set 27

Fórum fecha acordo com fabricantes da África do Sul

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A Associação Nacional Sul-Africana de Fábricas em Componentes Eletrônicos (Namec) e o Fórum Brasileiro de TV Digital firmaram um protocolo de intenções para estabelecer o compromisso de capacitação de técnicos e empresas africanas caso o país adote o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial).

O acordo foi fechado durante a visita de uma delegação brasileira, formada pelo Ministério das Comunicações e integrantes da iniciativa privada, à África do Sul na semana passada.  “A ideia foi mostrar que as pequenas e médias empresas da África do Sul podem ser capacitadas para fabricar equipamentos eletrônicos e produzir conteúdo para a TV Digital.

Assim, elas seriam capazes de participar da cadeia de valor da TV Digital, gerar mais empregos e ajudar a fortalecer a economia do país caso o ISDB-T seja adotado”, explicou o representante do Minicom na comitiva, Flávio Lenz.

Pela carta de intenções, os empresários se comprometeram a trabalhar pela adesão da África do Sul ao padrão nipo-brasileiro. Em troca, recebem o apoio do Brasil por meio de treinamentos e consultorias técnicas. Os 15 países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) já tinham definido preferência pelo padrão europeu (DVB), mas este ano resolveram reabrir o processo de decisão e avaliar padrão ISDB-T.

Além de órgãos do governo sul-africano, a delegação brasileira se encontrou também com radiodifusores locais. Na África do Sul, há seis canais de TV. Três deles são estatais e fazem parte da rede SABC. Outros dois, da rede M-NET, são fechados, por assinatura. O último canal é o ETV, privado e aberto. Os principais opositores à troca do sistema de transmissão dos sinais digitais são os radiodifusores privados. A visita da delegação brasileira tentou estreitar as relações e mostrar que eles também podem ser beneficiados com o ISDB-T.

A comitiva brasileira aproveitou a viagem para rebater os argumentos contrários ao ISDB-T diante imprensa sul-africana. De acordo com os integrantes da delegação, a ideia de que o conversor digital seria mais barato no sistema europeu é falsa. A explicação para isso é técnica: aliado ao padrão europeu, a África do Sul havia decidido pela tecnologia MPEG-4, método de compressão de áudio e vídeo usado no Brasil (e, segundo os técnicos, duas vezes mais eficiente que o MPEG-2, adotado na Europa). Essa combinação, no entanto, praticamente não existe em nenhum outro lugar do mundo. Portanto, não haveria conversores produzidos em escala suficiente para baratear os preços ao consumidor sul-africano.

Outro argumento usado pelos brasileiros: se a África do Sul adotasse o ISDB-T da forma como o Brasil está propondo, as transmissões poderiam ser também em alta definição tanto para a TV aberta quanto para os canais pagos. Hoje, a escolha sul-africana é pelo sistema de transmissão em baixa definição. Os sinais em alta definição só ficariam disponíveis para quem tivesse condições econômicas de pagar a uma TV por assinatura.

A decisão da África do Sul e dos demais países da SADC pelo padrão de TV Digital a ser adotado na região deve sair ainda este ano. A reunião de ministros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral está marcada para novembro.

Fonte: Convergência Digital

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ago 20

A Nicarágua optou pelo padrão nipo-brasileiro de TV digital, informou o diretor do Instituto de Telecomunicações e Correios, Orlando Castillo. Na região, já são nove países, incluindo o Brasil, adotando o SBTVD.

A informação da adesão da Nicarágua foi dada pelo jornal Prensa Latina, que ouviu o diretor da Telcor, após uma reunião da Comissão Regional de Telecomunicações da Centroamérica (Comtelca).

Segundo Castilho, as negociações com o Brasil estão bastante adiantadas e o SBTVD obteve o aval de viabiliadade dos especialistas da Nicarágua.

Até o momento, já aderiram ao SBTVD, Brasil, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai, Equador, Venezuela e Costa Rica. Brasil, agora, segue com as negociações com os países africanos.

