Aplicativo Interativo: Londres 2012 da Rede Record
Ginga-J: Abaixo-assinado comprova adesão da academia ao Java no Ginga
Integrantes dos módulos técnicos do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital deveriam ter tomar conhecimento hoje de detalhes do licenciamento do Java e do apoio da comunidade de desenvolvedores Java, incluindo vários representantes da comunidade acadêmica no Brasil, à permanência do módulo Java na arquitetura padrão do middleware brasileiro de TV Digital, o Ginga.
Nos últimos meses, o grupo de usuários SouJava, um dos mais importantes do mundo, com influência direta no desenvolvimento do padrão Java e suas políticas de licenciamento (desde a época da Sun, e agora, na Oracle), com assento no Comitê Executivo (EC) do Java Community Process, se mobilizou na organização de um abaixo-assinado em defesa do Ginga-J e “em repúdio a uma tentativa de virar as regras do jogo depois de 2 anos de investimentos em produtos Ginga”.
Explico: o Fórum SBTVD discute, desde a publicação do decreto para o PPB (Processo Produtivo Básico) que detalha as regras para os fabricantes de TVs LCDs/Plasma incluindo o Ginga completo (Ginga-J + Ginga-NCL) como requerimento oficial, a exclusão do das normas que tratam do Ginga-J do padrão formal, aprovado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas há 2 anos e referendado pela União Internacional de Telecomunicações como parte da arquitetura de um único middleware padrão, harmonizado, com características comuns ao padrão americano (ATSC), ao europeu (DVB) e ao próprio ISDB).
O motivo? Parte dos fabricantes de equipamentos de recepção (televisores e conversores) não conseguiu desenvolver o middleware completo para seus produtos, tendo implementações apenas com o módulo Ginga-NCL. Quem tem o Ginga completo? A Totvs e a Samsung, por exemplo. A Totvs tem sua implementação do middleware embarcada em mais de 3 milhões de televisores e receptores já no mercado. A Samsung, por sua vez, é hoje uma das líderes de mercado de televisores.
Pequenos fabricantes alegam que a obrigatoriedade do Ginga-J na arquitetura padrão do middleware daria a essas duas empresas supremacia no mercado, prejudicando aqueles que gostariam de ingressar nesse mercado. Entre eles, alguns membros da academia, que passaram embasar sua argumentação em defesa da exclusão do Java em questões sobre licenciamento da máquina virtual Java por parte da Oracle.
Semanas atrás conversei longamente do Yara Senger e Bruno Souza (também conhecido como “JavaMan”), diretores do SouJava, sobre a iniciativa de organização do abaixo assinado, entregue ao presidente do Fórum SBTVD no dia 20 de julho. Tentei conversar com Roberto Franco, presidente do Fórum, a respeito. Mas Roberto Franco se recusou a comentar, alegando que a questão tratada no abaixo-assinado foi levantada em reunião do Conselho do Fórum SBTVD no início do ano e não alcançou uma conclusão até o momento. Portanto, o Fórum não ainda não tinha uma posição definida sobre o assunto, e continuaria discutindo o tema. O que o impedia de falar sobre.
Por intermédio dos representantes da comunidade de desenvolvedores de software, o grupo SouJava tentou estar presente hoje na reunião dos módulos técnicos do Fórum, onde o assunto Ginga-J será discutido. Mas acabo de receber um e-mail da Yara Senger informando que, infelizmente, eles não conseguiram o convite oficial para participar da reunião. E o abaixo-assinado foi enviado novamente para Salustiano Fagundes, representante da indústria de software no fórum.
O que o SouJava iria argumentar? Que a possibilidade de tornar opcional o Java no padrão brasileiro significaria a perda de um mercado em crescimento e desperdício de mão-de-obra especializada já formada e em formação nos vários cursos universitários, empresas e grupos de usuários no Brasil. E que mudar as regras do jogo após ter o padrão já aprovado pelo país em uma consulta aberta e pública consistiria um prejuízo enorme para todos os que já investiram e a perda de um enorme potencial para as empresas, universidades e comunidade de desenvolvimento de software.
