nov 04

A partir de hoje, a Intacto TV Digital irá disponibilizar o seu laboratório com Playout, Carrossel de Aplicações e servidores de SI para que desenvolvedores de todo o mundo possam testar suas aplicações TVD via ar, em diferentes marcas de conversores, simulando uma emissora real. Esse é o projeto OpenITVLab, que tem o intuito de valorizar o trabalho dos desenvolvedores, e trazer à público o potencial criativo que a TV digital possui.

Para participar do projeto, os desenvolvedores e demais interessados devem acessar o site https://www.intacto.com.br/OpenITVLab e submeter suas aplicações. Para cada teste realizado, será enviado um vídeo da aplicação em execução para o autor. Os vídeos autorizados serão divulgados pelo @TVdigitalBrasil e poderão ser visualizados no nosso canal no youtube https://www.youtube.com/TVdigitalBRA

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jun 08

Avaliação do NCL Eclipse 1.5

ginga-ncl, notícia Comentários desativados em Avaliação do NCL Eclipse 1.5

Nosso amigo Rodrigo Costa da UFMA está disponibilizando uma avaliação do NCL Eclipse 1.5, participem!!!!

Sou aluno da UFMA e integrante do LAWS e da equipe de desenvolvimento
do NCL Eclipse. Estou disponibilizando um formulário para que nós
possamos fazer uma avaliação da última versão da ferramenta. O
objetivo dessa avaliação é tentar mensurar qualitativamente a
aceitação que as novas funcionalidades implementadas têm tido pela
comunidade de desenvolvedores. Além disso, gostaria de utilizar as
respostas de vocês na minha monografia, caso vocês me autorizem. O
formulário está disponível no link abaixo:

https://spreadsheets.google.com/viewform?hl=en&formkey=dDBTcFBXcEJxM3VqaWRSVEpDd01fS1E6MQ#gid=0

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maio 08

Atenção

 
Esse tutorial foi atualizado e a versão atualizada encontra-se neste link https://www.gingadf.com.br/blogGinga/tutorial-como-estruturar-seu-ambiente-de-desenvolvimento-para-o-ginga-ncl/

É muito recompensador desenvolver uma aplicação para TV digital e observar sua criação sendo executada num set-top box e exibida na TV, porém quem deseja começar a desenvolver seus primeiros aplicativos pode encontrar algumas dificuldades. No primeiro contato com o desenvolvimento para TV digital geralmente o iniciante acaba deparando-se com muitas informações sobre normas, plataformas, ambiente de testes, APIs, usabilidade etc. Tantas informações podem causar confusão deixando o desenvolvedor perdido, e pior, podem até causar a desistência e consequente decepção com o desenvolvimento de aplicações para TV digital.

Neste tutorial abordaremos passo-a-passo a estruturação de um ambiente de desenvolvimento e testes para as aplicações interativas desenvolvidas para o middleware Ginga-NCL.

Ambiente de desenvolvimento

Quando falamos em ambiente de desenvolvimento estamos nos referindo ao conjunto de ferramentas que tem por finalidade auxiliar tanto na codificação como na execução e visualização de nossas aplicações interativas.

Para codificarmos nossas aplicações iremos utilizar uma IDE muito popular conhecida como Eclipse. O uso de uma IDE é bastante recomendado, pois, como veremos no decorrer deste tutorial, ela oferece uma série de funcionalidades, como um sistema avançado de plugins, para facilitar a codificação de nossas aplicações.

Para simularmos uma TV com interatividade iremos utilizar uma imagem VMware de uma máquina virtual com o middleware Ginga-NCL instalado. Esta imagem é chamada de Ginga-NCL Virtual STB e é disponibilizada pelo laboratório Telemídia da PUC-Rio.

Download e instalação do Ginga-NCL Virtual STB

Para executarmos o Ginga-NCL Virtual STB é necessário ter instalado um player para a máquina virtual VMware. Existem duas opções gratuitas: VMware Server e VMware Player.

Pela facilidade de instalação e entendimento, prosseguiremos com a instalação do VMware Player. Acesse a página de download e escolha a melhor opção de acordo com o seu sistema operacional. Será necessário efetuar um pequeno cadastro para prosseguir.