Fonte: Convergência Digital

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jul 08

Bolívia também adere ao padrão nipo-brasileiro ISDB-Tb

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Mais um país da América Latina adotou o sistema nipo-brasileiro de TV digital. Dessa vez, o anúncio foi feito pelo governo boliviano. O país testou o modelo e também optou pelo ISDB-Tb em função do desempenho registrado. Com isso, a Bolívia se junta ao conjunto de países que utilizam o padrão: Brasil, Costa Rica, Argentina, Chile, Peru, Equador, Venezuela, Paraguai e Filipinas, além do Japão, que tem a primeira versão do ISDB-T. O governo brasileiro espera ainda um anúncio sobre o padrão escolhido por parte de países africanos como Moçambique, Namíbia, África do Sul e Angola, onde o ISDB-Tb está também sendo considerado.

Fonte: Tela Viva

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jun 28

Padrão da TV digital brasileira poderá ser adotado por 17 países africanos

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A dedicação do governo brasileiro de convencer outros países a adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro pode resultar na adesão de 17 países do Continente Africano. O assunto está entre os temas que serão abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que fará em julho ao Continente Africano, liderando uma missão de autoridades e empresários brasileiros.

De acordo com o assessor especial da Presidência da República para o assunto, André Barbosa, os técnicos que foram escalados pelos 11 países africanos ligados à Comissão para o Desenvolvimento da África Austral (Southern Africa Develop Commission – SADC) já fizeram testes preliminares e deram aval ao sistema nipo-brasileiro. O padrão Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T) foi criado no Japão e tem sido desenvolvido de forma conjunta com o Brasil.

“Funcionou perfeitamente. Agora, [os técnicos] vão apresentar as conclusões aos ministros. A Europa sabe que vai perder essa concorrência porque nosso sistema é muito melhor [que o padrão europeu DVBT]”, disse Barbosa à Agência Brasil.

“Não tínhamos a menor dúvida de que, ao comparar o nosso padrão com o europeu, os técnicos africanos chegariam à conclusão de que o nosso é melhor. Foi com essa certeza que trabalhamos para convencê-los a fazer essas análises”, explicou o assessor.

Segundo ele, a superioridade do padrão nipo-brasileiro se deve principalmente ao potencial de interatividade. “Para os africanos, nosso padrão será muito mais interessante, principalmente porque associa a TV digital a uma interatividade que, no caso do padrão europeu, é muito mais limitada”.

Barbosa argumenta que o tipo de interatividade proporcionada pelo padrão ISDB-T é interessante para países que, como a maioria dos africanos e alguns latino-americanos, possuem estrutura razoável de broadcasting televisivo mas não têm, ainda, a internet de banda larga implantada.

Além disso, o padrão europeu apresenta, segundo Barbosa, falhas na conexão com celulares. Sabendo disso, os europeus criaram um outro sistema mais moderno, o DVBT 2, mas que só foi implantado na Inglaterra. “O problema é que o DVBT 2 é muito caro, principalmente para os padrões africanos”. O assessor explica que o novo sistema europeu custa cerca de 240 euros para o telespectador, enquanto o sistema brasileiro sai por cerca de R$ 200 (menos de 100 euros).

A previsão é de que a decisão final sobre o padrão a ser adotado pelos países africanos que participam das negociações seja tomada a partir de setembro, após a apresentação das conclusões na próxima reunião da SADC. “Apesar de não haver nenhuma obrigação de que a decisão seja tomada em bloco, acreditamos que esta seja a tendência, uma vez que, até pela proximidade, esses países precisam ter seus sistemas em condições de ser integrados”, avaliou Barbosa. “Nossa expectativa é a de convencer todos os 11 países ligados ao bloco. Mas com a influência deles nos países vizinhos, é possível que o sistema seja adotado por cerca de 15 países, podendo chegar a 17, abrangendo também países como Quênia, Tanzânia e Guiné Equatorial”.

