abr 09

TV Digital: Governo define PPB para transmissores de sinal de TV Digital

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Por meio de duas portarias publicada nesta quinta-feira, 03/04, no Diário Oficial da União, os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; e do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, definiram o processo produtivo básico (PPB) para equipamentos de transmissão de sinal de TV Digital.
O PPB para os fabricantes fora do Polo Industrial de Manaus será o seguinte:
I – montagem e soldagem de todos os componentes nas placas de circuito impresso;
II – montagem das partes elétricas e mecânicas, totalmente desagregadas, em nível básico de componentes; e
III – integração das placas de circuito impresso e das demais partes elétricas e mecânicas na formação do produto final, montadas de acordo com os incisos I e II acima.
Apenas o inciso terceiro (integração de placas de circuito impresso) fica proíbida a terceirização da produção. E no inciso primeiro fica dispensada na produção local, para um percentual máximo de 15%, a montagem dos componentes e circuitos impressos, de todas as placas utilizadas nos equipamentos de transmissão de sinais de TV Digital produzidos no ano calendário.
A portaria também dispensa temporariamente a produção local ( montagem) dos seguintes módulos ou subconjuntos:
1. Fonte de alimentação chaveada com “hot swap” / redundância N+1, saída de 48 VDC, potência superior a 1.000 W e controle de monitoramento;
2. Placa utilizada como módulo de conversão de corrente contínua/contínua (CC/CC)
As mesmas regras se aplicam à indústria instalada no Polo industrial de Manaus.

Fonte: Convergência Digital

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abr 09

700 MHz: Para TVs, custo da transição será ‘surpreendente’

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Embora resiginados de que “o processo é irreversível” – ou seja, haverá leilão da faixa de 700 MHz – os radiodifusores insistem que há um certo atropelo no processo de preparação do edital. Nada de novo por aqui, visto que o que querem as TVs é que o cronograma da Anatel respeite o domínio das informações.

“Estamos sendo repetitivos, mas é uma questão lógica: testes, regulamento e depois o edital. Como publicar a consulta do edital antes do resultado dos testes? Como aferir quantos filtros precisa? Em que regiões? Falta resolver cobertura dos custos e proteção das interferências”, frisou o diretor-geral da Abert, Luis Roberto Antonik, ao falar para deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia.

O Brasil, diz ele, tem a vantagem de ver o que deu certo e errado em outros países onde esse tema já avançou, como nos EUA, Canadá, Europa e Japão. “O governo está fazendo a coisa certa pelo modo errado: não segue o mesmo sequenciamento de processo que observamos em outros países, de modo que as interferências e o levantamento de custos sejam perfeitamente identificados.”

O resultado, segundo a Abert, é que haverá um susto na hora de a conta ser paga. “Os valores serão surpreendentes, bilhões de reais. O governo vai comprar set top box em quantidade enorme. É uma grande quantidade de filtros que teremos que comprar e distribuir à população. Como dimensionar isso exatamente antes dos testes?”, insiste Antonik.

Segundo a Anatel, ainda está sendo trabalhada a ideia de compra e distribuição de conversores digitais – visto que boa parte dos brasileiros ainda não tem televisor capaz de receber a nova tecnologia. Esses equipamentos já trariam embutidos os filtros para recepção. E há os próprios filtros que precisam ser instalados, em geral diretamente nas antenas, individuais ou coletivas.

As emissoras de televisão na realidade sustentam que o tamanho do cheque por aqui será muito parecido com o que foi indicado no caso do Japão – lá a conta chegou a US$ 3 bilhões, ou mais de R$ 6 bilhões. O estudo de caso japonês foi entregue à Anatel há cerca de um ano, mas na época foi tratado como exagero dos radiodifusores.

O governo, porém, fugiu da discussão na Câmara. O Ministério das Comunicações indicou que não teria nenhum especialista no tema disponível – estariam todos em Las Vegas para a feira anual de radiodifusores dos EUA. O Ministério da Fazenda sequer respondeu à CCT. Não é segredo, no entanto, que a pressa do Executivo é em contar com o dinheiro do leilão ainda no exercício fiscal de 2014.

Fonte: Convergência Digital

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abr 09

TV Analógica: Globo diz “não saber” se haverá switch-off em 2015

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Emissora que mais investiu na transição para o digital desde a implantação do ISDB-T no Brasil, em 2007, a Globo diz não saber se haverá o desligamento do sinal analógico (switch-off) em alguma cidade já em 2015, prazo estipulado pelo Ministério das Comunicações para o início do processo.

Perguntado por este noticiário, o diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, lembra que até a Copa a rede deverá ter 70% de cobertura no sistema digital, mas que não existe informação sobre o número de pessoas que estão efetivamente captando o sinal, nem oficial e nem levantada pela própria emissora, que não fez nenhuma pesquisa para saber o alcance deste sinal.

Ele disse ainda que estão acompanhando de perto os testes de interferência dos sinais de DTV com os de celular 4G, que estão sendo feitos paralelamente pelas teles e pelas emissoras. Pelo tom da conversa, infere-se que é considerada muito baixa a possibilidade de qualquer desligamento analógico co curto prazo.

Fonte: Tela Viva

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