mar 27

Brasil investe pouco na produção de conteúdo digital

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Publicação recém lançada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), traçando uma ampla radiografia da indústria criativa e conteúdos digitais, revela que, apesar do surgimento de muitas profissões relacionadas com as mídias digitais, ela ainda merece pouca atenção por parte do setor acadêmico no país.

O que pode ser um erro estratégico. Segundo os pesquisadores do Ipea, a indústria de conteúdos digitais é uma indústria em desenvolvimento que, nos EUA, por exemplo, representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) somente na indústria do entretenimento, sem incluir aí as possibilidades de negócios na área de educação a distância, cultura, saúde, cidadania ou serviços públicos digitais interativos.

Levantamento realizado pela equipe de pesquisa junto ao CNPq, usando as palavras-chaves internet, TV digital, TV digital interativos, dispositivos móveis, multiplataformas, EaD, videojogos, jogos digitais, convergência de mídias, mídias convergentes e governo eletrônico mostrou que – até novembro de 2011 – existiam no país 667 pesquisas em diferentes áreas do conhecimento. A saber:

Jornais Digitais – Essa plataforma tem apenas três (03) grupos de pesquisas no Brasil registrados no CNPq, sendo dois (02) na área de comunicação e um (01) na área de sociologia.

Revistas Digitais – A exemplo dos grupos de pesquisas sobre jornais digitais, o número de grupos de pesquisas sobre revistas digitais é muito baixo. Há apenas três grupos de pesquisa nessa temática no CNPq, sendo dois (02) na área de comunicação e um (01) de ciências politicas.

Videojogos – Plataforma tecnológica que está inserida na sociedade desde os anos 50 do século XX, os videojogos/videogames são parte da indústria do entretenimento e jogados em todo o país, mas os estudos dedicados a essa temática ainda são poucos no CNPq. Há apenas seis (06) projetos nessa área, sendo dois (02) em comunicação, dois (02) em educação, um (01) em desenho industrial e um (01) em educação física.

Celulares – A plataforma telefone móvel, popularmente conhecido como celular, tem um numero considerável de grupos de pesquisa: quase a mesma quantidade que estudam a internet mediada por computadores, ocupando o segundo lugar das plataformas tecnológicas mais pesquisadas. Há 247 grupos de pesquisa no Brasil, mas nenhum desses grupos é da área de comunicação. A maioria dos grupos se concentra na área de ciências biológicas e, como os outros grupos de pesquisa, está principalmente no eixo Rio São-Paulo.

TV Digital – A plataforma TV digital possui 89 grupos de pesquisa. A maioria – 41 grupos – na área da computação, ou seja, são estudos focados na estrutura técnica da televisão digital e apenas 18 grupos são da área da comunicação. Outro aspecto importante da analise é que a maioria dos grupos está concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde foram contabilizados 34 grupos.

Cinema Digital – Existem apenas 18 grupos de pesquisa registrados no CNPq preocupados com essa plataforma tecnológica. Mais da metade dos grupos são da área de comunicação e os restantes estão divididos entre educação, ciências da computação, letras e artes.

Internet (computadores mediados por internet) – Entre as temáticas pesquisadas é a que possui mais grupos de estudos financiados pelo CNPq, somando 301 grupos de pesquisas. Destes apenas 38 grupos são da área de comunicação. A maioria dos projetos se concentra na área das ciências exatas (computação, física, química). Mais uma vez percebe-se a concentração das pesquisas no Rio de Janeiro e São Paulo, com 120 grupos de pesquisa.

Em busca realizada na Capes através do seu banco de teses e dissertações, foram encontrados 42.152 trabalhos sobre as temáticas celulares, internet, TV digital, jornal digital, em um videojogos, cinema digital e revista digital em difeServiços, Aplicativos e Conteúdos Digitais Multiplataformas… 151 rentes áreas do conhecimento. Desses, o maior número de teses e dissertações concentra-se na temática celulares, com 34.592 trabalhos, internet, com 6.599 e, em um terceiro lugar muito distante, as teses e dissertações sobre televisão digital, com 582 estudos. Essas teses e dissertações referem-se a todas as teses e dissertações disponibilizadas pela Capes, correspondentes ao período compreendido entre 1987 e 2010.

E não foi por falta de recursos financeiros.

