mar 25

I I Seminário Ginga-DF: Zalkind Lincoln Confirmado

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É com prazer que anunciamos Zalkind Lincoln como Palestrante do II Seminário e Desenvolvimento de TV Digital Ginga-DF.

Tema – Introdução a TV Digital

Palestrante internacional e empreendedor serial com mais de 20 anos de experiência, possui mestrado em engenharia de software e vem contribuindo para a especificação e divulgação do padrão brasileiro de TV digital em vários países da America do Sul, Central e África.

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mar 19

TV Digital: Testes avaliam inclusão de novos canais na TV aberta

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Canais 7 a 13 vão ficar livres com o desligamento da TV analógica e poderão abrigar emissoras digitais

O Ministério das Comunicações deu início neste mês aos testes para verificar se a TV aberta digital pode ganhar sete novos canais em todo o país. Uma equipe de engenheiros do Ministério das Comunicações, em parceria com uma série de entidades públicas e privadas, realiza testes até abril na chamada faixa de VHF alto, que compreende os canais 7 a 13 da TV analógica. Essa parte do espectro vai ficar livre com o desligamento do sinal analógico e a total digitalização da TV.

Com as aferições, o MiniCom vai analisar como se comporta a transmissão digital nessa faixa com aspectos já presentes no Sistema Brasileiro de TV Digital, tais como a multiprogramação (a possibilidade de uma emissora transmitir mais de uma programação em um mesmo canal) e a recepção em televisores e aparelhos móveis. Os testes são realizados na cidade do Gama, no Distrito Federal, a 30 quilômetros de Brasília.

O diretor de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do ministério, Octavio Pieranti, explica que o VHF alto já é usado em alguns países para a transmissão digital. Atualmente, nos canais de 7 a 13 funcionam TVs analógicas em grande parte dos municípios brasileiros. Com a digitalização, esses canais ficarão livres e deverão ser utilizados na TV digital. O objetivo dos testes é verificar como essa frequência pode ser usada no Brasil sem apresentar dificuldades.

“O VHF alto vem como uma possibilidade de incremento no número de canais. Ela é considerada, em tese, uma faixa de boa propagação com uma potência menor, o que significa uma economia de custos. Ou seja, o sinal tende a chegar longe com uma boa qualidade”, afirma Pieranti.

Recepção

O Sistema Brasileiro de TV Digital foi projetado para operar com o VHF alto. Desde 2009, os televisores com recepção digital no país são produzidos para sintonizar essa frequência. Assim, com a futura ocupação da faixa, os espectadores da TV digital já poderão assistir aos novos canais.

Parcerias

Os testes são realizados por meio de cooperação entre o ministério, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a Universidade de Brasília (UnB) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), acompanhados por representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), da TV Senado, da TV Câmara e da Sociedade de Engenharia de Televisão (SET).

Desligamento

O desligamento da TV analógica no Brasil é um processo gradual que vai se estender de 2015 a 2018. Enquanto o desligamento não ocorre, as emissoras de TV que já existiam no sistema analógico devem transmitir seus conteúdos simultaneamente pelos dois sistemas.

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mar 08

II Seminário Ginga-DF: Estão Abertas as Inscrições, participe!!!

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Banner II Seminário TV Digital Ginga-DFSeminário de TV Digital

O II Seminário de desenvolvimento em TV Digital Ginga-DF é um dos eventos da programação do 11º Festival Taguatinga de Cinema. O seminário será realizado em 28 de março, no auditório do bloco M da Universidade Católica de Brasília (EPCT QS 07 Lote 01, Taguatinga-DF), das 8h às 12h e das 14 às 18h. O evento é gratuito. Nele, profissionais da área discutirão temas que vão desde o que é a TV digital até a produção de conteúdo para essa nova plataforma.  Mais informações e inscrições podem ser encontradas em  gingadf.com.br/seminario/ii/

Oficina de Desenvolvimento em TV Digital Interativa

Também parte da programação do 11º Festival Taguatinga de Cinema, a Oficina de Desenvolvimento em TV Digital Interativa será realizada entre os dias 31 de março e 4 de abril, no Laboratório de Informática da Universidade Católica de Brasília (EPCT QS 07 Lote 01, Taguatinga Sul – DF).

