jun 07

TV Digital: Brasil dá continuidade ao planejamento para o desligamento da TV analógica

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Dando continuidade às ações de planejamento para o desligamento da TV analógica no Brasil, o Ministérios das Comunicações discutiu resultados de um estudo conduzido pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

De acordo com o assessor da Secretaria de Telecomunicações do MiniCom, Flávio Lenz, o estudo teve o objetivo de identificar áreas onde o Japão possa cooperar com o Brasil para o sucesso do apagão analógico.

“Essa assistência está sendo muito importante porque estamos aprendendo com quem já passou por uma experiência parecida com êxito”, destacou.

As áreas onde deverá haver cooperação entre os dois países são o planejamento do espectro, o monitoramento da cobertura digital e as ações de divulgação do desligamento analógico voltadas à população brasileira.

Segundo Lenz, o MiniCom deverá enviar, até o final de junho, uma proposta de atuação para a Agência Brasileira de Cooperação, que enviará o documento ao governo do Japão.

Você acredita que o Brasil esteja preparado para este apagão? Leia aqui uma matéria sobre o assunto. Conversamos com pequenas emissoras do interior do norte e nordeste e descobrimos que muitas delas ainda estão despreparadas para o digital.

Fonte: Olhar Digital

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jun 05

Ginga-J: Abaixo Assinado a Favor de Java e Ginga-J no Padrão Brasileiro de TV Digital – Grupo SouJava

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Carta do SouJava

A todos,

Transcorre atualmente no âmbito do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) uma nova discussão sobre as tecnologias que compõe o padrão do Ginga, software que permite o desenvolvimento, transmissão e execução de aplicações interativas na TV Digital.

As Normas do Ginga (https://www.forumsbtvd.org.br/materias.asp?id=112) publicadas em 6 volumes e 3 Guias Operacionais, sempre tiveram como escopo a união da tecnologia Java com o NCL-Lua. A flexibilidade de ter alternativas tecnológicas diversas foi uma das razões para se aprovar o Ginga com as duas tecnologias. O padrão brasileiro reúne assim o que de melhor há no mundo em termos de facilidade e usabilidade (o NCL-Lua, uma grande conquista da tecnologia originada no Brasil) integrado e harmonizado com a linguagem de programação mais usada no mundo e uma das mais maduras e reconhecidas no mercado internacional (o Java).

Todos nós da comunidade Java nos lembramos da época em que votamos na Consulta Pública tanto da norma do Ginga-J (ABNT 15606-4) como na do Java DTV (ABNT 15606-6) quando esta última tornou-se a especificação base para o Ginga-J. Esta consulta pública terminou em 05/04/2010, e a comunidade Java Brasileira demonstrou, através de uma votação expressiva, o seu interesse pelo assunto.

Nestes últimos 2 anos, depois destas normas votadas, aprovadas e publicadas, a comunidade Java participou ativamente da evolução desse novo mercado. Realizamos diversos eventos em todo o país, trazendo desenvolvedores para participar e investir no padrão. Empresas de software desenvolveram seus produtos e implementações do Ginga. Um grande número de aplicações foram e estão hoje sendo transmitidas pelos principais radiodifusores nacionais. Fizemos diversas intervenções junto a fornecedores para garantir que o desenvolvedor tivesse acesso aos ambientes de desenvolvimento. Organizamos listas de discussão, tutoriais, hackatons, cursos. Tudo isso para incentivar o uso das normas e a adoção da tecnologia Ginga-J.

Mesmo tendo sido debatida e aprovada em consulta pública em Outubro de 2011, uma longa e intensa batalha nos bastidores levou o governo a adiar por mais um ano a obrigatoriedade da presença do Ginga nos aparelhos (IDG Now!: Governo cede e Ginga só será obrigatório nos televisores digitais a partir de 2013).

Recentemente, no fim de Fevereiro/2012, o governo publicou um decreto para o PPB (Processo Produtivo Básico) que detalha as regras para os fabricantes de TVs LCDs/Plasma incluindo o Ginga completo (Ginga-J + Ginga-NCL) como requerimento oficial. Hoje, o texto do decreto do governo menciona explicitamente as Normas que tratam do Ginga-J, do Java DTV, assim como a do Ginga-NCL.