Com sede em Botswana, o bloco da SADC escalou técnicos de quatro países – Botswana, África do Sul, Namíbia e Moçambique – para fazer a avaliação.

Segundo Barbosa, a missão presidencial prevista para o início de julho será reforçada pela participação de empresários brasileiros nas negociações com possíveis parceiros econômicos, principalmente no Quênia, na Tanzânia, em Zâmbia e na África do Sul.

“O presidente Lula levará empresários brasileiros para discutir o assunto. E para reforçar, o governo brasileiro entregará aos ministros desses países uma carta compromisso – assinada pelos ministérios das Relações Exteriores e das Comunicações – garantindo a transferência de tecnologia e a abertura de royalties, além da apresentação de estudos de viabilidade de uso do espectro [de radiofrequência] e da canalização [do sinal digital]”, disse o assessor da Casa Civil.

Moçambique e Botswana já receberam as cartas compromisso. Tanzânia, Quênia, Zâmbia e Guine Equatorial receberão em breve. O documento garante, ainda, a doação de laboratórios para produção de material audiovisual, fornecimento de recursos humanos brasileiros e treinamento de pessoal. “Certamente o presidente Lula abordará o assunto nas reuniões que terá com os presidentes africanos”, disse Barbosa. “Mas este não será o principal tema da pauta de conversações”, acrescentou o assessor.

Fonte: FNDC

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jun 15

Filipinas é o novo país a adotar o sistema nipo-brasileiro de TV digital. Com a adesão, a população com acesso ao ISDB-Tb (Integrated Service Digital Broadcasting) chega perto de meio bilhão de pessoas, sem contar com a população do Japão, de 130 milhões de pessoas, inventor do padrão original, mas que ainda não incorporou as melhorias introduzidas pelo Brasil.

Segundo o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, o padrão ganha escala o que beneficiará a indústria não só de aparelhos de televisão, mas também de septop box. Este é o principal argumento que ele levará à reunião da reunião da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), na próxima segunda-feira (21). A intenção é traçar uma estratégia de barateamento de conversores para TV digital.

Barbosa informa ainda que, na próxima semana, uma comitiva brasileira segue para a Nicarágua para apresentar as vantagens da adesão daquele país ao padrão nipo-brasileiro de TV digital. A expectativa é de que o acordo seja assinado até o início de julho, quando o presidente nicaragüense, Daniel Ortega, visita o Brasil.

Filipinas se une ao Brasil, Peru, Argentina, Chile, Venezuela, Equador, Costa Rica e Paraguai que optaram pela versão do ISDB-T com os avanços incorporados pelo Brasil. Sem contar com o Japão, que originalmente desenvolveu o sistema.

Em Julho, a comitiva brasileira que negocia a disseminação do padrão nipo-brasileiro estará na África, intensificando as negociações com países daquele continente. Serão visitados os países Guiné Equatorial, Zaire, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul. Há ainda negociações com Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Ilhas Maurício, Moçambique e Namíbia. Há ainda conversas com outros países da América Central como El Salvador.

Fonte: FNDC

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jun 11

Padrão nipo-brasileiro de TV digital será apresentado em outros países da África

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Empresários e técnicos brasileiros vão apresentar o padrão nipo-brasileiro de TV digital a outros países da África a partir do dia 6 de julho. Eles vão fazer parte da comitiva oficial do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que visitará a Guiné Equatorial, E Zaire, além da Tanzânia, Zâmbia e África do Sul, para tratar de diversos assuntos, inclusive da TV digital.

A demonstração das vantagens do padrão nipo-brasileiro de TV digital será agora embasada com os testes realizados no dia 31 de maio nos países da África Austral (Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue). “Nosso objetivo é atingir também os países da África Ocidental, Oriental e Central”, disse o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa.

