fev 24

TV Digital: SET questiona viabilidade técnica da migração da TV digital em SP, RJ e BH

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Com a movimentação do governo no sentido de acelerar a migração da TV analógica para digital e destinar a faixa de 700 MHz para a banda larga móvel, entidades que representam o setor de TV têm se manifestado preocupados com a viabilidade técnica da troca. Na sexta-feira (15), a Sociedade de Engenharia de Televisão (SET) divulgou nota informando que aguarda “ansiosamente” a divulgação dos estudo de viabilidade técnica da migração realizados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e que, segundo levantamento próprio, em algumas regiões a migração poderia comprometer a qualidade do sinal de TV.

“Os estudos da SET indicam regiões em que, num cenário pós-transição, exclusivamente digital, já é enorme a complexidade para a acomodação das estações existentes, complexidade esta que será maior ainda se consideradas as estações públicas em fase de implantação. Esse cenário é especialmente crítico nas áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e no centro-leste do Estado de São Paulo, mas também se estende ao interior do estado de São Paulo em geral e a outras capitais do país”, informa a nota.

A entidade teme que “os estudos do governo tenham sido realizados com reuso demasiado de frequências, o que poderá comprometer tanto a qualidade das imagens oferecidas ao público, como a cobertura das estações digitais, que ficará reduzida relativamente às atuais coberturas analógicas” e informa que constituiu um grupo de trabalho para iniciar de imediato os testes de interferências mútuas entre as duas tecnologias de TV Digital e LTE/4G.

Lei a nota da SET na íntegra:

Conforme tem sido largamente divulgado, o Ministério das Comunicações e a Anatel pretendem transferir para sistemas de banda larga digital 108 MHz da faixa de 700 MHz atualmente atribuídos à televisão aberta.

Esse processo foi oficialmente iniciado com a publicação da Portaria MC nº 14, de 6.2.2013, que estabelece as diretrizes para a aceleração do acesso à TV digital e para a ampliação da disponibilidade de espectro para atendimento ao Programa Nacional de Banda Larga – PNBL.

A portaria condiciona a alteração de atribuição da faixa à garantia de:

a) preservação, na transmissão digital, das atuais coberturas das estações geradoras e retransmissoras de televisão analógicas;
b) proteção da recepção dos sinais de geradoras e retransmissoras de televisão contra eventuais interferências geradas pelo uso da Faixa de 698 MHz a 806 MHz para atendimento dos objetivos do PNBL pela adoção de tecnologias de banda larga móvel de quarta geração.

A publicação ocorreu logo após a realização de uma reunião, na segunda-feira, 4 de fevereiro, em que representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel informaram à SET que estudos internos aos dois órgãos, ainda não divulgados, concluíram ser possível e facilmente obtida a acomodação de todas as estações de televisão na faixa restante de UHF. Informaram que também será facilmente estabelecida a convivência entre sistemas de banda larga sem fio (LTE/4G) e TV digital, livre de interferências mútuas prejudiciais a qualquer dos serviços, mas que pretendem fazer um teste-piloto para verificar possíveis interferências. A SET aguarda ansiosa os resultados dos estudos e testes já realizados pelo governo, para poder avaliar o que está sendo proposto.

Transmissão de TV Digital
A SET entendendo a importância da TV Digital, reconhece que a canalização corretamente planejada é muito importante para a população receber sinais com segurança, qualidade e robustez em todas as localidades do país.

Os estudos da SET indicam regiões em que, num cenário pós-transição, exclusivamente digital, já é enorme a complexidade para a acomodação das estações existentes, complexidade esta que será maior ainda se consideradas as estações públicas em fase de implantação. Esse cenário é especialmente crítico nas áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e no centro-leste do Estado de São Paulo, mas também se estende ao interior do estado de São Paulo em geral e a outras capitais do país.

A SET teme que os estudos do governo tenham sido realizados com reuso demasiado de frequências, o que poderá comprometer tanto a qualidade das imagens oferecidas ao público, como a cobertura das estações digitais, que ficará reduzida relativamente às atuais coberturas analógicas.