Um dos melhores exemplos de estímulo à pesquisa, produção e inovação em tecnologias digitais ocorreu no primeiro mandato do governo Lula, durante a definição do padrão brasileiro de TV digital. Naquele momento (2003-2006) as universidades e instituições (públicas e privadas) de pesquisa de todo país e cerca de 1.200 pesquisadores da graduação ao pós-doutorado foram estimulados a trabalhar coletivamente produzindo e compartilhando conhecimento. O próprio estudo do Ipea reconhece que, apesar das falhas no repasse de verbas – que acabaram por atrasar e inviabilizar alguns projetos –, o resultado foi a criação de novos polos de pesquisa tecnológica e produção de conhecimentos em capitais, no interior de estados (como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e em regiões que não possuíam tradição em pesquisa (Nordeste, como Pernambuco e Paraíba).

Mas hoje, mesmo quando se olha só para o segmento de TV Digital, segundo a pesquisadora Cosette Castro, que assina o capítulo 2, do quarto volume do estudo do Ipea, a falta de capacitação para as diferentes áreas de produção de conteúdos, serviços e aplicativos digitais para TV digital (com ou sem recursos interativos) é crítica. “Vai além do uso do middlware Ginga e suas possibilidades interativas. Engloba a sensibilização para a mudança do mundo analógico para o digital, para o fim das narrativas lineares e envolve todos os setores das emissoras”, diz.

O único projeto de capacitação para produção de conteúdos digitais interativos é voltado para pontos de cultura, TVs comunitárias, e ativistas sociais, e vem sendo desenvolvido pelo Laboratório Telemídia (PUC-Rio) em convênio com outras universidades do país. Os recursos e apoio são oriundos do Cmitê Gestor da Internet (CGI) para desenvolver IPTV e TV digital.

Na opinião de Cosette “é necessário que haja ampliação do número de projetos de capacitação com caráter transdisciplinar envolvendo especialistas em desenvolvimento de software, em educação, comunicação e narrativas audiovisuais, design e engenharia. Esses cursos deveriam capacitar e atualizar profissionais do mercado e a comunidade”. Concordam?

No mesmo volume (o quarto), no capítulo 3, Maria Cristina Gobbi traça um panorama do enisno da comunicação no Brasil. Vale ler. Explica, em parte, porque as áreas que mais pesquisam televisão digital no país são: ciências da computação (17%) e engenharia (16%) –os campos do conhecimento que vêm recebendo recursos sistemáticos do governo federal desde 2002, quando começaram as pesquisas tecnológicas para definir o padrão de TVD a ser escolhido no país.

Confira os quatro volumes do Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012

Caso não consiga baixar pelo site do IPEA baixe pelo nosso site:

Fonte: IDGNOW

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fev 27

Livro sobre TV Digital gratuito

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A Universidade Estadual Paulista (UNESP), através da instituiçãp Cultura Acadêmica, disponibiliza 120 títulos acadêmicos em formato digital para download gratuito através do sitehttps://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/12/120-livros-academicos-para-download/

Um desses livros é Televisão digital – Informação e conhecimento – GOBBI, MARIA CRISTINA e KERBAUY, MARIA TERESA (Organizador) que pode ser baixado no seguinte endereço https://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=144.
Sinopse 

Constituem a obra capítulos derivados de diferentes perspectivas acerca do tema da televisão digital terrestre, compondo um panorama prismático de diversos aspectos integrantes da inovação a partir das plataformas já existentes e da problemática da implantação, abarcando tópicos distintos componentes da implantação e manutenção do novo sistema – autores na sociedade tecnológica, diversidade cultural e política de informação, educação e participação por meio da interatividade, produção de conteúdos audiovisuais, regulação e políticas de educação, mobilidade e democracia, modelos de negócio, a viabilidade da interatividade, cenários e desafios para as emissoras públicas, a implantação no Brasil e na Espanha, a convergência com instituições educacionais, gestão de conteúdos narrativos, democracia digital, a implantação no Pará e a atuação de emissoras em cada estado, a transição do sinal analógico para o digital, a repercussão midiática sobre a implantação e as controvérsias e desinformações sobre o “apagão digital”.

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out 22

EBOOK Grátis “TV Digital Interativa: conceitos, desafios e perspectivas para o Brasil”

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Mais autores poderiam tomar essa mesma iniciativa como exemplo e colaborar para o conheceimento livre!!!

Obrigado Carlos Montez e Valdecir Becker

TV Digital Interativa: conceitos, desafios e perspectivas para o Brasil.

O destaque deste livro está no seu caráter de inovação quanto às obras voltadas para as discussões em TV Digital no Brasil.

Valdecir Becker e Carlos Montez desenham um panorama das possibilidades que a Televisão deve trazer para o Brasil e como suas configuração devem permitir recursos como a interatividade, canal de retorno dentre outras.

Organizado em tópicos não lineares, que podem ser lidos de maneira independente, o fluxo que se dá dentro da narrativa vai construindo a Televisão Digital com suas bases, a evolução, as tecnologias utilizadas e os possíveis efeitos que ela deveria causar na sociedade brasileira.