Após a conclusão do download (tanto no Windows como no GNU/Linux) basta executar o arquivo baixado para iniciar uma instalação em modo guiado. As opções apresentadas são fáceis de escolher e a para a maioria delas é necessário apenas clicar em/ou escolher Next. Ao término da instalação pode ser solicitado a reinicialização do sistema. A figura abaixo mostra a tela inicial do VMware Player onde é possível ver o botão Open an existing Virtual Machine.

Tela inicial do VMware Player

Após a instalação do VMware Player seguiremos com o download da imagem do Ginga-NCL Vistual STB. Para isso acesse a página de ferramentas do site oficial ou clique diretamente aqui. A imagem é disponibilizada num arquivo compactado (.zip) e para extraí-lo será necessário ter um descompactador como unzip ou winzip instalado em seu computador. Quando o download terminar, descompacte o arquivo onde desejar.

Para executar o Ginga-NCL Virtual STB basta abrir o VMware Player, clicar no botão Open an existing Virtual Machine, navegar até a pasta onde descompactou a imagem e clicar no arquivo fedora-fc7-ginga-i386.vmx. A figura abaixo ilustra essa operação.

Abrindo imagem do STB Virtual

Como é exibido na figura abaixo, após o carregamento da imagem teremos nosso Ginga-NCL Virtual STB pronto para os testes.

Tela inicial do STB Vitual

Agora já é possível acessar o Ginga-NCL Virtual STB através de uma conexão SSH. No Windows para abrirmos tal conexão com a máquina virtual podemos fazer uso dos programas Putty ou SSH Secure Shell Client; a maioria das distribuições GNU/Linux já oferece o cliente SSH instalado. Contudo não iremos trabalhar com o Ginga-NCL Virtual STB desta forma, apresentaremos uma maneira mais fácil para trabalharmos com a máquina virtual.

Instalação do Eclipse

Neste tutorial utilizaremos o Eclipse 3.5.2 (Galileo) Classic que pode ser obtido, gratuitamente, em sua página de download. O Eclipse é desenvolvido em Java e não é necessário efetuar instalação, basta descompactar e executar o arquivo binário para iniciar sua utilização. Contudo é necessário ter a máquina virtual Java instalada. Na figura abaixo pode ser visto uma tela do Eclipse informando a versão que utilizamos.

Versão do Eclipse

Instalação do plugin NCL Eclipse

O NCL Eclipse é um plugin que auxilia e agiliza bastante o desenvolvimento de aplicações em NCL. A partir da versão 1.4 (a versão atual é a 1.5) foi disponibilizada a instalação através do sistema de instalação automática do Eclipse.

Para efetuar a instalação do NCL Eclipse inicie o Eclipse e acesse Help -> Install New Software como pode ser visualizado na figura abaixo.

Instalação de novo plugin

Na tela de instalação (figura abaixo) clique em Add.

Adicionando site

Após clicar em Add será exibida uma caixa de diálogo para a informação do nome e localização do site onde o Eclipse irá buscar a atualização. Entre com as informações:

  • Name: NCL Eclipse
  • Location: https://www.laws.deinf.ufma.br/ncleclipse/update

Site do NCL Eclipse

Clique em OK e o Eclipse irá procurar por atualizações no endereço informado. Para visualizar o NCL Eclipse desmarque a opção “Group items by category”. Escoha o NCL Eclipse, clique em Next e depois em Finish.

Escolhendo o NCL Eclipse

Após a instalação será solicitado a reinicialização do Eclipse, basta aceitar e aguardar a inicialização automática. Quando iniciar novamente o Eclipse já estará com o plugin NCL Eclipse instalado.

Para criar um novo documento NCL clique em File -> New -> Other ou utilize o atalho Ctrl+N. Na janela New escolha NCL -> NCL Document e clique em Next.

Novo documento – parte 1

Como último passo iremos configurar o nome de nosso documento e clicar em Finish para criarmos o documento.

Novo documento – parte 2

Instalação do plugin LuaEclipse

Com LuaEclipse é possível editar scripts Lua com syntax highlight, code completion, verificação de erros de compilação, agrupamento de código e comentários, execução de scripts utilizando um interpretador pré-configurado, etc (confira mais informações no site oficial).