Entretanto, depois de tudo isso, atualmente transcorre dentro do âmbito do Fórum SBTVD uma nova iniciativa que visa mudar as regras do jogo, mudando todo o padrão Ginga e tornando a parte Java e o Ginga-J opcional. Isso efetivamente seria decretar a retirada definitiva do Ginga-J dos produtos e do Sistema Brasileiro de TV Digital.

Esta é a 2a. vez que tal debate principalmente sobre o uso do Ginga-J e do Java acontece. A primeira vez foi exatamente 2 anos atrás logo antes dessas Normas irem para Consulta Pública, quando o próprio Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD votou de maneira quase unânime favoravelmente ao Java. Foram 12 votos a 1.

Hoje o Ginga-J é usado por várias emissoras líderes além de estar presente em diversos modelos de TVs fabricadas desde 2010. Já há mais de 3 milhões de TVs com Ginga completo (Ginga-J + Ginga-NCL) vendidas no mercado. Várias instituições como bancos, portais e empresas diversas investiram no Ginga-J. Grupos de usuários Java de todo o país promoveram atividades e capacitaram desenvolvedores. Universidades montaram grupos de estudo e até implementaram partes do padrão.

Assim, tornar opcional o Java no padrão brasileiro significaria a perda de um mercado em crescimento e desperdício de mão-de-obra especializada já formada e em formação nos vários cursos universitários, empresas e grupos de usuários no Brasil. Ademais, mudar as regras do jogo após ter o padrão já aprovado pelo país em uma consulta aberta e pública consistiria um prejuízo enorme para todos os que já investiram e a perda de um enorme potencial para as empresas, universidades e comunidade de desenvolvimento de software.

Cremos que é fundamental que se informe agora a esta mesma comunidade Java o que está acontecendo para poder se expressar claramente em relação ao uso de uma tecnologia que hoje tem mais de 100 mil desenvolvedores no Brasil.

O abaixo-assinado abaixo é uma maneira criada para permitir a comunidade se expressar em apoio ao Java e em repúdio a uma tentativa de virar as regras do jogo depois de 2 anos de investimentos em produtos Ginga, formação de recursos para o desenvolvimento de aplicações, cursos, eventos, palestras e divulgação geral.

Se você, desenvolvedor Java Brasileiro, concorda que a tecnologia Java, o Ginga-J, que você mesmo votou no passado para que fizesse parte do padrão de TV Digital Brasileiro, deva continuar a fazer parte do padrão, e deva ser de implantação obrigatória, ASSINE AGORA o abaixo assinado, e vamos mostrar para o Fórum SBTVD a nossa opinião.

Obrigado!

Equipe SouJava

Carta do Prof. Luiz Fernando em Resposta ao Abaixo Assinado

Ola,

Até o presente momento me abstive de manifestar sobre esse assunto em outras listas, por ter sido um dos  principais arquitetos do Ginga. Acontece que, como Conselheiro da SBC, não posso deixar de me manifestar nesta lista.

O problema do Ginga-J não é técnico.

Como li ontem em depoimento de um funcionário da Oracle, Ginga-NCL e Ginga-J não competem, e eu concordo inteiramente com ele. NCL e Lua fazem o mesmo que se pode fazer com Java, mas ter alternativas é sempre bem vindo …, caso isso não tenha outras implicações.

O problema aqui são essas implicações.

NCL e Lua são livres de royalty. Qualquer um pode fazer uma implementação das APIs do Ginga-NCL, se auto-certificar e não pagar NADA por elas.

Java não é livre de royalties. Uma implementação Ginga-J, não importa quem a desenvolveu, tem de passar pelo TDK da Oracle e pagar por isso, por licença distribuída. Isso significa capital do país sendo enviado para fora do país; e o montante é grande. São dezenas de milhões de receptores que se espera vender por ano.

Mais ainda, a certificação, ou seja, o direito de distribuição, é controlado por uma empresa. Isso fere o princípio de auto-certificação, que desde o princípio guiou o SBTVD. Por mais idônea e imparcial que seja uma empresa, é temeroso que um país permita que seu padrão seja controlado por ela.

