abr 27

TV Digital: Imagem é principal benefício da TV digital e interatividade não é citada, mostra pesquisa Ibope em Rio Verde

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O interessante nessa reportagem é em dizer que a interatividade não foi citada, mas tem que se levar em consideração que menos de 10% dos entrevistados possuíam um equipamento com GINGA, já que foram entrevistados 805 pessoas e somente 63 eram do bolsa família…. a interatividade só vai aparecer nessas pesquisas quando as pessoas tiverem equipamentos com Ginga e quando as emissoras produzirem conteúdos interativos em suas programações, não adianta só ter conteúdo interativo embarcado nos equipamentos que serão entregues minimamente as pessoas do bolsa família, fica ai um ponto para reflexão sobre esse assunto!!!!

A última pesquisa realizada pelo Ibope (pesquisaTVdigital2) a pedido da EAD (Entidade Administradora da Digitalização) em Rio Verde/DF, já após o processo de desligamento da TV analógica, incluiu algumas perguntas importantes sobre a percepção dos consumidores acerca da nova tecnologia de recepção digital. O ganho de qualidade na imagem e no sim foram aspectos positivos destacados pelos entrevistados, mas os atributos interativos da TV digital e a mobilidade tiveram pouca relevância, segundo a pesquisa. O Ibope fez um total de 805 entrevistas, realizadas entre os dias 2 e 5 de abril.

Quando perguntados sobre os aspectos positivos do desligamento, 82% dos entrevistados apontaram que a imagem é bem melhor. Outros 10% destacaram que a população terá um serviço melhor; 6% apontaram como fato positivo um maior número de canais e programação local; 5% destacaram a qualidade do som, 4% destacaram a importância para o desenvolvimento da cidade; 2% destacaram a gratuidade; 2% destacaram o pioneirismo de Rio Verde no desligamento; 1% destacou a possibilidade de uma Internet mais rápida e 4% dos entrevistados não souberam dizer. Não houve referências elogiosas aos recursos de interatividade (0%), segundo a pesquisa. Ao todo, 63% dos entrevistados consideraram positivo o desligamento da TV analógica.

Outros 13% dos entrevistados acharam o desligamento ruim, e criticaram sobretudo a perda de sinal ou de algum canal (33%); a necessidade de fazer investimento para continuar assistindo (42%, agregando-se respostas semelhantes) e a instabilidade do sinal digital (22%, agregando-se as respostas semelhantes).

Quando questionadas sobre qual o principal atributo percebido da TV digital, 42% destacaram a melhora na imagem, 8% disseram que o sinal ficou pior, 7% destacaram que o som é melhor, 5% disseram que a TV deixou de pegar, 2% destacaram um maior número de canais, 2% disseram haver menos canais e 1% destacou haver recursos interativos.

A pesquisa também constatou que 33% dos entrevistados afirmaram ter feito mudanças para receber o sinal digital. Destes, 43% compraram uma nova antena, 40% compraram um conversor, 14% instalaram um conversor, 12% instalaram o kit recebido do Bolsa família ou CadÚnico, 10% trocaram o aparelho de TV, 7% instalaram uma antena, 3% fizeram a sintonia dos canais, 2% contrataram um serviço de TV paga e 2% instalaram uma parabólica. Em geral essas iniciativas foram tomadas antes do desligamento, mas em cerca de 30% dos casos as providências vieram depois. O motivo alegado para a demora foi a falta de dinheiro (21%) e a descrença no processo de desligamento (19%).

Interatividade no Bolsa Família

A pesquisa do Ibope mostra que, em geral, o percentual de conhecimento e uso dos recursos interativos foi muito baixo até o momento. Mesmo assim, a pesquisa questionou os beneficiários do Bolsa Família sobre este tema. Do total de beneficiários entrevistados (63), 68% não tinha ouvido falar dos recursos de interatividade e 32% tinham ouvido falar. Aos que responderam ter ouvido falar, foram feitas perguntas sobre os conteúdos. Nesses casos, a quantidade de respostas é pequena, o que inviabiliza uma análise percentual, por isso os resultados estão em números absolutos de resposta. Cinco pessoas entrevistadas disseram ter assistido ao Portal Bolsa família. Duas pessoas entrevistadas mencionaram a Agência do trabalhador, uma pessoa falou do menu trabalho/emprego, uma mencionou o conteúdo de saúde da mulher, duas mencionaram o menu da mulher e 10 nunca utilizaram.