A instalação segue o padrão do Eclipse e por isso é bem semelhante com o que vimos para o NCL Eclipe. Apenas substitua as informações do site por:

  • Name: Lua Eclipse
  • Location: https://luaeclipse.luaforge.net/preview/update-site/linux.gtk.x86

Se seu sistema operacional for Windows, troque o Location por https://luaeclipse.luaforge.net/preview/update-site/win32.win32.x86.

Após a instalação, iremos configurar o interpretador Lua padrão para nossos aplicativos. Para isso, selecione Window -> Preferences e em seguida selecione a categoria Lua -> Installed Interpreters, como na figura abaixo.

Configuração do interpretador

Para criar um novo projeto Lua clique em File -> New -> New Lua Project ou utilize o atalho Ctrl+N. Na janela New escolha Lua -> New Lua Project e clique em Next.

Novo projeto

Para incluir um novo arquivo em seu projeto selecione o projeto desejado, clique com o botão direito e selecione New -> New Lua File.

Novo arquivo

Neste momento já podemos começar a codificar.

Para executar seu script clique com o botão direito nele e escolha Run As -> Lua Application.

Executando script

Executando script

Para evitarmos estes cliques entediantes podemos configurar um atalho, em Window -> Preferences -> General -> Keys, para essa tarefa. No meu caso configurei para a combinação Ctrl+R executar o script Lua.

Atalho para execução de script

Instalação do Remote System Explorer (RSE)

O RSE é um plugin para o Eclipse que oferece um conjunto de ferramentas para a conexão e trabalho com diferentes sistemas remotos, incluindo SSH e FTP. Para maiores detalhes sobre o plugin visite o site oficial.

Mas o que um plugin para trabalho com sistemas remotos está fazendo aqui? Bem, podemos considerar o nosso Ginga-NCL Virtual STB um sistema remoto, apesar de muitas vezes ele residir no mesmo computador, e usufruir todas as facilidades oferecidas pelo RSE evitando o enfadonho processo de edição, cópia para a máquina virtual e acesso à máquina virtual para executar a aplicação. Quem passou por isso sabe o quanto isso pode ser desestimulante.

A instalação do RSE segue o mesmo procedimento dos outros plugins, Apenas substitua as informações do site por:

  • Name: RSE
  • Location: https://download.eclipse.org/dsdp/tm/updates/3.0

Neste site encontraremos muitas versões deste plugin, escolha a opção Remote System Explorer SDK 3.1.1 como na figura abaixo.

Escolhendo RSE

Após a instalação, podemos modificar o nosso workspace para a perspectiva oferecida pelo RSE, para isso acesse Window -> Open Perspective -> Other e escolha Remote System Explorer como na figura.

Mudança de perspectiva

Com a nova perspectiva o workspace ficará parecido com este:

Perspectiva do RSE

Agora iremos criar uma conexão com o Ginga-NCL Virtual STB (assegure-se que ele está rodando). Clique com o botão direito na aba Remote Systems e escolha New -> Connection. A figura abaixo ilustra essa operação.

Nova conexão – parte 1

Em seguida será necessário escolher o tipo de conexão com o sistema remoto, escolha SSH Only.

Nova conexão – parte 2

Após escolher o tipo de conexão é necessário configurar o Host name e atribuir um nome para a conexão, como pode ser visto na figura abaixo.

Nova conexão – parte 3

Na configuração do Host name coloque o endereço IP do seu Ginga-NCL Virtual STB.

Logo em seguida clique em Finish para criar sua conexão.

Para nos conectarmos ao Ginga-NCL Virtual STB clique com o botão direito sobre a conexão que acabou de criar e escolha a opção Connect.

Abrindo conexão – parte 1

Em seguida será exibida a tela para o preenchimento do login e senha para a conexão. Seguindo as instruções presentes na tela de abertura do Ginga-NCL Virtual STB preencha com o loginroot e senha telemidia.

Abrindo conexão – parte 2

Para otimizar novas conexões marque a caixa Save password

Com a conexão estabelecida é possível ter acesso aos arquivos do Ginga-NCL Virtual STB como exibido na figura abaixo.

