mar 26

Seminário Ginga-DF: TV Digital em debate no Festival Taguatinga de Cinema

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Discutir a TV Digital, suas possibilidades e limitações, está na pauta do Seminário de Desenvolvimento de TV Digital Ginga-DF, que será realizado em 28 de março no auditório M da Universidade Católica de Brasília. Se você acha que existe um consenso sobre a TV Digital, saiba que a coisa não é bem assim. Conversamos com dois dos palestrantes que participarão do seminário, Cosette Castro e Valdecir Becker (conheça mais sobre eles aqui https://festivaltaguatinga.com.br/?p=449). Pelas respostas, é possível perceber diferentes pontos de vistas sobre o tema e ter uma ideia do quanto o assunto render. Quer participar do seminário? As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui no site (https://festivaltaguatinga.com.br/inscricoes/2014/seminario/oficina) até 27 de março.

Entrevista com Cosette Castro:

A TV Digital pode ser considerada revolucionária? Por que?
Tenho afirmado que a TVD é revolucionaria sempre e quando utilizar o Ginga, o middleware (camadas de software) brasileiro desenvolvido em código livre que permite a interatividade pela TV aberta. A possibilidade de que as audiências participem através do controle remoto podendo “dialogar” com as empresas de televisão (públicas e privadas), altera o status de audiência passiva que durante tanto tempo o público sofreu. Além disso, a TVD interativa colabora para a melhoria da qualidade de vida das populações de baixa renda, outro fator revolucionário quando se planeja um país igual pra todos.

Na sua visão, em quanto tempo o brasileiro estará acostumado a assistir, interagir e produzir (em escala considerável) para a TV Digital?
Rapidinho, como mostram as capacitações realizadas em João Pessoa (PB), em Ceilândia e Samambaia junto à populações de baixa renda. Se houvesse campanha nacional, as pessoas aprenderiam em um dia a utilizar a interatividade na TV aberta. Já a produção de conteúdos demora um pouco mais. Precisa de capacitação e essa capacitação demora em média uma semana, dependendo do público.

Sobre qual assunto que a senhora debaterá no Seminário?
Vou falar sobre a produção de conteúdos audiovisuais interativos como estratégia de desenvolvimento na América Latina. Esse foi o meu trabalho de pós-doutorado em 2011 e o atualizei. Analiso cinco países e como estão se preparando para sair da condição de compradores de conteúdos audiovisuais digitais pra se prepararem para serem produtores de conteúdos. Vou falar sobre os casos brasileiro, uruguaio, argentino e venezuelano.

Entrevista com Valdecir Becker:

A TV Digital pode ser considerada revolucionária? Por que?
Não. Ao contrário do que se imaginava há 10 anos, pouca coisa mudou com a TV digital. As emissoras continuam as mesmas, não houve mudança no modelo de negócio, a interatividade plena continua uma promessa. A única mudança que de fato aconteceu foi a melhora da qualidade do som e da imagem, o que não é pouca coisa, mas é insuficiente para consideramos a TV digital uma revolução.

Na sua visão, em quanto tempo o brasileiro estará acostumado a assistir, interagir e produzir (em escala considerável) para a TV Digital?
Assistir é um processo de aquisição da tecnologia. É paulatino e gradual. Creio que em cinco anos a maior parte da população tenha pelo menos uma TV digital em casa. Interagir depende da aceitação do público, porque a interatividade que as emissoras estão propondo ainda é pobre em termos de recursos ou mal feita em termos de implementação. Se continuar assim, não teremos interatividade na TV. Produzir, não vejo como. Trata-se de uma utopia achar que um cidadão não dono de emissora ou de produtora possa gerar algum conteúdo não esporádico para uma emissora de TV. Existem problemas tecnológicos e de modelo de negócios.

Sobre qual assunto que o senhor debaterá no Seminário?
Vou falar sobre tendências do audiovisual como um todo, pensando na evolução da TV digital. Isso inclui 4K, 3D, segunda tela, envolvimento do telespectador com o conteúdo, engajamento e uso das novas tecnologias audiovisuais para educação. Do ponto de vista da produção, não há mais separação entre TV, cinema e internet. As ferramentas e técnicas são as mesmas, o que muda é a forma como o espectador consome e usa o conteúdo. O amplo acesso a mídias digitais e o aumento da velocidade da internet está gerando um novo patamar de interatividade, onde o conteúdo é produzido a partir do espectador, e não simplesmente para ele, como acontecia com o cinema e a TV do século passado. Conteúdos over the top (OTT) e a segunda tela estão colocando em xeque o modelo tradicional de TV (e por extensão, do cinema).

Fonte: Festival Taguatinga de Cinema

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mar 26

Mobile: Galaxy Grand 2 será compatível com TV em alta definição

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O Galaxy Grand 2 é um smartphone com tela de 5,25 polegadas dual-SIM que contará com compatibilidade com a TV digital no padrão brasileiro.

Junto com o lançamento do Galaxy S5, a Samsung anunciou também nesta quarta, 26, mais produtos móveis: três tablets e cinco smartphones.

Os telefones são todos da linha Galaxy, mas em versões mais baratas do que o primo rico recém-anunciado. O destaque é o Galaxy Grand 2, um smartphone com tela de 5,25 polegadas dual-SIM que contará com compatibilidade com a TV digital no padrão brasileiro.

Entretanto, em vez de usar o padrão móvel 1-seg, o dispositivo usará o sinal Full-Seg.

