jan 19

GINGA: TV digital no Brasil se faz com Ginga!!!

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Carta aberta à Presidenta Dilma

 

TV sem ginga não

O middleware Ginga, que garante a interatividade plena na TV digital, é resultado de investimento público da ordem de 60 milhões que envolveu 1500 pesquisadores de todo o país em instituições de pesquisa, universidades e indústria, para desenvolvimento de um modelo que atendesse às necessidades brasileiras. Adotado  por 17 países da América Latina e da África, o Ginga diferencia o padrão brasileiro de TV digital (ISDB-Tb) dos demais padrões existentes.

Estabelecido pelo Decreto 5820/2006, o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) determinou, dentre seus objetivos, que a TV digital brasileira deve: promover a inclusão social e a diversidade cultural do País de acordo com a política do Ministério da Cultura e com o MEC, nas políticas de ampliação do EAD por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação; estimular a pesquisa e o desenvolvimento e propiciar a expansão de tecnologias brasileiras, da indústria nacional e da economia criativa, possibilitando o desenvolvimento de inúmeros serviços decorrentes da tecnologia digital; incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais.

O modelo brasileiro é inovador, convergente, inclusivo e promove o desenvolvimento da indústria nacional.  Todavia, desde sua criação, tem sofrido sucessivos boicotes contrários à sua efetiva implantação no país.
Tanto a radiodifusão comercial como as operadoras de telefonia móvel não tem demonstrado interesse na oferta da interatividade gratuita pela TV. Uma porque ainda não encontrou um modelo de negócio no qual obtenha novas receitas; outra porque não quer concorrência no streaming ou VOD que a TVDi pode oferecer de graça.
A iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com o projeto Brasil 4D, que ofereceu  informações e serviços públicos pela TV digital para comunidades carentes de João Pessoa/PB (2012)  e Samambaia/DF (2014), comprovou a eficácia do modelo brasileiro para a inclusão sociodigital. Como conseqüência, o governo determinou, por meio da Portaria 481/2014, a distribuição gratuita de conversores digitais interativos para todos os beneficiários do Bolsa Família; decisão especificada pelo GIRED, grupo responsável pelas diretrizes operacionais da migração digital, coordenado pela Anatel, em 15 de maio de 2015.

Entretanto, a recente indicação do GIRED de autorizar a distribuição de 12 milhões de conversores digitais sem interatividade para os cidadãos de baixa renda, inscritos no Cadastro Único, residentes em cidades com mais de 100 mil habitantes, tenta colocar de lado os rumos da política pública de interatividade para a TV digital aberta, decidida pelo governo brasileiro.

Querem oferecer um conversor apenas com zapper, com capacidade de recepção do sinal digital, porém sem a capacidade de rodar os aplicativos interativos com informações e serviços públicos, como a busca de emprego em tempo real, o acesso a filmes nacionais sob demanda, dentre inúmeros conteúdos que podem ser acessados pela TV digital interativa.

Isso significa que mais da metade da população brasileira que não têm acesso à banda larga fixa nem móvel permanecerá excluída, sem acesso às tecnologias de comunicação e informação. O beneficiário do Bolsa Família poderá acessar uma série de conteúdos e serviços públicos interativos gratuitos, mas o seu vizinho do Cadastro Único encontrará apenas a programação normal das emissoras abertas, sem nenhuma interatividade, sem nenhum valor agregado. Para entrar no mundo digital e convergente, ele terá de pagar internet ou TV a cabo.
Ao invés de alavancar o modelo brasileiro de TV digital, vamos retroceder e ampliar as divisões sociais que tentamos combater?

Este modelo de receptor com zapper não permite a atualização pelo ar, tornando sem efeito todo o investimento e trabalho realizados até o momento. Nenhuma herança será deixada à população, apenas um equipamento que se tornará obsoleto em curtíssimo prazo.

Serão dois Brasis? Um que usufrui dos benefícios da inclusão digital e o outro, interiorano, pobre, desconectado, carente de acesso às políticas e serviços públicos?.