Esses são os problemas que a comunidade tem de compreender e pensar bem antes de assinar um abaixo assinado.

Note que o problema não é técnico. Pode-se até citar que o Java exigiria uma máquina com mais recursos, mas isso, a meu ver, não é problema de grande importância. O seja, não se questiona o lado técnico.

Se a Oracle abdicasse dos royalties e tornasse o Java uma tecnologia de fato livre e permitisse a auto-certificação (ou a certificação feita por um órgão tipo o INMETRO), não haveria nenhum problema e não se estaria discutindo se deveríamos ter ou não o Ginga-J, além do Ginga-NCL, como uma extensão do Ginga.

Desculpem a longa mensagem, mas julguei ser minha obrigação trazer os esse fatos para conhecimento geral, para que tomem uma atitude com consciência.

Abraços,

Luiz Fernando
PUC-Rio / Depto. De Informática

Carta do Prof. Guido Lemos em Resposta ao Abaixo Assinado

Prezados Julian e Thiago,

Antes de escrever o que voces estao escrevendo recomendo que leiam as licencas das especificacoes das APIs Java e acompanhem o processo que envolve os direitos de uso dessas APIs entra a Google e a Oracle.

Eu sou o responsavel direto pelo uso de Java no Ginga. Recomendei o uso pelos motivos listados por voces em suas mensagens.
Na epoca eu nao entendia o modelo que disciplina o uso de tecnologia Java. O que me consola e que a Google tambem nao entendeu e se envolveu em uma disputa judicial que poderia resultar em um pagamento de 6 Bilhoes de dolares.

Agora que tenho uma visao mais clara do modelo, o que me incomoda profundamente e que o processo de licenciamento de uso das APIs e controlado por uma unica empresa.

Para que todos entendam o que motivou a rediscussao da obrigatoriedade do uso do Java e importante colocar um fato.

Ate o momento so uma empresa Brasileira conseguiu licenciar o uso de tecnologia Java em sua implementacao Ginga.

Essa discussao se iniciou porque outra empresa Brasileira,desenvouveu uma implementacao do Ginga, comercializou para um fabricante de TVs e o produto nao foi lancado porque nao foi possivel pagar para fazer as certificacoes no
Brasil. Para que o produto pudesse ser lancado foi necessario que a implementacao fosse certificada por uma empresa Chinesa que revendeu a implementacao feita pela empresa Brasileira para a fabricante de TVs.

Essa situacao me lembrou muito uma letra de Ze Geraldo que fala de um pedreiro nordestino que constroi uma escola onde os  filhos nao podem estudar !

Isso deixou varios conselheiros do Forum muito preocupados e este assunto colocou na agenda do conselho uma reavaliacao da pertinencia da obrigatoriedade do Java. A questao central e garantir tratamento nao discriminatorio para todas as
tecnologias de uso obrigatorio incluidas na norma. Mas, o que observamos na pratica foi que a Oracle tem o controle sobre o tempo de lancamento e sobre o preco das licencas.

Estamos tentando no Forum garantir tratamento nao discriminatorio mas, ate o momento nao conseguimos.

A solucao trivial e que depende exclusivamente de nos e retirar a obrigatoriedade do Java. A outra alternativa e a Oracle dar garantias e praticar um tratamento nao disciminatorio.

Sao estas as alternativas que estao sendo avaliadas.

Abracos,

Prof. Guido Lemos
LAVID – Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital UFPB – Universidade Federal da Paraíba

Se mesmo assim ainda tem interesse em assinar acesse https://soujava.org.br/servicos/abaixo-assinado-ginga-j/

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jun 05

TV Digital: Brasil apoia instalação de laboratórios no Uruguai

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O Brasil está apoiando a instalação de três laboratórios voltados à produção de conteúdos de TV Digital e aplicações interativas com o middleware Ginga no Uruguai. Segundo o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, a iniciativa faz parte do acordo assinado entre os dois países há exatamente um ano, que previa uma cooperação nas áreas de televisão digital e banda larga.

