jan 22

700MHz: Sem mitigação, LTE e TV digital não convivem no Brasil, diz estudo da GSMA

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Na guerra de informação acerca da interferência que as redes de LTE poderão causar na TV digital e vice-versa, foi a vez da GSMA (associação mundial de operadoras móveis) se pronunciar sobre o assunto. A GSMA divulgou nesta sexta, 17, um estudo que analisa a convivência entre os dois sistemas nas cidades de São Paulo, Campinas e Brasília. O estudo está disponível aqui ou aqui no site [wpdm_file id=6]

Em cada cidade, a consultoria Advanced Topografic Development & Images (ATDI), contratada para realizar o trabalho, considerou a emissão de sinal típica de uma rede LTE combinada com a localização real das estações rádio-base existentes hoje. Assim como também foram consideradas as estações de TV digital e analógicas existentes nas três cidades.

A interferência da estação LTE na antena ISDB-T foi considerada média no cenário que não considera técnicas de mitigação para as emissões de fora da banda. Mas, o estudo indica que a população afetada é “relativamente baixa” – menos de 50 mil em São Paulo e menos de 10 mil em Brasília e Campinas. “Com a aplicação de técnicas de mitigação adequadas esse número pode ser virtualmente emilinado”, diz o estudo.

As técnicas de mitigação consideradas no estudo são, basicamente, a instalação de filtros nas estações, tanto de LTE quanto de ISDB-T e também nas antenas residenciais de TV. Além disso, foi considerada também a redução da potência dos canais de TV mais próximos da faixa da banda larga móvel – do 48 ao 51.

Analisando a interferência da estação ISDB-T no LTE, a probabilidade de interferência foi considerada alta, sem o uso de técnicas de mitigação, mas baixa depois da mitigação. Com a mitigação, a separação entre as estações ISDB-T e LTE pode ser reduzida de 10km para 600m.

O estudo também avaliou a probabilidade de interferência do LTE na TV analógica e vice-versa. Sem mitigação foi constatada uma probalidade alta de interferência da antena analógica na estação radiobase LTE. Entretanto, a instalação de filtros nos trasmissores não foi estudada, tendo em vista que a transmissão analógica será, em tese, descontinuada. “A combinação de separação geográfica e de frequência será necessária para se encontrar uma solução aceitável durante o período de transição”, diz o estudo que recomenda uma separação de pelo menos 20 MHz entre a TV analógica e a faixa do LTE.

“Como regra geral, o limite da célula é a área mais vulnerável. Os níveis de interferência são geralmente baixo aplicando a solução de mitigação adequada e os piores casos podem ser reduzidos a níveis aceitáveis”, afirma o estudo.

Fonte: Tela Viva

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jan 22

Multiprogramação: Minicom deixa claro que EBC está autorizada a fazer multiprogramação

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A Portaria n. 4 do Ministério das Comunicações, publicada nesta segunda, 20, deixa claro que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) está autorizada a utilizar o recurso da multiprogramação.

Mesmo já utilizando a multiprogramação, a EBC sentia falta de uma maior segurança jurídica do governo já que a portaria (106/2012) que regulamentou o recurso diz que “os órgãos dos Poderes da União, consignatários de canais de 6 MHz” é que poderiam usar o recurso. Na portaria publicada hoje foi introduzido um parágrafo segundo ao artigo: “Para efeitos desta portaria, a EBC equipara-se aos órgãos dos Poderes da União”, deixando expresso que é permitido à EBC fazer a multiprogramação.

Além disso, a portaria estende de quatro para cinco a quantidade de programação simultânea que poderá ser utilizada.

Rede Nacional

A portaria publicada nesta segunda, 20, também regulamenta a Rede Nacional de Comunicação Pública criada juntamente com a própria EBC pela Lei 11.652/2008. A Rede será integrada por emissoras de TV e rádio consignadas à EBC operadas por ela ou por órgãos da União, em parceria com municípios, estados e entidades vinculadas à administração pública. Também farão parte da Rede Nacional de Comunicação Pública as emissoras outorgadas diretamente a entidades públicas e privadas, através de convênios com a EBC.

A EBC poderá solicitar ao Minicom novas consignações para as emissoras operadas pelos estados, municípios ou entidades vinculadas à administração pública. A emissora, entretanto, precisa criar e manter um conselho curador e uma ouvidoria nos moldes do que exige a Lei para a própria EBC.