Segundo Yara Senger, o abaixo-assinado colheu pouco mais de 400 assinaturas. Pouco, diante de uma comunidade de mais de 10 mil desenvolvedores? _ quis saber. Ela e Bruno argumentaram que não. Segundo eles, um dos objetivos do abaixo assinado era saber quem, entre os headers da comunidade (principalmente na academia) apoiava a permanência do Ginga-J na arquitetura padrão do Ginga. Entre as 400 assinaturas estão expoentes do ITA, da Unicamp, da USP, da Federal de Porto Alegre, da PUC-Rio, das Faetecs e de outras instituições acadêmicas de diversos estados.
“Foram adesões importantes, já que não divulgamos o abaixo-assinado pela imprensa. Fizemos circular nas listas de discussão da comunidade SouJava”, explica Bruno.
O pessoal do módulo técnico perdeu uma excelente oportunidade de explorar bastante os representantes do SouJava que pleitearam estar presentes à reunião a respeito das políticas de licenciamento do Java. Como integrantes do Comitê Executivo (EC) do Java Community Process eles têm voz ativa nas definições das políticas de licenciamento junto à Oracle. Conhecem profundamente os modelos de licenciamento. Especialmente quanto o Open JDK, sob licença GPL, tema de um próximo texto.
Convém também ao Fórum SBTVD refletir se é hora de continuar discutindo a arquitetura do middleware. Foram mais de dois anos até a aprovação do padrão na ABNT. Foram grandes os esforços para a padronização internacional na UIT. É legítimo jogar tudo isso fora? Não estaria na hora de unir esforços para criar aplicações de usem bem o Ginga-NCL e, no caso de aplicações mais elaboradas, o Ginga-J? Não há muito mercado para quem queira desenvolver aplicações?
Na toada que vamos, corremos o risco de perder o Ginga, qualquer que seja a sua arquitetura, por puro descrédito internacional.
Saiba mais sobre o abaixo assinado em Ginga-J: Abaixo Assinado a Favor de Java e Ginga-J no Padrão Brasileiro de TV Digital – Grupo SouJava
Fonte: IDGN
EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA ACERP N º 04/2012
A ASSOCIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO EDUCATIVA ROQUETTE PINTO – ACERP, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza educativa e cultural, de utilidade pública e interesse social nos termos do art. 11, da Lei nº 9.637, de 15/05/1998, qualificada como Organização Social pelo Decreto nº 2.442, de 23/12/1997, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.196.013/0001-03, torna pública, por intermédio de sua Comissão de Seleção, a realização de seleção pública, do tipo Concurso, objetivando a escolha de 01 (um) aplicativo interativo, utilizando a linguagem NCL, conforme norma ITU-T 761-2011 “Nested Context Language – (NCL)”, destinado para veiculação pelos radiodifusores parceiros da ACERP, conforme estipulações deste Edital e de seus Anexos.
- DATA DA SESSÃO PÚBLICA PARA ABERTURA DOS INVÓLUCROS: 04/09/2012
- HORÁRIO DE ABERTURA DA SESSÃO: 10:00h, horário de Brasília/DF.
- LOCAL: ASSOCIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO EDUCATIVA ROQUETTE PINTO – ACERP (Rua da Relação, nº 18, 8º andar, Centro – Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20.231-110)
- DO CONTEXTO1.1 A ACERP é uma instituição de apoio do campo público de comunicação, tendo como primordiais veículos parceiros a TV Brasil e a TV Escola.
