abr 09

TV Analógica: Globo diz “não saber” se haverá switch-off em 2015

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Emissora que mais investiu na transição para o digital desde a implantação do ISDB-T no Brasil, em 2007, a Globo diz não saber se haverá o desligamento do sinal analógico (switch-off) em alguma cidade já em 2015, prazo estipulado pelo Ministério das Comunicações para o início do processo.

Perguntado por este noticiário, o diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, lembra que até a Copa a rede deverá ter 70% de cobertura no sistema digital, mas que não existe informação sobre o número de pessoas que estão efetivamente captando o sinal, nem oficial e nem levantada pela própria emissora, que não fez nenhuma pesquisa para saber o alcance deste sinal.

Ele disse ainda que estão acompanhando de perto os testes de interferência dos sinais de DTV com os de celular 4G, que estão sendo feitos paralelamente pelas teles e pelas emissoras. Pelo tom da conversa, infere-se que é considerada muito baixa a possibilidade de qualquer desligamento analógico co curto prazo.

Fonte: Tela Viva

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mar 31

Interatividade: Apartamentos do Minha Casa, Minha Vida são entregues com tecnologia Brasil 4D

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Cerca de 220 famílias no Paranoá, cidade a 25 quilômetros de Brasília, passaram a ter acesso mais fácil a uma série de serviços públicos. Pelo controle remoto da televisão, elas poderão consultar vagas de emprego, calendários de vacinação e obter informações sobre benefícios sociais e de aposentadoria. Elas receberam hoje (29) apartamentos do Programa Minha, Casa Minha Vida com a tecnologia Brasil 4D, coordenada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Construídos com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), os 224 apartamentos com a tecnologia foram destinados a famílias que ganham até R$ 1,6 mil, que compõem a faixa de renda mais baixa do Minha Casa Minha Vida. Desse total, 14 imóveis foram adaptados para pessoas com deficiência.

As unidades compõem a primeira fase de um conjunto habitacional que terá 6.240 apartamentos de R$ 65 mil cada. Todas as unidades terão a tecnologia Brasil 4D. As famílias pagarão parcelas de 5% da renda mensal, com prestação mínima de R$ 25.

Na cerimônia de entrega, o ministro das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, elogiou a qualidade dos apartamentos. “O que estamos construindo é com o esforço e a geração de todo um trabalho. Aqui vocês entram na residência com a cabeça erguida e com a paz de espírito”, declarou.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, advertiu os beneficiários de que as unidades habitacionais não podem ser comercializadas depois da entrega. “Não vendam o apartamento. É um patrimônio para a sua família. Quem vender o imóvel não poderá entrar em outro programa habitacional”, aconselhou.

Os testes com a tecnologia Brasil 4D começaram no ano passado em João Pessoa, onde 100 famílias tiveram acesso à plataforma Ginga, criada e desenvolvida no Brasil. Por meio de um conversor, na tela da TV, os moradores têm acesso às ofertas de empregos, aos cursos de capacitação e a orientações para obtenção de documentos, além de informações sobre serviços e benefícios do governo federal, como aposentadoria, campanhas de saúde e programas Bolsa Família e Brasil Carinhoso, entre outros.

O projeto funciona em parceria com empresas de telefonia, por meio de conexões 3G, usada em telefones móveis. Em dez anos, o Brasil 4D deve estar disponível para as 13 milhões de famílias beneficiadas pelo Minha Casa, Minha Vida. Somente no Distrito Federal, a expectativa é oferecer a tecnologia a 30 mil unidades até o fim do ano.

O Projeto Brasil 4D deve ser testado na cidade de São Paulo entre abril e maio. Os temas oferecidos serão saúde e educação. Os usuários poderão agendar consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). Participarão do teste 2,5 mil famílias no primeiro semestre e mais 2,5 mil no segundo semestre.

Coordenador e idealizador do Brasil 4D, André Barbosa, chefe da assessoria da presidência da EBC, explicou que a ideia nasceu da necessidade de fornecer serviços disponíveis nos sites dos órgãos públicos a uma parcela da população sem acesso à internet. “A única maneira de entregar esses serviços é pela televisão”, declarou. Segundo ele, os testes estão surpreendendo: “A gente imaginava que as possibilidades fossem algumas, mas os resultados foram além das possibilidades”.

Entre os parceiros no projeto estão o Banco do Brasil, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal, o DataSUS, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Totvs, HMATV, Oi, a Telebras e governo do Distrito Federal.