Dos cadastrados no Bolsa Família que receberam o kit, 38% dos entrevistados responderam que certamente acessariam informações sobre programas sociais e outros serviços públicos, e 10% possivelmente acessariam. Outros 29% têm dúvidas ou possivelmente não acessariam e 10% disseram que certamente não acessariam esse tipo de serviço. Quando a pergunta era se os beneficiários responderiam a questionários por meio do controle remoto sobre serviços do governo, 45% responderam que sim, positivamente; 18% disseram que possivelmente sim; 9% disseram que possivelmente não e 17% disseram que certamente não.

Fonte: Tela Viva

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abr 07

Tv digital: PNAD 2014 mostra que quase 40% dos domicílios já têm TV Digital

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Mesmo antes do calendário de desligamento dos sinais analógicos – que começou no ano passado – razoável proporção dos lares brasileiros já estava pronta para a TV Digital. Nas contas do IBGE, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, a cobertura da televisão aberta digital já chegava a 39,8% das residências em 2014.

Essa conta considera uma penetração de 15,7% nos lares situados em áreas rurais. Considerando-se apenas as áreas urbanas – onde o desligamento deve se concentrar de acordo com o novo cronograma negociado entre governo, emissoras e teles móveis – o percentual de domicílios com TV Digital chegava a 43,5%.

De acordo com a pesquisa, a proporção de domicílios com TV digital aberta cresceu em todas as unidades da federação, mas ainda é maior no Sudeste (45,7%), seguida pelo Sul (41,5%) e pelo Centro-Oeste (40,8%). O Norte e o Nordeste alcançavam ambos, aproximadamente, 30% de lares com TV Digital em 2014. No geral, dos 67 milhões de domicílios particulares permanentes, 97,1% (65,1 milhões) possuíam aparelho de TV naquele ano (alta de 2,9% sobre 2013).

Ainda nas contas do IBGE, o número de domicílios com TV por antena parabólica representavam 38% do total, com predominância naqueles situados em áreas rurais (78,5%), enquanto nas áreas urbanas o uso de parabólicas era menor (31.8%). É o contrário do que se vê no acesso à TV por assinatura, que apesar do crescimento de 12% sobre 2013, chegava a 32,1% dos domicílios com televisão em 2014.

Visto de outra forma, em 2014, entre os domicílios com aparelho de televisão, 32,1% não tinham TV digital aberta, mas contavam com pelo menos uma modalidade de acesso à programação: 22,6% tinham somente TV por antena parabólica; 7,4% tinham somente TV por assinatura e 2,1% tinham TV por antena parabólica e televisão por assinatura.

Tela fina

Também vale notar, visto que usado como critério para o desligamento analógico, que entre os 106,8 milhões de aparelhos de TV existentes nos domicílios, 55,6 milhões (52,1%) eram de tubo e 51,2 milhões (47,9%), de tela fina. Isso indica que a proporção de televisões de tela fina aumentou em 9,5 pontos percentuais em relação a 2013, com televisores de tubo sendo maioria em áreas rurais (74%) e no Nordeste (56,7%) enquanto a tela fina supera levemente nas áreas urbanas (50,4%).

A pesquisa ressalta, ainda, que cerca de 15,1 milhões (23,1%) dos domicílios não tinham nem parabólica, nem TV paga, nem televisão digital aberta. Como lembra o IBGE, “esse grupo de domicílios merece atenção especial, pois ficaria impossibilitado de acessar programação televisiva por meios convencionais quando concluído o processo de desligamento do sinal analógico e sua substituição pelo sinal digital em todo o Território Nacional”. A Região Norte apresentou o maior percentual de domicílios sem nenhuma das três modalidades (27,7%) e o Sudeste (21,8%), o menor.

Fonte: Convergência Digital

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mar 29

Receptor: GIRED decide o futuro da interatividade na TV, para o bem ou para o mal

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Nesta próxima quarta feira, dia 30/04 o Gired se reúne para decidir entre outros temas relevantes sobre o perfil dos conversores da TV Digital, as famosas caixinhas ou Set Top Box.