A SET vê como premente a necessidade de iniciar-se de imediato o replanejamento dos canais digitais específico para a fase pós-transição, com a tentativa de otimização de uso do espectro e de acomodação dos canais dentro da faixa estipulada pela Portaria nº 14, pois somente o desenvolvimento desse trabalho poderá apontar, com clareza, a suficiência ou não de espectro para a efetiva implantação da TV digital.

Interferências mútuas entre LTE/4G e a recepção da TV Digital
A importância da implantação de LTE/4G para os serviços de banda larga é grande , mas a questão da interferência sobre a recepção de TV Digital também é muito séria. A interferência em TV digital significa TELA PRETA e todos os estudos até o momento indicam que não há solução perfeita para o problema, mas apenas medidas de mitigação, que precisam ser simultâneas e incluem a instalação de filtros em cada residência – portanto, medidas de difícil operacionalização. Os relatos que a SET tem recebido do Japão e da Europa apontam que os serviços de LTE/4G e TV Digital causam interferências mútuas.

Por isso, a SET entendendo a importância do tema, resolveu constituir um grupo de trabalho para iniciar de imediato os testes de interferências mútuas entre as duas tecnologias de TV Digital e LTE/4G, tendo como base os parâmetros do Brasil. E, como sempre tem ocorrido, a SET está certa do apoio do Ministério das Comunicações e da Anatel. Para tanto, firmará convênio com centro de pesquisa, emissoras de TV e associações do setor, e estar totalmente aberta à participação de fabricantes de televisores e operadoras de telecomunicações.

A SET disponibilizará os resultados desses testes, seus potenciais problemas e as soluções para minimizá-los, tal qual foi feito no passado nos estudos comparativos dos padrões de TV Digital existentes na época. Vê, também, a oportunidade de colocar a comunidade técnico cientifica brasileira em destaque no conhecimento dessas tecnologias.

Conclusão :
A SET, preocupada com o sucesso da implantação da TV digital no país, que está em pleno curso, e também com o seu desenvolvimento, chama a atenção sobre a gravidade de decisões precipitadas, que podem colocar em risco o acesso de milhões de brasileiros ao entretenimento e informação proporcionados gratuitamente pela televisão aberta.

Fonte: FNDC

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fev 24

TV Digital: Faixa alta do espectro de VHF será usada para a TV digital

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O Ministério das Comunicações reconhece que, dentro do plano de destinação da faixa de 700 MHz para a banda larga, não será possível abrigar no espectro de UHF e em todas as cidades, todas as emissoras públicas previstas no Decreto de TV Digital (Decreto 5.820/2006), incluindo o Canal da Cidadania, regulamentado pelo Minicom no final de 2012. Também haveria dificuldade, em algumas cidades, para abrigar os canais previstos para o Ministério da Educação e Ministério da Cultura. “Vamos conseguir remanejar todo mundo que está no ar hoje, mas demandas futuras podem ser mais complicadas”, diz Genildo Lins, secretário de Comunicação Eletrônica.

Mas o Ministério das Comunicações trabalha com um trunfo: a ocupação da faixa de VHF alta (canais 7 a 14) também para a TV digital. Isso será possível depois do desligamento analógico, previsto para 2016. “Essa faixa poderá abrigar justamente essas demandas futuras. Estamos trabalhando na forma como isso será feito”, diz o secretário. Para ele, essa solução abre mais espaço para a radiodifusão digital e não apresenta grandes problemas técnicos. “A dificuldade maior que teremos será para manter as transmissões móveis na faixa, mas isso também já está sendo trabalhado”, diz Genildo Lins, lembrando que o 1-SEG, segmento móvel das transmissões digitais, não funciona bem na faixa de VHF. “Esses canais serão usados como coringas no futuro, mas lembro que eles não são necessários para o plano de realocação para a desocupação da faixa de 700 MHz. É um benefício a mais”, diz o secretário.