Visualização dos arquivos remotos

É possível executar ações, inclusive edição, sobre os arquivos remotos como se fossem arquivos locais; o RSE abstrai isso para o desenvolvedor. Experimente dar um duplo clique em um dos arquivos e você verá que ele abrirá para edição como qualquer outro arquivo e todas as modificações que você realizar são efetuadas diretamente no arquivo remoto. Também é possível criar diretórios e transferir arquivos, tudo da forma que você já faz no Eclipse.

Agora abriremos um terminal para execução de comandos diretamente no Ginga-NCL Virtual STB. Clique com o botão direito sobre Ssh Terminals e escolha Launch Terminal.

Abrindo terminal

Com a utilização do terminal é possível executarmos nossa aplicação sem sair do Eclipse.

Na figura abaixo é possível observar uma tela do Eclipse com o ambiente integrado. O arquivo aberto, no centro da tela, é de uma aplicação de demonstração e está sendo editada remotamente. Do lado direito temos um terminal com o comando para a execução da aplicação que será exibida na tela do Ginga-NCL Virtual STB.

Ambiente de trabalho

O RSE é um plugin muito abrangente e apresenta mais funcionalidades do que as apresentadas aqui. Se você utiliza alguma funcionalidade que não foi apresentada, contribua com comentários.

Conclusão

Vi por várias vezes as mesmas dúvidas sobre ferramentas e ambiente de desenvolvimento surgirem em quem estava iniciando o desenvolvimento de aplicações para TV Digital com o middleware Ginga-NCL, por isso decidi escrever este tutorial. Procurei reunir em um único documento todos os passos para um iniciante conseguir, de forma fácil e acessível, estruturar seu ambiente de desenvolvimento.

Agora é só baixar a apostila NCL e Lua: Desenvolvendo aplicações interativas para TV digital e começar a codificar suas aplicações.

Espero que as informações aqui apresentadas tenham utilidade e contribuam para a comunidade. Os comentários estão abertos para opiniões e acréscimo de conhecimento.

Por: Rafael Carvalho
https://twitter.com/carvalho_rafael

Fonte: Peta5

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fev 10

Clube NCL de portas abertas

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O Clube NCL, repositório de aplicações multimídia interativas escritas em NCL/NCLua, finalmente, abre suas portas. A partir de hoje, o Clube passa a aceitar o cadastramento de sócios brasileiros e estrangeiros que concordarem com os termos de uso publicados.

Em resumo, o “sócio” do Clube se responsabiliza totalmente pelo conteúdo NCL por ele submetido, escolhendo uma das licenças Creative Commons para seu compartilhamento.

Ao visualizar ou baixar um conteúdo NCL do Clube, todo visitante (sócio ou não), se compromete a seguir os preceitos descritos pela respectiva licença Creative Commons escolhida pelo autor daquele conteúdo.

A Comunidade Ginga é peça-chave para o sucesso do Clube. Todos estão convidados para colaborar, enviando seus conteúdos NCL e discutindo possíveis melhorias e novos serviços a serem oferecidos. Aguardamos seu comentário sobre o Clube no Fórum TVD em Geral da Comunidade Ginga.

Fonte: Comunidade Ginga

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dez 25

Nova versão do Virtual Set-top Box Ginga-NCL (v.0.11.2)

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  Temos disponível a partir de hoje a nova versão do Virtual Set-top Box Ginga-NCL, máquina virtual VMWare que possui a implementação de referência do Ginga-NCL (C++) instalada e pronta para uso. Usuários de versões anteriores são recomendados a fazer a atualização. 

   Ginga-NCL Virtual Set-top Box v.0.11.2 foi atualizado com o novo código do Ginga-NCL (C++) v.0.11.2. O Set-top Box Virtual é uma máquina virtual VMWare com sistema Linux instalado e pré-configurado com todos os requisitos do Ginga-NCL (C++). Pode ser obtido por meio da SubComunidade Ginga-NCL, no box “Direto ao Ginga” (https://www.softwarepublico.gov.br/dotlrn/clubs/ginga/gingancl/). Lá você encontra também um “HOW-TO” com dicas para instalar e operar o Set-top Box Virtual. 