O tema complicou-se na medida em que o Dólar teve um acrescimo em relação ao Real em 2016, fazendo com que a unidade destes conversores chegassem a preços que na relação investimento/beneficiario, mostrasse números bem maiores dos estimados incialmente em 2015 e que chegasse a um número bem menor de famílias do que os 14 milhões de familias previstos no Edital de 2014.

Destacamos aqui vários pontos a serem abordados nesta reunião do Gired, a saber:

  1. Como foi decidido, com a mudança de cronograma fevereiro de 2016, atingir-se-a apenas as cidades como mais 100 mil habitantes, como reflexo do compromisso do Governo Federal em cumprir com suas obrigações diante do leilão da faixa conhecida como 700MHz, compreendida entre os canais UHF 52 a 68 e assim entregá-las aos vencedores do certame licitatório, as operadoras de serviços de telefonia móvel, Tim, Vivo, Algar e Claro até dezembro de 2018.
    O número de beneficiários do Bolsaq familia ( BF ) a serem contemplados com as caixinhas conversoras caiu de 14 mihões para 5.8 milhões.
  2. Esses conversores teóricamente manteriam as especificações entregues as familias do programa em Rio Verde, GO, durante o piloto encerrado em fevereiro passado, ou seja, com a capacidade de entregar aplicativos digitais interativos embarcados e transmitidos pelo ar, adequados a implemtação do middleware Ginga completo. Estas caixinhas teriam hoje um custo estimado em US$ 22 preço FOB, o que equivaleria a um custo internalizado de R$ 176.
  3. Como os recursos estimados para compra de caixinhas ( que nunca foi revelado pela EAD ) é estimado em algo perto de 1.2 bilhão de dolares, (dentro dos 3.6 bilhões destinados a migração da TV Digital) pelas operadoras de STM citadas acima, a diferença seria utilizada para os beneficiários do cadastro único (CadUn) que reúne todos os programas sociais do Governo Federal, excluindo-se os do BF.
  4. A questão é saber que conversor comprar . De um lado há os que defendem uma maior cobertura da migração, com a oferta para as familias do CadUn com uma caixinha básica sem serviços de interatividade, ou como é conhecida tecnicamente, um Zapper.
  5. Ela custaria hoje, pelos cálculos da EAD algo como US$11 FOB ou R$88,00 para compra no Brasil.
  6. Por outro lado existem os que defendem um meio termo, como uma caixinha intermediaria, como menos capacidade e facilidades , mas que manteria a interatividade e os serviços.
  7. Ela chegaria hoje a US$ 17 FOB, ou R$ 136, para distribuição no território nacional. Mas só estaria pronta em dezembro de 2016, com fabricação no primeiro semestre de 2017. Até lá o preço poderá ser, obviamente, outro, ou para mais ou para menos.
  8. Há ainda um terceiro grupo que advoga que deveria ser mantida a especificação de Rio Verde, como o Ginga completo e que, por consequinte, se fizesse o uso da cláusula do Edital que estipula que se não houver a cobertura completa dos beneficiários do Bolsa Família, a diferença deverá ser coberta pela operadoras vencedoras do leilão dos 700Mhz.

O impasse está lançado. Se por um lado nós não acreditamos que o conversor de sinal digital básico, sem serviços, sem Ginga , sem valor agregado, tenha algum interesse do publico de baixa renda que vai preferir, sem dúvida, comprar um pacote de serviços de algum operador de serviços de conteúdo por cabo ou satélite pagos por preços mais acessíveis e que virão a se consolidar, como tudo indica, com o decorrer da audiência pública da Anatel (que propõe a venda casada de pacotes de conteúdos por serviços de conteúdo audiovisual digital por satélite (DTH ) com a sintonia das TVs abertas).

Nestes caso, cujo custo beneficio tende tão explicitamente para o serviço pago, porque entregar algo como o conversor básico em franca redundância, investindo cerca de 1 bilhão de reais nestes Zappers e que, portanto, não serão, em sua maioria, utilizados?

Chegamos ao ponto de definição.