“Esta parceria em atividades tecnológicas, científicas, acadêmicas e econômicas tem o objetivo de fortalecer os vínculos entre os dois países, o que é, inclusive, uma orientação da presidenta Dilma”, destacou o secretário.

Nos últimos dias 29, 30 e 31 de maio, Alvarez viajou ao país vizinho, onde encontrou o vice-ministro da Indústria do Uruguai, Edgardo Ortuño, bem como com outras lideranças do setor das telecomunicações do país. Além de reforçar a parceria e traçar planos de atuação conjunta, a discussão enfocou questões práticas sobre a instalação dos laboratórios.

“Mais do que a infraestrutura, existe todo um processo de qualificação de técnicos que precisa ser feito. Nós também estamos trabalhando numa articulação estratégica com outros países que também adotaram o sistema nipo-brasileiro de TV Digital”, explicou Alvarez.

A criação de um centro binacional de pesquisas em diversas áreas do setor das telecomunicações, como TV Digital e Banda Larga, também está sendo discutida. Além disso, segundo o secretário, os governos dos dois países estudam estratégias para incentivar indústrias brasileiras e uruguaias a estabelecerem cooperações.

Alvarez participou, ainda, de um evento sobre TV digital promovido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e pela Unidade Reguladora de Serviços de Comunicações do Uruguai. No evento, o secretário fez uma apresentação sobre a experiência brasileira no processo de migração para o sistema digital de televisão.

Fonte: Ministério das Comunicações

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maio 31

Longe de haver consenso, as diferenças entre os setores da indústria de televisão em relação à adoção do Ginga-J (a versão do middleware formada pelas linguagens NCL-Lua e Java) foram diminuídas. Este noticiário apurou que, dentro do Fórum do Sistema Brasileiro de TV digital (SBTVD), o acordo firmado com a Oracle, detentora da linguagem Java, acalmou alguns ânimos. Alguns desenvolvedores de implementações do middleware vinham reclamando da dificuldade em conseguir respostas em relação à política de preços de royalties. Agora a Oracle teria assumido o compromisso de responder aos questionamentos em um prazo de até trinta dias.

Mesmo assim, parte da academia reclama do poder que a Oracle mantém sobre o Ginga-J, ganhando a prerrogativa de definir o timing das implementações. Entre os fabricantes de televisores, aqueles que já investiram em suas implementações do middleware com Java apoiam totalmente a versão, protegendo assim o investimento já realizado. Outros, no entanto, ainda apontam que gostariam de usar uma implementação NCL-Lua.

Em entrevista a este noticiário, Dimas Oliveira, consultor da Oracle, afirmou que existem agendas distintas na indústria, mas que acredita que as arestas foram aparadas. Segundo ele, NCL-Lua e Java são complementares. “Acredito que cada tecnologia tem a sua força. Tecnicamente, ambas são muito boas, mas não existe uma linguagem absoluta”, diz. Em sua visão, uma futura versão Ginga 2.0 deve agregar ainda mais tecnologias, e não abrir mão do que já existe. Parte da força da linguagem Java, explica Oliveira, está na base de desenvolvedores estabelecida, bem como na ampla adoção da linguagem nas grandes instituições. “Há mão de obra qualificada há sete ou oito anos no Brasil”, explica. Mesmo assim, é necessário levar a esta base as especificidades da televisão, os jargões.

Em função de uma parceria com a TQTVD, os desenvolvedores já contam com ferramenta de desenvolvimento o AstroBox, baseada no padrão de TV digital brasileiro. Essa ferramenta é oferecida associada à máquina virtual Oracle – Oracle JVM.

Novo elo

Para ele, as empresas desenvolvedoras passarão a fazer parte da indústria televisiva, atuando junto ao mercado publicitário, bem como na produção de conteúdo de TV.”Podemos criar um novo nicho de mercado”, diz, lembrando que isto só é possível, por enquanto, no Brasil, onde o middleware da TV digital traz esta possibilidade.

