jul 11

Interativdade: Ginga será obrigatório nos conversores de TV Digital para Bolsa Família

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O Ministério das Comunicações publicou nesta quinta-feira, 10/7, uma portaria que estabelece as premissas para o desligamento das transmissões analógicas de televisão e fixa a cobertura digital em 93% dos lares para que o switch off seja autorizado. E ainda determina que os conversores que serão distribuídos, inicialmente aos mais pobres, deverão trazer o Ginga “obrigatoriamente”.

Basicamente, o governo orienta a Anatel a prever no edital de 700 MHz que será distribuído “um set-top-box com os requisitos constantes do Anexo I, para recepção da televisão digital terrestre, às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família do governo federal”. O anexo determina que o conversor incorpore obrigatoriamente capacidade interativa e que ela seja via o brasileiro Ginga.

Um parênteses: a transição para a TV Digital se misturou com o leilão da faixa de 700 MHz porque é a frequência usada atualmente pela televisão analógica. As emissoras de TV vão mudar de frequência e o espaço liberado será vendido às operadoras de telefonia móvel. As teles terão que arcar com esse custo e, ainda, com a distribuição dos set-top-boxes.

A proposta de edital já indicava a distribuição aos inscritos no Bolsa Família – 14 milhões de famílias. Mas embora a Anatel já acenasse com essa possibilidade, não há menção expressa ao Ginga na minuta em consulta pública. A portaria obriga que isso aconteça. A distribuição pode ser ainda maior, no entanto, se houver sobra de recursos – das teles vencedoras do leilão – para a transição.

A norma baixada pelo Minicom detalha o cronograma de desligamento, que começa com um “piloto” em Rio Verde, Goiás, em 29 de novembro de 2015. Depois desse teste, o switch off terá início em Brasília, em abril de 2016 e só se encerra em novembro de 2018. O detalhamento inclui as datas para os demais municípios além das capitais dos estados.

O governo fixou a cobertura digital um pouco abaixo do que pediam as emissoras. É condição para o desligamento da transmissão analógica que, pelo menos, 93% por cento dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, “estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre”. As TVs queriam entre 95% e 98%.

Veja a íntegra da Portaria:

PORTARIA No 481, DE 9 DE JULHO DE 2014 

O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES,

CONSIDERANDO o disposto no Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, alterado pelo Decreto no 8.061, de 29 de julho de 2013, segundo o qual o Ministério das Comunicações estabelecerá cronograma de transição da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital – SBTVD, com início em 1o de janeiro de 2015 e encerramento até 31 de dezembro de 2018;

CONSIDERANDO o cronograma de desligamento do sinal analógico de televisão, estabelecido pela Portaria no 477, de 22 de junho de 2014;

CONSIDERANDO o disposto no art. 4o da Portaria no 477, de 2014, segundo o qual o Ministério das Comunicações estabelecerá, em ato próprio, as premissas e condições necessárias para o desligamento, bem como os municípios afetados pelas localidades a serem desligadas;

CONSIDERANDO a prática internacional de as entidades executoras de serviços de radiodifusão inserirem em suas respectivas programações avisos, tarjas e campanhas indicando a data do desligamento do sinal analógico;

CONSIDERANDO as atribuições conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, resolve:

Art. 1o É condição para o desligamento da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão, respeitado o prazo final estabelecido no Decreto no 5.820, de 2006, alterado pelo Decreto no 8.061, de 2013, que, pelo menos, noventa e três por cento dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre.

Parágrafo único. As entidades outorgadas para execução dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão informarão em sua programação a data de desligamento do sinal analógico e o canal de veiculação de sua programação digital, na forma e nos prazos estabelecidos em ato do Ministério das Comunicações, que será publicado até 30 de novembro de 2014, ouvido o Fórum Brasileiro de Televisão Digital.

