fev 07

Dentre as medidas estão a redução na burocracia e mais rapidez na análise de processos

O Governo Federal continua trabalhando para garantir que o desligamento da TV analógica comece em 2015. Foi o que destacou a secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila, na tarde desta terça-feira, no 36º Encontro Tele.Síntese, em Brasília. Anteriormente previsto para ocorrer de uma só vez em todas as cidades do país, em 2016, o apagão analógico será realizado em etapas, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018.

Patrícia Ávila Ministério da ComunicaçãoSecretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações,
Patrícia Ávila (Foto: Herivelto Batista)

De acordo com a secretária, 40% da população brasileira ainda não tem acesso ao sinal digital. Para ampliar essa cobertura digital, o MiniCom tem adotado uma série de ações, explicadas pela secretária durante o evento. Dentre elas, destacam-se a redução da burocracia na condução dos processos e a concessão de autorizações provisórias de funcionamento para as emissoras.

“Em relação à otimização do espectro e ao replanejamento de canais, faremos esta semana a última reunião com a Anatel sobre o Norte e o Nordeste e, em seguida, será concluído o replanejamento do Centro-Oeste”, afirmou a secretária. Segundo ela, mais da metade das consultas públicas do Estado de São Paulo sobre o desligamento analógico já foram publicadas. E o restante será publicado em breve.

RTVs – “Das cerca de 4.500 retransmissoras de TV sem par digital, apenas 20% estão em regiões onde o espectro está congestionado. As demais estão em cidades pequenas, que não têm esse problema”, ressaltou.

Consignações – A secretária explicou ainda que existem aproximadamente 500 pedidos de consignações que estão parados porque não há canais disponíveis ou porque o par digital da entidade está acima do canal 51. “Por isso, estamos esperando o replanejamento para terminar essas consignações”, disse.

De acordo com Patrícia Ávila, depois da conclusão do replanejamento de canais e da avaliação da lista de cidades que sofrem com o impacto da faixa de 700 MHz, o MiniCom estará apto a divulgar o cronograma do desligamento. Em seguida, será iniciado o monitoramento da cobertura digital, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Acesso à tecnologia – A secretária lembrou também que até o final do ano será divulgada resultado de pesquisa, feita em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o IBGE, sobre o acesso da população ao sinal digital. Destacou ainda o acompanhamento da produção e venda de TVs de tela plana (são 35 milhões de aparelhos já vendidos, quando a expectativa para outubro passado era de 16 milhões), e o estudo sobre as forma de subsídio para compra dos conversores digitais por famílias de baixa renda.

Interatividade – A secretária observou que a obrigatoriedade do Ginga (programa que possibilita a interatividade no modelo nipo-brasileiro de TV digital), que era de 75%, em 2013, este ano passará a 90%. “Há cada vez mais aparelhos com o Ginga e a tendência é aumentar ainda mais”, ressaltou, lembrando que, com a previsão de aumento de venda de aparelhos digitais de 14% por conta da Copa do Mundo, o número de TVs com Ginga embutido em breve poderá chegar a 25 milhões.

Modelo internacional – Além disso, o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) está se expandido para outros países, com laboratórios instalados no Uruguai, Chile, Equador e Peru e capacitação de cerca de 40 profissionais da área. “Temos ainda o programa o Ginga Br Labs, que entregou laboratórios de conteúdo e aplicações interativas para TVs públicas, capacitação de profissionais e desenvolvimento de repositório para intercâmbio de conteúdos interativos e o serviço experimental de distribuição de conteúdos multimidias”, destacou.

Fonte: Ministério das Comunicações

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jan 22

700MHz: Sem mitigação, LTE e TV digital não convivem no Brasil, diz estudo da GSMA

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Na guerra de informação acerca da interferência que as redes de LTE poderão causar na TV digital e vice-versa, foi a vez da GSMA (associação mundial de operadoras móveis) se pronunciar sobre o assunto. A GSMA divulgou nesta sexta, 17, um estudo que analisa a convivência entre os dois sistemas nas cidades de São Paulo, Campinas e Brasília. O estudo está disponível aqui ou aqui no site [wpdm_file id=6]

Em cada cidade, a consultoria Advanced Topografic Development & Images (ATDI), contratada para realizar o trabalho, considerou a emissão de sinal típica de uma rede LTE combinada com a localização real das estações rádio-base existentes hoje. Assim como também foram consideradas as estações de TV digital e analógicas existentes nas três cidades.