Fonte: Agência Brasil

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mar 26

Mobile: Galaxy Grand 2 será compatível com TV em alta definição

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O Galaxy Grand 2 é um smartphone com tela de 5,25 polegadas dual-SIM que contará com compatibilidade com a TV digital no padrão brasileiro.

Junto com o lançamento do Galaxy S5, a Samsung anunciou também nesta quarta, 26, mais produtos móveis: três tablets e cinco smartphones.

Os telefones são todos da linha Galaxy, mas em versões mais baratas do que o primo rico recém-anunciado. O destaque é o Galaxy Grand 2, um smartphone com tela de 5,25 polegadas dual-SIM que contará com compatibilidade com a TV digital no padrão brasileiro.

Entretanto, em vez de usar o padrão móvel 1-seg, o dispositivo usará o sinal Full-Seg.

De acordo com diretor de produtos da Samsung, Roberto Soboll, o aparelho (que também foi chamado de Grand Duos 2) será o primeiro dispositivo móvel com TV digital em alta definição no Brasil.

“O 1-seg tem resolução muito baixa, então, se eu estiver fixo, o aparelho recebe o sinal como o da TV digital em Full HD”, declara. Vale lembrar que o padrão brasileiro para TV fixa apresenta imagem na resolução máxima de 1080i (interpolado) ou 720p. A resolução Full HD é de 1920 x 1080p.

De qualquer forma, a tela do aparelho tem resolução de 720p, o que já garante a exibição da TV em alta definição. O executivo da Samsung explica que o recurso é destinado ao consumidor que quer conteúdo sem abrir mão da resolução, como um espectador em um estádio de futebol acompanhando a transmissão.

Soboll diz ainda que o Grand 2 começará a ser vendido ainda nesta semana ao preço de R$ 1.299. Os outros quatro aparelhos da linha Galaxy que chegarão também não foram anunciados ainda, mas o executivo afirmou que se tratam de versões de entrada, com telas menores.

Tablets

Os três modelos de tablets anunciados nesta quarta-feira foram o Galaxy NotePro, com tela de 12,2 polegadas, e o TabPro nas versões de 10,1 polegadas e 8,4 polegadas.

O NotePro conta com processador quad-core de 2,3 GHz, enquanto o TabPro é equipado com chipset octa-core (um de quatro núcleos com 1,9 GHz e outro de 1,3 GHz).

Todos os dispositivos possuem tela com resolução 2.560 x 1.600, armazenamento de 32 GB ou 64 GB expansível via microSD, câmera de 8 megapixels e sistema operacional Android 4.4 KitKat. O NotePro conta ainda com uma caneta stylus S Pen e conectividade LTE.

A série Pro traz serviços de produtividade como a suíte Hancom Office para edição de documentos, planilhas e apresentações.

Além disso, os tablets contam com soluções Cisco Webex para conferências pela web; Evernote Premium por seis meses; assinaturas digitais de publicações das editoras Abril, Três e Globo; 50 GB de espaço no Dropbox por dois anos; e acesso ilimitado ao serviço para conteúdo infantil em dispositivos móveis Playkids, da brasileira Movile.

O Galaxy NotePro sairá por R$ 2.899 na versão 4G. Já o TabPro de tela de 10,1 polegadas custará R$ 1.699, enquanto o de 8,4 polegadas sairá por R$ 1.399. Os três dispositivos chegarão às “principais redes de varejo” a partir do dia 31 de março.

Fonte: Exame

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mar 19

TV Digital: Testes avaliam inclusão de novos canais na TV aberta

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Canais 7 a 13 vão ficar livres com o desligamento da TV analógica e poderão abrigar emissoras digitais

O Ministério das Comunicações deu início neste mês aos testes para verificar se a TV aberta digital pode ganhar sete novos canais em todo o país. Uma equipe de engenheiros do Ministério das Comunicações, em parceria com uma série de entidades públicas e privadas, realiza testes até abril na chamada faixa de VHF alto, que compreende os canais 7 a 13 da TV analógica. Essa parte do espectro vai ficar livre com o desligamento do sinal analógico e a total digitalização da TV.

Com as aferições, o MiniCom vai analisar como se comporta a transmissão digital nessa faixa com aspectos já presentes no Sistema Brasileiro de TV Digital, tais como a multiprogramação (a possibilidade de uma emissora transmitir mais de uma programação em um mesmo canal) e a recepção em televisores e aparelhos móveis. Os testes são realizados na cidade do Gama, no Distrito Federal, a 30 quilômetros de Brasília.