   Para maiores informações sobre as modificações no código do Ginga-NCL, consulte os arquivos ChangeLog presentes em cada pacote de código-fonte presente no SVN (https://svn.softwarepublico.gov.br/trac/ginga/browser). A atualização corresponde à revisão 23 do SVN, que além das novidades publicadas aqui, conta com um aprimoramentos no suporte à decodificação de dados em arquivos MPEG2 TS abertos localmente.

Fonte: Comunidade Ginga

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dez 12

Nova versão da implementação de referência do Ginga-NCL

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Encontra-se em nosso SVN uma nova release da implementação de referência do Ginga-NCL. Em breve, as ferramentas Ginga-NCL Virtual STB e Ginga Live CD serão atualizadas para abrigar esta nova versão.

A revisão 22 do repositório corresponde à versão 0.11.1 do Ginga-NCL (C++), que possui as seguintes novas funcionalidades e evoluções:

– Suporte a múltiplos dispositivos de exibição
– Suporte a objetos NCL embutidos
– Otimização no uso de recursos, incluindo a liberação de componentes
– Manipulação de Transport Stream
– Suporte a Sintonizadores USB ISDB-T
– Avanços na manipulação do Carrossel de Objetos e Eventos de Fluxo
– Suporte a cadeia Normal Play Time (NPT)
– Classe TCP da API Lua agora utiliza luasocket ao invés da libasync
– Criado novo player TS
– “gingalssm” agora gerencia Formatadores e cadeias temporais NPT
– Nova arquitetura de formatadores aninhados para o suporte a objetos NCL embutidos.

Os desenvolvedores de middleware podem fazer o checkout da nova versão imediatamente, seguindo as instruções na Wiki de Desenvolvimento. E podem consultar nossa lista de pontos em aberto (TODO List) para contribuições.

Fonte: Comunidade Ginga

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ago 27

Lançamento do Livro NCL no SET

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Hoje Dia 27/08 será lançado o Livro Progamando em NCL do Prof. Luiz Fernando e Simone Diniz. PARABENS!!!!!!!

https://www.set.com.br/eventos/set2009/default.htm

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maio 13

Quinta-feira, enquanto a Sun e parceiros divulgam em São Paulo o uso do Java no Ginga, para a comunidade de desenvolvedores Java, a Anatel realiza, em Brasília, o 1º Encontro da Comissão Brasileira de Comunicações 3 – Normalização das Telecomunicações (CBC-3), com o tema “Normalização de IP em redes de telecomunicações”, que tem o Ginga-NCL como um dos destaques.

A proposta do encontro é apresentar assuntos relacionados à normalização de IP em discussão na CBC-3 e na União Internacional de Telecomunicações (UIT), e promover a maior participação dos brasileiros nesses debates.

Desde 2001, o Grupo Relator de Normalização 6 (GRN-6), integrante do CBC-3 e responsável pela discussão do tema IPTV dentro da Anatel, mantém contato com universidades, institutos de pesquisa, fornecedores e outros produtores de tecnologia, promovendo a participação deles em foros de discussão da UIT. Foi assim que, em 2007, o grupo começou a consolidar as contribuições que resultaram na aprovação do Ginga-NCL como Recomendação H.761, após a sugestão dos japoneses para análise do middleware, criado aqui para o Sistema Brasileiro de TV Digital , aberto, também como framework para desenvolvimento de aplicações multimídia para IPTV.

A linguagem NCL (Nested Context Language) e sua plataforma de execução (Ginga-NCL), foram aprovados pela UIT, no último dia 29, como recomendação internacional H.761. A aprovação significa uma chancela da UIT ao padrão brasileiro, para uso por fabricantes do mundo todo em produtos que permitam a interatividade em IPTV.

Inovação nacional desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) _ e, por isso, sua propriedade intelectual, licenciada sob GPL _ o Ginga-NCL é um subsistema do Ginga, o middleware interativo para dispositivos portáteis, conversores fixos e televisores com conversores do SBTVD.

E aqui cabe repetir. No caso dos conversores portáteis, a norma Ginga padrão, definida desde dezembro do ano passado, é composta basicamente pelo Ginga-NCL e alguns módulos específicos. No caso dos conversores fixos e televisores com conversores, a norma Ginga, conforme o definido oficialmente ontem e enviado para consulta pública na ABNT, é subdividida em dois subsistemas principais, interligados, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma será mais adequado que o outro. Esses dois subsistemas são chamados de Ginga-J (para aplicações procedurais Java, usando o Java DTV que a Sun apresenta nesta quinta-feira, em São Paulo) e Ginga-NCL (para aplicações declarativas NCL, que a Anatel apresenta também na quinta-feira, em Brasília, como tecnologia para desenvolvimento também de aplicações interativas para IPTV).