Os autores também indicam bibliografias para que os leitores possam se aprofundar nos pontos que considerarem importantes e, nos tópicos finais são publicadas entrevistas com 11 pesquisadores de algumas áreas importantes dentro do processo de implantação da TV digital no Brasil.

Passados aproximadamente 5 anos de suas publicação, o livro ainda mantém muitos apontamentos que podem ser contextualizados à realidade atual.

Além disso, sua organização e os conceitos apresentados podem ser considerados um com um importante “tutorial” àqueles que tem o interesse de conhecer as principais características da Televisão Digital Interativa.

Confira abaixo a Introdução da segunda edição (2005):

A primeira edição deste livro surgiu depois de inúmeras discussões e debates no âmbito do projeto de pesquisa “Infra-estrutura Internet2 para Desenvolvimento e Teste de Programas e Ferramentas para TV Interativa” – I2TV. Os temas discutidos abrangiam TV digital, TV interativa, evolução tecnológica, convergência de mídias, alcance social das tecnologias e adoções de ferramentas e técnicas inovadoras na comunicação. Essas conversas estavam muito mais embasadas na desinformação (será que foi por isso que renderam tanto?) do que no conhecimento propriamente dito. Apesar do interesse no assunto e da busca incessante de informações sobre TV digital e interativa, um assunto sempre predominou: a falta de material em língua portuguesa. Com poucas exceções feitas a Portugal, inexistem publicações sobre o assunto em português, o que dificulta muito o início dos estudos sobre o tema e a compreensão de termos técnicos, tão necessários para entender os fundamentos dessa mídia.

A dificuldade maior estava na indicação de leituras básicas e de fácil compreensão, seja para bolsistas novos ou para pessoas de fora do projeto, interessados no assunto. Sempre era necessária a recomendação de no mínimo três sites e dois livros, todos em inglês. Além disso, a maioria desses livros apresenta vários detalhes técnicos, desnecessários e incompreensíveis durante uma leitura introdutória.

Com o passar dos anos e com o aprofundamento das pesquisas, vimos que nossos endereços de sites “favoritos” e os arquivos com textos sobre TV digital, TV interativa, interatividade e Sociedade da Informação, além dos livros adquiridos no período, formavam um verdadeiro banco de dados sobre o assunto. Isso sem contar os e-mails e anotações trocadas durante conferências, simpósios e workshops sobre temas correlatos.

Daria muito trabalho separar o joio do trigo, mas como o desafio sempre nos atraiu e de certa forma norteou os estudos, não hesitamos em começar a exaustiva tarefa de juntar o material mais pertinente a um livro introdutório sobre o tema.
A segunda edição foi uma conseqüência natural da primeira. Após a venda de todos os exemplares em menos de três meses, nos propomos a viabilizar a segunda edição, com algumas atualizações, principalmente no tocante a tecnologias e às experiências brasileiras. Duas áreas em que muita coisa aconteceu nesse aproximadamente um ano desde o lançamento da primeira edição.

Com este livro não pretendemos trazer soluções nem responder perguntas pertinentes sobre o desenvolvimento e andamento das pesquisas no país. Isso fica para uma próxima vez. Pretendemos simplesmente apresentar um tema que até agora tem passado praticamente despercebido pela grande imprensa, e por conseqüência, pela sociedade. Apesar da iminência da definição do futuro da TV digital brasileira, poucos veículos de comunicação se atreveram a fazer reportagens amplas, completas e elucidativas sobre o assunto. Os que tentaram, na maioria dos casos, se perderam na confusão de termos técnicos que questões políticas sem relação efetiva com o tema.

Separamos os principais temas em capítulos, que podem ser lidos linearmente, ou na seqüência que interessar ao leitor. Não há uma interligação entre os capítulos que obrigue a linearidade. Dessa forma, acreditamos tornar mais acessível um tema que, por si só, elimina da compreensão quem não tiver um mínimo de conhecimento na área. Apesar dos esforços em transcrever os termos técnicos para uma leitura agradável, acessível para quem não convive no dia-a-dia com os jargões da informática e das telecomunicações, alguns temas técnicos podem carecer de maiores aprofundamentos. Nesse sentido, indicamos no final de cada capítulo algumas leituras complementares sobre o tema, que podem representar um aprofundamento sobre as questões discutidas em cada seção.

Nos capítulos seguintes apresentaremos a TV digital interativa, que pode ser uma ferramenta de inclusão digital. Por intermédio dela é possível prover o acesso à interatividade, à internet e à informação. Mostramos as principais características, modelos existentes, e discutimos as principais tendências e desafios para o Brasil.