O diretor de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do ministério, Octavio Pieranti, explica que o VHF alto já é usado em alguns países para a transmissão digital. Atualmente, nos canais de 7 a 13 funcionam TVs analógicas em grande parte dos municípios brasileiros. Com a digitalização, esses canais ficarão livres e deverão ser utilizados na TV digital. O objetivo dos testes é verificar como essa frequência pode ser usada no Brasil sem apresentar dificuldades.

“O VHF alto vem como uma possibilidade de incremento no número de canais. Ela é considerada, em tese, uma faixa de boa propagação com uma potência menor, o que significa uma economia de custos. Ou seja, o sinal tende a chegar longe com uma boa qualidade”, afirma Pieranti.

Recepção

O Sistema Brasileiro de TV Digital foi projetado para operar com o VHF alto. Desde 2009, os televisores com recepção digital no país são produzidos para sintonizar essa frequência. Assim, com a futura ocupação da faixa, os espectadores da TV digital já poderão assistir aos novos canais.

Parcerias

Os testes são realizados por meio de cooperação entre o ministério, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a Universidade de Brasília (UnB) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), acompanhados por representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), da TV Senado, da TV Câmara e da Sociedade de Engenharia de Televisão (SET).

Desligamento

O desligamento da TV analógica no Brasil é um processo gradual que vai se estender de 2015 a 2018. Enquanto o desligamento não ocorre, as emissoras de TV que já existiam no sistema analógico devem transmitir seus conteúdos simultaneamente pelos dois sistemas.

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fev 25

Interatividade: Famílias do DF já podem ver ofertas de emprego e informações do INSS pela TV digital

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Andre Barbosa Apresentando Projeto Brasil 4D

André Barbosa, coordenador do projeto: “Em vez de mudar fisicamente cada caixinha, podemos mandar um código novo e as pessoas acordam de manhã com uma nova programação no ar”
José Cruz/ABr

Um grupo de 60 famílias de Samambaia (DF) já pode marcar consultas na rede pública de saúde, ver ofertas de emprego em tempo real e agendar atendimentos no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) usando o controle remoto da televisão. O projeto Brasil 4D foi lançado na cidade nesta semana.

Por meio do Brasil 4D, criado e desenvolvido pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), as famílias contempladas, beneficiárias dos programas Bolsa Família e DF sem Miséria, também podem fazer a atualização do Cadastro Único e saber os compromissos que precisam cumprir para continuar a ter acesso aos benefícios. Futuramente, elas poderão se inscrever no Programa Minha Casa, Minha Vida  pela televisão.

Até junho, mais 300 casas vão receber o sistema em Ceilândia (DF). A EBC está finalizando o acordo com a prefeitura de São Paulo para instalar o Brasil 4D na cidade. O sistema já tinha sido lançado no ano passado em João Pessoa, para um grupo de 100 famílias.

O coordenador do projeto, André Barbosa, diz que o sistema avançou muito desde a primeira etapa de implantação, com a inclusão de novos aplicativos a cada semana. Além disso, já é possível mudar os conteúdos do sistema pelo ar, sem precisar mexer no leitor instalado na casa das pessoas.

— Em vez de mudar fisicamente cada caixinha, podemos mandar um código novo e as pessoas acordam de manhã com uma nova programação no ar.

Para ter acesso ao Brasil 4D, é preciso ter um conversor digital e uma antena UHF, que são fornecidos às famílias selecionadas. Com isso, também é possível receber o sinal digital da TV aberta.

— As pessoas vão poder ver a Copa do Mundo em sinal digital já, em qualquer emissora, sem chuviscos nem fantasmas.

As famílias que participam do projeto são escolhidas por meio de sorteio, em bairros selecionados pelas administrações regionais ou prefeituras.

Para Barbosa, o diferencial do projeto é a união entre as linguagens da televisão e da internet.

— É algo a que as pessoas já estão acostumadas, que é a linguagem de televisão, somando-se à internet, principalmente para as pessoas que ainda não têm internet em casa.

No Distrito Federal, o projeto será acompanhado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), que vai avaliar o impacto socioeconômico da televisão digital na vida das famílias participantes. As quatro letras “D” contidas na nomenclatura Brasil 4D representam as palavras digital, desenvolvimento, diversidade e democracia.