Art. 2o  Caberá à Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, dentre outras obrigações previstas no edital de licitação para a faixa de 700 MHz:

I – distribuir, na forma do edital a que se refere o caput, um set-top-box com os requisitos constantes do Anexo I, para recepção da televisão digital terrestre, às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família do governo federal;

II – promover, na forma do edital a que se refere o caput, campanha publicitária, inclusive em TV aberta, para informar toda a população sobre o processo de desligamento do sinal analógico de TV, pelo menos trezentos e sessenta dias antes da data prevista para o evento;

III – estabelecer os requisitos técnicos necessários do receptor de que trata o inciso I, para mitigação das eventuais interferências prejudiciais ao serviço de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão do SBTVD; e

IV – aferir, na forma do edital a que se refere o caput, o percentual a que se refere o art. 1o, por meio de entidade especializada que utilizará metodologia estatística baseada na Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNAD.

Art. 3o O Ministério das Comunicações e a Anatel tomarão providências para permitir que a população do município tenha acesso, em tecnologia digital, aos mesmos sinais a que tinha acesso em tecnologia analógica.

Art. 4o Os municípios afetados pelo desligamento do sinal analógico em cada localidade prevista no Anexo da Portaria no 477, de 2014, são os constantes do Anexo II desta Portaria e deverão ser desligados na mesma data.

Art. 5o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO BERNARDO SILVA

ANEXO I 

REQUISITOS MÍNIMOS PARA RECEPÇÃO DO SINAL DIGITAL
I – Atender às normas técnicas contidas nos documentos ABNT NBR 15604:2007 – Televisão digital terrestre – Receptores, e suas atualizações, dispondo obrigatoriamente de controle remoto, interface USB, saídas de áudio e vídeo via RF e saída de vídeo composto, nos termos da norma.
II – Incorporar obrigatoriamente a capacidade de executar aplicações interativas, de acordo com as Normas ABNT NBR 15606-1, 15606-2, 15606-3, 15606-4 e 15606-6.
III – Permitir a utilização dos recursos de acessibilidade previstos na Norma Complementar MC no 01, de 2006, aprovada pela Portaria no 310, de 27 de junho de 2006.

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Fonte: Convergência DIgital

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jun 09

TV digital: TOTVS e Oracle pedem Ginga nos conversores distribuídos pela Anatel

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Principal empresa a investir em um sistema operacional baseado no Ginga, a TOTVS, por meio de sua unidade de softwares para TV Digital, pediu à Anatel que inclua no edital da faixa de 700 MHz a exigência do middleware desenvolvido no Brasil nos conversores que serão distribuídos pelas operadoras móveis.

O edital já prevê que, dentre os custos da “limpeza” da faixa de 700 MHz – ou seja, o remanejamento de emissoras de televisão para outra parte do espectro – serão distribuídos conversores para recepção dos sinais digitais por aparelhos analógicos.

A própria Anatel, em recorrentes manifestações públicas, vem defendendo que esses conversores contemplem o Ginga, que foi desenvolvido no Brasil para servir como sistema básico da interatividade no modelo de TV Digital adotado pelo país – por sinal, um dos argumentos pela escolha do padrão japonês.

Em essência, o Ginga funciona como um programa intermediário neutro ou “poliglota”, de forma que tanto as emissoras como os fabricantes de aparelhos de televisão podem prever recursos de interatividade de forma que todos conversem entre si.

Apesar de aparentemente defender a adoção do sistema, ao descrever a obrigação de distribuição dos conversores, preliminarmente às famílias cadastradas no Bolsa Família, a Anatel não fez referência expressa ao Ginga ou mesmo à interatividade.

O diretor-geral da TQTVD, a divisão da TOTVS para TV Digital, David de Britto, sustenta que “a maioria das companhias fabricantes de aparelhos de TV, em acordos comerciais com a indústria brasileira de software, já colocaram no mercado vários modelos de TVs dotados dos recursos de interatividade”.

Visto a mencionada adoção e o fato de que “o Ginga teve amplo reconhecimento internacional, ele defende “não haver restrições tecnológicas, nem de circuitos eletrônicos, nem de softwares, para a adoção da interatividade.” Para Britto, trata-se da garantia de que a exigência do middleware é viável.