“A TV digital no Brasil terá um conteúdo realmente interativo. Isso deve ter também um impacto social”, diz. Confrontado com a afirmação de que a interatividade na TV digital chegou atrasada, superada pela interatividade da Internet, já popular no Brasil, Dimas Oliveira afirma o oposto. “Acho que a interatividade chega no tempo perfeito”. Para ele, a TV digital e a interatividade têm sido analisadas sob uma ótica muito elitista. “A TV é um dispositivo estável, e com efeito multiplicador. Todo mundo olha quando aparece um ‘sticker’ com as últimas notícias, imagina se isso for personalizável”, exemplifica. “A TV continuará sendo o catalisador da família”, completa. Outra funcionalidade seria na educação à distância. “Será possível transmitir um telecurso, com conteúdo adicional ao de vídeo, mesmo sem uma conexão com a Internet”, diz.

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maio 31

TV Digital: Globo inaugura sinal digital no Amapá

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A partir desta sexta-feira, 1º, os municípios de Macapá e Santana, no Amapá, passarão a contar com o sinal digital da TV Amapá, afiliada da Rede Globo. A emissora será a primeira no estado a operar em Full HD. Com a inauguração, a população da capital passa a ter acesso à programação em HDTV de duas emissoras, após o início das transmissões digitais da Rede Vida em 2011.

De acordo com a Rede Amazônica, para marcar a data, será realizada uma cerimônia nesta sexta-feira, às 11h30, no Espaço Divina Arte, em Macapá, com a presença do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e demais autoridades, bem como integrantes da diretoria da Rede Amazônica.

Além de retransmitir os programas em alta definição da Globo, a TV Amapá transmitirá, já a partir desta sexta-feira, todo o conteúdo do jornalismo local em HD. O programa “Amazônia em Revista” também será transmitido em HD. Ao todo, a digitalização da emissora custou aproximadamente R$ 6,5 milhões, segundo a Rede Amazônica.

Fonte: Tela Viva

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maio 31

TV digital móvel: a experiência de países como a África do Sul

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Com o país acelerando seus preparativos para hospedar a Copa da FIFA em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, parece que este é o momento para o Brasil também incentivar a adoção da TV Digital, principalmente a TV Digital Móvel (MDTV). O Brasil tem um grande potencial para muito sucesso na adoção de TV Digital Móvel, pois já possui uma das maiores bases instaladas de telefones celulares e uma das maiores audiências de TV do mundo. Já é considerado um líder neste setor entre os outros países da América Latina, com um número projetado de aproximadamente 50 milhões de dispositivos móveis com capacidade para recepção de TV Digital em 2015. Todos esses fatores são concretos e extremamente positivos, porém talvez mais ainda possa ser feito.

A África do Sul em alguns aspectos talvez ofereça um exemplo de como o Brasil pode potencializar ainda mais o sucesso da implantação da MDTV. Os dois países possuem uma parte significativa da população morando distante de grandes centros urbanos, onde o acesso à banda larga é muitas vezes limitado, mas não tanto como o acesso a TV. Além disso, mesmo com o aumento do poder de compra e consumo em geral das famílias desta população, ainda há limitações significativas para compras tidas como extravagantes a exemplo de dispositivos como tablets e smartphones. Porém, como no caso da África do Sul, à medida que os preços caem para dispositivos móveis e serviços de acesso móvel à Internet, essas barreiras diminuem, potencializando ainda mais o crescimento desse mercado.

No passado, a África do Sul tinha poucos usuários de Internet devido aos preços altos para os dispositivos e serviços de acesso. Hoje o volume de dados em acesso por dispositivos móveis continua a crescer e as projeções são para uma aceleração ainda maior resultando em uma taxa de crescimento anual de 118%. Parte desse crescimento levou a uma revolução no número de dispositivos conectados à Internet: 39% da população urbana e 27% da população rural agora usa a Internet através de dispositivos móveis como os smartphones. Todo esse crescimento tem impulsionado as variadas categorias de dispositivos móveis no setor. Fabricantes agora têm lançado todos os tipos de aparelhos, incluindo smartphones, TVs portáteis e acessórios para PCs e iOS (Apple) com o objetivo de atrair um grande segmento de usuários com as aplicações e formas de acesso que sejam mais convenientes para cada grupo da população.

