será dada a palavra final sobre o desligamento na cidade.

Fonte: Convergência Digital

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nov 06

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O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital – que reúne emissoras, fabricantes de aparelhos e de softwares e pesquisadores – em aparente alerta diante do duvidoso cronograma da digitalização lembra que é imenso o legado de televisores incapazes de receber os sinais digitais.

“O grande problema para a realização do desligamento do sinal analógico é que em 54,5% dos domicílios brasileiros só existem televisores de tubo, conforme mostra estudo divulgado pelo IBGE este ano. Significa que dezenas de milhões de aparelhos de tubo não estão preparados para receber o sinal digital. Para que eles continuem funcionando, só existe uma solução: instalar um conversor”, diz nota divulgada pelo Fórum, nesta sexta-feira, 06/11.

Segundo a entidade, há diferentes modelos certificados pelo Fórum SBTVD disponíveis no mercado brasileiro. Conforme alguns dos produtos indicados, os preços variam de R$ 120 a R$ 150. O Fórum também alerta que nem todos os produtos disponíveis têm garantia ou assistência técnica, ou mesmo peças de reposição no país.

Pelo cronograma, em três semanas a cidade de Rio Verde, em Goiás, deve ser a primeira do país a ter os sinais analógicos desligados. Ou seja, a partir de 29 de novembro, apenas os televisores capazes de receber os sinais digitais, ou conectados a conversores, estarão aptos a continuar transmitindo a programação.

É grande, no entanto, a chance de que isso não aconteça. Pelas regras da transição digital, os sinais analógicos só podem ser desligados caso 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Mesmo com mudanças na metodologia que ajudam a elevar a proporção de lares prontos, os números medidos pelo Ibope indicam que eles são apenas 49%.

Emissoras de TV, teles móveis que compraram a faixa de 700 MHz, governo e Anatel voltam a se reunir na próxima semana para acordar o plano para o que acontece depois do dia 29. A pressão é para que seja ampliado o desconforto com a transmissão analógica – pelo uso de tarjas sobre a imagem, por exemplo. Depois disso, haverá uma reunião em 27/11, onde o Ibope apresentará novos números. É quando será dada a palavra final sobre o desligamento na cidade.

Fonte: Convergência Digital

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nov 06

TV Digital: Gired joga para final de novembro decisão sobre mudança no calendário de liberação da faixa de 700 MHz

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O Gired – grupo de implementação da digitalização da TV – deve decidir até o final de novembro sobre a antecipação da entrega da faixa de 700 MHz para as teles nos quase cinco mil municípios onde há espaço para acomodar as emissoras entre os canais 14 e 51 rapidamente, sem a necessidade de desligar as transmissões analógicas. A proposta dos radiodifusores está sendo analisada separadamente pelos dois setores interessados, mas precisa de uma definição antes que comecem as campanhas do desligamento em Brasília e São Paulo, previstas para dezembro.

Isto porque a proposta dos radiodifusores pressupõe a postergação do cronograma de desligamento nos grandes centros, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde há necessidade do switch-off para acomodar todas as emissoras, como informou o presidente do Gired, Rodrigo Zerbone, nesta quinta-feira, 5. Ele acredita que a proposta é viável, mas depende de muitas providências que precisam ser tomadas logo, além da alteração do cronograma.

Uma delas é o remanejamento de canais analógicos de muitas dessas cinco mil cidades, que deverá resultar em custos extras para as teles. “Talvez haja a necessidade de ressarcir outros radiodifusores, não previstos no edital de licitação”, ponderou Zerbone.

Por outro lado, o presidente do Gired acredita que grandes capitais, como o Rio de Janeiro, possam ser digitalizadas e a faixa entregue às teles antes do prazo previsto no cronograma. “É possível fazer o switch-off numa região metropolitana como um cluster, sem interferir nas demais cidades”, explica.

Na reunião da próxima semana, o Gired, entretanto, tratará apenas as questões referentes ao desligamento do sinal analógico no município goiano de Rio Verde, marcado para o dia 29 deste mês. Somente no dia 27 serão conhecidos os números da última pesquisa para aferição da capacidade de captação do sinal digital nos lares do município. Pelo norma estabelecida, 93% dos domicílios precisam estar aptos a receber o sinal para realizar o switch-off.

