jun 24

TV Analógica: Desligamento do sinal analógico começará em 2016, com piloto previsto para 2015

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O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda 23, o cronograma de desligamento da TV analógica (switch-off), o que era aguardado ansiosamente pelas operadoras móveis que pretendem disputar o leilão da faixa de 700 MHz porque mostra onde e quando a faixa estará disponível.

Embora o governo tenha flexibilizado o prazo para o desligamento, que se inicia em 2015 e termina em 2018, no primeiro ano, 2015, está previsto apenas um desligamento-piloto na cidade de Rio Verde/GO. Depois, em 2016, entram as principais capitas: Brasília (3 de abril); São Paulo (15 de maio); Belo Horizonte (26 de junho); Goiânia (28 de agosto); e Rio de Janeiro (27 de novembro).

Durante o ano de 2017, entram Salvador, Fortaleza, Recife e Vitória; interior do Rio de Janeiro; e no interior de São Paulo: Campinas, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, Santos, São José do Rio Preto, Bauru e Presidente Prudente. As demais capitais do Nordeste e as capitais do Norte foram distribuídas entre 29 de julho e 25 de novembro, prazo final também para as demais cidades do País.

A publicação do cronograma gera algumas dúvidas entre empresas de radiodifusão. Em primeiro lugar, cidades economicamente importantes, que dependem do switch off para a entrada do 4G, ficaram para a última etapa, como é o caso de Uberlândia/MG. Outra dúvida é em relação ao desligamento das cidades cuja transmissão depende de outras. É o caso de Formosa/GO, por exemplo. Não se sabe se o desligamento de Formosa deve ser feito junto com Brasília, ou se ficaria para 2018. O setor de radiodifusão espera que o Minicom edite uma nova portaria que detalhe melhor o cronograma divulga nesta segunda, 23.

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Fonte: Mobile Time

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jun 12

Interatividade: Projeto Brasil 4D vence Prêmio Frida 2014

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Logo Brasil 4D

Brasil 4D, projeto de interatividade por meio da televisão digital criado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), conta mais uma vez com o reconhecimento internacional. Trata-se do Prêmio Frida 2014, cujos vencedores foram anunciados nesta quarta-feira (11), rendendo à iniciativa da EBC a vitória na categoria “Criação e desenvolvimento de capacidades e conteúdos para o Desenvolvimento Humano Sustentável”.

A premiação é promovida pelo Fundo Regional para a Inovação Digital na América Latina e no Caribe, e tem por objetivo incentivar projetos de inovação em Tecnologias da Comunicação e Informação.

Para o coordenador do projeto na EBC, André Barbosa, este é um prêmio de grande importância pelo reconhecimento que possui no mercado, no meio acadêmico e no âmbito governamental. “Estou muito contente pelo trabalho de toda a equipe que viabilizou o Brasil 4D. Fizemos um piloto inédito no mundo, que possibilitou a utilização de conteúdos interativos na TV por meio da convergência entre telecomunicação e radiodifusão”, ressalta.

O Brasil 4D oferece serviços públicos pela TV para a população de baixa renda sem nenhum tipo de gasto ao cidadão. O projeto já foi agraciado pelo Troféu SET 2013, concedido pela Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), e recebeu menção especial em Criatividad Innovación en Televisión da LA Cumbre TV Abierta 2013, fórum anual que debate a indústria e o mercado de TV aberta.

“Isso mostra que a EBC, além de produzir conteúdos de qualidade, que contribuem para a formação crítica do seu público, também investe em criação e produção de inovação tecnológica em prol da sociedade, especialmente para a população de baixa renda que é o foco do Brasil 4D”, avalia Barbosa.

Já testado na Paraíba e no Distrito Federal, a iniciativa pioneira permite que a população tenha acesso a informações sobre emprego, seguro-desemprego e direitos da mulher, serviços de saúde, benefícios sociais, seguridade social e bancários.

Sobre o Brasil 4D

O Brasil 4D reúne, com a utilização da tecnologia Ginga, as principais diretrizes de políticas públicas de governos para as esferas federal, estaduais e municipais, convertendo-as em conteúdos audiovisuais e aplicativos que permitem o acesso do cidadão às informações acerca dos serviços disponibilizados.

As quatro letras “D”, contidas na nomenclatura Brasil 4D, resumem e representam a missão do projeto:

  • Digital – universalização da televisão digital e de suas potencialidades, de acordo com o decreto nº 5.820/2006, que estabeleceu as regras para implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre. A televisão digital permite o acesso da população,  em canal aberto e gratuito, não apenas ao conteúdo das emissoras, mas também à internet (músicas, jogos, programas de software, jornais e filmes) e a seus múltiplos usos, de forma interativa, com a oferta de múltiplos canais;
  • Desenvolvimento com novas tecnologias de informação, promovendo a pesquisa, que gera mudança de realidade e impulsiona a sociedade do conhecimento;
  • Diversidade, uma vez que, com a televisão digital em todo o país, será possível ver e estimular a diversidade brasileira, com seus diferentes sotaques e culturas;
  • Democracia, com a participação maior dos cidadãos nos conteúdos e serviços oferecidos pelo poder público, por meio da interatividade da TV Digital.

