jan 02

Indústria de celulares incorpora GINGA-NCL em janeiro de 2010

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Portaria Interministerial 237, publicada nesta terça-feira (30/12), no Diário Oficial da União, altera as normas dos Processos Produtivos Básicos (PPBs) definidos para fabricação de celulares no Brasil. E no Artigo 4° o governo exige dos fabricantes, que a partir de 1° de janeiro de 2010, pelo menos 5% da produção nacional dos equipamentos, que recebem incentivos fiscais da Lei de Informática ou do Pólo Industrial de Manaus deverão conter o middleware GINGA-NCL.

Além desta novidade, a portaria, assinada em conjunto pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio Exterior também define os percentuais de produção de conversores de corrente contínua (CA-CC), ou carregadores de baterias, quando acompanharem o telefone celular que opera em tecnologia digital combinada ou não com outras tecnologias.

Nos últimos anos, o governo sempre estabeleceu em 15% a diferença residual de não cumprimento das etapas de produção dos equipamentos para celulares, o que significava que essa meta podia ficar para ser fabricada no ano seguinte, acumulando com os percentuais de produção daquele ano.

Excepcionalmente em 2008, o governo decidiu que “a diferença residual poderá ser de até 20%; desde que a empresa cumpra a diferença residual em relação ao percentual mínimo estabelecido, em unidades produzidas, até 31 de dezembro de 2009, sem prejuízo das obrigações correntes, nos anos-calendário respectivos”.

Aparentemente tal decisão pode significar que o governo já prevê a possibilidade de um atraso na produção dos aparelhos celulares, com a entrada da tecnologia de recepção de TV Digital, por conta de eventuais conflitos que possam ocorrer na instalação do middleware brasileiro GINGA-NCL.

Fonte: FNDC

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dez 16

TV Digital: Foco no Java preocupa pai do Ginga

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O professor Luiz Fernando Soares, da PUC-RJ, um dos pais do Ginga, o middleware brasileiro para TV Digital, participa nesta terça-feira, em Brasília, do seminário promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara para debater o processo de implantação do SBTVD. O presidente da Comissão, deputado Walter Pinheiro (PT-BA), quer avaliar tudo o que já foi feito até agora e identificar os problemas que ainda precisam ser enfrentados. Em especial, com relação à real possibilidade de interatividade.

Na última conversa que tivemos, semana passada, durante o Free Software Rio 2008, no Rio, o professor Luiz Fernando estava preocupado com os rumos que as discussões em torno do Ginga-J andam tomando.

“Tem duas coisas no movimento pelo Java que eu, particularmente, não gosto. Nada contra o Java. O Java é bom. Do Java eu gosto. O que está por trás desse movimento em torno do Java é que preocupa, porque pode ser ruim”, explica Luiz Fernando.

Primeiro ponto negativo: o atraso que a movimento pelo Java está provocando no processo da interatividade. “Podemos, sim fazer muita coisa só com NCL/Lua. Todo mundo sabe disso. mas parece que não sabe”, afirma Luiz Fernando. Segundo ponto negativo: a vantagem competitiva que o Java dará a algumas empresas, prejudicando todo o ecossistema.

“Por isso, vou entrar agora em uma campanha muito grande pelo desenvolvimento de aplicações NCL/Lua, até para contrabalançar um pouco este movimento que vem do Java”, diz Luiz Fernando.

A campanha começou com o lançamento do Live CD, semana passada, durante II Encontro da Comunidade Ginga. O Ginga Live CD é uma distribuição do sistema operacional Linux auto-contido em um CD, capaz de ser inicializado, utilizado e encerrado sem a necessidade de instalação do sistema, configurações de hardware e outras tarefas avançadas. O objetivo é oferecer um ambiente de testes de aplicações NCL e NCLua com opções para busca de conteúdo a partir de diversas fontes. Em especial, o site Clube NCL (https://clube.ncl.org.br).

Luiz Fernando chama a atenção também para outro ponto até aqui pouco comentado. “Será que ninguém se preocupa com o software que está entrando na casa de todo mundo? Com Java, você desenvolve a aplicação, ninguém vê e ninguém pode copiar. Com o Ginga NCL a aplicação está ali, na cara, todo mundo vê, você não tem como esconder”, diz.

“Isso é muito importante, porque com a interatividade vamos estar coletando como o telespectador age, como ele interage. Será que o telespectador não vai querer saber como isso está acontecendo?”, provoca Luiz Fernando. “Por o foco no Java esconde todos esses outros lados”, afirma o professor.