Manter a decisão original (distribuir o receptor com Ginga para 14 milhões de famílias do Bolsa Família), significará dar condições para um mercado industrial que levará para o varejo conversores similares para um público consumidor potencial que ainda possui TVs de tubo ou planas, mas com recepção analógica, os quais poderão adquirir  um conversor digital com Ginga C, sem precisar comprar um novo aparelho de TV para acessar o sinal digital.

É possível garantir a interatividade dos conversores digitais a um custo menor do que os R$ 160,00 que a EAD (entidade privada executora do processo de migração da TV digital) pagou por cada um dos 1,2 milhões de receptores com Ginga C adquiridos até o momento. Existe boa vontade da indústria em desenvolver um conversor com Ginga C mais barato.

Presidenta, a senhora, que participou de todo o processo de definição do modelo de TV digital brasileiro, e que agora tem a oportunidade de colocá-lo em prática, sabe que a efetiva implantação da interatividade na TV digital brasileira, aberta e gratuita, poderá impulsionar enormemente a inclusão social e digital no país.

O que já está publicado sobre o assunto.

 

TV digital no Brasil se faz com Ginga !

dez 13

TV Digital: TIM diz que teles não trabalham com atraso na entrega do 700 MHz

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O impasse entre as operadoras de telecomunicações e o setor de radiodifusão se aprofunda no GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV). O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, foi taxativo: as teles não trabalham com atraso na entrega da faixa de 700 Mhz para a banda larga, que tem prazo final para 31 de dezembro de 2018.

“As operadoras investiram na compra da frequência e investiram mais de R$ 10 bilhões e querem o seu direito adquirido”, disse o presidente da TIM Brasil, durante encontro com imprensa realizado nesta quarta-feira, 09/12, em São Paulo. Segundo o executivo, o prazo de 12 meses que existe no cronograma definido pelo governo permite que se faça ajustes, mas sem abrir mão do direito do investimento. Para Rodrigo Abreu, Rio Verde é decisivo para se conduzir o processo de digitalização.

“Acho que as medidas precisam ser mais aceleradas, é preciso entender que tem a TV paga que é usada no processo. Se o consumidor não for pressionado, ele não vai buscar o conversor para ter a TV. Então, ele precisa entender que se não fizer, vai ficar sem a TV. Queremos a faixa para a banda larga, mas a digitalização é um desejo do governo. É uma política de governo”, sustentou.

Na semana passada, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, durante a posse do novo conselheiro da Anatel, Otávio Luiz Rodrigues Junior, admitiu que um adiamento do cronograma de desligamento dos sinais analógicos de televisão está sendo negociado, mas garantiu que a intenção é preservar inalteradas as datas previstas para entrada em operação do 4G.

“Por exemplo, temos o desligamento de Brasília em abril de 2016. Isso pode ser adiado, mas não vamos adiar o uso dos 700 MHz em abril de 2017”, afirmou. Na semana passada, a primeira cidade do cronograma de desligamento, a goiana Rio Verde, não teve os sinais analógicos de televisão desligados uma vez que o número mais recente indicou que apenas 62% dos lares (ou 67% a depender do critério adotado) estão prontos. O mínimo definido na regra do cronograma é 93% dos lares aptos.

Fonte: Convergência Digital

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dez 04

TV DIGITAL: MINICOM PUBLICA PORTARIA E ADIA DECISÃO SOBRE TV DIGITAL

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O Ministério das Comunicações pede que o Gired (grupo que coordena a transição da TV analógica para a digital) avalie a situação da cidade de Rio Verde e faça proposta para a transição dos sinais em 15 dias.

Com o objetivo de avaliar o processo de transição da TV analógica para a TV Digital na cidade de Rio Verde (GO), o Ministério das Comunicações (MC) publicou hoje (4), no Diário Oficial da União, a portaria nº 6580, onde solicita que o Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) que apresente, no prazo de 15 dias, relatório sobre a evolução do processo de transição nesse município.