1.2 Possui enfoque em treinamento, qualificação, inovação e serviços ligados a conteúdos audiovisuais digitais.
1.3 Supervisionada pela EBC – Empresa Brasil de Comunicação, a ACERP tem, dentre os seus objetivos, o fomento à implantação da TV Digital Brasileira, bem como utilização da interatividade através do recebimento do sinal terrestre, com as seguintes finalidades:
1.3.1 Promover a cidadania;
1.3.2 Ensino a distância (t-learning);
1.3.3 Governo Eletrônico (t-government); e
1.3.4 Inclusão Digital.
Para mais informações acesse:
https://www.acerp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Edital-04-2012-_-Aplicativo_NCL.pdf
https://www.gingadf.com.br/blogGinga/arq/Edital-04-2012-_-Aplicativo_NCL.pdf
Validador Ginga-NCL: NCL Validation Service – NCL-VS
Continuando a série de lançamentos do Ginga, iniciada em maio, no dia 01/08/2012 a PUC-Rio anuncia o NCL Validation Service (NCL-VS): um serviço Web para validação de aplicações NCL.
NCL-VS pode ser acessado a partir de https://www.gingancl.org.br/pt-
Vejam tutorial de como integrar o Ginga4Windows com o NCL Composer em https://composer.telemidia.puc-
Exemplos de aplicações NCL/NCLua podem ser obtidas de: www.clube.ncl.org.br
- 03/05/2012 Livro : Programando em NCL
(https://www.ncl.org.br/pt-br/livrosecapitulosdelivros , https://www.gingancl.org.br/pt-br/livrosecapitulosdelivros ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1874)
- 13/05/2012 Ferramenta de autoria NCL Composer
(https://www.ncl.org.br/pt-br/autoria , https://www.gingancl.org.br/pt-br/autoria ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1888)
- 21/05/2012 NCL Handbook
(https://www.ncl.org.br/pt-br/handbooks , https://www.gingancl.org.br/pt-br/handbooks ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1907)
- 06/06/2012 2nd IPTV Application Challenge
(https://www.itu.int/net/pressoffice/press_releases/ ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1948)2012/35.aspx
- 27/07/2012 Ginga4Windows
https://www.gingancl.org.br/pt-br/ferramentas ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=2132 - 01/08/2012 NCL-VS
https://www.gingancl.org.br/pt-br/autoria
Continuando a série de lançamentos do Ginga, iniciada em maio, hoje a PUC-Rio anuncia o Ginga4Windows: um exibidor (player) NCL-NCLua para Windows.
Agora qualquer usuário Windows pode facilmente instalar e rodar o Ginga. E o melhor, como sempre, sem pagar nada, e tendo o código aberto. Usuários do NCL Composer podem desenvolver aplicações e testá-las no ambiente Windows. O que já existia para Linux, agora existe também para Windows e, muito em breve, também para MAC.
Importante: Fabricantes de receptores que possuem lojas com aplicações NCL, e Emissoras de TV com portais com aplicações NCL, podem agora ter seus conteúdos/aplicações rodando em qualquer máquina com Windows, Linux e, em breve, MAC, sejam elas TVs, PCs, SmartPhones, tablets, etc.
Desenvolvedores de aplicações NCL/NCLua não ficam mais restritos à difusão de suas aplicações pela rede de radiodifusão. Ginga4Windows (como o Ginga4Linux) vai ao encontro da convergência (tanto quanto aos tipos de receptores, quanto às plataformas de redes de distribuição, quanto aos sistemas de DTV).