O seminário

Previsto para começar às 9h30, o seminário “TV Digital no Brasil: Os desafios para a consolidação da audiência em 2009” será dividido em três painéis:

– o Industrial, moderado pelo Secretário de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Francelino Grando, com participação do diretor da Lienar, Carlos Alberto Fructuoso, do vice-presidente de Novos Negócios da Samsung para a América Latina, Benjamin Sicsú e pelo vice-presidente da Toshiba do Brasil, Caio Ortiz;

– o de Tecnologia, moderado pelo Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto César Gadelha, com participação da Presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Liliana Nakonechnyj, o diretor de Inclusão e TV Digital do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Juliano Castilho Dall Antonia, o diretor da RF Telavo, Almir Ferreira e o Professor do Departamento de Informática da PUC-Rio, Luiz Fernando Soares;

– e o de Governamental, moderado pelo Secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, com participação do Assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, André Barbosa Filho, Secretária da Receita Federal do Brasil, Lina Maria Vieira, o Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, Ara Apkar Minassian e o presidente do Fórum SBTVD, Frederico Nogueira.

Fonte: Convergência Digital

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dez 09

TV Digital: Ginga ganha "live CD" para simulação de aplicações interativas

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Os mais de cinco mil integrantes da comunidade Ginga no Portal do Software Público têm o que comemorar. Nesta quarta-feira, 09/12, o pessoal do Telemídia, da PUC-Rio, lança, oficialmente, no Free Software Rio 2008, um live CD da máquina virtual NCL/Lua, que simula o ambiente de um conversor de TV Digital para testes de aplicações interativas usando o middleware brasileiro rodando no computador como se estivessem rodando na TV. O CD complementa o lançamento oficial do site Clube NCL, repositório de aplicações interativas onde todos poderão contribuir divulgando seu próprio conteúdo e suas técnicas de programação em NCL/Lua.

Se o Clube NCL preenche uma lacuna existente na comunidade de desenvolvedores de aplicações interativas para publicação de conteúdo e compartilhamento do conhecimento nessa área, o live CD facilita, e muito, o uso do ambiente de desenvolvimento em PCs convencionais, ampliando a acesso às ferramentas de desenvolvimento a um maior número de pessoas.

Ambos serão destaque do II Encontro da Comunidade Ginga, que acontece nesta quarta-feira, 09/12, a partir das 9h, no Free Software Rio. Participantes da comunidade Ginga no Portal do Software Público podem se inscrever seguindo as instruções do convite exclusivo enviado a todos os membros por e-mail. A inscrição é gratuita.

Fonte: Convergência Digital

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dez 08

Oficina NCL no Free Software Rio

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O II Encontro da Comunidade Ginga, que ocorrerá no dia 09/12/2008 a partir das 09h no Free Software Rio, acaba de ganhar uma nova atração: Uma Oficina de Introdução a NCL fará parte de nossa programação. Os esforços do PRODERJ para organizar a infra-estrutura de laboratório tornou possível tal realização.

A inscrição é gratuita, porém o número de participantes é limitado às 30 vagas disponíveis, que serão preenchidas por ordem de chegada ao evento. Além do contato e discussões entre nossos membros, os participantes receberão um brinde exclusivo, em primeira mão, a versão Beta da próxima ferramenta a ser publicada na Comunidade Ginga.

Site:
https://www.freesoftwarerio.com.br

Programação:
https://freesoftwarerio.tempsite.ws/site/pagina/agenda

Telefone e e-mail para contato:
(21) 9497-6164
marketing2@networkeventos.com.br

Fonte: Comunidade Ginga

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dez 03

Sun conclui a especificação Java para o Ginga-J da TV digital

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Estamos diante de uma grande possibilidade: a Sun Microsystems, em parceria com o Fórum SBTVD, desenvolveu uma API para o middleware do Sistema Brasileiro de TV Digital, o Ginga. Esta API é chamada JavaDTV, e substitui as APIs do GEM, o padrão internacional de middleware para TV Digital. O problema do GEM é que existia a possibilidade de pagamento de royalties pelo Brasil (parece que isto ainda não está efetivamente claro). Com esta iniciativa sem precedentes da Sun, o Brasil sai na frente com uma especificação similar ao GEM, porém completamente livre, e que ainda incorpora as APIs de inovação brasileira, tal como a API que permite a interação entre o middleware e diversos dispositivos móveis, desenvolvida pelo Lavid/UFPB, e a sintonia de fluxos MPEG-4, além de outras novidades não vistas em nenhum outro middleware do mundo.