Da mesma maneira, a Oracle do Brasil – subsidiária da detentora do Java, usado também pelo Ginga – lembra que “a interatividade sempre foi vendida pelo governo como um dos grandes diferenciais competitivos do Sistema Brasileiro de TV Digital e não pode ser deixada de lado”.

Para a Oracle, o middleware representa “imenso potencial que pode ser muito explorado pelas empresas de software utilizando o padrão Ginga para gerar novos aplicativos, modelos de negócios inovadores e integração de serviços com potencial de fortalecer este segmento empresarial no Brasil”.

Fonte: Convergência Digital

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jun 02

TV Digital: Anatel quer Ginga nas especificações do conversor para Bolsa Família

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Em novo debate público sobre o remanejamento da faixa de 700 MHz – que a Anatel pretende leiloar em agosto – a agência sustentou a inclusão do sistema de interatividade nos equipamentos que os mais pobres vão receber gratuitamente como parte das compensações custeadas pelas operadoras de telecom.

“A ideia é que já saia a especificação de que o conversor traga nele o Ginga, a possibilidade de interatividade. Ou seja, para que não se trate apenas do conversor para ver televisão, mas de ter uma plataforma digital”, afirmou o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente.

A agência vem defendendo a incorporação do Ginga nos conversores que serão distribuídos aos cadastrados do Bolsa Família. Mas não há unanimidade no governo. Também existe a defesa de que cada tele turbine seu próprio set top box, e, assim, seu modelo de negócios no mercado de TV por assinatura.

Valente fez uma ampla explicação do processo de licitação da faixa ao Congresso Nacional – desta vez no Conselho de Comunicação Social – que reafirma o cronograma de licitar os 700 MHz ainda este ano. “Não estamos apressando. A transição da TV Digital começa em 2016”, disse.

Emissoras de TV e teles mais uma vez uniram vozes para questionar o ritmo do processo. “A precipitação de tomar decisão sem analise mais criteriosa é muito perigosa. A convivência ainda não está assegurada”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de TV, Olímpio Franco.

“Não é simples e não é uma coisa barata. As empresas terão que desembolsar alguns bilhões de reais e parte do que vai ser desembolsado é o que vai custear todo esse trabalho. Precisamos muito dessa faixa de frequência, mas achamos que precisamos ir com mais calma”, insistiu Eduardo Levy, do Sinditelebrasil.

A agência, que já negou a prorrogação das consultas públicas – mantendo o leilão no fim de agosto – reconhece as potenciais interferências mas crê em soluções sem dificuldades. “Os filtros resolvem as maiorias dos casos. Mas também é possível mudar altura das antenas que não há mais interferência”, disse Valente.

Segundo o conselheiro, os brasileiros já estão acostumados a conviver com instalações à distância, com ajuda de call centers, visto os serviços de TV por assinatura ou banda larga. “Hoje as pessoas já são instruídas por telefone”, lembrou.

Durante a transição, uma Entidade Administradora vai comprar e distribuir os equipamentos para minimizar as interferências entre 4G e TV Digital. A ideia é que conversores com filtro sejam distribuídos aos 13 milhões de lares listados no Bolsa Família. Outros 14 milhões que fazem parte do cadastro único de programas sociais receberão filtros.

Fonte: Convergência Digital

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maio 21

TV Digital: interatividade pode deixar de ser obrigatória nos celulares

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As manifestações deverão ser encaminhadas no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data de publicação desta Consulta no Diário Oficial da União, a todos os seguintes e-mails: cgel.ppb@mdic.gov.br, mcti.ppb@mct.gov.br e cgapi@suframa.gov.br.

O recurso de interatividade continua, ainda hoje, o patinho feio da TV Digital, de futuro indefinido.

Neste exato momento, enquanto alguns técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estudam tornar o Ginga-NCL opcional na cota obrigatória de celulares fabricados no país com recepção de TV Digital, o pessoal da Anatel e do Ministério das Comunicações tenta garantir um espaço no espectro de frequências para a interatividade, principalmente no chamado Canal da Cidadania, para atendimento aos programas sociais do governo.