Ginga4Windows pode ser baixado a partir de https://www.gingancl.org.br/pt-
br/ferramentas Vejam tutorial de como integrar o Ginga4Windows com o NCL Composer em https://composer.telemidia.puc-
rio.br/en/doc/user_manual_0.1. 1/overview/run Exemplos de aplicações NCL/NCLua podem ser obtidas de: www.clube.ncl.org.br
Ginga4Windows é o mais novo lançamento da série começada no mês de maio:
- 03/05/2012 Livro : Programando em NCL
(https://www.ncl.org.br/pt-br/livrosecapitulosdelivros , https://www.gingancl.org.br/pt-br/livrosecapitulosdelivros ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1874)
- 13/05/2012 Ferramenta de autoria NCL Composer
(https://www.ncl.org.br/pt-br/autoria , https://www.gingancl.org.br/pt-br/autoria ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1888)
- 21/05/2012 NCL Handbook
(https://www.ncl.org.br/pt-br/handbooks , https://www.gingancl.org.br/pt-br/handbooks ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1907)
- 06/06/2012 2nd IPTV Application Challenge
(https://www.itu.int/net/pressoffice/press_releases/ ou https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1948)2012/35.aspx
- 27/07/2012 Ginga4Windows
https://www.gingancl.org.br/pt-br/ferramentas Bom proveito,
Prof. Luiz Fernando
Fonte: Comunidade Ginga
Cidades TV Digital: Cobertura digital chega a todas as capitais
A TV Acre, afiliada à Globo, estreia seu sinal digital nesta quinta, 26, em Rio Branco. Com a inauguração, todas as capitais brasileiras passam a ter sinal de pelo menos uma emissora de TV digital. De acordo com o Censo 2010 do IBGE, as capitais somam 44,92 milhões de pessoas. Nos demais municípios, segundo nota do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, a população com acesso ao sinal da TV digital já chega a 43.041.964 habitantes.
Na sexta-feira, dia 27, um dia após a inauguração no Acre, será a vez da TV Rondônia, também afiliada à Globo. A emissora passará oficialmente a transmitir o sinal digital gratuito para Porto Velho, que já está coberta pelo sinal digital de três emissoras: a TV Candelária, afiliada à Record, a Record News e a TV Rede Vida.
Na última segunda, 23, a TV Tem, afiliada à Globo, inaugurou suas transmissões digitais em Bauru (SP), no canal 26 UHF. O município já contava com o sinal digital da Rede Vida. Ainda segundo o Fórum SBTVD os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo já contam com mais de 70% de seus municípios atendidos pelo sinal digital de pelo menos uma emissora.
Fonte: Tela Viva
TV Digital: Oficina Ginga e Empreendorismo
A Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, com o apoio da Intacto Engenharia de Sistemas, promoverá a oficina Ginga e Empreendorismo, durante a 13a edição do Fórum Internacional do Software Livre.
O Ginga é um middleware, software de camada intermediária, que faz a mediação entre o hardware e demais aplicações – no caso, da TV Digital no Brasil.
A expectativa é que, com a progressiva obrigatoriedade de inclusão da ferramenta nos televisores fabricados no país, o mercado para aplicações torne-se aquecido e atrativo para publicidade, serviços governamentais e programação regular.
A oficina tem como objetivo promover o encontro de desenvolvedores e empreendedores para exercitar propostas e modelos de negócio com o programa, que foi desenvolvido no Brasil e reconhecido na UIT (União Internacional de Telecomunicações), fruto do desenvolvimento de projetos de pesquisa coordenados pelos laboratórios Telemídia da PUC-Rio e LAViD da UFPB.
Dividida em duas sessões, a atividade abordará os problemas da relação hardware e middleware, possíveis clientes, propostas de valores de venda, modelos de negócios e será finalizada com uma dinâmica de grupo que buscará soluções práticas para as questões apresentados.
O evento acontece nos dias 26 e 27 de julho, das 14 às 18 horas, dentro da programação do fisl. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail si@mdic.gov.br ou na hora da oficina, sem custo adicional. As vagas são limitadas.
Mentores da Oficina:
Alexandre Gomes (Ale Gomes)
Alexandre Gomes é desenvolvedor de software, educador e empreendedor. Cofundador da SEA Tecnologia, Mestre em Informática pela Universidade de Brasília, professor dos cursos de especialização em Sistemas Orientados a Objetos, Engenharia e Desenvolvimento de Software, MBA em Gestão de Projetos e MBA em Governança de TI da Fundação Universa, instrutor oficial da Sun, SAP e RedHat com centenas de horas ministradas para as iniciativas pública e privada e palestrante em inúmeros eventos, congressos e encontros nacionais e internacionais. Já escreveu e editou em revistas e portais de conteúdo técnico especializado.
