abr 11

SBTVD: Fórum SBTVD tem novo presidente

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O diretor de engenharia e operações da TV Record, José Marcelo do Amaral, é o novo presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). A eleição foi realizada nesta segunda-feira, 10. Também foi eleito Aguinaldo Silva para o cargo de vice-presidente.

O fórum foi criado para estimular o desenvolvimento e implementação das melhores práticas para a TV Digital. Esse trabalho continua sendo feito pelos representantes dos associados.

José Marcelo do Amaral é graduado em matemática, pós-graduado em sistemas de informação pela PUC-RJ e FGV-SP e MBA em tecnologia da informação pela USP-SP. Foi diretor do segmento de TV aberta na SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão). Amaral é o responsável pela implementação e expansão para todo o grupo Record.

Aguinaldo Silva é graduado em engenharia e pós-graduado em sistema avançado de vídeo no Japão. Atua há mais de 30 anos na área de pesquisa e desenvolvimento de produtos relacionados. Desde 2008 é diretor de P&D na TPV Technology, grupo multinacional controladora das marcas AOC e Philips.

Fonte: Tela Viva

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abr 11

TV Digital: No dia seguinte ao corte de sinais de TV aberta, operadoras dizem ter recebido poucas reclamações

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Ainda é cedo para afirmar se no primeiro dia da batalha entre operadoras de TV por assinatura e as emissoras de TV aberta congregadas pelo Simba (SBT, Record e Rede TV) houve algum vencedor, mas o resultado de ligações aos call centers das operadoras não mostraram nenhum resultado pior do que o esperado. Sim, houve muitas ligações e sim, algumas desconexões motivadas pelo fim do carregamento dos sinais das redes abertas, mas nada preocupante. Segundo Fernando Magalhães, diretor de programação do grupo América Móvil, que controla a Net e a Claro, as demandas na central de atendimento foram perfeitamente gerenciáveis, mais voltadas para esclarecimentos, inclusive com repercussão menor do que outros conflitos com programadores ocorridos no passado. Segundo apurou este noticiário, a Sky também teve um volume de chamadas menor do que o esperado, inclusive bem menor do que aconteceu em Brasília. Segundo Magalhães, a negociação do Simba ainda não começaram efetivamente porque a proposta de valor chegou apenas recentemente e está “fora de qualquer parâmetro de razoabilidade”, superando inclusive valores de canais premium distribuídos à la carte. “Nós não podemos comparar um canal aberto e gratuito que até ontem era de carregamento obrigatório pela Lei do SeAC com um canal premium, sem publicidade, exclusivo para quem está no ecossistema de TV por assinatura, ou canais com conteúdos esportivos caríssimos”, diz Magalhães.

Na grande São Paulo são cerca de 7 milhões de domicílios, dos quais 3,8 milhões são assinantes de TV paga. Ou seja, 55% das pessoas que assistem TV na grande São Paulo passa pelas redes de TV paga. Das operadoras que atuam na capital paulista de maneira mais efetiva, apenas a Vivo TV (Telefônica) manteve os sinais das três redes abertas.

As operadoras já receberam uma notificação da Anatel por conta da falta de comunicação prévia ao assinante. A Net diz estar tranquila para responder a esse questionamento porque alega ter feito tudo o que foi possível diante das obrigações legais. Em dezembro, diz a empresa, quando a Simba procurou a operadora pela primeira vez, não foi entregue nenhuma proposta. No começo de março, ainda sem proposta, a operadora notificou as emissoras para que informassem o que seria feito a partir do dia do desligamento, dia 29. As emissoras indicaram então que a negociação deveria ser com a Simba, por determinação do Cade, que então procurou a operadora. Ao mesmo tempo, a Net e a Claro TV fizeram a primeira comunicação aos assinantes informando que a situação era incerta e que poderia haver o desligamento caso não houvesse o consentimento. Na reunião com a joint-venture, mais uma vez (segundo a Net) não foi apresentada uma proposta, e em seguida houve uma notificação de suspensão das transmissões, sem que uma proposta fosse apresentada. Apenas no dia 28 foi encaminhada formalmente uma proposta de valor.