E é necessario ainda esclarecer que a diferença citada acima dos 14 milhões de familias de beneficiarios do BF para 5.8 milhões nestas cidades de mais 100 mil habitantes, rol que encerra, teoricamente, as cidades atendidas neste projeto da EAD ( empresa criadas pelas operadoras para realizar o movimentos de compras da migração digital ) deixa de fora mais de 3.500 cidades do interior do Brasil e uma população de aproximadamente 9.5 milhões de beneficiarios do programa Bolsa Familia.

E nas regiões mais carentes de acesso a informação.

Fonte: ABFDigital

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mar 29

Switch-off: EAD antecipa distribuição de kits para manter Brasília no prazo

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As teles não querem ver a reprise de Rio Verde em Brasília e por isso a distribuição de conversores e antenas para beneficiários do Bolsa Família já começou na próxima região a ser ‘desligada’. Os equipamentos permitem receber os sinais digitais de televisão, mesmo em aparelhos analógicos.

Nas contas da EAD, o braço operacional da transição digital, até aqui já foram entregues 48.410 kits em nove municípios do Entorno do Distrito Federal que serão afetados pelo desligamento dos sinais analógicos previsto para 29 de outubro.

Além da capital, a mesma data afeta a transmissão de TV em Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso, que ficam em Goiás, mas na prática fazem parte da região econômica de Brasília, também chamada de Entorno do Distrito Federal.

Com base em números deste mês, Brasília e Entorno contam com 156 mil beneficiários do Bolsa Família – público com direito a receber gratuitamente os kits de conversor e antena, sendo 76,5 mil apenas nas cidades goianas. Segundo a EAD, a distribuição em Brasília terá início em maio.

O processo de digitalização começou no ano passado, com um cronograma que previa o primeiro desligamento em 29 de outubro último, em Rio Verde (também em Goiás), mas a cidade ‘piloto’ acabou tendo a data adiada para 1o de março.

Para que sejam desligados os sinais analógicos, a regra da transição prevê que 93% dos domicílios de cada município estejam preparados para receber os sinais apenas digitais. Em Rio Verde, o grupo de teles, emissoras de tevê, governo e Anatel que coordena a transição decidiu prosseguir com o desligamento com um percentual menor, da ordem de 85% de lares prontos.

Fonte: Convergência Digital

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mar 29

TV Digital desponta como meio para aumentar cidades inteligentes

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A migração da TV analógica para a TV digital abre um canal para aumentar o número de cidades inteligentes no Brasil, preconiza o diretor de Inovação da Intel Brasil, Max Leite. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo diz que o País precisa tirar proveito do fato de a TV estar presente em 98% dos lares para criar um novo canal de conectividade.

“Não precisamos esperar o 5G para termos mais conectividade e favorecer os projetos de serviços inteligentes. A TV digital pode ser um canal eficiente. O que precisamos é estruturar uma política que envolva todo o ecossistema”, ressalta Leite.

Ainda de acordo com o diretor da Intel, o Brasil precisa, o quanto antes, definir políticas públicas para a Internet das Coisas para não perder a janela de oportunidades. “Estamos avançados na comunicação máquina a máquina (M2M), mas podemos fazer mais”. Leite reforça ainda a tese que, na IoT, os dados serão o petróleo e o Governo terá papel essencial no jogo mundial. Assistam a entrevista com o diretor de Inovação da Intel Brasil, Max Leite.

Fonte: Convergência Digital

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mar 08

Switch-off: Para TVs, Rio Verde não pode ser precedente para desligamento em Brasília

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Por unanimidade, governo, Anatel, tevês e teles aprovaram o desligamento dos sinais analógicos de televisão na cidade goiana de Rio Verde, considerada ‘piloto’ do cronograma de transição para a TV Digital. Estava, naturalmente, tudo combinado – o governo já anunciara a decisão e a visita do ministro das Comunicações à cidade nesta terça, 1º de março. Mas as emissoras aproveitaram para frisar que se trata de uma exceção que não deve ser repetida.

“Ficou abaixo do que a gente previa, mas houve um reconhecimento generalizado de que Rio Verde já tinha atingido uma saturação e que o esforço a partir daqui seria desproporcional ao aumento de preparação”, explicou o coordenador do Gired, o grupo de implantação da digitalização, Rodrigo Zerbone, da Anatel. Também pesou o “decréscimo de credibilidade” do processo, notadamente depois que o desligamento não se deu na data original, em 29/11.