Fonte: EBC

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jun 09

TV digital: TOTVS e Oracle pedem Ginga nos conversores distribuídos pela Anatel

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Principal empresa a investir em um sistema operacional baseado no Ginga, a TOTVS, por meio de sua unidade de softwares para TV Digital, pediu à Anatel que inclua no edital da faixa de 700 MHz a exigência do middleware desenvolvido no Brasil nos conversores que serão distribuídos pelas operadoras móveis.

O edital já prevê que, dentre os custos da “limpeza” da faixa de 700 MHz – ou seja, o remanejamento de emissoras de televisão para outra parte do espectro – serão distribuídos conversores para recepção dos sinais digitais por aparelhos analógicos.

A própria Anatel, em recorrentes manifestações públicas, vem defendendo que esses conversores contemplem o Ginga, que foi desenvolvido no Brasil para servir como sistema básico da interatividade no modelo de TV Digital adotado pelo país – por sinal, um dos argumentos pela escolha do padrão japonês.

Em essência, o Ginga funciona como um programa intermediário neutro ou “poliglota”, de forma que tanto as emissoras como os fabricantes de aparelhos de televisão podem prever recursos de interatividade de forma que todos conversem entre si.

Apesar de aparentemente defender a adoção do sistema, ao descrever a obrigação de distribuição dos conversores, preliminarmente às famílias cadastradas no Bolsa Família, a Anatel não fez referência expressa ao Ginga ou mesmo à interatividade.

O diretor-geral da TQTVD, a divisão da TOTVS para TV Digital, David de Britto, sustenta que “a maioria das companhias fabricantes de aparelhos de TV, em acordos comerciais com a indústria brasileira de software, já colocaram no mercado vários modelos de TVs dotados dos recursos de interatividade”.

Visto a mencionada adoção e o fato de que “o Ginga teve amplo reconhecimento internacional, ele defende “não haver restrições tecnológicas, nem de circuitos eletrônicos, nem de softwares, para a adoção da interatividade.” Para Britto, trata-se da garantia de que a exigência do middleware é viável.

Da mesma maneira, a Oracle do Brasil – subsidiária da detentora do Java, usado também pelo Ginga – lembra que “a interatividade sempre foi vendida pelo governo como um dos grandes diferenciais competitivos do Sistema Brasileiro de TV Digital e não pode ser deixada de lado”.

Para a Oracle, o middleware representa “imenso potencial que pode ser muito explorado pelas empresas de software utilizando o padrão Ginga para gerar novos aplicativos, modelos de negócios inovadores e integração de serviços com potencial de fortalecer este segmento empresarial no Brasil”.

Fonte: Convergência Digital

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jun 02

TV Digital: Anatel quer Ginga nas especificações do conversor para Bolsa Família

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Em novo debate público sobre o remanejamento da faixa de 700 MHz – que a Anatel pretende leiloar em agosto – a agência sustentou a inclusão do sistema de interatividade nos equipamentos que os mais pobres vão receber gratuitamente como parte das compensações custeadas pelas operadoras de telecom.

“A ideia é que já saia a especificação de que o conversor traga nele o Ginga, a possibilidade de interatividade. Ou seja, para que não se trate apenas do conversor para ver televisão, mas de ter uma plataforma digital”, afirmou o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente.

A agência vem defendendo a incorporação do Ginga nos conversores que serão distribuídos aos cadastrados do Bolsa Família. Mas não há unanimidade no governo. Também existe a defesa de que cada tele turbine seu próprio set top box, e, assim, seu modelo de negócios no mercado de TV por assinatura.

Valente fez uma ampla explicação do processo de licitação da faixa ao Congresso Nacional – desta vez no Conselho de Comunicação Social – que reafirma o cronograma de licitar os 700 MHz ainda este ano. “Não estamos apressando. A transição da TV Digital começa em 2016”, disse.

Emissoras de TV e teles mais uma vez uniram vozes para questionar o ritmo do processo. “A precipitação de tomar decisão sem analise mais criteriosa é muito perigosa. A convivência ainda não está assegurada”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de TV, Olímpio Franco.

“Não é simples e não é uma coisa barata. As empresas terão que desembolsar alguns bilhões de reais e parte do que vai ser desembolsado é o que vai custear todo esse trabalho. Precisamos muito dessa faixa de frequência, mas achamos que precisamos ir com mais calma”, insistiu Eduardo Levy, do Sinditelebrasil.

A agência, que já negou a prorrogação das consultas públicas – mantendo o leilão no fim de agosto – reconhece as potenciais interferências mas crê em soluções sem dificuldades. “Os filtros resolvem as maiorias dos casos. Mas também é possível mudar altura das antenas que não há mais interferência”, disse Valente.

Segundo o conselheiro, os brasileiros já estão acostumados a conviver com instalações à distância, com ajuda de call centers, visto os serviços de TV por assinatura ou banda larga. “Hoje as pessoas já são instruídas por telefone”, lembrou.

Durante a transição, uma Entidade Administradora vai comprar e distribuir os equipamentos para minimizar as interferências entre 4G e TV Digital. A ideia é que conversores com filtro sejam distribuídos aos 13 milhões de lares listados no Bolsa Família. Outros 14 milhões que fazem parte do cadastro único de programas sociais receberão filtros.

Fonte: Convergência Digital

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