A notícia da liberação do JavaDTV para o Fórum SBTVD, a qual foi divulgada agora a pouco pelo IDG Now!, refere-se a uma entrega formal, anunciada à imprensa, porém sabe-se que esta já havia sido realizada há algum tempo. Agora, o Fórum SBTVD e a ABNT precisam fechar a norma Ginga-J, que define a parte Java do middleware Ginga. Logo após a finalização desta especificação pela ABNT, o Lavid/UFPB liberará uma implementação de referência completamente livre, o OpenGinga. Resumindo: o cenário é bastante promissor, e com interatividade Java abre-se um grande leque para tecnologias, mão-de-obra especializada e qualificada, produtos e serviços já amplamente existentes no mundo Java. Esperamos que as definições continuem coerentes e de acordo com as diretrizes inicialmente traçadas.

Fonte: Overmedia

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nov 28

Está marcada para o dia 1° de dezembro a transmissão inaugural, pela afiliada da Rede Globo no Estado, a TV Bahia. Neste dia, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, estará em Salvador para a cerimônia de assinatura dos termos de consignação dos canais do Sistema Brasileiro de Televisão Digital com as emissoras da capital. As outras emissoras também assinarão a consignação, mas ainda não têm data exata para a primeira transmissão. Fizeram o pedido de canal digital a Bandeirantes, Aratu, Itapoan e o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb).

Com a ação, Salvador passa a ser a oitava cidade no Brasil a contar com o sistema, que é con-siderado o terceiro grande passo da televisão no País, depois da implantação da TV e da mudança do padrão preto e branco para o colorido. Além da capital baiana, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiania, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis já contam com a tecnologia.

Ninguém questiona que a chegada da TV digital representa um salto de qualidade. E livre, grátis e aberta. É verdade que, em princípio, requer um investimento em tecnologia, mas pelo serviço em si — canais e suas programações — não se paga nada. Mas, trocando em miúdos, o que é a TV digital e o que ela traz de benefícios?

INOVAÇÃO — A TV digital é uma nova forma de transmissão de sinais de televisão, que vem para substituir o sistema analógico (em vigor atualmente) até 2016, previsão do Ministério das Comunicações para que a cobertura digital chegue aos quatro can-tos do País. Em um primeiro mo-mento, a principal vantagem é o ganho em qualidade de imagem e som em qualquer televisor, bastando para tal a compra de um conversor e a instalação de uma antena UHE. A imagem não apresentará chuviscos, fantasmas, interferências. O som será sempre límpido. Em suma: som de CD, imagem de DVD no televisor da sua casa. “Não vai ter aquela história de o canal pegar mais ou menos: ou pega muito bem, ou não pega”, resume Ubaldo Rivera, diretor técnico e de operações da Band Bahia.

“Ah, você dirá, mas minha TV é meio velhinha, não é LCD, nem plasma. Não acho que vá pegar”. Sem problemas: o sinal digital funciona em qualquer televisor. Precisa, somente, dos requisitos básicos: o conversor e antena UHF. E não há ciência em instalar o conversor na TV.

A TV digital vai além: passa a oferecer também o sinal em alta definição. A qualidade é maior ainda, tanto no som, quanto na imagem. É como no cinema. Os sinais analógicos são gerados para uma tela 4:3, quase quadrada, enquanto o sinal digital é transmitido para o formato 16:9, retangular ou widescreen, como uma tela de cinema. O som também é de qualidade superior: surround, transmitido em até cinco canais, ao contrário da dupla mono e estéreo do sinal analógico. Mas é preciso estar atento: o conversor e a televisão têm que estar aptos a receber o sinal em alta definição. No caso do conversor, basta observar se ele preenche o requisito e esta informação não é difícil de obter. No caso das TVs, é preciso que ela seja Full HD (Full High Definition). Somente com a combinação destes dois itens, a alta definição será possível. Apesar de não terem, por enquanto, produções próprias e, alta definição, as emissoras baianas vão retransmitir programas em HD da rede nacional.

Fonte: A Tarde Online

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nov 25

Frederico Nogueira assume presidência do Fórum de TV Digital

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Roberto Franco, que atuava no cargo desde a criação do Fórum, indicou Nogueira, que é vice-presidente do Grupo Bandeirantes.

O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) elegeu, nesta segunda-feira (24/11), Frederico Nogueira como seu novo presidente. Roberto Barbieri foi eleito para ocupar a vice-presidência.