A interferência da estação LTE na antena ISDB-T foi considerada média no cenário que não considera técnicas de mitigação para as emissões de fora da banda. Mas, o estudo indica que a população afetada é “relativamente baixa” – menos de 50 mil em São Paulo e menos de 10 mil em Brasília e Campinas. “Com a aplicação de técnicas de mitigação adequadas esse número pode ser virtualmente emilinado”, diz o estudo.

As técnicas de mitigação consideradas no estudo são, basicamente, a instalação de filtros nas estações, tanto de LTE quanto de ISDB-T e também nas antenas residenciais de TV. Além disso, foi considerada também a redução da potência dos canais de TV mais próximos da faixa da banda larga móvel – do 48 ao 51.

Analisando a interferência da estação ISDB-T no LTE, a probabilidade de interferência foi considerada alta, sem o uso de técnicas de mitigação, mas baixa depois da mitigação. Com a mitigação, a separação entre as estações ISDB-T e LTE pode ser reduzida de 10km para 600m.

O estudo também avaliou a probabilidade de interferência do LTE na TV analógica e vice-versa. Sem mitigação foi constatada uma probalidade alta de interferência da antena analógica na estação radiobase LTE. Entretanto, a instalação de filtros nos trasmissores não foi estudada, tendo em vista que a transmissão analógica será, em tese, descontinuada. “A combinação de separação geográfica e de frequência será necessária para se encontrar uma solução aceitável durante o período de transição”, diz o estudo que recomenda uma separação de pelo menos 20 MHz entre a TV analógica e a faixa do LTE.

“Como regra geral, o limite da célula é a área mais vulnerável. Os níveis de interferência são geralmente baixo aplicando a solução de mitigação adequada e os piores casos podem ser reduzidos a níveis aceitáveis”, afirma o estudo.

Fonte: Tela Viva

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out 22

TV Digital: Transição para a TV digital será segura, reitera Secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Patricia Ávila

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Em audiência pública realizada nesta tarde na Câmara dos Deputados, a secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Patricia Ávila, reiterou que o governo está trabalhando para promover uma transição tranquila e segura da TV analógica para a digital. Ela também destacou que a meta do Governo Federal é garantir que ninguém fique sem ter acesso ao sinal digital depois do apagão, que começa em janeiro de 2015 e termina no final de 2018.

Segundo a secretária, o Ministério das Comunicações e a Anatel estão trabalhando em conjunto para que o impacto da migração para a TV digital seja o menor possível: “Estamos fazendo isso por meio de discussões e diálogos com todos os segmentos envolvidos”, afirmou.

Baixe pelo Ginga-DF [wpdm_file id=5]

 

Baixe pelo site do Ministério da Comunicações

Veja aqui a apresentação da secretária Patricia Ávila.

Fonte: Conexão MiniCom

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set 04

Switch-off: Cronograma do switch-off pode ser esticado para até 2020, admite Minicom

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Para que o leilão da banda de 700 MHz para uso na banda larga móvel aconteça, primeiro é preciso fazer uma limpeza da faixa, atualmente ocupada com a TV analógica. O cronograma do switch-off está sendo redesenhado pelo Ministério das Comunicações no decreto 8061/13 para ser mais flexível, observando as novas realidades do mercado, levando em consideração o uso da frequência para LTE e colocando de maneira escalonada o desligamento do sinal. Mas o órgão reconhece que o plano pode ter o prazo esticado para até 2020, contrário ao deadline de 2018.

Um dos desafios é lidar com a transição de 12 mil canais oficiais, além de mais 8 mil “não-burocratizados” por toda a extensão territorial do País. “É um trabalho hercúleo, não encontrei nenhuma referência fora do Brasil que trate dessa quantidade de canais”, declarou o coordenador geral de engenharia de outorgas do Minicom, João Paulo Saraiva de Andrade, durante Conferência Latino-americana de Espectro 2013 em São Paulo nesta terça, 3.

A partir de 2016, o cronograma prevê o desligamento das cidades maiores, de acordo com as possibilidades técnicas, até 2018, podendo expandir esse prazo para 2020. “O decreto atual prevê isso (a data de 2018), mas estimamos que possa alongar um pouco mais sem prejuízo a ninguém”. Atualmente, o Ministério das Comunicações define 724 cidades com desligamento obrigatório, mas, no estudo teórico, prevê redução para 630 municípios.