Poderão participar pessoas com ou sem experiência no assunto. O objetivo da oficina é que, ao final das aulas, o participante esteja apto a construir programas audiovisuais interativos para TV digital.

A oficina será ministrado por Watson Odilon, analista de sistemas com vasta experiência em desenvolvimento de softwares e de aplicativos interativos para TV digital.

A oficina é gratuita, mas as vagas são limitadas (total de 20 alunos). Mais informações e inscrições podem ser encontradas em  gingadf.com.br/seminario/ii/.

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fev 25

Interatividade: Famílias do DF já podem ver ofertas de emprego e informações do INSS pela TV digital

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Andre Barbosa Apresentando Projeto Brasil 4D

André Barbosa, coordenador do projeto: “Em vez de mudar fisicamente cada caixinha, podemos mandar um código novo e as pessoas acordam de manhã com uma nova programação no ar”
José Cruz/ABr

Um grupo de 60 famílias de Samambaia (DF) já pode marcar consultas na rede pública de saúde, ver ofertas de emprego em tempo real e agendar atendimentos no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) usando o controle remoto da televisão. O projeto Brasil 4D foi lançado na cidade nesta semana.

Por meio do Brasil 4D, criado e desenvolvido pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), as famílias contempladas, beneficiárias dos programas Bolsa Família e DF sem Miséria, também podem fazer a atualização do Cadastro Único e saber os compromissos que precisam cumprir para continuar a ter acesso aos benefícios. Futuramente, elas poderão se inscrever no Programa Minha Casa, Minha Vida  pela televisão.

Até junho, mais 300 casas vão receber o sistema em Ceilândia (DF). A EBC está finalizando o acordo com a prefeitura de São Paulo para instalar o Brasil 4D na cidade. O sistema já tinha sido lançado no ano passado em João Pessoa, para um grupo de 100 famílias.

O coordenador do projeto, André Barbosa, diz que o sistema avançou muito desde a primeira etapa de implantação, com a inclusão de novos aplicativos a cada semana. Além disso, já é possível mudar os conteúdos do sistema pelo ar, sem precisar mexer no leitor instalado na casa das pessoas.

— Em vez de mudar fisicamente cada caixinha, podemos mandar um código novo e as pessoas acordam de manhã com uma nova programação no ar.

Para ter acesso ao Brasil 4D, é preciso ter um conversor digital e uma antena UHF, que são fornecidos às famílias selecionadas. Com isso, também é possível receber o sinal digital da TV aberta.

— As pessoas vão poder ver a Copa do Mundo em sinal digital já, em qualquer emissora, sem chuviscos nem fantasmas.

As famílias que participam do projeto são escolhidas por meio de sorteio, em bairros selecionados pelas administrações regionais ou prefeituras.

Para Barbosa, o diferencial do projeto é a união entre as linguagens da televisão e da internet.

— É algo a que as pessoas já estão acostumadas, que é a linguagem de televisão, somando-se à internet, principalmente para as pessoas que ainda não têm internet em casa.

No Distrito Federal, o projeto será acompanhado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), que vai avaliar o impacto socioeconômico da televisão digital na vida das famílias participantes. As quatro letras “D” contidas na nomenclatura Brasil 4D representam as palavras digital, desenvolvimento, diversidade e democracia.

Fonte: R7

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fev 18

Interatividade: TV Digital Projeto Brasil-4D começa a funcionar no DF

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fev 07

Dentre as medidas estão a redução na burocracia e mais rapidez na análise de processos

O Governo Federal continua trabalhando para garantir que o desligamento da TV analógica comece em 2015. Foi o que destacou a secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila, na tarde desta terça-feira, no 36º Encontro Tele.Síntese, em Brasília. Anteriormente previsto para ocorrer de uma só vez em todas as cidades do país, em 2016, o apagão analógico será realizado em etapas, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018.