Ao mesmo tempo, devido ao crescente uso desses meios, os usuários de dispositivos móveis na África do Sul se tornaram mais seletivos e agora demandam informação cada vez mais rápida e eficiente, inclusive em outros formatos, como a TV móvel aberta ou paga, que especialistas esperam que alcance 71% de todo o tráfego de dados móveis até 2016.

Desde o lançamento da TV Móvel ocorrido algum tempo antes da Copa de 2010, a África do Sul tem tido um aumento constante nas receitas de publicidade e conteúdo pago, especificamente em eventos esportivos nacionais e internacionais. Os usuários ficaram mais exigentes e seletivos depois da Copa do Mundo de 2010 e esta parece ser uma tendência em países que hospedaram estes grandes eventos. Com a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 se aproximando e o constante interesse por esportes no Brasil, o desenvolvimento do mercado de TV digital móvel é essencial para maximizar os ganhos financeiros desses grandes eventos. As autoridades no Brasil já estão tomando medidas nessa direção com seus planos em andamento de cobertura do sinal digital em grande escala antes de 2014. Agora resta avaliar se a multiprogramação também poderia ser usada como complemento à programação terrestre da TV Digital, hoje não permitida por regulamentação. Esta foi uma medida de grande sucesso para o avanço desse mercado na África do Sul e poderia ser avaliada também para o Brasil.

A Siano tem testado diversos equipamentos no Brasil, estudando e entendendo as características técnicas que são específicas de cada localidade, como, por exemplo, os desafios de alto nível de interferências no sinal de TV digital em áreas centrais de grandes metrópoles como São Paulo ou baixa potência de sinal na periferia destas mesmas cidades, a fim de desenvolver as melhores soluções.

À medida que as expectativas e experiências dos consumidores continuam a crescer, o Brasil se encontra na fronteira de uma revolução no mercado de MDTV que acabará se tornando essencial para competir em um mercado global. Com lições aprendidas de outros países e mercados como a África do Sul, aliado a fatores positivos já existentes no país, como o interesse pelos dispositivos móveis de TV digital estudado e compreendido por empresas como a Siano, este mercado pode operar em larga escala através da colaboração mútua entre iniciativas governamentais, emissoras de TVs e fabricantes de equipamentos móveis para promover toda a potencialidade da disseminação de informação e entretenimento através da TV digital móvel.

Fonte: Mobile Time

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maio 29

Torre TV Digital: Imagem e som em alta definição são os principais atrativos do sinal digital

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Inaugurada em abril deste ano, a Torre de TV Digital em Sobradinho ainda não funciona como transmissora de sinal digital para o Distrito Federal. Apenas em dezembro, quando receber a antena, ela estará em total condição de fazer esse serviço. Apesar disso, os brasilienses ainda vão poder assistir aos jogos em alta definição, pois a maioria das emissoras usam um sistema provisório instalado na Torre de TV da Esplanada dos Ministérios.

As vantagens dos sinais HD são muitas. Uma delas, claro, é a imagem em alta definição que é muito mais nítida, podendo ver detalhes que antes passavam despercebidos ao telespectador. “Se você chegar bem perto, é possível ainda enxergar as linhas que diferenciam os sistemas dos televisores”, explica Ricardo Queiroz, professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB). Na tevê analógica há cerca de 480 linhas; em HD, 720; e em Full HD, 1.080 linhas.

Fonte: Correio Braziliense

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maio 29

TV Digital: Padrão norte-americano permitirá transmissão de conteúdo para push video-on-demand

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O padrão norte-americano de TV digital, o ATSC, permitirá que os radiodifusores transmitam conteúdo não ao vivo para os receptores de TV digital terrestre. Foi anunciada nesta terça, 29, a aprovação da norma ATSC NRT (Non-Real-Time) Content Delivery, designada A/103. A norma permitirá a distribuição de conteúdo baseado em arquivos, incluindo programas e clipes, além de alertas de emergência, tanto para receptores fixos, quanto para receptores móveis portáteis. A funcionalidade permite o desenvolvimento, por exemplo, de conteúdos sob-demanda baseados em gravadores digitais, como hoje fazem as operadoras de TV por assinatura.