Fonte: Tela Viva

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fev 14

Ginga-J: Ginga Hackathon – TV Digital com Java

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Nos dias 9 e 10 de março de 2013, na Globalcode São Paulo, acontecerá o Ginga Hackathon, uma maratona de programação onde desenvolvedores interessados no assunto poderão desenvolver aplicativos para TV Digital com Java.

O evento é gratuito e realizado pela Oracle do Brasil em parceria com a Globalcode.

Para quem não puder comparecer no dia do evento foi disponibilizado um curso online sobre desenvolvimento de aplicações interativas com Ginga-J especialmente para este hackathon, mas todos podem participar e também é gratuito.

Informações sobre o curso acesse https://www.globalcode.com.br/treinamentos/cursos/videoaulas/java-e-tv-digital

Mais informações https://gingahackathon.java.net/

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jan 30

Ferramenta Gingaaio: Ginga All in One (2.0.1) disponível

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Foi disponibilizado a nova versão da gingaaio (2.0.1). A principal atualização é o Ginga 0.13.4, que permite simular disposivos secundários dentro da mesma VM (assistam ao vídeo).

Faça o download da última versão da gingaaio: Download!

2.0.1

Data de lançamento: 21/01/2013.

Downloads

Clique aqui para saber mais sobre esta versão.

ChangeLog: https://www.telemidia.puc-rio.br/~edcaraujo/gingaaio/wiki/doku.php?id=releases:2.0.1

Downloads: https://www.telemidia.puc-rio.br/~edcaraujo/gingaaio/downloads.html
Imagens: https://www.telemidia.puc-rio.br/~edcaraujo/gingaaio/gallery.html
Vídeos: https://www.telemidia.puc-rio.br/~edcaraujo/gingaaio/videos.html

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jan 30

TV DIgital: ATSC prepara versão 2.0 do padrão

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O ATSC, padrão de TV digital dos Estados Unidos, está trabalhando no desenvolvimento de dois novos padrões. Segundo o Advanced Television Systems Committee, foram criados times de implantação para o ATSC 2.0 e para o M-EAS, sistema de alerta de emergência para dispositivos móveis.

Compostos por representantes de empresas que trabalham no desenvolvimento de melhorias para os padrões de radiodifusão, os times devem atuar fazendo estudos de mercado, desenvolvimento de protótipos, simulações, demonstrações, testes de interoperabilidade, testes de campo, certificação e divulgação e promoção dos padrões.

O padrão ATSC 2.0 será retro compatível com o padrão atual, trazendo novas possibilidade como recursos relacionados à Internet, codificação de vídeo, acesso condicional e guias para serviços avançados para os radiodifusores. Além disso, incluirá o recém-aprovado padrão ATSC A/103 “Non-Real-Time” (NRT), que permite que os radiodifusores distribuam conteúdos baseados em arquivos, incluindo programas e clipes para dispositivos móveis e fixos. Com isso, será possível enviar programas para serem assistidos de forma não linear.

O M-EAS permitirá enviar alertas para os receptores móveis de TV digital em casos de desastres, como furacões.

Fonte: Tela Viva

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jan 14

Campus Party: Palestra sobre TV Digital com Thiago Galbiatti Vespa

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Quando:
sexta-feira, 1 de fevereiro, 10:00 – 11:00

Onde:
Palco Pitágoras

Descrição:
Essa palestra tem como objetivo demonstrar como integrar as redes sociais em aplicativos para TV Digital. Será abordado o estado atual de TV Digital no Brasil, sua história e a interatividade utilizando o middleware Ginga, mas especificamente o Ginga-J. Os participantes irão conhecer a especificação JavaDTV, ciclo de vida dos Xlets numa aplicação de TV Digital, ambiente de desenvolvimento, demonstração de alguns exemplos e a construção de aplicativos para TV digital integrado em uma das redes sociais.

Palestrante:
Thiago Galbiatti Vespa – Mestre em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela USP e bacharel em Ciências da Computação pela UNESP. Coordenador de projetos do JavaNoroeste, membro do JCP (Java Community Process), instrutor Globalcode, editor convidado InfoQ Brasil, consultor Oracle, desenvolvedor Blu-ray, Smart TV e TV Digital, arquiteto JEE de empresas de médio e grande porte, palestrante de eventos e colaborador de projetos open source. Possui algumas certificações de tecnologia Oracle.