Nesta semana, o ministério estuda o caso do Norte, Nordeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que juntos somam cerca de 800 canais. Na próxima semana, será a vez de Minas Gerais; e na seguinte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com Andrade, o estudo será finalizado ainda em setembro e os resultados serão entregues em outubro.

Ele explica que há a possibilidade de realizar já em 2015 o switch-off em cerca de 3.500 cidades (possivelmente 4 mil, segundo estimativa dele) que não possuem problema de espectro somente com a reorganização de canais, confirmando a ideia proposta de começar o desligamento “de baixo para cima”, conforme explicou na semana passada o presidente da Anatel, João Rezende. A ideia é deslocar canais que estão acima da faixa de 700 MHz para baixo. “Este é o segundo cronograma, no qual estou trabalhando há quatro meses; e a decisão de levar adiante foi há cerca de 20 dias”, disse Andrade. O ministério pretende fazer “no mínimo” dois pilotos em 2015, em regiões opostas no País.

Capitais específicas

Dentro desse universo de cidades sem problemas de ocupação da faixa, destacam-se todas as capitais do Norte e Nordeste, exceto Fortaleza, Recife e Salvador. Nessas, é preciso aprofundar mais os estudos para estabelecer o switch-off, puxando então o deadline para 2018 entre as capitais, justamente as maiores na região. “É por causa do espectro: as redes buscam a implantação da TV onde houver maior possibilidade de audiência”, explica o coordenador do Minicom. Ou seja: como há maior demanda, há maior consumo de canais no espectro, impossibilitando uma simples reorganização.

Já em Palmas, o problema é da característica de terreno local. “Acho que dá para resolver lá porque nosso sistema ISDB-T é mais forte do que imaginávamos”, declara. Na capital do Tocatins há problema de localização de torres de transmissão fora do raio de 2 km, fora de colocalização, mas que pode ser resolvido com solução técnica. “Em São Paulo funciona, temos transmissores com mais de 2 km de distância e funcionam muito bem.”

Por parte das emissoras, a TV Globo afirma já ter cobertura digital entre 50% da população brasileira. “A extensão da TV analógica levou 50 anos para chegar a 98% da população. A TV digital está muito mais rápida, mas não consegue fazer em um tempo tão reduzido assim (a tempo do cronograma do switch-off para 2016)”, declara a diretora de engenharia da TV Globo, Liliane Nakonechnyj. “A dinâmica do mercado de TV é diferente das telecomunicações, que têm investimento e receitas intensivos”, diz ela. A executiva compara ainda que a mudança de tecnologia (que permite o ajuste a novas infraestruturas) para o consumidor avança de forma diferente: enquanto um celular tem vida útil curta (cerca de dois anos), a de um televisor é de cerca de dez anos.

Incentivo

Terminando o replanejamento de canais, o Minicom discutirá com o Fórum de TV Digital a definição do cronograma de trabalho “para desenrolar” o switch-off. O governo também começa a considerar campanhas para educação sobre o serviço de TV digital (benefícios, maneiras de conseguir acesso), bem como possibilidade de utilizar o CadÚnico ou o Bolsa Família para estimular crédito na compra de novos televisores equipados com o receptor digital. “Estamos estudando a segmentação do CadÚnico para aqueles que sequer teriam condições de adquirir (o aparelho) mesmo parcelado. A esses, o governo atenderia com set-top boxes”, define João Paulo de Andrade.

Carro na frente dos bois

Argumentando pendências técnicas, o diretor de planejamento e uso de espectro da Abert, Paulo Ricardo Balduíno, diz que pode não haver tempo suficiente para que o edital do LTE nessa faixa saia entre abril e maio, como deseja o governo. Não que seja por falta de aviso, segundo ele afirma. “A gente tem colocado insistentemente para a Anatel e o Minicom que o cronograma político é incompatível com o cronograma físico para resolver os problemas de interferência e para o próprio switch-off”, declarou. “Esse descasamento é arriscado e entendemos que não há razão alguma para essa pressa para a licitação da faixa de 700 MHz.” O diretor de relações governamentais da Qualcomm, Francisco Giacomini, discorda. “Não vejo problema, pode ser a qualquer momento. As obrigações é que precisam estar compatíveis”, condiciona.