Toda essa divulgação tem motivo de ser. Por muitas razões, pouquíssimos conseguem ver a oportunidade que o Ginga NCL e o Ginga-J, com Java DTV, abrem no sentido de inserção do Brasil no papel de líder nestes segmentos de mercado. E se a PUC tem papel de destaque no Ginga-NCL, o trabalho da Comissão Ginga-J para uso do Java DTV envolveu, além da Universidade Federal da Paraíba, também a colaboração de diversas empresas, universidades e instituições de pesquisa ligadas ao Fórum SBTVDT. Muitos deles ficaram de fora dessa apresentação do Java DTV para a comunidade Java. O que não quer dizer que não estejam preparando produtos e serviços baseados nela.

Por isso, se eu fosse profissional de TI, a partir de agora começaria a olhar com mais cuidado para essas duas tecnologias e as oportunidades de negócios que abrem, principalmente quando combinadas com outras tecnologias de comunicação como WiMax e 3G.

Fonte: Convergência Digital

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maio 07

NCL e Ginga-NCL são aprovados como padrão internacional UIT-T

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No dia 29/04/2009, a linguagem NCL e seu ambiente de apresentação Ginga-NCL, tecnologias genuinamente nacionais criadas para oferecer interatividade plena em sistemas de TV Digital, foram aprovados como padrão pela Uniao Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão de padronização e regulamentação em telecomunicações ligado às Nações Unidas.

A nova Recomendação H.761 “Nested Context Language (NCL) and Ginga-NCL for IPTV Services” define a linguagem NCL como padrão UIT-T para a construção de aplicações multimídia destinadas ao ambiente de TV interativa. Além de definir a linguagem NCL, a recomendação descreve os requisitos para a construção da máquina de apresentação Ginga-NCL, responsável pela exibição e controle de aplicações NCL. NCL e Ginga-NCL são tecnologias de propriedade intelectual da PUC-Rio, resultados de pesquisas realizadas no Laboratório TeleMídia de seu Departamento de Informática, financiadas pela FINEP e RNP a partir das ações estratégicas do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e do Ministério de Telecomunicações (MC).

Tal esforço de padronização se iniciou há quase dois anos, quando pesquisadores brasileiros presentes às primeiras reuniões do então chamado “focus group on IPTV” foram convidados por delegados japoneses a apresentar a arquitetura Ginga do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre. A partir de então, pesquisadores da PUC-Rio vem participando das delegações brasileiras organizadas pela Anatel, para a defesa da proposta brasileira junto aos delegados da UIT-T no “study group 16 – codificação, sistemas e aplicações multimídia”.

A Recomendação H.761 representa um marco na evolução tecnológica do país, pois trata-se de um documento aprovado a partir de uma proposta integralmente brasileira, descrevendo uma tecnologia genuinamente nacional. Com a padronização, operadores de telecomunicações e radiodifusores de todo o mundo podem adotar uma tecnologia madura e bem definida, de forma interoperável entre os diversos provedores de conteúdo interativo. Fabricantes de receptores DTV podem desenvolver seus produtos seguindo as normas estabelecidas e permitindo sua comercialização para múltiplas redes e múltiplos mercados. Ginga-NCL é o primeiro framework de aplicações multimídia para serviços IPTV aprovado pela UIT-T.

Fonte: Comunidade Ginga

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maio 06

Nova Versão Ginga-NCL Virtual Set-top Box

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Está disponível para download a nova versão do Ginga-NCL Virtual Set-top Box, a 0.10.1. Ela traz todas as melhorias conseguidas a partir da versão 0.10.1 da implementação de referência. A atualização é mais que recomendada.

Download Ginga-NCL Virtual Set-top Box 0.10.1

Fonte: https://www.softwarepublico.gov.br/dotlrn/clubs/ginga/forums/message-view?message_id=10969595

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