A medida inclui análise das ações realizadas até o presente momento; dados estatísticos coletados que incluam pesquisa realizada após a data prevista para o desligamento do sinal analógico na cidade de Rio Verde, bem como recomendações para o aperfeiçoamento do processo de transição da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD).
O Ministério é responsável por estabelecer as premissas e o cronograma de desligamento da TV analógica, previsto para ocorrer entre 2015 e 2018. No último dia 29 de novembro, estava programado um teste-piloto do desligamento na cidade goiana, que não ocorreu por causa do não atingimento da meta de 93% de domicílios aptos a receber o sinal de TV digital aberto, que é gratuito.
A portaria muda também regras anteriores, e autoriza que o canal de TV que quiser desligar seu sinal analógico antes do cronograma estabelecido também poderá fazê-lo.

Fonte: Tele Síntese

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nov 29

Switch-off: Rio Verde não atinge meta necessária ao desligamento; teles e TVs chegam a impasse

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O desligamento da TV analógica chegou a um impasse. Os primeiros números de Rio Verde não permitem o desligamento, e as teles e a radiodifusão não conseguiram chegar a um acordo dentro da proposta feita pela Anatel. Ou seja, caberá ao ministro das Comunicações André Figueiredo decidir o que fazer, tendo de um lado a pressão dos grupos de TV e, de outro, as empresas de telecom que investiram R$ 9 bilhões para adquirir o direito de uso da faixa de 700 MHz.

Aos números: a mais recente pesquisa do Ibope feita na cidade-piloto de Rio Verde, que deveria ter seu sinal analógico desligado na próxima segunda, 30, mostram que 62% dos domicílios estão aptos para receber o sinal digital. A meta era de 93%. Esse número considera os critérios atuais, que excluem os domicílios com TV por assinatura e recepção via satélite da base. Se o critério fosse outro, incluindo esses domicílios, o percentual seria de 86%, bem mais perto da meta, mas ainda insuficiente para fazer o desligamento agora. Outros dados interessantes da pesquisa: os 38% de domicílios não-aptos ao desligamento estão na maior parte (32 pontos) nas classes C, D e E. A classe B contribui para apenas 6 pontos percentuais dos 38%, e praticamente não há domicílios de classe A não-aptos.

Duas emissoras de TV só ligarão seu sinal digital na cidade esta semana. Com isso, um atraso de dois meses para o desligamento analógico, como o previsto pelo ministro Figueiredo na semana passada, poderia elevar o percentual, caso fossem usados os critérios das teles. O ministro das Comunicações terá que sacramentar esse adiamento em Rio Verde, ficando a discussão do critério para o começo de 2016.

O impasse: teles e emissoras de TV não chegaram a um acordo sobre as novas diretrizes propostas pela Anatel para o desligamento. A agência propunha que até 2018 ocorresse apenas o desligamento nas cidades em que o espectro de 700 MHz está congestionado, adicionando as capitais do Norte e Nordeste. As demais cidades ficariam para 2023. As teles pediram a inclusão dos domicílios com TV paga e via satélite na conta dos 93%, e que houvesse previsão de uma publicidade mais invasiva sobre o desligamento.

As emissoras de TV, que queriam desligar apenas oito principais regiões metropolitanas, não aceitaram nem a mudança no critério, nem a publicidade invasiva e não viram como factível desligar as demais capitais. O impasse está criado.

As emissoras de TV entendem que a publicidade invasiva, com mensagens de alerta sobre o desligamento aparecendo na tela dos telespectadores durante a programação normal, prejudicaria ainda mais os negócios já combalidos pela dinâmica do mercado de comunicação e pela crise econômica. E ponderam que incluir a TV por assinatura e via satélite nas contas de domicílios aptos ao desligamento seria assumir que as transmissões terrestres são menos relevantes.