Na hora de votar, as emissoras de TV fizeram um manifesto, no sentido de separar a ‘cidade-piloto’ das próximas da fila. Em Rio Verde, a pesquisa mais recente mediu 85% de domicílios aptos a receber os sinais digitais. Bem abaixo da meta de 93%, estipulada em Portaria do Ministério das Comunicações. Ainda assim, houve concordância com o desligamento. “A Radiodifusão ponderou que não vale como precedente para as demais”, resumiu Zerbone.

A partir do desligamento, neste 1º de março, pelo menos a Globo (TV Anhanguera), única geradora local, vai substituir a programação por um aviso sobre a transição digital com indicações de onde os telespectadores devem buscar mais informações (pelo telefone 147 ou pelo site vocenatvdigital.com.br). Daí a expectativa de que haverá um aumento nas demandas. Segundo Zerbone, a EAD triplicou a capacidade de atendimento e distribuição de equipamentos.

O resultado será medido em mais uma pesquisa, a ser realizada no início de abril – o Gired decidiu esperar 30 dias para começar a avaliar os efeitos do desligamento analógico em Rio Verde. O grupo, que reúne governo, teles e emissoras de TV, espera que esse aprendizado sirva para uma performance melhor em Brasília, daqui oito meses, em 26/10. O desligamento vai também afetar nove cidades de Goiás que ficam no entorno da capital – Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

Fonte: Convergência Digital

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mar 08

Ginga: TV Digital, retrocesso à vista?

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Inovação tecnológica brasileira, que pode permitir acesso importante a serviços através da TV, está sendo sabotada por lobby de empresas de telecomunicação. Governo parece capitular

Desconhecida por grande parte da população, o projeto da TV Digital no Brasil, que pode garantir o acesso a serviços básicos a um grande número de pessoas, está sendo jogado para escanteio. Ela permite que os receptores de TV sejam capazes de apresentar conteúdo audiovisual de alta definição e executar aplicações variadas, transmitidas pela emissora. Regulamentado no governo Lula, em 2003, sob os princípios de garantir “a promoção da inclusão social” e “a democratização da informação”, o inovador Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) corre riscos devido ao lobby de grandes empresas de telecomunicação.

Na última reunião do GIRED, entidade criada pelo governo para planejar a transição do sistema de TV analógico para o sistema digital (também conhecido como switch-off), apresentaram-se mudanças drásticas no planejamento. Ela atrasa não apenas o cronograma de digitalização da TV no Brasil, como também afeta a distribuição de receptores digitais para os beneficiários do Bolsa Família, previamente planejados pelo governo.

Essa nova resolução revoga diversas outras portarias, estabelecidas anteriormente (Portaria MC nº 477, Portaria MC nº 481, Portaria MC nº 2.765, Portaria MC nº 3.205, Portaria MC nº 1.502). Nas antigas, estipulava-se o prazo da mudança para o sinal digital para até 2018, no Brasil inteiro.Também estava planejada a distribuição de 14 milhões de receptores com interatividade plena (chamada de Ginga C) para beneficiários do Bolsa Família. Segundo o novo cronograma, entretanto, a grande maioria das cidades não fará a transição completa no prazo. Em 2016, apenas as cidades de Rio Verde e Brasília terão o sinal analógico desligado. Já em 2017 e 2018, as capitais e regiões ricas do país farão o switch-off. As demais cidades terão, com sorte, o sinal analógico desligado no prazo até 2023. Além disso, com a nova portaria, somente 5,8 milhões de receptores com interatividade plena serão distribuídos para os beneficiários do bolsa família até 2018 — um corte de quase dois terços.

Com essas mudanças, é possível observar uma nova posição do Governo. Ao favorecer os grandes centros urbanos desta maneira, deixa claro que está visando garantir os interesses das empresas de telecomunicações. Nas grandes cidades, estas megaempresas (que tem assento cativo no GIRED) têm forte interesse na digitalização da TV por conta da consequente liberação do espectro na faixa dos 700MHz — necessária para a expansão comercial de serviços 4G. Para as cidades menores, nas quais os serviços de 4G não são comercialmente interessantes, decidiu-se que não é necessário ter pressa.