Parece um contrassenso… Mas é fato.

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A proposta de alteração do processo produtivo básico dos celulares, colocada em consulta pública pelo MDIC no último dia 15 de maio com o objetivo de aumentar a quantidade modelos de celulares com recepção de TV digital no país, altera o parágrafo 1º do artigo 4º das portarias interministeriais 306 e 307, do MDIC/MCTI, retirando a citação ao Ginga entre as características técnicas obrigatórias.

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O temor da indústria de software que ainda investe na interatividade da TV Digital aberta é o de que a não obrigatoriedade do Ginga nos celulares acabe abrindo um precedente para que grandes fabricantes de TV, como Samsung e LG, possam pleitear também a retirada da obrigatoriedade da interatividade nos recpetores produzidos no país.

Um dos motivos pelos quais elas mal conseguiram comemorar, nesta segunda-feira, a possibilidade de que a massificação da interatividade acabe acontecendo em função do investimento em conversores digitais que o governo terá que fazer no processo de desligamento da TV analógica.

Embora o edital do leilão da frequência de 700MHz para operadoras de telefonia móvel não cite explicitamente a inclusão do Ginga entre os planos para mitigação da interferência do celular 4G no televisor – que incluem a distribuição de conversores com filtro para famílias listadas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal, especialmente para aquelas cadastradas no Programa Bolsa Família, e a transformação do aparelho de televisão digital em plataforma multimídia – Jarbas Valente, conselheiro da Anatel, chegou a afirmar que esses aparelhos deverão possibilitar o uso das aplicações interativas em testes hoje pela EBC no projeto Brasil 4D.

Para quem nunca ouviu falar, o projeto Brasil 4D – indicado este ano ao prêmio Frida – é uma iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em parceria com o Banco Mundial, 10 empresas e 3 universidades (UFPB, UFSC, UCB), que promove experiências de interatividade no canal da TV pública brasileira dirigidas ao público de baixa renda.

Em outras palavras, a EBC usa a TV Digital interativa e o controle remoto para oferecer conteúdos audiovisuais e serviços públicos sobre direitos da mulher, saúde, emprego, cursos em tempo real e até aplicações financeiras.

Em sua primeira versão, o Brasil 4D levou os benefícios da TV digital para 100 famílias de João Pessoa. Agora atende 300 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família no Distrito Federal. Elas têm acesso a 12 aplicações que permitem, entre outras coisas, consultar vagas de emprego e oportunidades de capacitação profissional, além de acessar o calendário de vacinação e serviços bancários e de aposentadoria.

Acontece que as aplicações que permitiram aos telespectadores interagirem com o Canal de Serviços da EBC foram desenvolvidas usando os perfis B+ e C do Ginga, desenvolvidos pela Totvs, que ainda não são normas da ABNT, mas que são de interesse de algumas das empresas participantes do projeto Brasil 4D.

A ideia é a de que o conversor a ser distribuído pela EAD (Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV, que cuidará de diversos aspectos relacionados ao desligamento da TV analógica) tenha as mesmas características dos 10 mil produzidos pela D-Link para o Brasil 4D. A pedido do governo, devem ser incluídos no conversor o filtro para mitigação da interferência entre os sinais da TV e do celular 4G e também uma porta USB a mais, para conexão de uma Smart TV.

Também a pedido do governo, André Barbosa, coordenador-geral do projeto Brasil 4D e superintendente de suporte da EBC, já começou a conversar com diversos fornecedores e fabricantes para verificar a viabilidade de produção desses conversores interativos em larga escala, ao custo aproximado de R$ 100. Hoje, cada conversor comprado pela EBC para o projeto custou R$ 148. Incluindo antena e canal de retorno (modem ou chip 3G) o desembolso é de carca de R$ 180. “Valor que cai fácil para R$ 100 se considerarmos larga escala”, afirma André Barbosa.