Fonte: R7

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fev 18

Interatividade: TV Digital Projeto Brasil-4D começa a funcionar no DF

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fev 07

Dentre as medidas estão a redução na burocracia e mais rapidez na análise de processos

O Governo Federal continua trabalhando para garantir que o desligamento da TV analógica comece em 2015. Foi o que destacou a secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila, na tarde desta terça-feira, no 36º Encontro Tele.Síntese, em Brasília. Anteriormente previsto para ocorrer de uma só vez em todas as cidades do país, em 2016, o apagão analógico será realizado em etapas, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018.

Patrícia Ávila Ministério da ComunicaçãoSecretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações,
Patrícia Ávila (Foto: Herivelto Batista)

De acordo com a secretária, 40% da população brasileira ainda não tem acesso ao sinal digital. Para ampliar essa cobertura digital, o MiniCom tem adotado uma série de ações, explicadas pela secretária durante o evento. Dentre elas, destacam-se a redução da burocracia na condução dos processos e a concessão de autorizações provisórias de funcionamento para as emissoras.

“Em relação à otimização do espectro e ao replanejamento de canais, faremos esta semana a última reunião com a Anatel sobre o Norte e o Nordeste e, em seguida, será concluído o replanejamento do Centro-Oeste”, afirmou a secretária. Segundo ela, mais da metade das consultas públicas do Estado de São Paulo sobre o desligamento analógico já foram publicadas. E o restante será publicado em breve.

RTVs – “Das cerca de 4.500 retransmissoras de TV sem par digital, apenas 20% estão em regiões onde o espectro está congestionado. As demais estão em cidades pequenas, que não têm esse problema”, ressaltou.

Consignações – A secretária explicou ainda que existem aproximadamente 500 pedidos de consignações que estão parados porque não há canais disponíveis ou porque o par digital da entidade está acima do canal 51. “Por isso, estamos esperando o replanejamento para terminar essas consignações”, disse.

De acordo com Patrícia Ávila, depois da conclusão do replanejamento de canais e da avaliação da lista de cidades que sofrem com o impacto da faixa de 700 MHz, o MiniCom estará apto a divulgar o cronograma do desligamento. Em seguida, será iniciado o monitoramento da cobertura digital, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Acesso à tecnologia – A secretária lembrou também que até o final do ano será divulgada resultado de pesquisa, feita em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o IBGE, sobre o acesso da população ao sinal digital. Destacou ainda o acompanhamento da produção e venda de TVs de tela plana (são 35 milhões de aparelhos já vendidos, quando a expectativa para outubro passado era de 16 milhões), e o estudo sobre as forma de subsídio para compra dos conversores digitais por famílias de baixa renda.

Interatividade – A secretária observou que a obrigatoriedade do Ginga (programa que possibilita a interatividade no modelo nipo-brasileiro de TV digital), que era de 75%, em 2013, este ano passará a 90%. “Há cada vez mais aparelhos com o Ginga e a tendência é aumentar ainda mais”, ressaltou, lembrando que, com a previsão de aumento de venda de aparelhos digitais de 14% por conta da Copa do Mundo, o número de TVs com Ginga embutido em breve poderá chegar a 25 milhões.

Modelo internacional – Além disso, o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) está se expandido para outros países, com laboratórios instalados no Uruguai, Chile, Equador e Peru e capacitação de cerca de 40 profissionais da área. “Temos ainda o programa o Ginga Br Labs, que entregou laboratórios de conteúdo e aplicações interativas para TVs públicas, capacitação de profissionais e desenvolvimento de repositório para intercâmbio de conteúdos interativos e o serviço experimental de distribuição de conteúdos multimidias”, destacou.

Fonte: Ministério das Comunicações

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fev 07

Tv Digital: Brasil teve 14 milhões de TVs digitais com alta definição fabricadas em 2013

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A transmissão de TV digital em alta definição no Brasil completou seis anos no dia 2 de dezembro. São 118 milhões de pessoas com a cobertura da nova tecnologia, segundo o Ministério das Comunicações, que tem feito um esforço grande relativo à TV digital em alta definição. Em 2011, somente 250 emissoras tinham direito a usar canais digitais. Em 2013, já existem cerca de 4 mil canais de TV disponíveis para a transmissão de TV digital por geradoras e retransmissoras de televisão.