Mas é exatamente nas regiões desfavorecidas que a tecnologia seria de mais importância. O Ginga C, criado na PUC do Rio de Janeiro, é a única inovação de SBTVD feita no Brasil, com base no modelo japonês. Ele permite o acesso a importantes serviços de inclusão digital, como, por exemplo, o acesso a informações de emprego, cursos de capacitação, saúde, dentre outros. Outro serviço útil é fornecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, com aplicação do Bolsa Família, que permite o acesso de informações aos seus beneficiários, como data de pagamento do benefício. Há ainda um do Ministério da Cultura, chamado Quero ver cultura, que oferece o acesso diferentes filmes nacionais utilizando a transmissão digital. Alguns desses serviços foram desenvolvidos pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação) no internacionalmente premiado projeto Brasil 4D. Já nas emissoras privadas, a interação é mais superficial: o Ginga é atualmente utilizado como veículo de informações complementares ao audiovisual, por exemplo, o quadro de medalhas durante as olimpíadas e informações de últimos capítulos de uma novela.

Além da portaria já aprovada, existe também uma discussão que prevê a distribuição de mais 12,4 milhões de conversores para pessoas inscritas no Cadastro Único (iniciativa do Governo Federal que identifica famílias de baixa renda), também apenas nas cidades grandes. O problema, neste caso, é que, diferente dos entregues às pessoas que recebem Bolsa Família, esses novos receptores não terão interatividade alguma, o que não permitiria nenhum serviço de inclusão social para os integrantes do Cadastro Único.

A EBC, lutando contra tal absurdo, durante a reunião do GIRED, se opôs à diferença de receptores para famílias do Cadastro Único. Em nova proposta, estabeleceu que todos os receptores distribuídos incluiriam o Ginga C, porém com configurações mais enxutas, para caber no orçamento da entidade. Esperamos que pelo menos no que se refere à interatividade — diferente da posição ante o atraso no cronograma — o Governo possa ter um discurso consistente com o do presidente Lula, à época que decretou a criação do SBTVD, e com o compromisso firmado pelo Ministro das Comunicações anterior, Ricardo Berzoini, em 2015, que afirmou que a distribuição de receptores com interatividade era uma ação importante na promoção de inclusão social.

Fonte: FNDC

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fev 16

Desligamento: MiniCom inicia transição da TV digital com desligamento de três emissoras de TV em Rio Verde

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Na segunda feira dia 15 de fevereiro de 2016, serão desligadas as emissoras Rede Vida e Canção Nova (as duas vinculadas à Igreja Católica) e Record News (vinculada à Igreja Universal) na cidade de Rio Verde, Goiás, como primeira iniciativa da política para a implementação da TV digital no Brasil. As demais seis emissoras que transmitem na cidade serão desligadas até o dia 29 de fevereiro. Uma nova pesquisa de opinião será feita antes do completo desligamento na cidade

O Ministro das Comunicações, Andre Figueiredo, reuniu-se segunda feira dia 15 de fevereiro de 2016, com o presidente da Abert (associação das emissoras de radiodifusão comerciais), Daniel Slavieiro, e ficou decidido que não seria mais adiado o processo de transição da digitalização dos sinais de TV na primeira cidade piloto de Rio Verde, em Goiás, apesar de ainda não ter sido atendida toda a população-alvo que receberia os conversores digitais gratuitamente.

Ficou decidido, com o apoio dos radiodifusores, que hoje se daria o início ao desligamento das emissoras, com o desligamento de três emissoras de maior facilidade técnica. As demais emissoras -inclusive a única geradora da cidade, que emite os sinais da TV Globo – serão desligadas até o dia 29 de fevereiro.

A nova data para o completo desligamento ficou decidida porque houve problemas com a distribuição dos conversores digitais às famílias de baixa renda do Bolsa Família. Na verdade, as empresas celulares que pertencem à EAD responsáveis pela distribuição das caixinhas só tiveram acesso ao cadastro depois do dia 15 de janeiro, o que retardou o trabalho de distribuição. Hoje o percentual de famílias que recebem os sinais digitais na cidade deve chegar a 87%.