“Para a experiência em Brasília fizemos algumas mudanças no firmware do conversor, que agora nos permite não só atualizar o HTML pelo ar, como também os conteúdo em vídeo”, comenta André Barbosa. “Fizemos uma interface gráfica para que todos os conteúdos tenham o mesmo template, que pode ser memorizado pelo usuário. E incluímos criptografia, para garantir a segurança de aplicações do Bolsa Família que envolvam transações bancárias, como pagamentos de conta, ou a marcação de consultas no INSS”.

A EBC está trabalhando também na ampliação da quantidade de aplicativos disponíveis. A intenção, segundo André Barbosa, é chegar a 30. A eles deverão se somar as aplicações de banda larga 0800 oferecidas pelas operadoras de telefonia móvel.

A migração da TV Digital, portanto, é uma bela oportunidade de levar a interatividade 14 milhões de lares – um em cada cinco domicílios do país. O custo do conversor será pago pelo leilão de 700MHz _ parte do preço mínimo será retirado para custear iniciativas como esta.

E esse número pode crescer ainda mais se os tais televisores multimídia tiverem obrigação de incluir também o perfil C do Ginga. Atualmente, os modelos de Smart TV com Ginga disponíveis no mercado usam o perfil A, que não atende ao Projeto Brasil 4D.

Portanto, tirar a obrigatoriedade da interatividade dos televisores parece um contrassenso tão grande quanto retirar o Ginga-NCL dos celulares.

Vale lembrar que a interatividade sempre foi vendida pelo governo como um dos grandes diferenciais competitivos do Sistema Brasileiro de TV Digital.

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Fonte: IDG Now
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jun 14

Ginga: Ginga.ar 2.1 y una nueva versión de la Test Suite están disponibles

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gingaar

Foi publicado oficialmente a versão 2.1 do Ginga.ar.

Mais informações podem ser encontradas downloads

Acompanhando esta versão foi liberado a versão 2.1 do Test Suite

Além disso também está disponível Wari, player de TV Digital Terrestre, codigo fonte do Wari, o player de TV DIgital Terrestre criado no LIFIA – Laboratorio de Investigación y Formación en Informática Avanzada. Este reprodutor permite a busca de canais, sintonizar, mudar de volume e mostrar closed caption.

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dez 07

TV digital: Governo cria programa de estímulo para o Ginga Brasil

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Em meio à discussão sobre a migração e a liberação de frequência com a digitalização da TV no Brasil, o ministério das Comunicações decidiu criar um programa para fomentar a difusão de conteúdos e aplicações interativas desenvolvidas com o middleware nacional. Também há a expectativa de formação de mão-de-obra qualificada.

Medidas entram em vigor imediatamente, mas no Decreto, publicado no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira, 07/12, não fica claro quanto e de onde virão os recursos para sustentar a iniciativa. O fomento ao Ginga é uma das ações previstas pelo governo para fazer ‘decolar’ a TV digital no Brasil.

Em setembro, durante o Rio Info 2012, realizado no Rio de Janeiro, especialistas da área foram taxativos ao afirmar que se a projeção feita pelo governo de alcançar a marca de 54 milhões de TVs com Ginga em 2016 vier a se confirmar, o crescimento da base será similar ao previsto para os smartphones, a TV será, sim, uma plataforma para a oferta de serviços públicos gratuitos para o cidadão brasileiro.

Medida também confirma a decisão – colocada em entrevista ao Convergência Digital pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo – de recuperar o tempo perdido em 2013. Na entrevista, Paulo Bernardo deixou claro que se for preciso irá, sim, ‘enquadrar’ os fabricantes da TV digital, considerados o grande pólo de resistência à evolução do uso do Ginga.

O Convergência Digital disponibiliza os termos da nova medida em prol do Ginga, publicada pelo governo, no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira, 07/12.