Confira a agenda do evento https://www.campus-party.com.br/2013/agenda-geral.html

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jan 14

TV Digital: Governo estuda universalizar Televisão Digital

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O governo ferderal vai universalizar a televisão digital, nem que tenha de pagar por isso. Está em análise a possibilidade de se concederem subsídios para que as famílias possam adquirir aparelhos digitais ou conversores (set-top box), e assim permitir que as transmissões pelo sistema antigo, o analógico, deixem de ocorrer. “Precisamos acelerar a digitalização, e se não houver uma ação forte do governo, a meta de 2016 vai atrasar”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

O estímulo para que famílias modernizem seus equipamentos de TV não é inédito. Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo chegou a distribuir aparelhos quando decidiu utilizar apenas a TV digital. “E lá, a TV aberta nem é tão importante quanto no Brasil”, observou o ministro. O Brasil estuda medidas de incentivo para que as emissoras acelerem a digitalização. “Vamos precisar de medidas fortes”, comentou Bernardo, sem antecipar o que será feito. O problema reside nos cerca de 500 municípios que utilizam a frequência de 700 megahertz (MHz) e que concentram perto de 80% da população brasileira. O governo quer que eles transmitam apenas sinais digitais, o que abriria espaço para licitar a faixa para a banda larga móvel de quarta geração (4G).

Essa é apenas uma das mudanças tecnológicas em curso que, na visão do ministro, ajudarão a elevar os investimentos do setor em 2013. Em um momento em que despertar o “espírito animal” do empresariado é prioridade da presidente Dilma Rousseff, Bernardo avalia que o setor de telecomunicações deu uma contribuição importante.

As empresas investiram de 12% a 13% mais em 2012 do que no ano passado, e é possível que o volume chegue perto de R$ 25 bilhões. Se confirmada essa cifra, será batido o recorde de 2001, ano de privatizações, quando os investimentos chegaram a R$ 24,2 bilhões. Outro setor que vai “bombar” investimentos no ano que vem é o que utiliza comunicação máquina a máquina. São serviços como monitoramento de veículos e câmeras de segurança por chip, que deverão decolar porque o Congresso Nacional aprovou recentemente a desoneração tributária das ligações entre chip e central. Falta a edição de um decreto, que deverá ficar pronto no primeiro trimestre de 2013.

Haverá investimentos fortes também na construção da infraestrutura para a telefonia 4G. A meta é que o serviço seja oferecido no ano que vem nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, mas a expectativa é de que ele chegue a sete ou oito capitais, inclusive São Paulo.

O serviço 4G exigirá a instalação de um grande número de antenas, cujo custo é elevado. Ao contrário do que acontece atualmente, a infraestrutura será compartilhada entre as operadoras. O governo quer obrigar as empresas de telecomunicação a repartir a infraestrutura também nos demais serviços. O assunto é polêmico, e há empresas “rangendo os dentes”, comentou.

O decreto vai abrir espaço para mais concorrência. Hoje, uma distribuidora de energia, por exemplo, pode vender para as empresas de telecomunicações a possibilidade de utilizar seus postes para passar fios. Mas, como não há parâmetro, o custo varia de R$ 1,50 a R$ 12,00 por poste.

Essa flexibilidade de preços permite inibir a entrada de novos operadores. “Não é difícil para a empresa que já está lá fazer uma conversa e pedir para não deixar entrar mais ninguém”, exemplificou Bernardo. “Nós vamos disciplinar isso, exigir um tratamento isonômico.” O decreto deverá também prever que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) deixe de cobrar direito de passagem para a instalação de fios e cabos nas margens da rodovia. Hoje, isso rende uma receita da ordem de R$ 200 milhões ao ano. “Estamos propondo que o Dnit não cobre mais, porque isso aumenta o custo.” O Ministério dos Transportes já concordou, segundo informou o ministro.