Fonte: FNDC

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fev 16

Desligamento: Com prazo de finalização para 2023, processo que desliga TV analógica começa a ser realizado

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A partir desta segunda-feira, 15, a TV analógica começa a ser desligada no país. Rio Verde (GO) será o primeiro município brasileiro a fazer a transição para a TV digital. E este ano Brasília será a única capital a realizar a mudança de acordo com o cronograma divulgado pelo Ministério das Comunicações.

Em outubro, o Distrito Federal e as cidades do entorno terão o sinal da TV analógica desligados. O prazo para a mudança em todo o país foi adiado várias vezes e apenas em 2023 a TV digital será uma realidade em 100% dos aparelhos do país.

Segundo o governo foi necessário dar mais tempo para a migração devido aos grandes eventos que o Brasil vai receber até 2018, como as Olimpíadas e a eleição presidencial daqui a dois anos.

Além disso, as redes de televisão terão um prazo maior para avisar aos telespectadores sobre o desligamento. Atualmente, a TV analógica recebe sinais de frequência modulada FM e converte em sinais de imagem e som.

Já a TV digital também recebe esta frequência mas transmite para dados digitais, como acontece com a internet acessada por meio de um transmissor wi-fi.

Para pegar o sinal digital, o aparelho precisa de um conversor embutido ou externo.

Fonte: FNDC

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fev 16

Desligamento: Mais uma vez, Rio Verde fica abaixo da meta de desligamento; decisão será tomada dia 15

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O desligamento do sinal analógico da TV aberta em Rio Verde (GO), remarcado para a próxima segunda-feira, 15, ainda não é certo. A decisão será tomada pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo, no final do mesmo dia, quando serão apresentados os últimos números de domicílios aptos a receber as transmissões digitais. Na pesquisa apresentada nesta sexta-feira, 12, pelo Ibope, o percentual era de 82% dos lares, apenas 3 pontos percentuais a mais do que o atingido no final de novembro e ainda longe da meta estabelecida de 90%, já considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais.

Segundo o presidente do Gired (Grupo de implantação da digitalização), Rodrigo Zerbone, a pesquisa foi realizada na semana antes do carnaval e não captou os conversores e antenas distribuídos aos beneficiários do Cadastro Único dos programas sociais do governo até esta data. Nas projeções do Ibope, o percentual pode estar em 85% e até segunda-feira esse número pode subir ainda mais. De acordo com a Entidade Administradora da Digitalização (EAD), já está agendada a entrega de mais 3,4 mil kits até o dia 15 e outros 4,3 mil até o dia 21 deste mês. Até a semana antes do carnaval, foram entregues 4 mil caixinhas. Há relatos, contudo, de pessoas que receberam os receptores e não instalaram ou colocaram o equipamento à venda, o que pode ter dificultado o atingimento dos percentuais.

Pela nova portaria do Minicom sobre o switch-off, publicada no dia 25 de janeiro, o Gired pode recomendar o desligamento do sinal analógico mesmo sem o atingimento da meta de domicílios aptos, desde que seja uma decisão unânime do grupo. A palavra final fica para o Minicom, de qualquer forma. Para Zerbone, mesmo sem que se alcance a concordância de todos os integrantes do colegiado, ele ainda pode recomendar o desligamento, mas disse que trabalhará para obter uma posição conjunta na reunião que acontecerá na manhã de segunda-feira.

A primeira data do switch-off do sinal analógico em Rio Verde foi marcada para a madrugada entre o dia 29 e 30 de novembro do ano passado. Porém, o percentual de lares aptos a receber as transmissões digitais chegou a apenas 79%. Depois de muito debate entre Anatel, radiodidusores e teles, ficou acertado que o percentual de 93% cairia para 90% dos domicílios, levando em conta a margem de erro de 3%, e que os conversores seriam distribuídos gratuitamente para os beneficiários do Cadastro Único no município goiano, além dos atendidos pelo programa Bolsa Família.

A nova data marcada para o desligamento, o dia 15 de fevereiro, pode ser novamente alterada por falta de atingimento da meta, a menos que o ministro André Figueiredo decida desligar com um percentual menor, porém mais próximo do que o estabelecido. A decisão será anunciada no meio da tarde de segunda-feira e o desligamento, caso haja, será feito na virada do dia 15 para o dia 16.

Fonte: Tela Viva

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