ABTA

A ABTA, que representa as operadoras de TV por assinatura, publicou comunicado nos principais jornais da cidade de São Paulo afirmando que as operadoras seguirão negociando para que todos os canais abertos sejam distribuídos. O comunicado diz ainda:

“Até esse desligamento, nos termos da Lei 12.485/11, os canais analógicos eram obrigatoriamente liberados para as empresas de TV por assinatura, que, por sua vez, eram obrigadas a distribuir tais sinais sem qualquer ônus para os seus clientes;
Após o desligamento do sinal analógico, a lei determina a livre negociação entre as partes;
As empresas de TV por assinatura já têm acordo com a maioria dos canais de TV aberta sem qualquer ônus para seus assinantes;
Em relação aos canais Record, RedeTV! e SBT, ainda não há um acordo estabelecido. Em razão disso, essas emissoras solicitaram que os sinais de seus canais fossem suspensos nas TVs por assinatura;

Nossas associadas, operadoras de TV por assinatura, desejam restabelecer a transmissão desses canais e seguem buscando um acordo com essas emissoras de forma a não onerar os seus assinantes.”

Fonte: Tela Viva

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abr 11

Switch-off: TV analógica é desligada em São Paulo; impactos serão medidos nos próximos dias

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O sinal da TV analógica foi desligado no dia 29 de março de 2017, na região metropolitana de São Paulo. É a mesma região que primeiro recebeu as transmissões digitais, no final de 2007, e a mais populosa área a ser desligada de uma só vez. Ao longo do dia, houve dúvidas sobre a possibilidade de um eventual recursos judicial contra o desligamento, o que acabou não acontecendo, e sobre o impacto da briga entre algumas emissoras de TV aberta congregadas na joint-venture Simba contra as operadoras de TV por assinatura. Ao final do dia, toda as emissoras, incluindo as três, fizeram longas reportagens sobre o fim das transmissões e o desligamento acabou acontecendo como esperado.

Alguns episódios foram no mínimo curiosos, como Celso Russomano, da Record, defendendo que os clientes da Net e da Sky pedissem descontos de 20%, proporcionais à audiência que alegam ter entre os assinantes de TV paga. Luciana Gimenez, da Rede TV, também dedicou um programa inteiro ao tema. Mas no final do dia, o desligamento aconteceu, os canais abertos ligados ao Simba saíram da TV paga (exceto da Vivo, onde as negociações avançaram) e os sinais analógicos foram substituídos por uma cartela informativa, que permanecerá por algumas semanas.

Rescaldo

A grande expectativa agora é sobre o volume de pessoas beneficiárias do Bolsa Família e de programas do Cadastro Único que não retiraram os kits de conversão gratuitos distribuídos pela Seja Digital (Entidade Administradora da Digitalização). A expectativa é que nos próximos dias sejam distribuídos um volume recorde de kits, na casa de 200 mil na primeira semana e um pouco menos na seguinte. Mas todo o processo não deve levar de duas ou três semanas, pela experiência de Brasília. Ainda que percentualmente São Paulo mostre-se bastante preparada para a digitalização (com quase 90% dos beneficiários do Cadastro Único já aptos para receber o sinal digital), o número absoluto de pessoas é um fator de preocupação. As pesquisas mostram, por outro lado, que apenas 5% da população ficariam sem ter como assistir TV a partir do desligamento. Fato é que para a Seja Digital foi mais problemático lidar com a confusão gerada pela comunicação do Simba sobre o desligamento aos assinantes de TV paga, e por parte das próprias operadoras de TV paga, que remeteram seus assinantes ao site da Seja Digital, do que pela demanda das pessoas elegíveis a receber os kits na última hora.

Grandes varejistas também apostaram em um aumento de demanda de última hora por receptores e televisores, e vários anunciavam promoções com esse tema em seus sites.

Para as operadoras de TV por assinatura, as medições preliminares de reclamações por conta do corte do sinal em Brasília não foram preocupantes, segundo apurou este noticiário, mas ainda existe uma grande preocupação com o impacto na grande São Paulo. Os próximos dias serão decisivos para o futuro do Simba. Tanto operadoras de TV paga quanto a Seja Digital reforçaram suas centrais de atendimento para monitorar os impactos do desligamento.

Fonte: FNDC

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