Patrícia Ávila Ministério da ComunicaçãoSecretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações,
Patrícia Ávila (Foto: Herivelto Batista)

De acordo com a secretária, 40% da população brasileira ainda não tem acesso ao sinal digital. Para ampliar essa cobertura digital, o MiniCom tem adotado uma série de ações, explicadas pela secretária durante o evento. Dentre elas, destacam-se a redução da burocracia na condução dos processos e a concessão de autorizações provisórias de funcionamento para as emissoras.

“Em relação à otimização do espectro e ao replanejamento de canais, faremos esta semana a última reunião com a Anatel sobre o Norte e o Nordeste e, em seguida, será concluído o replanejamento do Centro-Oeste”, afirmou a secretária. Segundo ela, mais da metade das consultas públicas do Estado de São Paulo sobre o desligamento analógico já foram publicadas. E o restante será publicado em breve.

RTVs – “Das cerca de 4.500 retransmissoras de TV sem par digital, apenas 20% estão em regiões onde o espectro está congestionado. As demais estão em cidades pequenas, que não têm esse problema”, ressaltou.

Consignações – A secretária explicou ainda que existem aproximadamente 500 pedidos de consignações que estão parados porque não há canais disponíveis ou porque o par digital da entidade está acima do canal 51. “Por isso, estamos esperando o replanejamento para terminar essas consignações”, disse.

De acordo com Patrícia Ávila, depois da conclusão do replanejamento de canais e da avaliação da lista de cidades que sofrem com o impacto da faixa de 700 MHz, o MiniCom estará apto a divulgar o cronograma do desligamento. Em seguida, será iniciado o monitoramento da cobertura digital, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Acesso à tecnologia – A secretária lembrou também que até o final do ano será divulgada resultado de pesquisa, feita em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o IBGE, sobre o acesso da população ao sinal digital. Destacou ainda o acompanhamento da produção e venda de TVs de tela plana (são 35 milhões de aparelhos já vendidos, quando a expectativa para outubro passado era de 16 milhões), e o estudo sobre as forma de subsídio para compra dos conversores digitais por famílias de baixa renda.

Interatividade – A secretária observou que a obrigatoriedade do Ginga (programa que possibilita a interatividade no modelo nipo-brasileiro de TV digital), que era de 75%, em 2013, este ano passará a 90%. “Há cada vez mais aparelhos com o Ginga e a tendência é aumentar ainda mais”, ressaltou, lembrando que, com a previsão de aumento de venda de aparelhos digitais de 14% por conta da Copa do Mundo, o número de TVs com Ginga embutido em breve poderá chegar a 25 milhões.

Modelo internacional – Além disso, o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) está se expandido para outros países, com laboratórios instalados no Uruguai, Chile, Equador e Peru e capacitação de cerca de 40 profissionais da área. “Temos ainda o programa o Ginga Br Labs, que entregou laboratórios de conteúdo e aplicações interativas para TVs públicas, capacitação de profissionais e desenvolvimento de repositório para intercâmbio de conteúdos interativos e o serviço experimental de distribuição de conteúdos multimidias”, destacou.

Fonte: Ministério das Comunicações

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fev 07

Tv Digital: Brasil teve 14 milhões de TVs digitais com alta definição fabricadas em 2013

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A transmissão de TV digital em alta definição no Brasil completou seis anos no dia 2 de dezembro. São 118 milhões de pessoas com a cobertura da nova tecnologia, segundo o Ministério das Comunicações, que tem feito um esforço grande relativo à TV digital em alta definição. Em 2011, somente 250 emissoras tinham direito a usar canais digitais. Em 2013, já existem cerca de 4 mil canais de TV disponíveis para a transmissão de TV digital por geradoras e retransmissoras de televisão.

Neste ano, foram fabricados 14 milhões de aparelhos de televisão com a tecnologia de alta definição. “Eu acho que todo mundo está procurando digital. Estão descobrindo e ficando encantados. É o ano da Copa e no Brasil. Então, provavelmente, chegaremos a 16 milhões de produtos”, diz Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Entenda a TV digital no Brasil
O que é? O conteúdo é transmitido em formato de dados, como no computador. Chega às residências do jeito que foi transmitido pela emissora.A TV analógica é transmitida de maneira contínua, o que torna o sinal sujeito a interferências geográficas. Com isso, a imagem e o som podem sofrer com ruídos e perda de qualidade.
Principais funções Permite sintonizar imagens em alta definição (HD), mais nítidas e detalhadas e no formato 16:9, padrão no cinema.O áudio habilita a transmissão em 5.1 canais, o chamado som “surround”.O telespectador pode acessar menus de programação ou ver aplicativos relacionados a um programa específico. No Brasil, o sistema de interatividade se chama Ginga.