Fonte: Tela Viva

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ago 22

Faixa 700 MHz: Radiodifusão quer manter a faixa de 700 MHz

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Em painel realizado nesta quarta-feira, 21, no Congresso SET 2013, o diretor de engenharia e tecnologia da Globo, Fernando Bittencourt, voltou a defender a manutenção da faixa de 700 MHz para uso das empresas de radiodifusão. De acordo com ele, a discussão sobre a destinação da faixa está sendo realizada de forma parcial, sem considerar as necessidades de evolução tecnológica dos radiodifusores. “Sabemos que a banda larga precisa de espaço para evoluir para o 4G agora e atender a demanda, mas nós estamos desenvolvendo a mesma tecnologia há dez anos, também precisamos evoluir para não estagnar”, disse.

Para Bittencourt, o debate tem sido influenciado pelo “mito” de que a transmissão de conteúdo por banda larga seria capaz de substituir a função do broadcast. O executivo afirma que a capacidade de massificar informação é muito maior na radiodifusão, enquanto a Internet teria um caráter individual, de conteúdo sob demanda. “Não existe espectro no mundo para fazer pela Internet o que o broadcast faz. Você não verá uma final de copa do mundo transmitida abertamente para um país todo pela Internet”, argumentou.

Durante o painel, mediado pelo jornalista Alvaro Pereira Junior, também da Globo, Bittencourt contou com o apoio de Gordon Smith, presidente e CEO da NAB (associação de Broadcasters dos Estado Unidos) e ex-senador dos Estados Unidos. Smith incentivou as empresas de radiodifusão a se unirem e pressionar o governo, usando a força da sua audiência no País. “Espectro tem muito valor, e quando se perde não há como recuperar”, disse.

De acordo com o norte-americano, quando se percebeu que seria tarde demais para evitar a desocupação de partes do espectro usado pelos radiodifusores dos Estados Unidos, adotou-se uma estratégia para reduzir os danos causados pelo processo. O resultado foi um projeto que determinava que nenhum canal seria obrigado a vender seu espaço nem seria prejudicado caso canais vizinhos tomassem essa decisão.

Smith recomendou que os radiodifusores se organizem em torno do argumento da gratuidade do conteúdo da TV aberta, pois isso, segundo ele, teve bons resultados no debate realizado nos Estados Unidos. “O conteúdo da Internet é pago. Perguntem a seus governantes se eles farão a massa pagar por informação”. Ele também defendeu a tese de Bittencourt de que as discussões são feitas de forma parcial. “Falam como se a Internet fosse a novidade, inovadora, e a radiodifusão ultrapassada, algo velho”, disse.

Bittencourt também aproveitou o painel para criticar o prazo dado para o switch-off analógico, que classificou como impossível de ser comprido. “Pelas discussões que estamos tendo aqui no evento, percebemos que não apenas afetará as empresas por causa dos custos, como também é impossível de ser realizado. O governo precisará rever isso”. Smith apoiou Bittencourt, e disse que nos EUA o processo de switch-off do sinal analógico foi realizado com os radiodifusores, e não às custas dos mesmos. “Não esperem que as autoridades entendam do seu negócio, porque eles não entendem. É preciso se organizar”, concluiu.

Fonte: Tela Viva

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ago 01

TV Analógica: Peru adianta switch-off da TV analógica

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Peru não desligará o seu sistema de TV analógica antes de 2020. As cidades de Lima e Callao serão as primeiras a finalizar a migração para TV digital. No restante do país a mudança deve acontecer entre 2022 e 2024.

Os prazos são, na realidade, uma revisão otimista das estimativas anteriores, que previam o switch-off para acontecer mais tarde. As vendas aquecidas de receptores de TV digital no país levaram o governo a acelerar o processo de transição.

De acordo com o jornal El Comercio, Raúl Pérez-Reyes, o ministro das Comunicações, preferiu não dar quaisquer dados oficiais sobre as vendas do decodificador ISDB-T, mas afirmou que uma pesquisa está sendo realizada para determinar a mudança nos planos de transição para a TV digital.