O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, INTERINO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 218 da Constituição Federal, bem como o que estabelece o Decreto no 5.820, de 28 de junho de 2006, resolve:

Art. 1o Fica criado o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento do Padrão Nacional de Interatividade da Televisão Digital Brasileira – Ginga Brasil, que tem por finalidade contribuir para a produção e o desenvolvimento de conteúdos e aplicações baseados na interatividade prevista no Sistema Brasileiro de Televisão Digital – Terrestre (SBTVD-T).

Art. 2o São objetivos do Ginga Brasil:
I – fomentar a criação e a difusão de conteúdos e aplicações interativas transmitidas por emissoras de televisão digital, com ênfase na produção independente;

II – promover a capacitação de profissionais e estudantes das áreas do audiovisual, design, tecnologia da informação, engenharia, dentre outras correlatas;

III – disponibilizar aos cidadãos brasileiros conteúdos e aplicações que proporcionem experiências de interatividade em atendimento às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da televisão digital brasileira; e

IV – implementar e manter repositórios digitais públicos, destinados a abrigar conteúdos e aplicações multiplataforma.

Art. 3o Os recursos para a implementação das ações oriundas do Programa Ginga Brasil correrão por conta dos créditos orçamentários do Ministério das Comunicações e de outros órgãos da administração pública federal, conforme legislação orçamentária vigente, bem como de aportes de patrocínio e investimentos de empresas e organizações da sociedade civil, realizados na forma da lei.

Art. 4o Compete à Secretaria-Executiva, que coordenará o Programa, e às Secretarias de Serviços de Comunicação Eletrônica e de Telecomunicações, no âmbito de suas respectivas esferas de atuação, a implementação, execução, acompanhamento, fiscalização e análise de prestação de contas das ações e projetos do Programa Ginga Brasil.

Parágrafo único. A Secretaria-Executiva poderá expedir atos complementares ao disposto nesta Portaria.

Art. 5o As parcerias que visem à implementação e execução do Programa serão formalizadas mediante a celebração de instrumento específico, conforme o caso e de acordo com os requisitos fixados na legislação vigente.

Art. 6o Os direitos de autor e direitos conexos incidentes sobre aplicativos, obras audiovisuais e publicações resultantes dos projetos e ações financiados pelo Programa Ginga Brasil não poderão ser cedidos a terceiros, ainda que parcialmente, e suas licenças de uso deverão ser públicas, observado o disposto na legislação em vigor e as especificações constantes do instrumento de que trata o art. 5o.

Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte? COnvergência Digital

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maio 09

LIFIA libera GINGA.AR 1.3.0

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ChangeLog Ginga.ar 1.3.0

Bugs fixed

  • Librería gingacc-ic, fix en linkeo con libcurl.
  • Librería telemidia-links,  path de seguridad se pasó a /, para soportar aplicaciones con HTML desde cualquier path.

Cambios referidos a ABNT NBR 15606-2:2011

  • Librería gingacc-player, se completó la función lua::clear para que utilize los parámetros.
  • Colores deprecated por estar fuera de norma: pink, orange, magenta, cyan, lightGray, darkGray.
  • Se agregó el color transparent y se mantiene el backward compatibility por ésta versión entre magenta y transparent.

Compilación

  • Librería telemidia-links, se pasó a compilar con CMake, para remover por completo las dependencias de autotools.
  • Se agregó como required la librería gtest.
  • El RGBA de background se paso a definir desde CMake.

Otros

  • Se actualizaron las versiones de las librerias dtv-util y dtv-connector.
  • Se integró para el método de input en LUA el soporte de press/release de teclas.

Fonte: https://tvd.lifia.info.unlp.edu.ar/ginga.ar/index.php/download

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maio 06

Olá,

O mês de maio é muito importante para todos nós. Foi neste mês que parte de
nossos antepassados ganharam a liberdade. Desses descendentes herdamos parte
de nossa cultura e nossa Ginga.

Ginga não se dissocia de liberdade. No presente, liberdade de criar, com
conhecimento aberto a todos e livre de royalties.

Não existe mês melhor que o de maio para fazermos vários lançamentos sobre a
linguagem NCL do middleware Ginga. Como sempre, sem qualquer custo e em
código aberto.