Novas consignações

A portaria também esclarece as regas de consignação de canais para emissoras públicas. Fica estabelecido que os poderes e órgãos da União, inclusive a EBC, poderão solicitar consignação para execução de serviços de radiodifusão. Caso haja canal vago no respectivo Plano Básico, o Minicom solicitará o projeto técnico do canal. Caso não haja canal vago no Plano Básico, o Minicom vai solicitar à Anatel a inclusão do novo canal destinado especificamente ao solicitante.

A multiprogramação está prevista desde 2006 no modelo que instituiu o Padrão Brasileiro de TV Digital, mas é controvertida, porque abre a possibilidade de pulverização das verbas de publicidade e da audiência da TV comercial. Por isso, o governo optou, atendendo a um pedido das emissoras comerciais, a limitá-la ao Poder Público. Nesse sentido, a multiprogramação vem sendo tratada em diferentes instrumentos normativos desde 209. Inicialmente, foi estabelecida a Portaria 24/2009, que depois foi novamente reformulada na Portaria 106/2012, que detalha uma série de regras para a multiprogramação em TV digital.

Fonte: Tela Viva

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jan 13

Interatividade: Distrito Federal terá piloto do projeto Brasil 4D

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A partir de 15 de fevereiro, 300 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família no Distrito Federal vão usar a televisão para acessar benefícios e serviços dos governos federal e distrital. Poderão fazer consultas a vagas de emprego, oportunidades de capacitação profissional; ter acesso ao calendário de vacinação, além de acessar conteúdos e serviços bancários e de aposentadoria. Tudo pelo controle remoto da TV.

As famílias farão um teste do Projeto Brasil 4D, coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A expectativa é que em dez anos o projeto alcance as mais de 13 milhões de famílias beneficiárias do programa. O teste será acompanhado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que irá fazer uma pesquisa de campo e divulgar um documentário sobre o projeto.

Os testes começaram no ano passado em João Pessoa, onde 100 famílias tiveram acesso à plataforma Ginga, criada e desenvolvida no Brasil. Por meio de um conversor, na tela da TV, os moradores tiveram acesso a oferta de empregos, a cursos de capacitação e a orientações para obtenção de documentos, além de informações sobre serviços e benefícios do governo federal, como aposentadoria, campanhas de saúde e os programas Bolsa Família e Brasil Carinhoso, entre outros.

Segundo o coordenador e idealizador do Projeto Brasil 4D, o superintendente de Suporte da EBC, André Barbosa, na cidade, foi constatada economia de R$ 12 mensais por família. “As famílias economizaram por não ter que pegar ônibus e ir até os lugares para procurar emprego ou capacitação, conseguir informações. Fizeram tudo pela TV”, explica. Ele calcula que, quando o projeto estiver em vigor, a economia possa chegar, em dez anos, a um total de R$ 7 bilhões.

A intenção é levar os benefícios da internet a famílias de baixa renda que ainda não têm acesso à banda larga, explica Barbosa. O projeto funciona em parceria com empresas de telefonia, pela tecnologia 3G, usada em telefones móveis. Tudo deve ser custeado pelo governo.

O Projeto Brasil 4D deve ser testado na cidade de São Paulo em abril e maio. Os temas oferecidos serão saúde e educação. Os usuários poderão agendar consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). Participarão do teste 2,5 mil famílias no primeiro semestre e mais 2,5 mil no segundo semestre. Entre os parceiros no projeto estão o Banco do Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal, o DataSUS, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Totvs, HMATV, Oi, a Telebras e o governo do Distrito Federal.

Fonte: Convergência Digital

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jan 11

Interatividade: TV Globo lança aplicativo de segunda tela no primeiro bimestre

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A TV globo lançará um aplicativo de segunda tela ainda no primeiro bimestre do ano. Segundo Erick Brêtas, diretor de Mídias Digitais da Globo, a ideia não é ter uma app para cada conteúdo da emissora. Ao contrário, o lançamento será uma aplicativo único, sincronizado com o que está na grade linear do canal. Os primeiros testes acontecerão no Campeonato Carioca de Futebol e, na sequência, no Campeonato Paulista

Fonte: Tela Viva

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