Neste ano, foram fabricados 14 milhões de aparelhos de televisão com a tecnologia de alta definição. “Eu acho que todo mundo está procurando digital. Estão descobrindo e ficando encantados. É o ano da Copa e no Brasil. Então, provavelmente, chegaremos a 16 milhões de produtos”, diz Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Entenda a TV digital no Brasil
O que é? O conteúdo é transmitido em formato de dados, como no computador. Chega às residências do jeito que foi transmitido pela emissora.A TV analógica é transmitida de maneira contínua, o que torna o sinal sujeito a interferências geográficas. Com isso, a imagem e o som podem sofrer com ruídos e perda de qualidade.
Principais funções Permite sintonizar imagens em alta definição (HD), mais nítidas e detalhadas e no formato 16:9, padrão no cinema.O áudio habilita a transmissão em 5.1 canais, o chamado som “surround”.O telespectador pode acessar menus de programação ou ver aplicativos relacionados a um programa específico. No Brasil, o sistema de interatividade se chama Ginga.

É possível assistir em smartphones, GPS e tablets.

Do que eu preciso? Pode ser sintonizada de dois modos: usando um conversor, ou “set-top-box”, conectado ao seu televisor; ou por meio de um televisor que já tenha um receptor digital embutido.Nos dois casos, é preciso ainda de uma antena UHF.
Operação Inicialmente previsto para junho de 2016, o desligamento do sinal analógico foi adiado para dezembro de 2018.

“Estamos fechando 2013 com 60% da população, ou seja, quase 120 milhões de habitantes já têm acesso a esse conteúdo, chegando a 68% na realização da Copa”, comenta Daniel Pimentel Slaviero, presidene de Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). “Teremos quase 150 milhões de pessoas aptas a receber. O sinal HD traz inúmeros beneficios para a população. Primeiro, uma melhora significativa na qualidade de áudio e vídeo”, completa Slaviero.

A TV digital com imagens em alta definição substituirá o sinal analógico, que começa a ser desligado gradualmente a partir de 1º de janeiro de 2015, de acordo com decreto publicado em outubro passado pelo ministério. O ano de 2018 foi fixado como o prazo final do processo.

O sinal digital de televisão não tem chuviscos na imagem ou ruídos no som. Além da resolução em alta definição (HD), as transmissões digitais têm som “surround”. A transmissão pode ser recebida em casa de duas formas. A primeira é um conversor externo, ou “set-top-box”, que é conectado ao seu televisor de tubo ou de tela plana. A outra é um televisor que já tenha um receptor de TV digital embutido. Basta uma pequena antena interna ou externa para que a imagem seja exibida com alta definição.

Até a Copa do Mundo, em junho de 2014, a previsão é de que a cobertura de sinal digital possa atingir até 70% do público. A estimativa da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos) é de que durante o ano de 2013 a indústria venderá para o varejo cerca 13,3 milhões de unidades de televisores, entre LCD e plasma. Quando esses aparelhos chegarem às residências, totalizarão uma base instalada de mais de 50 milhões de unidades de televisores digitais.

Alguns modelos de smartphones também contam com um receptor de TV digital. Isso porque a tecnologia contempla mobilidade e permite que os usuários assistam à TV fora de casa. A expansão do sinal digital de TV também aumenta a interatividade do usuário com a programação. No Brasil, o sistema de TV interativa é o Ginga, um “middleware” (software de intermediação para aplicações) que permite a emissoras ou institutos de pesquisa criarem ferramentas próprias que relacionem transmissões de partidas esportivas, séries e documentários, por exemplo, com a intervenção dos telespectadores. Já existem alguns laboratórios espalhados pelo país focados em testar conteúdos e aplicações criadas para a TV digital brasileira. Dois deles ficam na Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), em Palmas, e no Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador.

Em 2014, a consolidação da TV digital terá um ano chave, já que conexões de banda larga 4G receberam aprovação para o uso da frequência de 700 MHz, atualmente ocupada por canais de TV em UHF. Com isso, a sintonia da TV digital pode sofrer interferência, , o que significa congelamentos nas imagens ou telas pretas. O custo para evitar esses problemas deverá ser arcado pelas operadoras de celular que arrematarem a frequência, segundo determinação da Anatel do fim de outubro.

Para o Ministério das Comunicações, no entanto, leilão da faixa de 700 MHz não é visto como um problema, mas sim como uma forma de acelerar ainda mais a difusão do sinal de TV digital no Brasil. Inclusive, o governo dispõe do programa “Minha casa melhor”, que oferece crédito subsidiado de até R$ 1,4 mil para a compra de um televisor com receptor digital pelas populações de baixa renda. Para saber mais sobre TV digital e tirar dúvidas sobre o assunto, acesse o site TV Globo Digital aqui.