Inaugurando a série de lançamentos do mês, anunciamos a segunda edição do
livro promando em NCL que agora pode ser obtida gratuitamente na forma
eletrônica.

Para tanto, basta seguir um dos dois “links” abaixo.

https://www.ncl.org.br/pt-br/livrosecapitulosdelivros
ou
https://www.gingancl.org.br/pt-br/livrosecapitulosdelivros
ou
https://www.gingadf.com.br/blogGinga/livro/Programando_em_NCL_30.pdf

E fiquem atentos, pois haverá mais novidades neste mês, muito breve.

Abraços,
Luiz Fernando

Fonte: Comunidade Software Público

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mar 27

La guerra por el control del control

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¿En qué se diferencia el Ginga argentino del brasileño? El argentino apuesta al software libre, mientras que el otra usa componentes cerrados. O’Globo, Oracle y Totvs, en busca del monopolio.

@El ginga es un movimiento básico de la capoeira, danza brasileña, que pretende engañar al adversario, induciendo un ataque y dándole al capoeirista la posibilidad de contraatacar con eficiencia. Es así: Argentina y Brasil estén haciendo sus propios movimiento de ginga por el control del software que maneja los decodificadores para la televisión digital. El software de Ginga.ar ya está instalado en el millón de decodificadores que entregó el gobierno argentino y está a punto de ser adoptado por Venezuela y otros países de la región. El controlador Ginga –técnicamente un middelware– permite a la televisión comportarse de forma interactiva y “conversar” con Internet. Sin Ginga, la televisión digital es meramente receptora de señal.

Pero no pelean sólo por ganar el combate –por ver quién baila mejor–, sino que se enfrentan dos modelos culturales. El argentino, impulsado por el Ministerio de Planificación, fue desarrollado como software libre, mientras que la versión a la que apuesta la industria brasileña con O’Globo y Totvs a la cabeza utiliza un componente de Java, software cerrado propiedad de Oracle. ¿Y qué importa? Importa. ¿Puede una sola empresa arrogarse el derecho de manejar lo que ocurre entre el televisor e Internet? Bueno, como poder, puede. Las técnicas monopólicas inundan el mercado del software desde comienzos de los años ’90. “Pero además de cuestiones ideológicas por las cuales Ginga debe ser software libre, es que tiene que ir evolucionando y las empresas de software o de medios tienen que entenderse con ella. Tienen que ser capaces de mejorarla y utilizarla, eso con un producto cerrado es bastante más complejo. Quisimos plantar un umbral de tecnología. Sentamos una plataforma tecnológica mínima encima de la cual se puede crecer. La mejor forma para que eso pase es que sea software libre”, cuenta Gabriel Baum al frente del laboratorio Lifia de la Universidad Nacional de La Plata y al mando del Ginga.ar.

¿Y qué pasaría si ese software no fuera libre?, se le pregunta a Baum. “Si no lo fuera, se generarían monopolios inevitablemente. Si la interactividad pasa a ser algo rentable en televisión, quien domine la tecnología va a poner las condiciones de mercado para decidir qué se hace y qué no se hace. Como en todo nacimiento tecnológico, alguien se adueña de la tecnología y marca el ritmo. Podría apropiarse el Estado pero no tiene sentido. Esto va a ser parte de la comunicación y no es menor que se quiera imponer un monopolio en términos de tecnología para la comunicación”, responde Baum, amagando con la cabeza como quien baila capoeira.

Las empresas brasileñas en tándem salieron a criticar la decisión del gobierno argentino de licitar equipos bajo la norma Ginga-NCL desarrollada en los laboratorios Lifia y TeleMídia (PUC/Rio, Brasil), donde surgió originalmente el proyecto. La apuesta fuerte de O’Globo, que maneja el 75 por ciento del negocio de la televisión, es por controlar el dispositivo regionalmente para ser un competidor global: con el campeonato mundial y las Olimpíadas en puerta, Brasil estará en el centro de la escena mediática. Eso llevó a Gabriel Baum del Lifia y a Luis Fernando Gomes Soares de Telemidia a realizar una declaración conjunta para desmentir que Ginga.ar se estuviera “saliendo de la norma”, como declararon directivos de Totvs en foros internacionales.