Fonte: Tela Viva

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out 31

Tv digital: Para Telefônica/Vivo, adiamento do cronograma de TV digital é “muito ruim”

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O presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, disse que a possibilidade de adiamento do cronograma de TV desligamento da TV analógica e a respectiva postergação na devolução das frequências de 700 MHz é um problema para a companhia. “Estamos muito preocupados com a pressão para o adiamento do cronograma de limpeza do espectro. É muito ruim para as empresas e para o consumidor final. Vai atrasar o lançamento (dos planos de banda larga), as operadores contavam com esse espectro”, disse Amos. Ele também alertou para o risco jurídico de um adiamento. Segundo Genish, “não há caso no mundo” em que “o governo assina o contrato e recebe dinheiro antecipado com o compromisso de limpar o espectro, e depois há discussão de mudar esse compromisso. Isso é ruim, até para atrair investimentos”.

As operadoras de telecomunicações estão discutindo com as emissoras de TV, no âmbito do Gired (Grupo de Implantação da TV Digital), a manutenção ou não do cronograma de desligamento. As emissoras de TV alegam que as dificuldades geradas pela crise econômica estão dificultando tanto o processo de digitalização das próprias emissoras quanto a aquisição dos receptores de TV digital pela população. Com isso, os índices necessários de domicílios aptos a receber os sinais digitais (93%) não estão sendo atendidos, o que forçaria um atraso. A proposta das emissoras é devolver a faixa de 700 MHz apenas nas cerca de 500 cidades em que o espectro está efetivamente congestionado, postergando o desligamento nas demais. Mas não existe uma alternativa para o caso de o índice de desligamento não chegar a 93% nas cidades com espectro congestionado.

As teles propõe que qualquer adiamento esteja condicionado à revisão desse índice de 93% e à obrigatoriedade de uma publicidade mais invasiva sobre o desligamento, que force o telespectador a trocar de televisor.

Fonte: Tela Viva

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out 28

TV Digital: FUTURECOM 2015 MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES SINALIZA PRORROGAÇÃO DO CALENDÁRIO DA TV DIGITAL

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Em palestra da Futurecom, André Figueiredo assegurou que a data final desligamento da TV analógica, em 2018, será respeitada.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, em palestra no Futurecom 2015 deixou claro que o calendário da migração da TV analógica para a digital poderá ser alterado, mas que a data estabelecida para o final da migração, em 2018, será obedecida. Segundo ele, há questões importantes que demandam solução, como o estímulo para que as classes C e D possam comprar o conversor.

“Para as famílias das classes D e C, que não estão no Bolsa Família, não está previsto nenhum estímulo para a compra do conversor, que será distribuído gratuitamente aos que participam do Programa Bolsa Família. Nossa preocupação é se as famílias dessas classes vão ter recursos e se sentir estimuladas a comprar o conversor”, disse ele.

Embora o ministro tenha afirmado que não há nenhuma decisão tomada, e que todas as possibilidades estão sendo avaliadas em relação a Rio Verde, em Goiás, a primeira cidade que teria o sinal analógico em 29 de novembro, ele, em sua fala, deixou claro que o calendário poderá sofrer alterações.

Fonte: Tele Síntese

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out 26

TV Digital: Pesquisa muda critérios e infla percentual de lares preparados

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Os dados divulgados pela EAD, o braço operacional da digitalização da TV, mostram um cenário favorável ao cronograma de desligamento dos sinais analógicos na goiana Rio Verde, em 29 de novembro próximo. Para a EAD, 49% dos lares já estão prontos. E 78% estão tranquilos, porque mesmo sem a transmissão analógica vão continuar assistindo televisão.

Só que para chegar a essas conclusões o Ibope (contratado pela EAD) mudou o critério de domicílios capazes de receber TV Digital. Fez ainda uma leitura generosa dos dados colhidos em entrevistas e da comparação deles com avaliações técnicas in loco. Além de descartar da base os lares que também têm TV paga ou parabólicas, deixou de fora até aqueles com TV de Tubo, “claramente” despreparados. E também os domicílios onde técnicos não puderam entrar.

Por partes: Dos 100% de domicílios pesquisados, foram desprezados 30% que têm TV por assinatura ou antena parabólica. Outros 24% saíram por serem lares com TV de tubo (“claramente analógicos”, diz o Ibope). Dos 46% restantes, em 14% os técnicos não puderam entrar. Como resultado, dos 100% de domicílios, houve visita técnica em menos de um terço, ou 32% deles. Desses, 20% são “domicílios com sinal digital terrestre”.