É possível assistir em smartphones, GPS e tablets.

Do que eu preciso? Pode ser sintonizada de dois modos: usando um conversor, ou “set-top-box”, conectado ao seu televisor; ou por meio de um televisor que já tenha um receptor digital embutido.Nos dois casos, é preciso ainda de uma antena UHF.
Operação Inicialmente previsto para junho de 2016, o desligamento do sinal analógico foi adiado para dezembro de 2018.

“Estamos fechando 2013 com 60% da população, ou seja, quase 120 milhões de habitantes já têm acesso a esse conteúdo, chegando a 68% na realização da Copa”, comenta Daniel Pimentel Slaviero, presidene de Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). “Teremos quase 150 milhões de pessoas aptas a receber. O sinal HD traz inúmeros beneficios para a população. Primeiro, uma melhora significativa na qualidade de áudio e vídeo”, completa Slaviero.

A TV digital com imagens em alta definição substituirá o sinal analógico, que começa a ser desligado gradualmente a partir de 1º de janeiro de 2015, de acordo com decreto publicado em outubro passado pelo ministério. O ano de 2018 foi fixado como o prazo final do processo.

O sinal digital de televisão não tem chuviscos na imagem ou ruídos no som. Além da resolução em alta definição (HD), as transmissões digitais têm som “surround”. A transmissão pode ser recebida em casa de duas formas. A primeira é um conversor externo, ou “set-top-box”, que é conectado ao seu televisor de tubo ou de tela plana. A outra é um televisor que já tenha um receptor de TV digital embutido. Basta uma pequena antena interna ou externa para que a imagem seja exibida com alta definição.

Até a Copa do Mundo, em junho de 2014, a previsão é de que a cobertura de sinal digital possa atingir até 70% do público. A estimativa da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos) é de que durante o ano de 2013 a indústria venderá para o varejo cerca 13,3 milhões de unidades de televisores, entre LCD e plasma. Quando esses aparelhos chegarem às residências, totalizarão uma base instalada de mais de 50 milhões de unidades de televisores digitais.

Alguns modelos de smartphones também contam com um receptor de TV digital. Isso porque a tecnologia contempla mobilidade e permite que os usuários assistam à TV fora de casa. A expansão do sinal digital de TV também aumenta a interatividade do usuário com a programação. No Brasil, o sistema de TV interativa é o Ginga, um “middleware” (software de intermediação para aplicações) que permite a emissoras ou institutos de pesquisa criarem ferramentas próprias que relacionem transmissões de partidas esportivas, séries e documentários, por exemplo, com a intervenção dos telespectadores. Já existem alguns laboratórios espalhados pelo país focados em testar conteúdos e aplicações criadas para a TV digital brasileira. Dois deles ficam na Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), em Palmas, e no Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador.

Em 2014, a consolidação da TV digital terá um ano chave, já que conexões de banda larga 4G receberam aprovação para o uso da frequência de 700 MHz, atualmente ocupada por canais de TV em UHF. Com isso, a sintonia da TV digital pode sofrer interferência, , o que significa congelamentos nas imagens ou telas pretas. O custo para evitar esses problemas deverá ser arcado pelas operadoras de celular que arrematarem a frequência, segundo determinação da Anatel do fim de outubro.

Para o Ministério das Comunicações, no entanto, leilão da faixa de 700 MHz não é visto como um problema, mas sim como uma forma de acelerar ainda mais a difusão do sinal de TV digital no Brasil. Inclusive, o governo dispõe do programa “Minha casa melhor”, que oferece crédito subsidiado de até R$ 1,4 mil para a compra de um televisor com receptor digital pelas populações de baixa renda. Para saber mais sobre TV digital e tirar dúvidas sobre o assunto, acesse o site TV Globo Digital aqui.

