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A Anatel, as operadoras móveis e as emissoras de televisão definiram nesta quarta-feira, 27/5, a metodologia da pesquisa que vai medir se 93% dos domicílios de cada município estão aptos a receber a TV Digital – margem necessária para autorização do desligamento dos sinais analógicos.

Pela métrica aprovada pelo grupo de implementação da digitalização, Gired, as pesquisas devem começar pelo menos 60 dias antes do prazo previsto para o desligamento, vão ser fortemente baseadas na Pesquisa Nacional por Amostragem do Domicílios (PNAD), do IBGE, terão intervalo de confiança 95% e margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Assim, o desligamento pode se dar com uma cobertura de 90% (ou 96%) dos lares.

Na prática, o grupo espera que haja um número maior de pesquisas relacionadas às três primeiras cidades do cronograma – Rio Verde, em Goiás; Brasília e São Paulo. “A tendência é que tenhamos uma série de pesquisas já a partir do início do segundo semestre relacionadas às três primeiras cidades para ir aperfeiçoando a medição, identificando erros e ir evoluindo”, diz o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, que preside o Gired.

Ainda não está definido, no entanto, o intervalo mínimo entre uma pesquisa e o desligamento – ou seja, quantos dias antes do fim dos sinais analógicos será feita a última medição. “A qualquer momento se der mais de 93%, não precisa mais fazer. Mas se não alcançou, pode ser até dias antes, mas ainda não definimos esse prazo”, diz Zerbone.

É que as pesquisas precisam ser validadas pelo Gired, que a partir de então autoriza o desligamento analógico. Isso implica em que os representantes das teles e tevês recebam e analisem os resultados da pesquisa e se reúnam para decidir se mantém ou não a data do cronograma – no caso da primeira, Rio Verde, 29 de novembro. “Os radiodifusores também devem ter tempo de saber se vai mesmo desligar ou não”, diz o conselheiro.

Fonte: Convergência Digital

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