A partir daí, o Ibope faz extrapolações para o total de domicílios visitados e para o total daqueles com recepção terrestre (70%) e chegou à conclusão de que 45% dos lares “têm condições de acesso” – ainda que essas condições possam incluir “dificuldade de uso” ou mesmo “ausência de antena apropriada”. Com o uso adicional de pistas dadas pelos entrevistados, como se o canal que assiste é 10.1, se há TV de tela plana, ou mesmo uso de conversor, chegou-se aos 49% prontos.

O uso de visitas além de entrevistas se deveu à imensa disparidade obtida na primeira rodada da pesquisa. Ou seja, os técnicos fizeram visitas para tentar verificar se as respostas eram mesmo corretas. Em algumas, as disparidades foram pequenas, na casa dos 10%. Em outras, 25%. E ainda aqueles com quase 50% de distância entre as respostas e o efetivamente verificado como instalações de televisão.

As visitas técnicas apontaram que entre 41% e 45% dos lares visitados (um terço do total da amostra) estão aptos a receber os sinais digitais. Mas há que se considerar que o critério não respeita o que diz a Portaria 481 do Ministério das Comunicações, que estabeleceu o cronograma de desligamento analógico: 93% dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre”.

A ideia de remover a TV paga e as parabólicas é defendida pela EAD, mas não chegou a ser decisão do Gired. Há problemas na transmissão de geradoras locais no caso do DTH (serviço com 60% dos assinantes de TV paga do país). As emissoras abertas temem um incentivo à migração para a TV por assinatura. E, pior, calculam que desprezar lares com TV paga e parabólicas coma 30% do mercado potencial da TV aberta.

Ao fim, os técnicos visitaram 32% dos domicílios da amostra e concluíram que entre 20% e 22% podem receber o sinal digital terrestre, ainda que precisem de alguma instalação adicional de antena. Não por menos, o próprio Ibope reconheça que “o número de domicílios que se declaram digitais é menor do que aquele encontrado pelos técnicos”. Mesmo com a extrapolação que leva a 45% dos lares prontos (ou mesmo 49%), a distância é grande para os 93% (mesmo que sejam mesmo eliminados os lares que também usam TV paga).

Fonte: Convergência Digital

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out 22

TV Analógica: Metade dos lares em Rio Verde estão preparados para a TV digital

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Pesquisa realizada pelo Ibope entre os dias 17 e 30 de setembro aponta que 78% dos domicílios de Rio Verde permaneceriam com algum serviço de TV caso o sinal de TV analógica fosse desligado em 30 de setembro. Do total de domicílios entrevistados, 70% utilizam o sinal terrestre e, destes, 49% têm condições para receber o sinal digital. A meta estabelecida pelo Ministério das Comunicações é de 93% das casas aptas a receber a transmissão digital para confirmar o desligamento do sinal analógico, marcado para o dia 29 de novembro no município goiano.

O diretor-geral da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), Antonio Carlos Martelletto, diz que o número alcançado é “bem razoável”, até porque a pesquisa não capturou a distribuição de set-top box aos beneficiários do Bolsa Família, que só foi iniciada nos primeiros dias deste mês, nem outras ações que estão sendo implementadas, como a intensificação da campanha publicitária, projetos de voluntariado e inclusão digital. “Certamente, Rio Verde já é a cidade brasileira mais digitalizada e essa condição vai avançar muito rapidamente no período que falta para o switch-off”, disse. MAs há dúvidas entre os operadores se o índice de desligamento será atendido, considerando que as emissoras de TV estão relutantes em tomar qualquer medida mais drástica de divulgação, como a inserção de mensagens mais invasivas na tela.

Martelletto informa que nos últimos dias foram entregues mais de 4 mil kits conversores e a previsão é que, até o final deste mês, mais de 3 mil sejam entregues aos beneficiários. Além disso, a EAD também estabeleceu diversas parcerias com o varejo para descontos na aquisição de equipamentos relacionados à migração.

O relativo otimismo do executivo da EAD é acompanhado pelo representante da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) no Grupo de implementação da digitalização (Gired), André Felipe. Ele acredita que os números de domicílios aptos a receberem o sinal digital crescerão principalmente como resultado do esforço da TV aberta, que vem intensificando a campanha do desligamento dentro de sua programação.

Além disso, ressalta que o pagamento da primeira parcela do 13º salário; as promoções que o varejo da cidade está fazendo, com ofertas de TVs e conversores a preços razoáveis e parcelados em 15 vezes sem juros; e, principalmente, o efeito multiplicador da distribuição das caixinhas do Bolsa Família apontam para um cenário mais positivo. “Quem vê uma imagem melhor da televisão ficará motivado a adquirir um novo televisor ou um conversor”, acredita.