O conteúdo é pré-carregado no receptor do telespectador, podendo ser acessado por ele a qualquer momento. Dessa forma, será possível, por exemplo, enviar um conteúdo durante a noite para que o telespectador assista se e quando desejar. Segundo nota do Advanced Television Systems Committee, a aplicação é especialmente interessante para o consumo de TV em dispositivos móveis, que tende a ser usado em momentos de espera.

Além do conteúdo televisivo, a norma permite enviar informação para outros tipos de dispositivos equipados com um receptor ATSC, como PCs ou media players portáteis. As aplicações previstas usando a nova versão do padrão são push video-on-demand (conteúdo pré-carregado no receptor para ser visto quando o telespectador quiser); notícias, informações e serviços referentes a clima; canais de TV personalizados; distribuição de música; informação de referência relacionada à programação de TV.

Fonte: Tela Viva

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maio 29

I Seminário Ginga-DF: Prof. Cosette Espindola de Castro Confirmada

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É com prazer que anunciamos a Prof. Cosette Espindola de Castro como Palestrante do I Seminário e Desenvolvimento de TV DIgital Ginga-DF.

Tema – Produção de Conteúdos Digitais como Estrategia de Desenvolvimento

Pos-doutora em Comunicação pela Cátedra da Unesco em Comunicação e Desenvolvimento Regional. Doutora pela Universidad Autonoma de Barcelona – ES. Professora da Pós-Graduação em Comunicação na Universidade Católica de Basilia (UCB). Coordenadora do GT Conteúdos Digitais do Plano eLAC 2015 para Sociedade da Informação na América Latina e Caribe; Coordenadora do GP Conteúdos Digitais e Convergencia Digital da INTERCOM; Vice-Coordenadora do GI de Comunicação Digital da Associação dos Pesquisadores em Comunicação Digital – ALAIC. Autora dos livros Midias Digitais e Convergência Tecnológica (2005) e Comunicação Digital (2008). Seu trabalho de Pós-Doutorado sobre “Produção de Conteúdos Digitais como Estrategia de Desenvolvimento” está disponível na internet.

Lattes: https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4703076H6

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maio 22

TV digital: É hora de o Brasil acelerar transição da TV analógica, adverte UE

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O Brasil precisa fixar um cronograma rígido e adotar medidas eficazes para garantir a transição da TV analógica para digital. É o que considera Paulo Lopes, conselheiro de mídia e TIC da União Europeia tomando por base a experiência europeia que faz o apagão da TV analógica no início de 2013. Lopes apresentou nesta terça-feira, 22/05, na 12ª edição do Rio Wireless a palestra “Dividendo Digital na Europa”.

“O que recomendo é que o país estabeleça um cronograma concreto e tente seguí-lo o máximo possível. Trata-se de uma decisão das autoridades brasileiras, mas se houver formas de acelerar este processo seria importante pois todos temos o objetivo de desenvolver a banda larga nas nossas regiões”, diz Lopes.

Ele observa que o espectro do dividendo digital da TV analógica poderia ser utilizado para novos serviços até da radiodifusão e se não houver formas de acelerar isso a transição fica bloqueada.

“A não ser que existam formas de compartilhamento, usando uma parte do espectro que já está disponível. E entendo que a Anatel está fazendo um estudo sobre isso até o final do ano. Mas é preciso acelerar este processo porque a União Europeia já vai ter este espectro disponível em 2013. Por sua vez, os EUA também já migraram e seria importante para o Brasil desenvolver a banda larga nesta faixa”, alerta.

Também durante a Rio Wireless, Fabio Leite, deputy-director do comitê de radiocomunicação da União Internacional de Telecomunicações (UIT), alertou que o Brasil deve decidir logo que destino dar a faixa de 700MHz que hoje ainda é de uso secundário. Lopes reitera que este é um espectro valiosos inclusive para aplicações de cunho social em área rurais e isolada.

“Com menores investimentos é possível cobrir uma maior área. É uma oportunidade e o governo e as autoridades terão que pesar todos os prós e contras e ver o que é efetivamente factível e tentar avançar da forma mais eficiente que leve em conta todos os interesses e as condicionantes que existem no país”, aconselha.

Fonte: Convergência Digital

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