As teles estão convictas que sem publicidade invasiva, não há chance de se chegar ao critério de 93% estabelecidos. Contam com a previsão contratual de que em 2018, qualquer que seja o cenário, elas terão direito a ocupar o espectro de 700 MHz. Desnecessário dizer que 2018 é um ano, politicamente, complexo, e aí a pressão voltará a recair sobre o Executivo ou irá parar na Justiça.

Uma alternativa está em estudo pelas teles para ser apresentada ao governo: mudar novamente os critérios de desligamento, fazendo como no México, em que foi assegurado receptores de TV digital (set-tops) para a população de baixa renda.

Fonte: Tela Viva

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nov 29

Multiprogramação: TVs públicas estaduais querem direito à multiprogramação

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Emissoras de televisão públicas estaduais estiveram nesta quarta, 24/11, com o ministro das Comunicações, André Figueiredo, para pedir que a multiprogramação, restrita até aqui às emissoras da União, seja estendida às TVs vinculadas aos governos estaduais.

Figueiredo se mostrou simpático ao pleito. “A equiparação das emissoras no conceito de multiprogramação é extremamente benéfica para as emissoras estaduais e a população, pois valoriza a transmissão do conteúdo diferenciado e a regionalização da programação das emissoras.”

A multiprogramação é restrita a canais da União desde a Portaria 24/2009, depois atualizada por outra norma semelhante do Ministério das Comunicações (106/2012). Essa previsão, no entanto, foi mantida – apenas foram esclarecidos quais os canais que podem adotar essa modalidade (como a EBC).

Essa portaria também prevê que “a operação das faixas de programação poderá ser compartilhada (…) com órgãos, autarquias e fundações públicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Não por menos, emissoras ‘federais’, como as TVs Câmara e Senado, acabam liderando arranjos com canais estaduais.

O pleito parte de emissoras como a TV Cultura de São Paulo, que já tem um histórico nessa questão – a começar pela briga com o então ministro Hélio Costa, quando em 2009 a emissora transmitiu multiprogramação sem autorização – depois concedida “em caráter científico e experimental”.

Fonte: Convergência Digital

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nov 29

SET-TOP-BOX: MDIC reabre consulta pública do PPB do receptor de TV digital

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O Ministério do Desenvolvimento reabriu por mais 15 dias a consulta pública sobre a proposta do Processo Produtivo Básico (PPB) de set-top box da TV digital, após pequena alteração. A inclusão do middleware Ginga foi mantida e essa facilidade deverá vir instalada, pré-configurada e habilitada de fábrica.

A proposta estabelece que a montagem e soldagem de todos os componentes na placa de circuito impresso com função de processamento central, deverão ser feitas na Zona Franca de Manual num percentual mínimo de 55% até 31 de dezembro de 2016. De 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017, esse percentual sobe para 70%. E após 1º de janeiro de 2018 o percentual mínimo passa para 80%.

Também serão feitas na Zona Franca de Manaus as etapas de integração da placa principal e das partes elétricas e mecânicas e calibragem, testes, ajustes e montagem final do aparelho. Pelo texto, somente a última etapa não pode ser terceirizada.

Fonte: Tela Viva

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nov 18

Tv Digital: Ministro admite desligar TV analógica mesmo sem atingir meta de domicílios em Rio Verde

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Televisão analógicaO ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse, nesta terça-feira, 17, que o desligamento do sinal analógico da TV aberta em Rio Verde pode ser autorizado mesmo que não atinja os 93% dos domicílios com capacidade de receber a transmissão digital. “Nós vamos discutir isso com as teles e a radiodifusão”, afirmou, admitindo que esse percentual poderia ser de 80%. Ele ressaltou que o adiamento do switch-off no município goiano, previsto para acontecer no próximo dia 29, não será decidido antes do dia 25, quando será divulgada a nova pesquisa de aferição. Figueiredo havia declarado, na semana passada, que o adiamento era inevitável, mas agora adota discurso mais cauteloso com relação à prorrogação do prazo.