Segundo Felipe, só os beneficiários do Bolsa Família podem acrescer o percentual de lares preparados para o switch-off em 10%. Ainda assim, faltarão mais de 30% para o cumprimento do índice determinado pelo governo. A preocupação da Abratel é com relação ao cenário econômico adverso, que pode sustar esses avanços. Mas André Felipe disse que os radiodifusores estão fazendo o que está no alcance deles para que tudo dê certo e a data de desligamento em Rio Verde seja cumprida.

Nova fórmula

Para Martelletto, um quadro mais claro da digitalização em Rio Verde pode fortalecer a tese defendida pelas teles de que a fórmula de cálculo para aferição do percentual de domicílio com TV digital deve ser ajustada, hipótese que os radiodifusores, por enquanto, refutam. A ideia das operadoras é que seja seguido o modelo usado em outros países, computando as casas com TV por assinatura e com sinal por antena parabólica. A fórmula brasileira só leva em consideração as casas que recebem o sinal terrestre de TV aberta.

“Esse é um tema que será agendado para as próximas reuniões com os radiodifusores”, disse Martelletto. André Felipe, por sua vez, disse que os radiodifusores podem conversar, mas ainda não estão convencidos de que a modelagem de cálculo dos domicílios deva ser alterada.

De acordo com a EAD, a aferição final dos lares digitalizados está programada para ocorrer na segunda quinzena de novembro. Na pesquisa de setembro, o Ibope ouviu pessoas de 805 domicílios da cidade. Além da aplicação do questionário, técnicos de antenas entraram nas residências para confirmar as informações passadas pelo morador.

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out 22

TV digital: Ministro interino entrega kit da TV digital para beneficiários do Bolsa Família em Rio Verde

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O secretário executivo e ministro das Comunicações interino, Francisco Ibiapina, entregou nesta segunda-feira, 19, na cidade de Rio Verde, no interior de Goiás, conversores digitais a beneficiários do Bolsa Família. O município foi escolhido para sediar o teste-piloto do desligamento do sinal analógico de TV (switch-off), que está previsto para o próximo dia 29 de novembro, em função de critérios relacionados à localização, viabilidade técnica e renda per capita.

O desligamento do sinal analógico está condicionado à aferição de que 93% dos domicílios do município já tenham acesso à TV digital. O número de casas aptas a receber o sinal digital ainda não é conhecido, mas o presidente da Empresa Administradora de Digitalização (EAD), Antonio Martelletto, explicou que mais de 95% da população do município já têm conhecimento da mudança a partir das ações de divulgação.

Acompanhado do prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, e do presidente da Câmara de Vereadores, Iran Cabral, o ministro interino valorizou a política de inclusão digital, promovida pelo Minicom em parceria com a Anatel, e os avanços que essa iniciativa trará para a população de todo o País.

“Um aspecto subjetivo, que não é mensurado diretamente, é o envolvimento da sociedade com a TV digital. A comunidade de Rio Verde fez a diferença para alcançar esse salto tecnológico. A inclusão digital é uma das metas principais da gestão do ministro André Figueiredo”, destacou Ibiapina. Figueiredo não foi à solenidade por estar na delegação da presidenta Dilma Roussett na viagem a Estocolmo.

“Esse marco tecnólogo mostra que o País está sendo pioneiro, pois teremos o primeiro município sul-americano com sinal totalmente digital”, completou o ministro interino, ao pontuar que a política tem como prioridade o foco social, sem gerar a exclusão de nenhuma cidadão.

Para o presidente da Anatel, João Rezende, “a TV digital é um ganho fundamental para o País, que terá um padrão internacional e inovador”. “O cidadão, ao assistir pelo novo padrão da televisão, vai vivenciar uma nova experiência, pois a interatividade é diferenciada”, lembrou.

“Ao longo do piloto de Rio Verde, percebemos que isso não é só uma mudança tecnológica, mas de evolução social. Para o sucesso desse processo, a parceria entre as esferas de governo e as empresas de comunicação é fundamental”, acrescentou o representante da EAD, Antônio Martelletto. A empresa foi criada para coordenar o processo de transição do sinal e de entrega, até 2018, dos conversores para os cidadãos cadastrados no Bolsa Família em todo o País.

Nesse processo nacional de transição, a EAD garantirá também, a partir de suporte didático e campanhas de conscientização, que a população brasileira usufrua dos benefícios TV digital em sua plenitude.

Fonte: Tela Viva

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