O cargo de Nogueira era ocupado, há dois anos, por Roberto Franco, que o indicou na eleição em que venceu por unanimidade. O executivo é vice-presidente do Grupo Bandeirantes, cargo que continua a ocupar em paralelo à presidência do Fórum.

Barbieri, que assume como vice-presidente, também atua na Telavo Telecomunicações.

Nogueira está no conselho do Fórum desde que ele foi criado e, como novo presidente, seu objetivo é manter o trabalho que já está sendo feito para a TV Digital brasileira.

O conselho deliberativo, que conta com 13 membros representantes dos setores de recepção, radiodifusão, software, transmissão e universidade é formado por: Almir Ferreira da Silva (Telavo); Carlos Fructuoso (Linear), Carlos Goya (Sony); David Britto (Quality Software); Dilson Suplicy Funaro (LG), Fernando Bittencourt (TV Globo), Guido Lemos (UFBP); José Marcelo do Amaral (Rede Record); Marcelo Knörich Zuffo (USP), Roberto Franco (SBT); e Walter Duran (Philips). Além disso, o conselho possui 7 representantes do governo.

Fonte: IDG Now

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nov 25

Frederico Nogueira assume presidência do Fórum de TV Digital

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Roberto Franco, que atuava no cargo desde a criação do Fórum, indicou Nogueira, que é vice-presidente do Grupo Bandeirantes.

O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) elegeu, nesta segunda-feira (24/11), Frederico Nogueira como seu novo presidente. Roberto Barbieri foi eleito para ocupar a vice-presidência.

O cargo de Nogueira era ocupado, há dois anos, por Roberto Franco, que o indicou na eleição em que venceu por unanimidade. O executivo é vice-presidente do Grupo Bandeirantes, cargo que continua a ocupar em paralelo à presidência do Fórum.

Barbieri, que assume como vice-presidente, também atua na Telavo Telecomunicações.

Nogueira está no conselho do Fórum desde que ele foi criado e, como novo presidente, seu objetivo é manter o trabalho que já está sendo feito para a TV Digital brasileira.

O conselho deliberativo, que conta com 13 membros representantes dos setores de recepção, radiodifusão, software, transmissão e universidade é formado por: Almir Ferreira da Silva (Telavo); Carlos Fructuoso (Linear), Carlos Goya (Sony); David Britto (Quality Software); Dilson Suplicy Funaro (LG), Fernando Bittencourt (TV Globo), Guido Lemos (UFBP); José Marcelo do Amaral (Rede Record); Marcelo Knörich Zuffo (USP), Roberto Franco (SBT); e Walter Duran (Philips). Além disso, o conselho possui 7 representantes do governo.

Fonte: IDG Now

nov 17

Não confunda o OpenGinga com o Ginga-J

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Esta semana, participantes do Natal Java Day serão apresentados ao trabalho de final de curso de Daniel Uchôa, então aluno de mestrado da Universidade da Paraíba, hoje diretor de inovação da Overmedia Networks, que há um ano, no início da implantação da TV Digital no Brasil, desenvolveu o OpenGinga, uma implementação de código aberto do Ginga (middleware do Sistema Brasileiro de TV Digital) e ferramentas para apoiar o desenvolvimento de aplicações Java para TV (Xlets).

O OpenGinga, que ajuda a transformar um PC em um receptor de TV Digital, é baseado no GEM e não no JavaDTV, o Java aberto cuja especificação foi formalmente entregue pela SUN ao Fórum SBTVD no último dia 10 de novembro.

A apresentação do OpenGinga vale como apresentação de um produto ainda em desenvolvimento, fruto de um execelente trabalho acadêmico. Mas, para ser usado junto com o Ginga nos conversores padrão SBTVD, o OpenGinga terá que ser reescrito com base nas APIs JavaDTV liberadas pela SUN e que começam agora a ser analisadas pelo módulo técnico do SBTV.

“Nossa intenção é ter uma proposta de norma do Ginga-J, baseada nas APIs do JavaDTV, pronta em dezembro, para encaminhamento à ABNT antes do fim do ano”, afirma o professor Guido Lemos, coordenador do trabalho do módulo técnico do SBTVD. Uma vez na ABNT, a especificação do Ginga Java será aberta para consulta pública, que poderá levar de 30 a 60 dias.

Portanto, em termos de APIs, o Ginga Java deverá ter a seguinte composição:

– JavaDTV (API equivalente funcional ao GEM, desenvolvida para não pagamento de royalties)
– JavaTV
– JMF
– SBTVD (APIs de inovação brasileira)

Segundo o Daniel, com essa nova API da Sun e o ambiente OpenGinga devidamente reescrito, qualquer desenvolvedor capacitado poderá desenvolver suas aplicações Ginga Java para o Sistema Brasileiro de TV Digital.