André Terra
Cofundador da Intacto Engenharia de Sistemas, empresa voltada à inovação e especializada em interatividade para a TV, onde atua como diretor de marketing e comercial. Em 2008 e 2009, apresentou, já em funcionamento, a primeira solução bancária interativa para TV durante o Congresso Internacional de Automação Bancária, o CIAB. Com as soluções Qual Canal e HMA, ganhou em 2011 como projeto inovador mais votado no Expo i9, evento organizado pelo Departamento de Inovação da Rede Globo, em que houve o concurso “O seu talento na Campus Party” uma parceria entre a Futura Networks e a Rede Globo. Os mesmos dois projetos ganharam também o primeiro lugar no Salão de Inovação da RioInfo em 2011.
Bruno Lima
Mestre em Informática pela PUC-Rio na área de TV Digital. Trabalhou mais de 4 anos em projetos que levaram a criação da especificação do padrão brasileiro de TVD. Atualmente, trabalha como Pesquisador e Desenvolvedor na Intacto Engenharia de Sistemas em vários projetos na área de TV Digital Interativa.
Gustavo Gorenstein (Guga Gorenstein)
Guga é formado em Administração de Empresas pela Universidade de Pernambuco, tem MBA em Marketing pela FGV e mestrado em Technology Entrepreneurship pela Universidade de Londres, onde pode estudar as novas teorias e frameworks sobre negócios ‘repetíveis e escaláveis’, como Lean Startup, Customer Development, Business modeling, Business Model Canvas, etc. Por vários anos trabalhou em business development na The Coca-Cola Company, antes de entrar no mestrado. Durante a temporada em Londres ganhou, junto com um grupo de amigos, o London Entrepreneur Challenge, foi terceiro lugar no Latin MootCorp e ganhou uma bolsa da London Business School onde pode aprofundar ainda mais seus conhecimentos em novos negócios
Edital
Será lançado no 13º FISL pela ACERP (www.acerp.org.br/) um Edital de estímulo à produção de aplicativos para TV Digital, utilizando o Ginga. O Diretor da ACERP, Caio Leboutte, anunciará os termos do Edital na abertura da Oficina “Ginga e Empreendedorismo”, no dia 26/7, 24h00.
Fonte: Portal do Software Público
Como parte da última etapa do cronograma estabelecido pelo decreto nº 5.820/2006, a respeito da implantação da TV digital no Brasil, o Ministério das Comunicações aprovou a transmissão com tecnologia digital para retransmissoras de 30 municípios brasileiros. A medida foi adiantada graças à redução da burocracia na análise dos processos na Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica (SCE). Com todos os pedidos de geradoras analisados, a meta da SCE é zerar também o estoque de pedidos das retransmissoras.
Dentre as 30 consignações, a maior parte foi no Estado de São Paulo, com 13 autorizações, e no de Mato Grosso, com cinco municípios contemplados. As emissoras autorizadas deverão transmitir sua programação simultaneamente em tecnologia analógica e digital até 2016, quando será feito o desligamento total da TV analógica. A partir deste ano, os canais utilizados para este tipo de transmissão serão devolvidos para a União.
Confira abaixo a lista dos municípios que passam a receber o sinal da TV digital:
- Votorantim (SP)
- Rosana (SP)
- Itaporanga (SP)
- Pontes Gestal (SP)
- Barra do Turvo (SP)
- Espírito Santo do Pinhal (SP)
- Pilar do Sul (SP)
- Pedro Toledo (SP)
- Novo Horizonte (SP)
- Reginópolis (SP)
- São Sebastião (SP)
- Pederneiras (SP)
- Piracicaba (SP)
- Linhares (SE)
- Santana do Ipanema (AL)
- São Luis (MA)
- Porto Esperidião (MT)
- Lucas do Rio Verde (MT)
- Nova Mutum (MT)
- São Felix do Araguaia (MT)
- Alto Garças (MT)
- Itaúba (MS)
- Glória de Dourados (MS)
- Volta Redonda (RJ)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Belo Horizonte (MG)
- Governador Valadares (MG)
- Rio do Sul (SC)
- Irineópolis (SC)
- Não-Me-Toque (RS)
Fonte: Tela Viva
TV Analógica: Minicom quer estudo sobre desligamento da TV analógica pronto até setembro
O Ministério das Comunicações trata com urgência a definição de um planejamento para o desligamento dos sinais analógicos de TV, previsto para acontecer ao final do prazo de transição para a TV digital em junho de 2016. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, a previsão da Anatel era de concluir os estudos para a definição de um cronograma de desligamento e das novas atribuições da faixa de 700 MHz no final de novembro, mas o Minicom pediu à agência que isso fosse antecipado para setembro.