Abordamos a parte teórica sobre o assunto nos capítulos iniciais; depois fazemos uma introdução técnica sobre o tema, para fechar com uma discussão sobre as perspectivas para o país. Procuramos fazer, sempre que possível, um paralelo entre as tecnologias de TV digital e interativa com as aplicações práticas, sempre enfocando a realidade brasileira.

Para finalizar, conversamos com 11 pessoas diretamente envolvidas com o dia- dia televisivo ou com o desenvolvimento da TV digital. Com isso, pretendemos dar um panorama do futuro dessa mídia no país, ouvindo e respeitando as diferente versões de diferentes setores da sociedade. Procuramos representar os setores e atividades econômicas que de alguma forma tiveram, tem ou ainda terão participação na TV digital, sempre com ênfase no alcance dessa tecnologia no país.

Download do Livro

Ou baixe pelo Ginga-DF https://www.gingadf.com.br/blogGinga/livro/TV-Digita-Interativa_2a_EDICAO_Valdecir_e_Montez.pdf

Fonte: LABTVD

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ago 03

Livro: TV Digital Interativa: conceitos, desafios e perspectivas para o Brasil
Resumo: O livro aborda de forma introdutória os principais conceitos relacionados ao tema como: o que è TV digital e TV interativa; sua relação com a Sociedade da Informação; o porquê da transição para o modelo digital; quais os componentes de um sistema de TV digital; as experiências estrangeiras e os padrões já estabelecidos.
Autores: Valdecir Becker e Carlos Montez
Editora: Editora da UFSC
Site: https://www.tvdigitalinterativa.ufsc.br/

Livro: Tv Digital.Br Conceitos e Estudos Estudos Sobre o ISDB-TB
Resumo:  A TV digital se materializa em dispositivos multiformatos e em incontáveis configurações de tela. Quem poderia imaginar que um dia se viabilizaria tal avanço tecnológico na comunicação? É o que esta obra tenta revelar, mostrando aos leitores as características da interatividade da imagem digital e dos sistemas sonoros multicanais
Autores: Valdecir Becker e Sebastiao Squirra
Editora: Atelie Editorial

Livro: Tv Digital e Produção Interativa: A Comunidade Manda Notícias
Resumo:  O livro apresenta um modelo para produção e envio de vídeos para permitir que o telespectador ou sua comunidade possam participar da programação de uma emissora de TV. O modelo faz uma associação entre o uso de equipamentos evoluídos tecnologicamente e a produção de conteúdo de interesse da comunidade; a capacitação técnica e novas formas de expressão de valores comunitários.
Autor: Fernando Antonio Crocomo
Editora: UFSC

Livro
: User-Centered Interaction Design Patterns for Interactive Digital Television Applications
Resumo:  Quando uma nova tecnologia – como a televisão digital interativa – é apresentada a um público mais amplo, a facilidade de uso é muitas vezes crítica para o sucesso. Centrando-se sobre estas questões de usabilidade com o objetivo de apoiar a aceitação do usuário para a TV interativa, o autor prevê orientações claras para projetar as interfaces de usuários em aplicações de televisão interativa.
Esta orientação é apresentada sob a forma de padrões de projeto, e uma nova abordagem é a proposta que ajuda os designers e desenvolvedores explorar alternativas de projeto e avaliar os trade-offs que necessitam ser feitos, a fim de maximizar a usabilidade.
Autor: Tibor Kunert
Editora: Springer

Livro: Programando em ncl – Desenvolvimento de aplicações para middleware ginga, tv digital e web
Resumo: O livro Programando em NCL oferece uma visão passo a passo da linguagem, desde a concepção de aplicações bem simples, até as mais complexas, envolvendo adaptação de conteúdo, o uso de múltiplos dispositivos de exibição em redes residenciais, e produção de conteúdo ao vivo, viabilizando as chamadas redes sociais.
Autores: Luiz Fernando Gomes Soares e Simone Diniz Junqueira Barbosa
Editora: Campos

Livro: Programming in Lua
Resumo: É abrangente como o manual, no entanto trata os assuntos de forma mais didática, proporcionando uma leitura mais agradável e de fácil entendimento.
Autor: Roberto Ierusalimschy
Editora:  Lua.org
Site: https://www.lua.org/pil/ (livro dispónivel on-line na 1 edição)

O Manoel Campos disponibilizou no seu blog um arquivo com vários Artigos, Tutoriais e Links sobre Ginga NCL

Title: Artigos, Tutoriais e Links sobre Ginga NCL
Caption: Artigos, Tutoriais e Links sobre Ginga NCL
File: tutoriais-ginga-ncl.zip
Size: 13 MB

Façam boas Leituras!!!!!!

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