Fonte: FNDC

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dez 16

Interatividade: João Pessoa é a primeira capital a testar interatividade com público do Bolsa Família

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João Pessoa foi a Capital escolhida para ser protagonista da primeira experiência de testes de conteúdos interativos com famílias de baixa renda. Vídeos interativos com informações sobre serviços do Governo Federal serão transmitidos, pela primeira vez, para famílias do Programa Bolsa Família de João Pessoa. O lançamento acontece nesta sexta-feira, às 16h, na Rua Industrial João Ursulo, nº 500, comunidade Bela Vista, no bairro do Cristo Redentor. Os conteúdos foram produzidos pela TV UFPB, Núcleo Lavid/UFPB, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Católica de Brasília (UCB) e Banco do Brasil.

A transmissão dos vídeos interativos, com informações sobre cursos e empregos, saúde e outros benefícios de programas do Governo Federal, será através do sinal digital da TV Câmara de João Pessoa, que inaugura a transmissão do sinal digital nesta sexta-feira, às 14h, no Plenário Senador Humberto Lucena da Câmara Municipal da Capital.

A iniciativa dos testes de interatividade é coordenada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), através do projeto de Rede Nacional de Radiodifusão Pública Digital Interativa. O projeto conta ainda o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de João Pessoa, TV Câmara Federal e a sua afiliada local, além da TV UFPB, Núcleo Lavid.

O superintendente de Suporte da EBC, André Barbosa, coordena este projeto piloto de interatividade. Na TV UFPB, a produção foi coordenada pela jornalista e mestre em TV digital, Madrilena Feitosa, com a supervisão da diretora do Núcleo de Produção, Comunicação e Artes, Sandra Moura. No âmbito do Núcleo Lavid, o desenvolvimento das aplicações interativas esteve sob a coordenação do professor e coordenador do Núcleo, Guido Lemos, e da jornalista e mestre em TV digital, Kellyanne Alves. Na UFSC, o projeto esteve sob a coordenação do professor Fernando Crocomo, e na UCB, do professor Alexandre Kieling. Os testes das aplicações interativas foram realizados pela empresa TOTVS.

Fonte: Núcleo Lavid/UFPB

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dez 07

Ginga Brasil: Minicom cria o Ginga Brasil, programa de desenvolvimento de aplicativos e conteúdos interativos

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O Ministério das Comunicações criou nesta sexta, 7, por meio da Portaria 482/2012 publicada em Diário Oficial, o programa Ginga Brasil, de estímulo ao desenvolvimento do padrão de interatividade Ginga, do Sistema Brasileiro de TV Digital. A proposta do programa é ajudar a desenvolver conteúdos e aplicações baseadas no Ginga. Isso inclui o fomento à criação de conteúdos e aplicativos interativos transmitidos pelas emissoras de TV digital (“com ênfase na produção independente”, segundo a portaria); a promoção de capacitação de profissionais e estudantes das áreas audiovisual, design, tecnologia da informação, engenharia e outras; a disponibilização de conteúdos e aplicações interativas, com especial atenção ao atendimento às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da TV digital; e a implementação e manutenção de repositórios digitais públicos destinados a abrigar conteúdos e aplicações multiplataforma. O programa será mantido por créditos orçamentários. Na semana passada, conforme noticiou este boletim, foi aprovada uma emenda à proposta de orçamento para 2013 de R$ 40 milhões para esse tipo de programa. O Ginga Brasil será um programa coordenado pela Secretaria Executiva do Minicom e executado pelas demais secretarias.

A única regra estabelecida a priori para os aplicativos e conteúdos produzidos no âmbito do programa são que “os direitos de autor e direitos conexos incidentes sobre aplicativos, obras audiovisuais e publicações resultantes dos projetos e ações financiados pelo Programa Ginga Brasil não poderão ser cedidos a terceiros, ainda que parcialmente, e suas licenças de uso deverão ser públicas, observado o disposto na legislação em vigor”. A edição de dezembro da Revista TELA VIVA trará uma reportagem específica sobre o programa e as demais iniciativas do Minicom de fomento ao desenvolvimento de conteúdos interativos.