“A última pesquisa que colocava 49% dos domicílios aptos, mas ainda não incluía os domicílios dos beneficiários do Bolsa Família, que receberam o set-top box”, argumentou Figueiredo. Além do mais, ressaltou que tradicionalmente só a última semana sempre é determinante, como acontece na entrega da declaração de IR. “Qualquer decisão que vamos tomar terá como parâmetro a última semana e, consequentemente, serão definidas quais são as medidas que vamos tomar caso os 93% não sejam atendidos”, reforçou.

O ministro afirmou que um projeto-piloto, como o de Rio Verde, serve para saber onde se erra e onde se acerta. “Com esses conhecimentos, quando for o caso de Brasília, a gente poderá minimizar os problemas”, disse.

Segundo Figueiredo, o adiamento do switch-off em Brasília, previsto para abril do ano que vem, também não está resolvido. “Isso será discutido no Gired (Grupo de Implementação da Digitalização da TV)”. A única certeza do ministro é de que o switch-off não passará do dia 31 de dezembro de 2018.

Fonte: Tela Viva

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nov 18

SET-TOP-BOX: EAD já prepara distribuição do conversor de TV digital para Brasília

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Set-Top_BoxPara o presidente da empresa, Antônio Carlos Martelleto, se não houver mudança no critério que exclui as casas com TV paga na conta de quem já tem TV digital, ‘em nenhuma cidade do país será atingido o critério de 93%’. E, conforme o executivo, a EAD trabalha com o cronograma oficial, que estabelece o desligamento das TVs em Brasília para abril de 2016.

A 16 dias de 29 de novembro, quando deveria ser o último dia para o desligamento da TV analógica em Rio Verde, Goiás, e ainda com muitas questões a serem definidas – principalmente o que fazer após esta data – já que é dado como certo que não será possível ocorrer esse desligamento, a EAD – Entidade Administradora da Digitalização, empresa criada pelas operadoras de celular para tocar o processo – já começa a traçar o cronograma para a distribuição dos conversores em Brasília, pois pelo cronograma oficial, a TV analógica deverá ser desligada em abril de 2016 na capital da República.

Segundo o presidente da entidade, Antônio Carlos Martelleto, em Rio Verde as pesquisas de opinião indicam que 98% da população já sabe sobre o desligamento e a necessidade da mudança do aparelho de TV, mas como em toda a parte do mundo onde já foi feito esse processo, as pessoas só se mobilizam no último momento. E para isso, defende o executivo, não basta apenas a campanha de mobilização que está sendo feita, mas é preciso intervenções mais invasivas na programação para tirar as pessoas do “conforto”.

Essa campanha não foi porém decidida na reunião de ontem do Gired. Há duas propostas na mesa, com o bloqueio mais intenso na programação, da Anatel, e outra da radiodifusão, com início de bloqueio nos horários pré-comerciais.

Por trás dessa disputa está justamente o número de pessoas que já têm a TV digital na cidade. A radiodifusão só aceita intervenções maiores na programação quando a TV digital estiver praticamente universalizada. Os operadores de celular argumentam que se não houver intervenções mais firmes, a universalização não ocorre, justamente porque as pessoas continuam a assistir à TV.

Pesquisa

Mas, se antes havia um questionamento velado sobre o critério adotado pelo Gired (grupo que tem a presidência da Anatel e participação dos dois segmentos econômicos) para a comprovação do acesso aos sinais de TV – 93% das casas com transmissão de TV terrestre, sem considerar os assinantes de TV paga ou a transmissão por parabólica – agora, a reivindicação das teles é pela mudança do critério. ” Com esse critério, que significaria na prática 100% de todas as casas, não atingiremos nenhuma cidade do país”, diz o executivo.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse, durante o IGF 2015, em João Pessoa, que o desligamento dos sinais de Brasília deveria ocorrer após as Olimpíadas, em setembro ou outubro e as demais cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, também previstas para o próximo ano, deveriam levar em consideração as eleições municipais do próximo ano, que ocorrem em outubro.