Segundo Barbosa, os testes provaram que é possível implantar o padrão adotado no Brasil em 6 MHz também em 8 MHz, faixa utilizada nos países da África. Com a África do Sul, Zâmbia e Tanzânia, que já testaram o padrão, o objetivo é avançar nas negociações, estabelecer parcerias e acordos bilaterais.

No dia 12 de maio, os ministros de comunicações dos países da África Austral reunidos em Luanda decidiram testar todos os padrões de TV digital existentes no mundo, antes de definir qual deles será adotado em seus países. A decisão foi considerada uma vitória para o sistema nipo-brasileiro de TV digital, uma vez que a tendência era de que esses países adotassem o sistema europeu (DVB), como determinava a convenção de Genebra nº 6.

Além do Brasil e Japão, sete países já adotaram oficialmente o padrão nipo-brasileiro de TV Digital: Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Costa Rica, Equador e Paraguai.

Fonte: Tela Viva

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jun 01

Paraguai confirma padrão nipo-brasileiro de TV digital

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O governo paraguaio publicou hoje o decreto com a adoção do padrão nipo-brasileiro de TV digital, o ISDB-T. Com isso, o país junta-se a diversas nações da América Latina que já optaram pela mesma tecnologia. O decreto, firmado pelo Executivo, justifica a escolha mencionando que a decisão permitirá “acentuar os vínculos da colaboração recíproca com os países integrantes do Mercosul” e da região.

A administração do presidente Fernando Lugo encarregou a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) de elaborar as normas técnicas, correspondentes à aplicação do sistema.

Além de Brasil e Japão, seis países já adotaram oficialmente o padrão nipo-brasileiro de TV Digital — Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Costa Rica e Equador.( Da redação, com agências internacionais).

Fonte: Tele Síntese

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maio 20

Pela África, Brasil protesta na UIT

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Brasil e Japão consolidaram uma primeira vitória no continente africano pela eventual adoção do padrão ISDB-T de TV Digital. Os ministros dos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) referendaram a posição técnica de adiar uma decisão sobre o sistema a ser adotado e, com isso, realizar testes dos padrões europeu (DVB) e nipo-brasileiro (ISDB-T).

O processo, no entanto, não se deu sem traumas. Brasil e Japão enviaram protestos formais à União Internacional das Telecomunicações (UIT) devido à participação do representante da entidade nas discussões realizadas em Lesoto, no início do mês. Segundo o governo brasileiro, esse representante suíço da UIT, David Botta, sustentou que os países da SADC terão prejuízos caso desistam do DVB. Convidado a falar sobre o acordo referente ao padrão europeu, Botta teria aproveitado para pressionar os africanos.

“É um caso muito grave. Ele não apenas omitiu informações sobre o ISDB-T como partiu para a chantagem. Alegou que uma eventual decisão pelo padrão nipo-brasileiro adiaria em dois anos a implantação da TV Digital nesses países e chegou a ameaçá-los, dizendo que se eles não confirmarem o acordo de Genebra, serão apagados todos os arquivos referentes à canalização. Ou seja, criou um clima de caos pela não adoção do DVB”, reclama o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa.

Os países africanos assinaram em 2006 um compromisso de utilizarem o padrão europeu como opção primária de TV Digital. Mas, segundo o governo brasileiro, praticamente não houve avanços nos quatro anos desde então – tanto que não haverá TV Digital na África do Sul durante a Copa do Mundo de 2010. Além disso, o acordo de Genebra previa restrições com base em eventuais avanços tecnológicos.

Na semana passada, em Luanda, ministros de telecomunicações da SADC referendaram a posição dos técnicos – expressa na reunião anterior, em Lesoto – para que não seja dada preferência a nenhum dos padrões e adiaram, por dois meses, a tomada de decisão. Nesse intervalo, serão realizados testes nos dois padrões em disputa, o que aumenta a confiança pela escolha do ISDB-T. “Em todos os países onde houve testes, nós vencemos”, afirma André Barbosa.