É isso aí… o relógio corre, e a turma de software também. Quem sabe, em meados de 2009, a tão sonhada interatividade possa ser realmente um curinga no baralho dos fabricantes de conversores!?!

Dinheiro da Finep não saiu; mas o da RNP, sim

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC) deve começar a informar, por e-mail, esta semana, o resultado da primeira rodada de financiamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento ligados à implantação da TV digital no Brasil.

Das 35 propostas de projetos recebidas foram selecionadas 20, distribuidas em oito linhas de atuação. A saber:

– Evolução do Middleware Ginga;
– Middleware para dispositivos móveis;
– Sistema on chip para o terminal de acesso do SBTVD;
– Desenvolvimento de linhas mestras para operação e configuração de sistemas de compressão de vídeo para o SBTVD;
– Modelos de segurança e controles de direitos autorais em midias digitais para TV;
– Recepção: Sistemas com Diversidade Espacial e Antenas Inteligentes;
– Terminal de Acesso do SBTVD; e
– Coleta de sinais, estatísticas de acesso e predição de cobertura do sinal.

A contratação dos projetos depende de decisão final do Ministério da Ciência e Tecnologia, baseada no impacto estratégico de cada linha de atuação. A divulgação pública das propostas será feira a partir de dezembro na página do CTIC na Internet (https://www.rnp.br/pd/ctic.html”

Assembléia Geral no Fórum Brasileiro de Tv Digital

Hoje é dia de mudança no Fórum Brasileiro de Tv Digital. A Assembléia Geral elege os novos representantes dos setores de transmissão, radiodifusão, fabricação de equipamentos, produção de software, etc.

A representação atual do setor de software é composta por Laércio Cossentino (Titular/TOTVS), David Britto (Suplente/QUALITY) e Salustiano Fagundes (Conselho Fiscal/HIRIX).

Para essa eleição, o setor, que estava com duas chapas registradas, resolveu se unir em uma chapa única com a seguinte composição:

– David Britto (Quality-RJ) – Titular
– Salustiano Fagundes (Hirix-DF) Suplente
– Marcos Manente (Wimobilis-SP) – Conselho Fiscal

Foi a forma encontrada pelas 11 empresas associadas ao Fórum SBTVD (Hirix, Quality, TQTVD, TOTVS, Syst, Mopa, Estudar, SUN, EITV, Wimobilis e Positivo) para trabalhar unidas em defesa de uma agenda de oito pontos para o biênio 2009/2010.

Entre eles, a definição do roadmap para o lançamento do Ginga; a promoção de atividades de fomento a interatividade na tv digital; e o aumento da representatividade das empresas de software no Conselho Deliberativo da entidade. Mas é possível que a nova representação dos demais setores surpreenda. A ver.

Fonte: Convergência Digital

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nov 13

TV digital fecha ano com alcance de 40 milhões

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Às vésperas de completar um ano de implantação no país, a TV digital brasileira deverá fechar 2008 com cobertura suficiente para atender cerca de 40 milhões de habitantes.

A informação faz parte de um levantamento feito pelo Fórum do Sistema Brasileiro da TV Digital Terrestre – SBTVD, com base no cronograma de implantação do Ministério das Comunicações e no número de habitantes das cidades (Censo 2007/IBGE), onde a TV Digital entrará em operação até o final de 2008.

“Nenhum país conseguiu os resultados obtidos pelo Brasil em tão pouco tempo. Somos um case de sucesso, já amplamente reconhecido no exterior”, observa Roberto Franco, presidente do Fórum SBTVD.

Adiantadas em relação ao cronograma oficial, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), já têm transmissão digital em HD e para dispositivos móveis e portáteis. Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Campinas (SP) terão até dezembro de 2008. E até o final de 2009, todas as capitais brasileiras e Brasília (DF) terão TV digital funcionando.

Outro dado levantado pelo Fórum SBTVD foi o número de telespectadores, que poderá chegar a 645 mil até dezembro de 2008. Essa estimativa é baseada na previsão de vendas de receptores fixos e móveis da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), feito antes da crise internacional anunciada.

Ao todo, calcula-se a comercialização de 150 mil receptores fixos como conversores externos e embutidos em TVs, com estatísticas que apontam 3,3 telespectadores por aparelho, acrescidos de mais 150 mil receptores móveis (celulares, minitvs e pen-drives), com uma pessoa por dispositivo.

Fonte: ADNews

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