A cobertura da TV Globo, que investe na transmissão digital desde 2007, atualmente distribui o seu sinal por 73 emissoras em todos os estados do Brasil. Em dezembro, todo o conteúdo jornalístico do canal passou a ser transmitido em alta definição, totalizando 90% da programação da Globo em HD.

Fonte: G1

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jan 22

700MHz: Sem mitigação, LTE e TV digital não convivem no Brasil, diz estudo da GSMA

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Na guerra de informação acerca da interferência que as redes de LTE poderão causar na TV digital e vice-versa, foi a vez da GSMA (associação mundial de operadoras móveis) se pronunciar sobre o assunto. A GSMA divulgou nesta sexta, 17, um estudo que analisa a convivência entre os dois sistemas nas cidades de São Paulo, Campinas e Brasília. O estudo está disponível aqui ou aqui no site [wpdm_file id=6]

Em cada cidade, a consultoria Advanced Topografic Development & Images (ATDI), contratada para realizar o trabalho, considerou a emissão de sinal típica de uma rede LTE combinada com a localização real das estações rádio-base existentes hoje. Assim como também foram consideradas as estações de TV digital e analógicas existentes nas três cidades.

A interferência da estação LTE na antena ISDB-T foi considerada média no cenário que não considera técnicas de mitigação para as emissões de fora da banda. Mas, o estudo indica que a população afetada é “relativamente baixa” – menos de 50 mil em São Paulo e menos de 10 mil em Brasília e Campinas. “Com a aplicação de técnicas de mitigação adequadas esse número pode ser virtualmente emilinado”, diz o estudo.

As técnicas de mitigação consideradas no estudo são, basicamente, a instalação de filtros nas estações, tanto de LTE quanto de ISDB-T e também nas antenas residenciais de TV. Além disso, foi considerada também a redução da potência dos canais de TV mais próximos da faixa da banda larga móvel – do 48 ao 51.

Analisando a interferência da estação ISDB-T no LTE, a probabilidade de interferência foi considerada alta, sem o uso de técnicas de mitigação, mas baixa depois da mitigação. Com a mitigação, a separação entre as estações ISDB-T e LTE pode ser reduzida de 10km para 600m.

O estudo também avaliou a probabilidade de interferência do LTE na TV analógica e vice-versa. Sem mitigação foi constatada uma probalidade alta de interferência da antena analógica na estação radiobase LTE. Entretanto, a instalação de filtros nos trasmissores não foi estudada, tendo em vista que a transmissão analógica será, em tese, descontinuada. “A combinação de separação geográfica e de frequência será necessária para se encontrar uma solução aceitável durante o período de transição”, diz o estudo que recomenda uma separação de pelo menos 20 MHz entre a TV analógica e a faixa do LTE.

“Como regra geral, o limite da célula é a área mais vulnerável. Os níveis de interferência são geralmente baixo aplicando a solução de mitigação adequada e os piores casos podem ser reduzidos a níveis aceitáveis”, afirma o estudo.

Fonte: Tela Viva

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jan 22

Multiprogramação: Minicom deixa claro que EBC está autorizada a fazer multiprogramação

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A Portaria n. 4 do Ministério das Comunicações, publicada nesta segunda, 20, deixa claro que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) está autorizada a utilizar o recurso da multiprogramação.

Mesmo já utilizando a multiprogramação, a EBC sentia falta de uma maior segurança jurídica do governo já que a portaria (106/2012) que regulamentou o recurso diz que “os órgãos dos Poderes da União, consignatários de canais de 6 MHz” é que poderiam usar o recurso. Na portaria publicada hoje foi introduzido um parágrafo segundo ao artigo: “Para efeitos desta portaria, a EBC equipara-se aos órgãos dos Poderes da União”, deixando expresso que é permitido à EBC fazer a multiprogramação.

Além disso, a portaria estende de quatro para cinco a quantidade de programação simultânea que poderá ser utilizada.

