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TV sem ginga nãoO Gired (grupo de implantação da digitalização de TV) adiou para a próxima semana as decisões sobre o novo conversor gratuito e sobre critérios da pesquisa para averiguar percentual de digitalização dos domicílios em Brasília, que deverá ter o sinal analógico da TV aberta desligado em 26 de outubro. O motivo do adiamento é a falta de consenso sobre os dois temas.

As teles e a radiodifusão comercial defendem a unificação do set-top box em um modelo superior ao zapper distribuído entre os beneficiários do Cadastro Único dos programas sociais do governo e conversor com interatividade doado aos integrantes do cadastro apenas do Bolsa Família. Os representantes da radiodifusão pública (EBC e TV Câmara) não aceitam a limitação da interatividade, que já é usada para ofertas de serviços por órgãos públicos.

O argumento para a troca é o custo do aparelho, que ficaria 50% mais barato no modelo proposto pela Entidade Administradora da Digitalização (EAD). Além disso, ressalta que os beneficiários do CadÚnico sairiam ganhando com a nova configuração do receptor. Já a radiodifusão pública reclama do abandono do Ginga C, middleware da interatividade reconhecido em norma da ABNT.

No caso da pesquisa, a oposição vem da radiodifusão comercial. O principal ponto é sobre o percentual de televisores de tela fina que é considerado como apto a receber a programação digital da TV aberta. Na pesquisa preliminar feita pelo Ibope em Brasília, 92% desses aparelhos foram considerados digitalizados, enquanto esse percentual em Rio Verde (GO), primeiro município a desligar o sinal analógico no País, ficou em 10%.

Fonte: Tela Viva

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