A economia do Peru está crescendo rapidamente, impulsionada pelo crescimento dos países vizinhos. A Samsung, por exemplo, estima que as vendas de TV digital e decodificadores aumentarão 20% este ano, o mesmo percentual de 2012.

Canais mais peruanos já estão testando da TV digital e as transmissões em HD, mas algumas mudanças tecnológicas precisam ser feitas e novas regras de mercado estabelecidas.

Fonte: Tela Viva

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jul 08

Switch-off TV Digital: Abratel pede adiamento do switch-off em Brasília

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A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) encaminhou na última terça, 2, um documento ao Ministério das Comunicações (Minicom) solicitando o adiamento do switch-off da TV analógica nos grandes centros urbanos e, em especial, no Distrito Federal.

A entidade destacou a importância de um diálogo entre autoridades e radiodifusores a respeito da antecipação do apagão do sinal analógico para 2015. Recentemente o Minicom anunciou a antecipação da mudança, que estava prevista anteriormente para 2016.

A associação argumenta que o Distrito Federal se encontra em uma situação atípica. O início da transmissão digital, com cobertura em toda a unidade da federação pelas principais redes, foi postergado diversas vezes devido a atrasos na construção do monumento “Flor do Cerrado”, que é a torre construída pelo Governo do Distrito Federal onde se alocaria a transmissão principal das seis maiores emissoras atuantes no DF.

Neste local, mesmo com a inauguração para visitação pública, não houve o início da transmissão dos sinais digitais e a previsão é de que o sistema adquirido pelas emissoras seja entregue entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014. Até que as emissoras terminem de instalar seus equipamentos, estima-se que o sinal digital seja irradiado até março de 2014. Assim haveria apenas um ano entre a instalação do sistema definitivo e o apagão do sinal analógico. O período, para a Abratel, é insuficiente para que as emissoras façam os testes de campo para identificar as áreas de sombra.

A Abratel afirma que, diferentemente de outras cidades que já possuem sinal digital há algum tempo, no DF não existe uma cultura de televisão digital, dado que a transmissão desse sinal não cobre nem a totalidade da região central de Brasília. Por isso, a maioria da população desconhece as vantagens do sinal digital em detrimento do analógico. Com apenas um ano entre a cobertura completa da cidade com o sinal digital e o switch-off do analógico, o governo e as empresas teriam pouco tempo para fazerem um amplo trabalho de divulgação, avalia a Abratel.

Noticia relacionada https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=2501

Fonte: Tela Viva

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jun 11

Switch-off TV Digital: BSB, São Paulo e Rio serão as primeiras capitais a migrar para TV Digital

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Será que até lá já teremos a torre funcionando para o seu devido fim?

A torre deveria ter sido entregue em abril de 2010, já passamos da metade de 2013 e até agora a torre só serve para visitação de turistas, ainda assim sem estrutura nenhuma para esse público!!!!!

Um ano e meio acho que é até um prazo razoável para entregarem as antenas de transmissão digital!!!

Noticia relacionada https://www.gingadf.com.br/blogGinga/?p=1601

O fim das transmissões analógicas de televisão chegará primeiro a Brasília, em março de 2015. A seguir virá São Paulo, em abril, e o Rio de Janeiro, em maio do mesmo ano. O novo cronograma de adoção da TV Digital será mesmo escalonado e terá as capitais como foco inicial.

“Tive uma conversa demorada com a presidenta Dilma sobre TV Digital, na quinta-feira [9/6] e ela concordou com a proposta que nós fizemos para flexibilizar o calendário de desligamento do sinal analógico. Vamos publicar o Decreto em poucos dias”, afirmou nesta terça-feira, 11/6, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Depois de Brasília, São Paulo e Rio, deverá ser a vez de Belo Horizonte – a partir das maiores cidades, o cronograma vai contar com mais de uma capital onde o sinal analógico será desligado a cada mês. “Em todas as capitais esse processo estará concluído até o fim de 2015”, afirma o secretario de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins.

Uma nova publicação oficial é necessária para substituir o previsto no Decreto 5820, que foi editado em 29 de junho de 2006 e diz expressamente que “o período de transição do sistema de transmissão analógica para o SBTVD-T será de dez anos, contados a partir da publicação deste Decreto”.