Quanto a Rio Verde, o ministro admitiu mudar os critérios da pesquisa, somente para esta cidade, para acelerar o processo de desligamento após o dia 29, e defendeu maior intervenção na programação. Mas acreditava ser possível acordo entre os diferentes segmentos. Agora, tudo indica que terá que intervir.

Fonte: Tele Síntese

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nov 18

TV DIGITAL: MUDANÇA DE CRONOGRAMA DO DESLIGAMENTO DA TV ANALÓGICA VOLTA À ESTACA ZERO

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Calendário vazioAs negociações para mudar o desligamento de Brasília para outubro de 2016 fracassaram.

As operadoras de telecomunciações e as emissoras de radiodifusão buscavam um acordo para a mudança do cronograma do desligamento da TV analógica, levando em consideração a proposta do governo de a data final para a conclusão do processo de digitalização será em 2018.

O ministro das Comunicações, Andre Figueiredo, chegou a afirmar durante o evento do IGV (Internet Governance Forum) que o governo já estudava mudança no calendários das cidades a serem desligadas em 2016, com a alteração da data de Brasília, que seria em abril do próximo ano, a ser empurrada para depois das Olimpíadas, em setembro ou outubro.

As negociações pareciam caminhar bem, com as operadoras de celular alegando que o mais importante é não romper o contrato sobre o que foi comprado – e pago quase R$ 10 bilhões – a partir de 2018.

Os radiodifusores tinham proposto às teles que o desligamento em Brasília fosse adiado para outubro e antecipado o cronograma de entrada em operação do serviço de banda larga, que seria em abril de 2017, para novembro de 2016.

Mas, conforme fontes que participaram da reunião de hoje do Gired, as operadoras de celular resolveram não renegociar mais os novos prazos e manter o cronograma como inicialmente decidido, pois teriam constatado que não serão atingidos os 93% da residências com TV digital em nenhuma cidade do país.

Tudo indica que o ministro terá mesmo que arbitrar a questão.

Fonte: Tele Síntese

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nov 11

TV Digital: Minicom quer incentivo fiscal para TVs digitais de até R$ 700

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O aperto fiscal já levou o governo federal a rever uma série de incentivos tributários e entre as vítimas estão iniciativas bem sucedidas como a desoneração de smartphones. Mas diante das ameaças ao cronograma da digitalização da televisão, o Ministério das Comunicações acha que há espaço para criar um novo benefício, para aparelhos de TV de até R$ 700.

“Vamos propor [na tramitação da MP 690] a desoneração para tevês digitais até R$ 700”, afirmou o ministro André Figueiredo depois de participar da abertura oficial do Fórum de Governança da Internet, ou IGF, na sigla em inglês, nesta terça, 10/11, em João Pessoa (PB). Essa é a segunda vez que o governo fala em manter os incentivos fiscais para o setor. Inicialmente, na Futurecom 2015, o processo se referia apenas aos smartphones.

Mas agora ao incluir TVs digitais, a medida tem endereço certo: viabilizar o apagão analógico dos sinais da televisão aberta. Como voltou a lamentar o ministro nesta terça, o desligamento analógico será adiado em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma. Previsto para o dia 29 deste novembro, o apagão será adiado por 60 dias.

“É muito difícil chegarmos aos 93% de domicílios prontos para receber os sinais digitais e estamos fazendo ajustes no calendário”, afirmou Figueiredo. Como já avisara o ministro, Brasília, que teria desligamento analógico em 3 de abril do ano que vem, também terá a data mudada. “Vai ficar para depois das Olimpíadas. A vantagem é que lá não tem eleição municipal no ano que vem”, disse.

Além do empurrão na transição para a TV Digital, o Minicom também vai negociar com o senador Humberto Costa (PT-PE), relator da Medida Provisória 690 – que retira os benefícios fiscais para eletrônicos – a manutenção de algum incentivo para os smartphones. A proposta é reduzir o valor dos aparelhos incentivados de R$ 1,5 mil para até R$ 1 mil.

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