Del lado del Ginga.ar se espera que una próxima camada de netbooks del programa Conectar Igualdad sea distribuida con receptores de televisión digital. El gobierno venezolano está a punto de implementarla, ya que por ley no pueden usar software privado. Chávez comprará 300 mil conversores digitales y trece estaciones de televisión digital de Argentina por un monto de 51 millones de dólares, llegando inicialmente al 25 por ciento de la población. También se llevarán contenidos digitales del Bacua (Banco Audiovisual de Contenidos Universales Argentino) y está por definirse, según Baum, el desarrollo de una o dos aplicaciones Ginga específicas sobre temas de gobierno electrónico. El acuerdo terminó de cerrarse en el megaencuentro Patria Grande Conectada, desarrollado en Tecnópolis la semana pasada. También Ecuador, Uruguay y Chile han demostrado interés en la versión argentina y los desarrollos locales siguen avanzando. Además de La Plata, también están involucrados laboratorios tecnológicos de Bahía Blanca, Tandil, UTN, San Martín, UBA, 3 de Febrero y Río Cuarto, entre otras.

GingaJ, la versión desarrollada en Java, le permite a Oracle cobrar por licencias, “pero eso no es lo peor”, dice Baum. “En Brasil, después de hacer varias investigaciones académicas, descubrieron que las condiciones que impone Oracle para el GingaJ son realmente leoninas. Cualquiera que haga desarrollos sobre GingaJ va a tener que entregarle el código a Oracle antes de incorporarlo. Gente de Paraíba que había desarrollado aplicaciones para GingaJ se echaron para atrás porque empezaron a ver que la letra chica los convertía en dependientes”, cuenta Baum. La jugada de Topvs, gigante del software brasileño, es competir mundialmente contra los grandes jugadores como GoogleTV o AppleTV y apuestan a la comunidad de desarrolladores de Java unas 140 mil personas en todo el mundo. Pero la alianza de Oracle, O’Globo y Topvs está apoyada también por la industria electrónica brasileña, que comenzó a apostar por su propio GingaJ con el riesgo de no poder exportar sus aparatos electrónicos hacia el resto de América latina. Otro pasito de capoeira.

Twitter: @blejman
Fonte: Pagina 12

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jan 24

Nova versão da implementação de referência do Ginga-NCL

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Foram lançadas hoje as novas versões do código aberto Ginga C++ (v.0.12.4) e do Ginga-NCL Virtual Set-top Box (v.0.12.4). Usuários de versões anteriores são recomendados a fazer a atualização.

Dicas sobre como obter e compilar o Ginga C++ podem ser encontradas aqui: https://svn.softwarepublico.gov.br/trac/ginga/wiki/Building_Wiki_GingaNCL

Novidades da versão 0.12.4

  • Repositório git do laboratório TeleMídia. Usuários que fizerem a atualização pelo repositório git (veja link acima) terão algumas facilidades como, por exemplo, futuras atualizações por meio do comando git pull. Além disso, todo o historico de modificações entre versões pode ser verificado pelos comandos git log e git diff.
  • Evolução do código: otimizações e problemas resolvidos, incluindo os problemas com objetos NCLua reportados na comunidade.

Roadmap: o que o laboratório TeleMídia está preparando…

  • Lançamento de uma nova versão do Composer
  • Atualização do Clube NCL, mais dinâmico e com facilidades para contribuições da comunidade
  • Versão 0.13.1 do Ginga
  • Integração Ginga, Clube NCL e Composer

Download do Ginga-NCL Virtual STB

GINGA-NCL VIRTUAL STB
Maquina virtual Linux para VMWare, contendo Ginga-NCL C++ v. 0.12.4 (448 MB)

Fonte: Comunidade Ginga

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