A estratégia de Brasil e Japão mira os 210 milhões de habitantes dos 14 países da SADC – África do Sul, Angola, Botsuana, Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. Uma proposta formal já foi apresentada à África do Sul, que concentra 35% do PIB africano, e outra será encaminhada a Moçambique.

As propostas são semelhantes ao que foi oferecido aos países da América do Sul que acabaram por adotar o ISDB-T. Elas prevêem financiamento para a compra de equipamentos, implantação de TVs públicas e de laboratórios de audiovisual e do Ginga, além da formação de joint-ventures entre empresas africanas e brasileiras.

Fonte: Convergência Digital

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maio 18

Países da África decidem testar padrão nipo-brasileiro de TV digital

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Os ministros de comunicações dos países da África Austral vão testar todos os padrões de TV digital existentes no mundo, antes de definir qual deles será adotado em seus países. A decisão, tomada em reunião realizada em Luanda (Angola) na semana passada, é considerada uma vitória para o sistema nipo-brasileiro de TV digital, uma vez que a tendência era de que esses países adotassem o sistema europeu (DVB), como determinava a convenção de Genebra nº 6.

“Fizemos uma apresentação do processo brasileiro e mostramos as oportunidades que o ISDB-T pode trazer para os países em termos de cooperação, além de explicar como Brasil e Japão podem ajudar no processo de implantação e na geração de capacitação local em TV Digital. Com isso, conseguimos convencê-los a fazer uma análise técnica, social e econômica mais profunda, e que considerassem o ISDB-T como uma opção ao sistema europeu”, explica o assessor da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Flávio Lenz Cesar, que representou o governo brasileiro no evento.

Entre os benefícios oferecidos pelo Brasil estão linha de crédito do BNDES para construção de laboratórios de audiovisual e do ginga, no valor de U$ 600 mil; apoio na instalação de TV pública; transferência de tecnologia e possibilidade de instalação de fábrica para produção de septop box. Segundo Flávio Lenz, uma força-tarefa vai analisar, durante dois meses, os padrões disponíveis e a previsão é que ocorra nova reunião de ministros em agosto deste ano. A comunidade engloba 14 países da região sul da África: Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

Além do Brasil e Japão, seis países já adotaram oficialmente o padrão nipo-brasileiro de TV Digital: Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Costa Rica e Equador. No caso da Costa Rica, último a optar pelo ISDB-T, o decreto foi assinado pelo então presidente Oscar Arias Sánchez. Outros países manifestaram interesse em adotar o ISDB-T, como é o caso do Paraguai, da Bolívia e de países da África.

Fonte: Tela Viva

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maio 18

Uruguai barganha apoio ao SBTVD

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O ministro da Indústria e Energia, Roberto kreimerman, admitiu que o país – que optou pelo padrão europeu DVB – pode vir, sim, a trocar para o padrão nipo-brasileiro, o ISDB-T, caso a proposta do governo brasileiro seja favorável aos interesses do Uruguai, sem no entanto, detalhar quais itens podem ‘pesar’ nessa troca. O país é o único do cone sul a ter optado pelo DVB.

O presidente do Uruguai, José Mujica, já tinha sinalizado, há semanas, a possibilidade de fazer a troca de padrões, num encontro com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos dispostos, sim, a estudar a proposta do governo brasileiro”, assumiu o ministro da Indústria e Energia.

Kreimerman admitiu, segundo reportagem do portal NextTV Latam, que o fato de o Uruguai ter ficado como o único país do cone sul a adotar o DVB – Argentina e Chile adotaram o ISDB-T – pode, sim, causar problemas mais à frente no projeto de digitalização da televisão do país.

O padrão DVB foi escolhido pelo Uruguai, Colômbia e Panamá. Já o padrão norte-americano, o ATSC, foi o adotado no México, El Salvador e Honduras. O padrão nipo-brasileiro – SBTVD- está sendo adotado na Argentina, Brasil, Chile, Perú, Equador, Venezuela e Costa Rica.

Fonte: Convergência Digital

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