A cobertura da TV Globo, que investe na transmissão digital desde 2007, atualmente distribui o seu sinal por 73 emissoras em todos os estados do Brasil. Em dezembro, todo o conteúdo jornalístico do canal passou a ser transmitido em alta definição, totalizando 90% da programação da Globo em HD.

Fonte: G1

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dez 10

Faixa 700MHz: Começam os testes de convivência da TV digital com o LTE em Pirenópolis (GO)

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Foram instalados na semana passada os equipamentos para os testes de convivência da radiodifusão com as transmissões em LTE em Pirenópolis (GO). O transmissor de TV, que será instalado na antena da TV Anhanguera, filiada da Rede Globo no Estado, foi fornecido pela companhia italiana Screen Service. Já na parte das telecomunicações, a Huawei forneceu as estações radiobase (ERBs) LTE que foram instalados em um site da Oi. A Qualcomm forneceu terminais, assim como a própria Huawei.

Os testes serão realizados nos canais 38, 48 e 51 – este é tido como o mais crítico porque é o canal mais próximo da faixa que será usada pelas teles. A fase atual é chamada de pré-teste, que é período em que os equipamentos estão sendo configurados. As medições propriamente ditas devem começar a ocorrer dia 13 de janeiro, com previsão para se encerrarem em 31 de janeiro.

Estão previstos também testes em campo e laboratório na cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí, com previsão de término dia 21 de fevereiro. Esses testes são importantes porque é a partir deles que a Anatel irá produzir um regulamento que vai disciplinar como deverá ser a mitigação das interferências prejudiciais, conforme prevê a resolução que destinou a faixa de 700 MHz para a banda larga móvel.

Fonte: TELA VIVA

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nov 20

Faixa 700MHz: Anatel testará convivência entre LTE e TV em campo e em laboratório

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Apesar dos testes de convivência entre o LTE e a radiodifusão estarem sendo realizados pelos dois setores, a Anatel também prepara uma bateria de medições. Os testes de campo foram marcados para o dia 9 de dezembro em Pirinópolis (GO). Já os testes em laboratório acontecerão no Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG), a partir de fevereiro do ano que vem.

De acordo com o presidente substituto da Anatel, conselheiro Jarbas Valente, a Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), o SindiTelebrasil, além de Oi e da fabricante Huawei darão apoio aos testes. Segundo Valente, a ideia é apresentar os resultados à União Internacional de Telecomunicações (UIT), de forma a subsidiar os demais países-membros.

A demora na realização dessas medições tem sido duramente criticada pela radiodifusão, especialmente porque os estudos preliminares encomendados pela SET à Universidade Mackenzie mostraram que a interferência é grave, e não apenas nos canais mais próximos da faixa da banda larga móvel. “Que confiabilidade nós teremos com testes tão rápidos”, questiona o presidente da SET, Olímpio José Franco.

Ele lembra que muitas operadoras de TV por assinatura por satélite utilizam a antena aberta para entregar os canais abertos aos seus clientes, de modo a poupar banda satelital. Esse fato adiciona complexidade, porque mesmo alguns clientes de TV por assinatura poderão ser prejudicados pela interferência. “Por mais que se fale que 19 milhões de residências recebem a TV por assinatura, elas também estarão sujeitas à interferência”, afirma ele.

Segundo Franco, os demais países que adotaram o padrão nipo-brasileiro de TV digital estão preocupados com a possibilidade de haver interferências que possam prejudicar o serviço. “Os testes da Anatel estão sendo bastante aguardados pela radiodifusão e pelos demais países que adotaram o padrão nipo-brasileiro de TV digital. Percebemos que eles estão bastante preocupados”, afirma ele.

450 MHz

O leilão da faixa de 700 MHz permitirá que as operadoras levem a banda larga com muito mais qualidade para a área rural. Pelo menos essa é a expectativa do conselheiro Jarbas Valente. Com o LTE, a operadora móvel pode oferecer banda larga de 10 Mbps, sendo que a obrigação no edital de 2,5 GHz/450 MHz é de 1 Mbps.

Além disso, como o edital deve permitir o compartilhamento de frequência nas cidades pequenas, uma única empresa poderá ficar com toda a faixa naquele município (40 MHz + 40 MHz) o que possibilitaria oferecer até 25 Mbps.

Fonte: Tela Viva

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