Rede Nacional

A portaria publicada nesta segunda, 20, também regulamenta a Rede Nacional de Comunicação Pública criada juntamente com a própria EBC pela Lei 11.652/2008. A Rede será integrada por emissoras de TV e rádio consignadas à EBC operadas por ela ou por órgãos da União, em parceria com municípios, estados e entidades vinculadas à administração pública. Também farão parte da Rede Nacional de Comunicação Pública as emissoras outorgadas diretamente a entidades públicas e privadas, através de convênios com a EBC.

A EBC poderá solicitar ao Minicom novas consignações para as emissoras operadas pelos estados, municípios ou entidades vinculadas à administração pública. A emissora, entretanto, precisa criar e manter um conselho curador e uma ouvidoria nos moldes do que exige a Lei para a própria EBC.

Novas consignações

A portaria também esclarece as regas de consignação de canais para emissoras públicas. Fica estabelecido que os poderes e órgãos da União, inclusive a EBC, poderão solicitar consignação para execução de serviços de radiodifusão. Caso haja canal vago no respectivo Plano Básico, o Minicom solicitará o projeto técnico do canal. Caso não haja canal vago no Plano Básico, o Minicom vai solicitar à Anatel a inclusão do novo canal destinado especificamente ao solicitante.

A multiprogramação está prevista desde 2006 no modelo que instituiu o Padrão Brasileiro de TV Digital, mas é controvertida, porque abre a possibilidade de pulverização das verbas de publicidade e da audiência da TV comercial. Por isso, o governo optou, atendendo a um pedido das emissoras comerciais, a limitá-la ao Poder Público. Nesse sentido, a multiprogramação vem sendo tratada em diferentes instrumentos normativos desde 209. Inicialmente, foi estabelecida a Portaria 24/2009, que depois foi novamente reformulada na Portaria 106/2012, que detalha uma série de regras para a multiprogramação em TV digital.

Fonte: Tela Viva

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jan 13

Interatividade: Distrito Federal terá piloto do projeto Brasil 4D

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A partir de 15 de fevereiro, 300 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família no Distrito Federal vão usar a televisão para acessar benefícios e serviços dos governos federal e distrital. Poderão fazer consultas a vagas de emprego, oportunidades de capacitação profissional; ter acesso ao calendário de vacinação, além de acessar conteúdos e serviços bancários e de aposentadoria. Tudo pelo controle remoto da TV.

As famílias farão um teste do Projeto Brasil 4D, coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A expectativa é que em dez anos o projeto alcance as mais de 13 milhões de famílias beneficiárias do programa. O teste será acompanhado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que irá fazer uma pesquisa de campo e divulgar um documentário sobre o projeto.

Os testes começaram no ano passado em João Pessoa, onde 100 famílias tiveram acesso à plataforma Ginga, criada e desenvolvida no Brasil. Por meio de um conversor, na tela da TV, os moradores tiveram acesso a oferta de empregos, a cursos de capacitação e a orientações para obtenção de documentos, além de informações sobre serviços e benefícios do governo federal, como aposentadoria, campanhas de saúde e os programas Bolsa Família e Brasil Carinhoso, entre outros.

Segundo o coordenador e idealizador do Projeto Brasil 4D, o superintendente de Suporte da EBC, André Barbosa, na cidade, foi constatada economia de R$ 12 mensais por família. “As famílias economizaram por não ter que pegar ônibus e ir até os lugares para procurar emprego ou capacitação, conseguir informações. Fizeram tudo pela TV”, explica. Ele calcula que, quando o projeto estiver em vigor, a economia possa chegar, em dez anos, a um total de R$ 7 bilhões.

A intenção é levar os benefícios da internet a famílias de baixa renda que ainda não têm acesso à banda larga, explica Barbosa. O projeto funciona em parceria com empresas de telefonia, pela tecnologia 3G, usada em telefones móveis. Tudo deve ser custeado pelo governo.

O Projeto Brasil 4D deve ser testado na cidade de São Paulo em abril e maio. Os temas oferecidos serão saúde e educação. Os usuários poderão agendar consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). Participarão do teste 2,5 mil famílias no primeiro semestre e mais 2,5 mil no segundo semestre. Entre os parceiros no projeto estão o Banco do Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal, o DataSUS, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Totvs, HMATV, Oi, a Telebras e o governo do Distrito Federal.

Fonte: Convergência Digital

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