Fonte: TI Inside

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dez 07

TV digital: Governo cria programa de estímulo para o Ginga Brasil

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Em meio à discussão sobre a migração e a liberação de frequência com a digitalização da TV no Brasil, o ministério das Comunicações decidiu criar um programa para fomentar a difusão de conteúdos e aplicações interativas desenvolvidas com o middleware nacional. Também há a expectativa de formação de mão-de-obra qualificada.

Medidas entram em vigor imediatamente, mas no Decreto, publicado no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira, 07/12, não fica claro quanto e de onde virão os recursos para sustentar a iniciativa. O fomento ao Ginga é uma das ações previstas pelo governo para fazer ‘decolar’ a TV digital no Brasil.

Em setembro, durante o Rio Info 2012, realizado no Rio de Janeiro, especialistas da área foram taxativos ao afirmar que se a projeção feita pelo governo de alcançar a marca de 54 milhões de TVs com Ginga em 2016 vier a se confirmar, o crescimento da base será similar ao previsto para os smartphones, a TV será, sim, uma plataforma para a oferta de serviços públicos gratuitos para o cidadão brasileiro.

Medida também confirma a decisão – colocada em entrevista ao Convergência Digital pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo – de recuperar o tempo perdido em 2013. Na entrevista, Paulo Bernardo deixou claro que se for preciso irá, sim, ‘enquadrar’ os fabricantes da TV digital, considerados o grande pólo de resistência à evolução do uso do Ginga.

O Convergência Digital disponibiliza os termos da nova medida em prol do Ginga, publicada pelo governo, no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira, 07/12.

O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, INTERINO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 218 da Constituição Federal, bem como o que estabelece o Decreto no 5.820, de 28 de junho de 2006, resolve:

Art. 1o Fica criado o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento do Padrão Nacional de Interatividade da Televisão Digital Brasileira – Ginga Brasil, que tem por finalidade contribuir para a produção e o desenvolvimento de conteúdos e aplicações baseados na interatividade prevista no Sistema Brasileiro de Televisão Digital – Terrestre (SBTVD-T).

Art. 2o São objetivos do Ginga Brasil:
I – fomentar a criação e a difusão de conteúdos e aplicações interativas transmitidas por emissoras de televisão digital, com ênfase na produção independente;

II – promover a capacitação de profissionais e estudantes das áreas do audiovisual, design, tecnologia da informação, engenharia, dentre outras correlatas;

III – disponibilizar aos cidadãos brasileiros conteúdos e aplicações que proporcionem experiências de interatividade em atendimento às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da televisão digital brasileira; e

IV – implementar e manter repositórios digitais públicos, destinados a abrigar conteúdos e aplicações multiplataforma.

Art. 3o Os recursos para a implementação das ações oriundas do Programa Ginga Brasil correrão por conta dos créditos orçamentários do Ministério das Comunicações e de outros órgãos da administração pública federal, conforme legislação orçamentária vigente, bem como de aportes de patrocínio e investimentos de empresas e organizações da sociedade civil, realizados na forma da lei.

Art. 4o Compete à Secretaria-Executiva, que coordenará o Programa, e às Secretarias de Serviços de Comunicação Eletrônica e de Telecomunicações, no âmbito de suas respectivas esferas de atuação, a implementação, execução, acompanhamento, fiscalização e análise de prestação de contas das ações e projetos do Programa Ginga Brasil.

Parágrafo único. A Secretaria-Executiva poderá expedir atos complementares ao disposto nesta Portaria.

Art. 5o As parcerias que visem à implementação e execução do Programa serão formalizadas mediante a celebração de instrumento específico, conforme o caso e de acordo com os requisitos fixados na legislação vigente.

Art. 6o Os direitos de autor e direitos conexos incidentes sobre aplicativos, obras audiovisuais e publicações resultantes dos projetos e ações financiados pelo Programa Ginga Brasil não poderão ser cedidos a terceiros, ainda que parcialmente, e suas licenças de uso deverão ser públicas, observado o disposto na legislação em vigor e as especificações constantes do instrumento de que trata o art. 5o.

Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte? COnvergência Digital

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