De acordo com diretor de produtos da Samsung, Roberto Soboll, o aparelho (que também foi chamado de Grand Duos 2) será o primeiro dispositivo móvel com TV digital em alta definição no Brasil.

“O 1-seg tem resolução muito baixa, então, se eu estiver fixo, o aparelho recebe o sinal como o da TV digital em Full HD”, declara. Vale lembrar que o padrão brasileiro para TV fixa apresenta imagem na resolução máxima de 1080i (interpolado) ou 720p. A resolução Full HD é de 1920 x 1080p.

De qualquer forma, a tela do aparelho tem resolução de 720p, o que já garante a exibição da TV em alta definição. O executivo da Samsung explica que o recurso é destinado ao consumidor que quer conteúdo sem abrir mão da resolução, como um espectador em um estádio de futebol acompanhando a transmissão.

Soboll diz ainda que o Grand 2 começará a ser vendido ainda nesta semana ao preço de R$ 1.299. Os outros quatro aparelhos da linha Galaxy que chegarão também não foram anunciados ainda, mas o executivo afirmou que se tratam de versões de entrada, com telas menores.

Tablets

Os três modelos de tablets anunciados nesta quarta-feira foram o Galaxy NotePro, com tela de 12,2 polegadas, e o TabPro nas versões de 10,1 polegadas e 8,4 polegadas.

O NotePro conta com processador quad-core de 2,3 GHz, enquanto o TabPro é equipado com chipset octa-core (um de quatro núcleos com 1,9 GHz e outro de 1,3 GHz).

Todos os dispositivos possuem tela com resolução 2.560 x 1.600, armazenamento de 32 GB ou 64 GB expansível via microSD, câmera de 8 megapixels e sistema operacional Android 4.4 KitKat. O NotePro conta ainda com uma caneta stylus S Pen e conectividade LTE.

A série Pro traz serviços de produtividade como a suíte Hancom Office para edição de documentos, planilhas e apresentações.

Além disso, os tablets contam com soluções Cisco Webex para conferências pela web; Evernote Premium por seis meses; assinaturas digitais de publicações das editoras Abril, Três e Globo; 50 GB de espaço no Dropbox por dois anos; e acesso ilimitado ao serviço para conteúdo infantil em dispositivos móveis Playkids, da brasileira Movile.

O Galaxy NotePro sairá por R$ 2.899 na versão 4G. Já o TabPro de tela de 10,1 polegadas custará R$ 1.699, enquanto o de 8,4 polegadas sairá por R$ 1.399. Os três dispositivos chegarão às “principais redes de varejo” a partir do dia 31 de março.

Fonte: Exame

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mar 26

I I Seminário Ginga-DF: Alexandre Kieling Confirmado

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É com prazer que anunciamos Alexandre Kieling como Palestrante do II Seminário e Desenvolvimento de TV Digital Ginga-DF.

Tema – Brasília no Projeto Global iTV

Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria (1985), especialização em cinema e TV (2000) mestrado (2004) e doutorado (2009) em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Desenvolveu uma pesquisa sobre interatividade na TV, tendo feito estágio doutoral na Sorbonne Nouvelle Paris 3 , na França. É professor do Programa de Mestrado em Comunicação e da Graduação em Comunicação da Universidade Católica de Brasília. Tem experiência em produção e gestão de realização audiovisual, especialmente em televisão. Atua e pesquisa com ênfase nos seguintes temas: digitalização das mídias, TV digital, televisão brasileira, interatividade.

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mar 26

I I Seminário Ginga-DF: Cristiana Freitas Confirmada

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É com prazer que anunciamos Cristiana Freitas como Palestrante do II Seminário e Desenvolvimento de TV Digital Ginga-DF.

Tema – Narrativas para Desenvolver Conteúdos Digitais Interativos

Possui graduação em Design de Interfaces Gráficas pela Faculdade Brasília deTecnologia, Ciências e Educação (2006) e mestrado em TELEVISÃO DIGITAL: INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011). Atualmente é diretora – TECER Comunicação Interativa, professor auxiliar do Instituto de Educação Superior de Brasília e coordenadora da Empresa Brasil de Comunicação. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Comunicação Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: tv digital, conteúdo audiovisual interativo, ginga-ncl, convergência de mídias e conteúdo audiovisual.

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mar 26

I I Seminário Ginga-DF: Julio Bertolotti da Argentina Confirmado

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É com prazer que anunciamos  Julio Bertolotti da Argentina como Palestrante do II Seminário e Desenvolvimento de TV Digital Ginga-DF.

Tema – TV Digital Interativa e Conteúdos Transmidia na Argentina

Produtor de televisão e cinema, produtor transmidia, Crio e dirigiu o Neotvlab da UNTREF, Universidad Nacional de Tres de Febrero, um laboratório dedicado a pesquisa e ao desenvolvimento de produtos pas as novas tecnologias aplicadas a televisão, aplicações interativas para televisão digital e conteúdos multiplataformas, é Assessor do Centro de Produção Digital do Instituto Cultural da Provincia de Buenos AIres.

Docente de Licenciatura em Artes Eletronicas e na Pós graduação em Industrias Culturais na UNTREF. Participou da produção e da direção de programas documentais em vários canais abertos e a cabo da Argentina e América Latina como:  Edición Plus (Telefe), Frente a Frente (América), Investigación X (América), Día D (América), Destino Latinoamérica (Telesur), Arte Web (Canal (á)).

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