A decisão do Minicom de começar pelas maiores cidades – o que significa iniciar a mudança nos centros onde é mais problemática a limpeza do espectro – está relacionada à disponibilização da faixa de 700 MHz para a oferta da banda larga móvel. “Vamos começar nos grandes centros para priorizar a liberação da faixa”, admite Bernardo. “Em mais de 4 mil cidades não há problema, nem pressa”, complementa.

Um ponto crítico para o projeto é a disponibilidade de receptores ou de TVs com o conversor. A conta é de que já tenham sido vendidos entre 30 milhões e 40 milhões de televisores digitais. Como existem cerca de 62 milhões de domicílios no país, e o cenário é de que, com alguma concentração, como dois televisores digitais por domicílio até aqui, faltariam aproximadamente 20 milhões de aparelhos.

“A indústria estima que vai vender 12 milhões de televisores digitais até a Copa do Mundo. Restariam 8 milhões, que poderíamos incentivar com mecanismos já existentes”, explica Genildo Lins. A ideia é adaptar uma linha da Caixa Econômica Federal que tem juros de 1% para a compra de eletrodomésticos – no caso, da linha branca.

“Fizemos simulações e um televisor de 32 polegadas, por R$ 800, poderia ser adquirido, nesse sistema, em 48 prestações entre R$ 24 e R$ 26”, diz o secretário de Comunicação Eletrônica do Minicom. “Estamos estudando alguma forma de subsídio direto ou indireto, via taxa de juros de financiamentos”, completa Genildo Lins.

Fonte: Convergênia Digital

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jun 07

TV analógica: Paulo Bernardo encontra-se com Dilma para fechar o cronograma do apagão analógico de TV

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, encontrou-se hoje com a presidente Dilma Rousseff. Na bagagem, o novo cronograma para o desligamento dos sinais analógicos de TV. Conforme a proposta já anunciada pelo ministro, a intenção é, antecipar o desligamento da TV analógica nos grandes centros urbanos para 2015 e prorrogar por mais alguns anos (provavelmente até 2018 ou mais tarde) o apagão dos municípios menores. O número de cidades que terão que sofrer o completo desligamento dos sinais de TV analógica também já foi definido pela equipe do MiniCom e Anatel, e deverá girar em torno de 800 a mil cidades.

Com a antecipação do apagão da TV digital de 2016, conforme definiu o presidente Lula, para 2015, conforme sugere o ministro Paulo Bernardo, o governo consegue somar argumentos para fazer com que as teles paguem ao setor de radiodifusão pela limpeza da faixa de 700 MHz, o que não ocorreria. Isto porque, com a antecipação do desligamento nas grandes cidades, a frequência hoje ocupada pela TV aberta analógica terá que ser “limpa” para ser comprada pelas operadoras de celular, para a oferta de serviços de banda larga.

Assim, a Anatel poderá lançar a consulta pública do edital até o final deste ano, e promover o leilão no primeiro trimestre do próximo ano, conforme o cronograma sugerido por Bernardo.

Fonte: Tele Síntese

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maio 20

TV Analógica: Governo adia morte da TV analógica para 2018

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Com isso, o fim do sinal analógico, marcado para 30 de junho de 2016, ocorrerá, gradualmente, entre 2015 e 2018

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou nesta quinta-feira, 16, que o governo revisou o cronograma para a digitalização de todo o sinal de televisão no país.

Com isso, o fim do sinal analógico, marcado para 30 de junho de 2016, ocorrerá, gradualmente, entre 2015 e 2018. Segundo o ministro, a decisão ocorreu para evitar o gargalo na procura por conversores de televisão analógica para digital ou mesmo de aparelhos de televisão digital em um curto período de tempo.

“Como está previsto, teríamos a necessidade de conversor e televisão superior a 20 milhões, 25 milhões. Essa concentração pode dar um problema de faltar aparelho, subir preço, por isso vamos distribuir no tempo, o que parece mais razoável”, afirmou Bernardo, antes de participar de uma palestra para ex-alunos da escola de negócios Insead, em São Paulo (SP).

Segundo o ministro, a digitalização do sinal de TV no país escalonado terá início pelas maiores regiões metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro, e será ampliado para outras áreas até 2018.

Avaliação do 4G

Bernardo afirmou, na palestra, que na semana que vem terá uma reunião com operadoras telefonia celular para avaliar como está a implantação da tecnologia 4G no País e o plano das operadoras para a telefonia rural.

Fonte: FNDC

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