Mais que isso, Bernardo quer um maior envolvimento do setor de radiodifusão no processo. “Teremos uma reunião na terça-feira (10) com as entidades do setor, com a Abert e a Abra. Vamos anunciar oficialmente o início dos estudos e vamos pedir que as entidades nos ajude, contribuindo com conhecimento técnico, de mercado e o que mais puderem”, disse o ministro nesta sexta, 6, em Rancho Alegre (PR), na ocasião da inauguração da antena de 3G na Vivo na cidade. Uma vez concluído o estudo, o projeto passará ainda por consulta pública.
A Anatel, por sua vez, ainda está em processo de montagem do grupo de trabalho que conduzirá formalmente o estudo, ainda que informalmente autoridades e técnicos da agência já venham trabalhando na questão.
Fonte: Tela Viva
TV Digital: Minicom libera debêntures para financiar Banda Larga e TV digital
Investimentos em infraestrutura voltados à oferta de banda larga e TV Digital já podem contar com a redução de Imposto de Renda no uso de debêntures como forma de financiamento. Uma portaria do Ministério das Comunicações foi assinada nesta quinta-feira, 5/7, pelo ministro Paulo Bernardo e será publicada no Diário Oficial da União nesta sexta, 7/7.
Trata-se da regulamentação específica para telecomunicações da Lei 12.431/2011, e do posterior Decreto 7.603, do mesmo ano – mas que dependem de mecanismos de cada área para valerem de fato. O que o Minicom faz agora é definir que tipos de projetos podem ser enquadrados no benefício fiscal.
O benefício consiste na redução a zero da alíquota do Imposto de Renda sobre o rendimento das debêntures cobrados de pessoas físicas – e para 15% no caso das pessoas jurídicas. Sem o alívio fiscal, os juros variam de 15% a 22,5% em ambos os casos.
Em essência, trata-se de uma ferramenta de incentivo aos investimentos, visto que busca reduzir o custo da captação de recursos – sem contar que, vale lembrar, praticamente apenas o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece juros amigáveis nos investimentos de longo prazo.
A portaria define que “são passíveis de aprovação como prioritários os projetos que visem a implantação, ampliação ou modernização de rede de telecomunicações que suporte a comunicação de dados em banda larga ou a implantação de infraestrutura de rede para a radiodifusão digital”.
Nesse sentido, os pedidos de desoneração – que precisam ser submetidos ao Minicom, em formulário próprio disponível no site da pasta – devem ser feitos individualmente para cada projeto a ser financiado, no todo ou em parte, com a emissão de debêntures. Os passíveis de aprovação devem tratar de:
1) Rede de transporte;
2) Rede de acesso, inclusive na faixa de 450 MHz e Femto Cell;
3) Sistema de comunicação satelital;
4) Rede local sem fio, em locais de acesso público;
5) Cabo submarino para comunicação de dados; ou
6) Infraestrutura de rede para radiodifusão digital.
A partir de ato do ministro das Comunicações declarando tal investimento como prioritário – e portanto apto ao benefício – as Sociedades de Propósito Específico criadas para esse fim terão um ano para emitir as debêntures. As SPEs terão que encaminhar relatórios periódicos ao Minicom destacando a destinação específica dos recursos captados por meio das debêntures.
Fonte: Convergência Digital



